SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Todos os direitos reservados - 2012
INTRODUÇÃO


    A potência (atividade) de um agente
antimicrobiano é determinada comparando-se
      a dose que inibe o crescimento do
    microrganismo sensível com a dose da
  preparação padrão do agente que produz
               inibição similar.



          Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS PARA
        DOSAGEM DE ANTIBIÓTICOS


o Método da diluição em série
      o Macrodiluição
      o Microdiluição




o Método turbidimétrico




o Método de difusão em ágar
                  Click Farna– E-learning farmacêutico
DILUIÇÃO EM SÉRIE - MACRODILUIÇÃO
Resposta: “tudo ou nada”




                                                 MIC




          Click Farna– E-learning farmacêutico         MIC
DILUIÇÃO EM SÉRIE - MICRODILUIÇÃO




       Click Farna– E-learning farmacêutico
DILUIÇÃO EM SÉRIE
Potência
  Testa-se concomitantemente padrão e amostra:


               P = CIMA            X 100
                   CIMP

  Para maior precisão, ensaia-se concentrações intermediárias
  entre o tubo com concentração inibitória mínima e o
  imediatamente anterior.



                 Click Farna– E-learning farmacêutico
DILUIÇÃO EM SÉRIE
Vantagens
o   Mais sensível a baixas concentrações que outros métodos
o   Fornece a CIM ativa da substância analisada

Desvantagens
o   A precisão está relacionada ao intervalo de concentração utilizada
o   Há interferência de soluções turvas ou coradas
o   Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis

NÃO É MUITO UTILIZADO




                    Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO

o   Baseia-se na inibição do crescimento microbiano medido
    através da turbidez (transmitância ou absorvância) da
    suspensão de microrganismos adequados/sensíveis ao
    composto contido em um meio com o antibiótico.
o   A resposta do microrganismo é função direta da
    concentração da substância.




                Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO
Padronização do microrganismo para utilização no doseamento

                                                        35 2 ºC
                                                        20-24 h




                                                       25% transmitância
                                                            530 nm


                   +

                       Sol. fisiológica
      35 2 ºC
      20-24 h
                Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO
                                   Progressão geométrica




                           Triplicata
  Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO
35 2 ºC
3 a 4 horas




                                0,5 mL de formaldeído 12%




        Click Farna– E-learning farmacêutico    Λ = 530 nm
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO
Potência




                                      P




    Calcula-se a potência através de métodos estatísticos
                  Click Farna– E-learning farmacêutico
MÉTODO TURBIDIMÉTRICO
Vantagens

Mais rápido

Desvantagens

o   O pH pode influenciar o crescimento do microrganismo
o   Há interferência de soluções turvas ou coradas (padrão e amostra não
    devem precipitar em contato com o meio)
o   Padrão e amostra devem ser solúveis em água ou em solventes miscíveis
    em concentração tal que não interfira no crescimento
o   Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis (substâncias
    termolábeis não podem ser ensaiadas por esta técnica)


                    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Considerações gerais
    Relaciona o tamanho da zona de inibição com a dose da substância
    ensaiada.
    O método emprega meio de cultura sólido inoculado, distribuído em
    placas, em sistema de bicamada, através do qual a substância teste se
    difunde.
    É fundamentalmente um método físico, no qual o microrganismo é usado
    como revelador.
        Mas está sujeito a muitos outros fatores físicos e químicos além da simples
        interação entre o fármaco e o microrganismo:
           Natureza do meio
           Capacidade de difusão
           Tamanho da molécula
           Estabilidade da amostra
    É essencial que se trabalhe com réplicas, de forma a compensar os
    desvios, inerentes ao ensaio ou acidentais.

                       Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Método- Testes preliminares

  A partir de parâmetros especificados em ensaios anteriores e
  referentes a determinação da potência de antibióticos descritos
  pela Farm. Bras. IV, USP e FDA, são realizados testes
  preliminares para padronizar as condições a serem utilizadas
  verificando parâmetros como:



  Microrganismo                 Concentração do inóculo
  Meio de cultura               Concentração do fármaco
  Solução diluente

                 Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Ensaio do tipo quantitativo:
        2X2                                                    5X1

                                                                P
                                                          A1         A5
      A1      A2


                                                          A2         A4
      P1      P2
                                   3X3
                                                               A3
                                     P1

                             A1              A3



                              P3              P2

                                      A2



                   Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR

Cultura de manutenção




        Repique deve ser feito a cada 7 dias
        Conservação: refrigerador a 4 ºC




            Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Repique do microrganismo para utilização no doseamento

                                                     35 2 ºC
                                                     20-24 h




                                                    25% transmitância
                                                         580 nm


                +

                    Sol. fisiológica
   35 2 ºC
   20-24 h
             Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
  Preparo das placas
                                                              Papel de filtro




                   21 mL
  Ágar




                        4 mL




Ágar inoculado
   (47 ºC)             Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
 Ensaio

 Utilizando placas de Petri, em capela de fluxo laminar, transfere-se 21,0 mL
 de meio para cada placa (camada base).

 Após a solidificação desta camada, adiciona-se 4,0 mL de meio inoculado.
 Assim que esta camada se solidificar, distribuir os cilindros ou templates de
 aço inoxidável.

 Com auxílio de pipetador automático transfere-se as alíquotas de padrões e
 amostras, 200 µL, para cada orifício.

     P1

A1         A3       As placas devem ser incubadas a 35ºC 2ºC e após 18-20
                    horas medem-se os diâmetros dos halos de inibição com
                    auxílio de um paquímetro.
P3          P2

      A2

                       Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Preparo das placas




                     Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Preparo das soluções padrão e amostra
      10mg do padrão primário ou o equivalente em
                relação ao peso médio

                                          [100µg/mL]

                               BV 100mL


                      0,8mL          1,6mL             3,2mL




     BV 10mL                    BV 10mL                         BV 10mL
    [8µg/mL]                  [16µg/mL]                        [32µg/mL]



                Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR




E. coli                           B. subtilis



                                        Diâmetro do halo é função          da
                                        concentração do antibiótico
                                             •Relação linear: diâmetro do halo
                                             (mm) X log da concentração



  S. luteus    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR

A maneira como o antibiótico é colocado em contato com o meio
de cultura define as seguintes técnicas utilizadas para difusão em
ágar:
   técnica de cilindros em placas
   técnica de orifícios ou poçinhos
   técnica de disco ou papel
   técnica de gotas ou depósito em superfície




                    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR – CILINDROS EM
                PLACA
Cilindros de vidro, porcelana, aço inoxidável, alumínio
etc
     Diâmetro interno: 6,0 mm 0,1 mm
     Diâmetro externo: 8,0 mm 0,1 mm
     Altura: 10,0 mm 0,1 mm




              Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR – TEMPLATE OU
              MOLDES DE AÇO
o São moldes de aço inoxidável com orifícios nos quais são colocados as
  soluções padrão e amostra
o É o mesmo princípio da técnica cilindros em placa, porém o manuseio é
  mais prático




                    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR – ORIFÍCIOS OU
             POÇINHOS
o São perfurados pequenos poços no meio de cultura através de
  instrumento adequado de maneira que forme um cilindro embutido no
  meio sólido
o Os halos podem ser irregulares se o instrumento que servirá para a
  construção dos orifícios não for padronizado




                   Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR – DISCO DE PAPEL
o Discos de papel com 13 mm de diâmetro
o 60 µL
o Solução P e A com pipeta ou imersão por tempo pré definido
o Os discos podem ser colocados manualmente com auxílio de pinça estéril
  sobre a superfície do meio ou através de equipamento apropriado sobre o
  meio inoculado
o Amostra com alta concentração de solvente orgânico




                    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR – GOTAS OU DEPÓSITO EM
                   SUPERFÍCIE
o Adiciona-se 2 a 3 µL da solução P e A na superfície do ágar com
  microsseringa
o Permite automação
o Pouco utilizado
o A superfície do gel deve estar seca




                 Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR

Vantagens
o   Em todas as técnicas deste método as amostras não precisam estar
    estéreis
o   As técnicas de cilindro e de orifício mostram-se mais sensíveis à
    pequenas concentrações que a de disco
o   Técnica de disco é mais simples, rápida e de melhor precisão, além de
    permitir o ensaio com altas concentrações de solvente orgânico
Desvantagens
o   As técnicas de cilindro e de orifício são mais trabalhosas e necessitam de
    cuidados extremos no manuseio das placas
o   Suspensões interferem nas técnicas de cilindro e de disco




                      Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Fatores que interferem no ensaio:
    Conteúdo de água presente no meio
    Qualidade do ágar
    Densidade do inóculo
    pH do meio e das soluções utilizadas
    Tempo e temperatura de incubação
    Forma ativa da substância
    Coeficiente de difusão da substância e velocidade de
    crescimento do microrganismo
         Halos pequenos: deixar a substância difundir antes de incubar
         Halos grandes: incubar as placas antes de colocar as amostras




                 Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Cálculo dos resultados



               Pot = Antilog M x 100

M = F/b                   b = E/I                       I = log R

       F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)]

              E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)]
                 Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Cálculo dos resultados

             P1           P2           P3           A1      A2      A3


     I       14,0        15,5         16,4         13,2    15,2    17,0

    II       13,0        15,3         16,6         13,3    15,0    16,3

    III      13,0        15,2         16,4         13,2    15,0    16,0

    IV       13,2        15,4         16,6         13,1    15,3    16,4

    V        13,0        15,0         16,6         13,2    15,2    16,2

    VI       13,2        15,4         16,2         13,2    15,1    16,6

   Soma      79,4        91,8         98,8         79,2    90,8    98,5

   Média    13,23        15,30       16,47         13,20   15,13   16,42

                    Click Farna– E-learning farmacêutico
DIFUSÃO EM ÁGAR
Cálculo dos resultados - exemplo

I = log R   (R=2)         E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)]               b = E/I
I = log 2                 E = ¼[(32,88-26,43)]                 b = 1,6125/0,301
I = 0,301                 E = 1,6125                           b = 5,3571


     F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)]                      M = F/b
     F = 1/3[(44,75-45,00)]                              M = -0,0833/5,3571
     F = -0,0833                                         M = -0,01556


                           Pot = Antilog M x 100
                      Pot = Antilog -0,01556 x 100
                                Pot = 96,49%
                      Click Farna– E-learning farmacêutico
CONCLUSÃO

o A necessidade de confirmação da eficácia terapêutica dos
  produtos medicamentosos constitui-se em aspecto de
  preocupação. E ainda há que se considerar o aspecto
  econômico, assim como o de falsificação com moléculas
  estruturalmente similares.
o Os bioensaios são extremamente necessários para que se
  tenha um controle de qualidade eficaz destes antimicrobianos
  de uso tão difundido.




                 Click Farna– E-learning farmacêutico
Todos os direitos reservados - 2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Métodos+de+doseamento
Métodos+de+doseamentoMétodos+de+doseamento
Métodos+de+doseamentoArianne Lopes
 
Excipientes 29.08
Excipientes 29.08Excipientes 29.08
Excipientes 29.08ettidavi
 
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...Daiane Batista
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosAula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosNome Sobrenome
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
Aula farmacocinética 1
Aula farmacocinética 1Aula farmacocinética 1
Aula farmacocinética 1Bia Gneiding
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasTalita Gonçalves
 
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasFARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasJose Carlos
 
Insumos Ativos e Inertes
Insumos Ativos e InertesInsumos Ativos e Inertes
Insumos Ativos e InertesSafia Naser
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)Nemésio Carlos Silva
 
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnicaMarcia Cristina
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralRenata Medeiros
 
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.Barreiro
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.BarreiroCap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.Barreiro
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.BarreiroMaria Luiza
 

Mais procurados (20)

Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
Métodos+de+doseamento
Métodos+de+doseamentoMétodos+de+doseamento
Métodos+de+doseamento
 
Excipientes 29.08
Excipientes 29.08Excipientes 29.08
Excipientes 29.08
 
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...PARÂMETROS  NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
PARÂMETROS NACIONAIS UTILIZADOS NO CONTROLE DE QUALIDADE DE ÁGUA NOS SETORES...
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticosAula 3   Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
Aula 3 Boas práticas de produção de produtos farmacêuticos
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
Aula métodos de identificação
Aula  métodos de identificaçãoAula  métodos de identificação
Aula métodos de identificação
 
Aula farmacocinética 1
Aula farmacocinética 1Aula farmacocinética 1
Aula farmacocinética 1
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticas
 
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E OtologicasFARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
FARMACOTECNICA - Isotonicidade – Preparacoes Oftalmicas, Nasais E Otologicas
 
Insumos Ativos e Inertes
Insumos Ativos e InertesInsumos Ativos e Inertes
Insumos Ativos e Inertes
 
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
Aula controle de qualidade 1   copia (1)Aula controle de qualidade 1   copia (1)
Aula controle de qualidade 1 copia (1)
 
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
36854375 apostila-pratica-farmacotecnica
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
 
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.Barreiro
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.BarreiroCap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.Barreiro
Cap01 Quimica Medicinal-Eliezer J.Barreiro
 
10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 

Destaque

Turbidimetria ambiental
Turbidimetria  ambientalTurbidimetria  ambiental
Turbidimetria ambientaljhonnyrojanop
 
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_20101 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010Alexander Krogoll
 
Nefelometria i turbidimetria
Nefelometria i turbidimetriaNefelometria i turbidimetria
Nefelometria i turbidimetriahioidex
 
Colheita De Amostras De GéNeros Alimenticios
Colheita De Amostras De GéNeros AlimenticiosColheita De Amostras De GéNeros Alimenticios
Colheita De Amostras De GéNeros Alimenticiosllillianna
 
Apresentação de imuno iii
Apresentação de imuno iiiApresentação de imuno iii
Apresentação de imuno iiiTássio Leiva
 
Aula 1 coleta, transporte
Aula 1 coleta, transporteAula 1 coleta, transporte
Aula 1 coleta, transporteAtarissis Dias
 
Guião de laboratório
Guião de laboratórioGuião de laboratório
Guião de laboratórioCarol Guedes
 
Eletroforese - aplicação da técnica
Eletroforese  - aplicação da técnicaEletroforese  - aplicação da técnica
Eletroforese - aplicação da técnicaViviane Karolina Vivi
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...João Marcos
 
Análise instrumental aula1 introducao
Análise instrumental   aula1 introducaoAnálise instrumental   aula1 introducao
Análise instrumental aula1 introducaoPânico Final
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaJoão Marcos Galúcio
 
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍA
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍALabo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍA
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍAyuricomartinez
 

Destaque (20)

Turbidimetria ambiental
Turbidimetria  ambientalTurbidimetria  ambiental
Turbidimetria ambiental
 
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_20101 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010
1 mia q_alimentar_espectrofotometria_2010
 
Nefelometria i turbidimetria
Nefelometria i turbidimetriaNefelometria i turbidimetria
Nefelometria i turbidimetria
 
Métodos
MétodosMétodos
Métodos
 
Manual do antibiograma
Manual do antibiograma Manual do antibiograma
Manual do antibiograma
 
Anticorpo
AnticorpoAnticorpo
Anticorpo
 
Colheita De Amostras De GéNeros Alimenticios
Colheita De Amostras De GéNeros AlimenticiosColheita De Amostras De GéNeros Alimenticios
Colheita De Amostras De GéNeros Alimenticios
 
Apresentação de imuno iii
Apresentação de imuno iiiApresentação de imuno iii
Apresentação de imuno iii
 
Aula 1 coleta, transporte
Aula 1 coleta, transporteAula 1 coleta, transporte
Aula 1 coleta, transporte
 
Guião de laboratório
Guião de laboratórioGuião de laboratório
Guião de laboratório
 
Eletroforese - aplicação da técnica
Eletroforese  - aplicação da técnicaEletroforese  - aplicação da técnica
Eletroforese - aplicação da técnica
 
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
Métodos de detecção de resistência bacteriana aos antimicrobianos em bacilos ...
 
Quimica instrumental
Quimica instrumentalQuimica instrumental
Quimica instrumental
 
Análise instrumental aula1 introducao
Análise instrumental   aula1 introducaoAnálise instrumental   aula1 introducao
Análise instrumental aula1 introducao
 
Turbidimetría y nefelometría
Turbidimetría y nefelometríaTurbidimetría y nefelometría
Turbidimetría y nefelometría
 
Analise instrumental
Analise instrumentalAnalise instrumental
Analise instrumental
 
TSA
TSATSA
TSA
 
Microrganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da águaMicrorganismos indicadores da qualidade da água
Microrganismos indicadores da qualidade da água
 
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍA
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍALabo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍA
Labo2. PESO HÚMEDO, PESO SECO, TURBIDIMETRÍA
 
10ou2 - Institucional
10ou2 - Institucional10ou2 - Institucional
10ou2 - Institucional
 

Semelhante a Doseamento microbiologico

CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética24x7 COMUNICAÇÃO
 
Minha defesa de dissertação 2004
Minha defesa de dissertação 2004Minha defesa de dissertação 2004
Minha defesa de dissertação 2004Adriana Quevedo
 
Sistema Conservante - aula slide anotada.ppt
Sistema Conservante - aula slide anotada.pptSistema Conservante - aula slide anotada.ppt
Sistema Conservante - aula slide anotada.pptaljcedu
 
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptx
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptxP2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptx
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptxMabelAndrade7
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioFonte Comunicação
 
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroManual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroRevista Cafeicultura
 
Controle Químico da Placa Bacteriana.ppt
Controle Químico da Placa Bacteriana.pptControle Químico da Placa Bacteriana.ppt
Controle Químico da Placa Bacteriana.pptGabrielLima357130
 
12 congresso de terapia intensiva pediátrica
12 congresso  de terapia intensiva pediátrica12 congresso  de terapia intensiva pediátrica
12 congresso de terapia intensiva pediátricaSandra Brassica
 
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTricasbrassica
 
Trabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaTrabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaIana Carvalho
 
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhas
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhasApresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhas
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhasOxya Agro e Biociências
 
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...victor19a
 
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-201208 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012AgroTalento
 
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013Palestra renata-pontos-criticos-mar2013
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013Walterson Radael
 

Semelhante a Doseamento microbiologico (20)

CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria CosméticaCBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
CBE - Radiação em Conservantes na Indústria Cosmética
 
Minha defesa de dissertação 2004
Minha defesa de dissertação 2004Minha defesa de dissertação 2004
Minha defesa de dissertação 2004
 
Sistema Conservante - aula slide anotada.ppt
Sistema Conservante - aula slide anotada.pptSistema Conservante - aula slide anotada.ppt
Sistema Conservante - aula slide anotada.ppt
 
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptx
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptxP2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptx
P2 AV2 TECNOFARMA MABEL E DARJORE.pptx
 
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de ManuseioAgrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
Agrotóxicos - Boas Práticas de Manuseio
 
10449 14434-1-pb
10449 14434-1-pb10449 14434-1-pb
10449 14434-1-pb
 
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado MineiroManual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
Manual combate broca-do-café na Região do Cerrado Mineiro
 
Manual combate a broca rcm
Manual combate a broca rcmManual combate a broca rcm
Manual combate a broca rcm
 
Controle Químico da Placa Bacteriana.ppt
Controle Químico da Placa Bacteriana.pptControle Químico da Placa Bacteriana.ppt
Controle Químico da Placa Bacteriana.ppt
 
12 congresso de terapia intensiva pediátrica
12 congresso  de terapia intensiva pediátrica12 congresso  de terapia intensiva pediátrica
12 congresso de terapia intensiva pediátrica
 
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica12 Congresso  De Terapia Intensiva PediáTrica
12 Congresso De Terapia Intensiva PediáTrica
 
Trabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaTrabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnica
 
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhas
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhasApresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhas
Apresentação Osmar Malaspina - Estado da arte da pesquisa com abelhas
 
Cap24
Cap24Cap24
Cap24
 
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...
Eficácia do glifosato no controle de Cyperus rotundus L. em função do volume ...
 
TSA
TSATSA
TSA
 
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-201208 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012
08 -mauro-meneghetti-workshop-beefpoint-2012
 
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013Palestra renata-pontos-criticos-mar2013
Palestra renata-pontos-criticos-mar2013
 
Aula 1 ebserh
Aula 1 ebserhAula 1 ebserh
Aula 1 ebserh
 
Pectinases
PectinasesPectinases
Pectinases
 

Último

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 

Último (6)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 

Doseamento microbiologico

  • 1. Todos os direitos reservados - 2012
  • 2.
  • 3. INTRODUÇÃO A potência (atividade) de um agente antimicrobiano é determinada comparando-se a dose que inibe o crescimento do microrganismo sensível com a dose da preparação padrão do agente que produz inibição similar. Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 4. MÉTODOS MICROBIOLÓGICOS PARA DOSAGEM DE ANTIBIÓTICOS o Método da diluição em série o Macrodiluição o Microdiluição o Método turbidimétrico o Método de difusão em ágar Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 5. DILUIÇÃO EM SÉRIE - MACRODILUIÇÃO Resposta: “tudo ou nada” MIC Click Farna– E-learning farmacêutico MIC
  • 6. DILUIÇÃO EM SÉRIE - MICRODILUIÇÃO Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 7. DILUIÇÃO EM SÉRIE Potência Testa-se concomitantemente padrão e amostra: P = CIMA X 100 CIMP Para maior precisão, ensaia-se concentrações intermediárias entre o tubo com concentração inibitória mínima e o imediatamente anterior. Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 8. DILUIÇÃO EM SÉRIE Vantagens o Mais sensível a baixas concentrações que outros métodos o Fornece a CIM ativa da substância analisada Desvantagens o A precisão está relacionada ao intervalo de concentração utilizada o Há interferência de soluções turvas ou coradas o Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis NÃO É MUITO UTILIZADO Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 9. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO o Baseia-se na inibição do crescimento microbiano medido através da turbidez (transmitância ou absorvância) da suspensão de microrganismos adequados/sensíveis ao composto contido em um meio com o antibiótico. o A resposta do microrganismo é função direta da concentração da substância. Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 10. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Padronização do microrganismo para utilização no doseamento 35 2 ºC 20-24 h 25% transmitância 530 nm + Sol. fisiológica 35 2 ºC 20-24 h Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 11. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Progressão geométrica Triplicata Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 12. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO 35 2 ºC 3 a 4 horas 0,5 mL de formaldeído 12% Click Farna– E-learning farmacêutico Λ = 530 nm
  • 13. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Potência P Calcula-se a potência através de métodos estatísticos Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 14. MÉTODO TURBIDIMÉTRICO Vantagens Mais rápido Desvantagens o O pH pode influenciar o crescimento do microrganismo o Há interferência de soluções turvas ou coradas (padrão e amostra não devem precipitar em contato com o meio) o Padrão e amostra devem ser solúveis em água ou em solventes miscíveis em concentração tal que não interfira no crescimento o Há necessidade do padrão e amostra serem estéreis (substâncias termolábeis não podem ser ensaiadas por esta técnica) Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 15. DIFUSÃO EM ÁGAR Considerações gerais Relaciona o tamanho da zona de inibição com a dose da substância ensaiada. O método emprega meio de cultura sólido inoculado, distribuído em placas, em sistema de bicamada, através do qual a substância teste se difunde. É fundamentalmente um método físico, no qual o microrganismo é usado como revelador. Mas está sujeito a muitos outros fatores físicos e químicos além da simples interação entre o fármaco e o microrganismo: Natureza do meio Capacidade de difusão Tamanho da molécula Estabilidade da amostra É essencial que se trabalhe com réplicas, de forma a compensar os desvios, inerentes ao ensaio ou acidentais. Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 16. DIFUSÃO EM ÁGAR Método- Testes preliminares A partir de parâmetros especificados em ensaios anteriores e referentes a determinação da potência de antibióticos descritos pela Farm. Bras. IV, USP e FDA, são realizados testes preliminares para padronizar as condições a serem utilizadas verificando parâmetros como: Microrganismo Concentração do inóculo Meio de cultura Concentração do fármaco Solução diluente Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 17. DIFUSÃO EM ÁGAR Ensaio do tipo quantitativo: 2X2 5X1 P A1 A5 A1 A2 A2 A4 P1 P2 3X3 A3 P1 A1 A3 P3 P2 A2 Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 18. DIFUSÃO EM ÁGAR Cultura de manutenção Repique deve ser feito a cada 7 dias Conservação: refrigerador a 4 ºC Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 19. DIFUSÃO EM ÁGAR Repique do microrganismo para utilização no doseamento 35 2 ºC 20-24 h 25% transmitância 580 nm + Sol. fisiológica 35 2 ºC 20-24 h Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 20. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das placas Papel de filtro 21 mL Ágar 4 mL Ágar inoculado (47 ºC) Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 21. DIFUSÃO EM ÁGAR Ensaio Utilizando placas de Petri, em capela de fluxo laminar, transfere-se 21,0 mL de meio para cada placa (camada base). Após a solidificação desta camada, adiciona-se 4,0 mL de meio inoculado. Assim que esta camada se solidificar, distribuir os cilindros ou templates de aço inoxidável. Com auxílio de pipetador automático transfere-se as alíquotas de padrões e amostras, 200 µL, para cada orifício. P1 A1 A3 As placas devem ser incubadas a 35ºC 2ºC e após 18-20 horas medem-se os diâmetros dos halos de inibição com auxílio de um paquímetro. P3 P2 A2 Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 22. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das placas Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 23. DIFUSÃO EM ÁGAR Preparo das soluções padrão e amostra 10mg do padrão primário ou o equivalente em relação ao peso médio [100µg/mL] BV 100mL 0,8mL 1,6mL 3,2mL BV 10mL BV 10mL BV 10mL [8µg/mL] [16µg/mL] [32µg/mL] Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 24. DIFUSÃO EM ÁGAR E. coli B. subtilis Diâmetro do halo é função da concentração do antibiótico •Relação linear: diâmetro do halo (mm) X log da concentração S. luteus Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 25. DIFUSÃO EM ÁGAR A maneira como o antibiótico é colocado em contato com o meio de cultura define as seguintes técnicas utilizadas para difusão em ágar: técnica de cilindros em placas técnica de orifícios ou poçinhos técnica de disco ou papel técnica de gotas ou depósito em superfície Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 26. DIFUSÃO EM ÁGAR – CILINDROS EM PLACA Cilindros de vidro, porcelana, aço inoxidável, alumínio etc Diâmetro interno: 6,0 mm 0,1 mm Diâmetro externo: 8,0 mm 0,1 mm Altura: 10,0 mm 0,1 mm Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 27. DIFUSÃO EM ÁGAR – TEMPLATE OU MOLDES DE AÇO o São moldes de aço inoxidável com orifícios nos quais são colocados as soluções padrão e amostra o É o mesmo princípio da técnica cilindros em placa, porém o manuseio é mais prático Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 28. DIFUSÃO EM ÁGAR – ORIFÍCIOS OU POÇINHOS o São perfurados pequenos poços no meio de cultura através de instrumento adequado de maneira que forme um cilindro embutido no meio sólido o Os halos podem ser irregulares se o instrumento que servirá para a construção dos orifícios não for padronizado Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 29. DIFUSÃO EM ÁGAR – DISCO DE PAPEL o Discos de papel com 13 mm de diâmetro o 60 µL o Solução P e A com pipeta ou imersão por tempo pré definido o Os discos podem ser colocados manualmente com auxílio de pinça estéril sobre a superfície do meio ou através de equipamento apropriado sobre o meio inoculado o Amostra com alta concentração de solvente orgânico Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 30. DIFUSÃO EM ÁGAR – GOTAS OU DEPÓSITO EM SUPERFÍCIE o Adiciona-se 2 a 3 µL da solução P e A na superfície do ágar com microsseringa o Permite automação o Pouco utilizado o A superfície do gel deve estar seca Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 31. DIFUSÃO EM ÁGAR Vantagens o Em todas as técnicas deste método as amostras não precisam estar estéreis o As técnicas de cilindro e de orifício mostram-se mais sensíveis à pequenas concentrações que a de disco o Técnica de disco é mais simples, rápida e de melhor precisão, além de permitir o ensaio com altas concentrações de solvente orgânico Desvantagens o As técnicas de cilindro e de orifício são mais trabalhosas e necessitam de cuidados extremos no manuseio das placas o Suspensões interferem nas técnicas de cilindro e de disco Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 32. DIFUSÃO EM ÁGAR Fatores que interferem no ensaio: Conteúdo de água presente no meio Qualidade do ágar Densidade do inóculo pH do meio e das soluções utilizadas Tempo e temperatura de incubação Forma ativa da substância Coeficiente de difusão da substância e velocidade de crescimento do microrganismo Halos pequenos: deixar a substância difundir antes de incubar Halos grandes: incubar as placas antes de colocar as amostras Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 33. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados Pot = Antilog M x 100 M = F/b b = E/I I = log R F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)] E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)] Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 34. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados P1 P2 P3 A1 A2 A3 I 14,0 15,5 16,4 13,2 15,2 17,0 II 13,0 15,3 16,6 13,3 15,0 16,3 III 13,0 15,2 16,4 13,2 15,0 16,0 IV 13,2 15,4 16,6 13,1 15,3 16,4 V 13,0 15,0 16,6 13,2 15,2 16,2 VI 13,2 15,4 16,2 13,2 15,1 16,6 Soma 79,4 91,8 98,8 79,2 90,8 98,5 Média 13,23 15,30 16,47 13,20 15,13 16,42 Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 35. DIFUSÃO EM ÁGAR Cálculo dos resultados - exemplo I = log R (R=2) E = ¼[(A3+P3)-(A1+P1)] b = E/I I = log 2 E = ¼[(32,88-26,43)] b = 1,6125/0,301 I = 0,301 E = 1,6125 b = 5,3571 F = 1/3[(A1+A2+A3)-(P1+P2+P3)] M = F/b F = 1/3[(44,75-45,00)] M = -0,0833/5,3571 F = -0,0833 M = -0,01556 Pot = Antilog M x 100 Pot = Antilog -0,01556 x 100 Pot = 96,49% Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 36. CONCLUSÃO o A necessidade de confirmação da eficácia terapêutica dos produtos medicamentosos constitui-se em aspecto de preocupação. E ainda há que se considerar o aspecto econômico, assim como o de falsificação com moléculas estruturalmente similares. o Os bioensaios são extremamente necessários para que se tenha um controle de qualidade eficaz destes antimicrobianos de uso tão difundido. Click Farna– E-learning farmacêutico
  • 37. Todos os direitos reservados - 2012