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Demonstrações Financeiras
Fundo Cristão para Crianças
31 de dezembro de 2011 e 2010
Com Relatório dos Auditores Independentes
Fundo Cristão para Crianças


Demonstrações Financeiras

31 de dezembro de 2011 e 2010



Índice



Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ..................... 1

Demonstrações Financeiras Auditadas

Balanços patrimoniais ......................................................................................................... 3
Demonstrações do resultado .............................................................................................. 5
Demonstração das mutações do patrimônio líquido............................................................ 6
Demonstração dos fluxos de caixa ..................................................................................... 7
Notas explicativas às demonstrações financeiras ............................................................... 8
Edifício Phelps Offices Tower
                                                              Rua Antonio de Albuquerque, 156
                                                              11º andar - Savassi
                                                              30112-010 – Belo Horizonte, MG, Brasil
                                                              Tel: (5531) 3232-2100
                                                              Fax: (5531) 3232-2106
                                                              www.ey.com.br



Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras


Aos Conselheiros e Administradores do
Fundo Cristão Para Crianças

Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo Cristão Para Crianças, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa
para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação
dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000), e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras
e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção
relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações
financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor
considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria
que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião
sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação
das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.



Ernst & Young Terco| 1
Opinião sobre as demonstrações financeiras

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do
Fundo Cristão Para Criança em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas.



Belo Horizonte, 30 de março de 2012


ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC 2SP 015.199/O-6-F-MG




Luis Guilherme Villela Alves
Contador CRC - MG-067.509/O-8




Ernst & Young Terco| 2
Fundo cristão para crianças

Balanços patrimoniais
Em 31 de dezembro 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

ATIVO                                     2011        2010
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa (nota 4)    1.328.265    1.449.657
Adiantamento a terceiros                     17.659       12.365
Adiantamento a funcionários                  53.504       54.720
Despesas do exercício seguinte                6.827        5.956
Total do ativo circulante                 1.406.255    1.522.698
NÃO CIRCULANTE
Investimentos (nota 5)                        6.222        6.222
Propriedades para investimento (nota 6)   2.073.009      687.712
Imobilizado (nota 7)                      3.387.821    4.882.862
Intangíveis (nota 8)                        400.874      316.477
                                          5.867.926    5.893.273
TOTAL DO ATIVO                            7.274.181    7.415.971




Ernst & Young Terco| 3
PASSIVO                                             2011              2010
CIRCULANTE
Fornecedores                                           173.832            66.867
Impostos e contribuições a recolher                     58.593            61.705
Doações a repassar (nota 9)                            272.122           147.082
Subvenções a repassar (nota 10)                        956.616           991.441
Provisões de férias e encargos (nota 11)               204.457           217.525
Total do passivo circulante                          1.665.620         1.484.620
NÃO CIRCULANTE
Patrimônio social (nota 12)                          1.897.267         1.897.267
Reserva de reavaliação                               4.227.420         4.390.064
Déficit acumulado                                    (516.126)         (355.980)
Total do patrimônio social                           5.608.561         5.931.351

TOTAL DO PASSIVO                                     7.274.181         7.415.971



As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.




Ernst & Young Terco| 4
Fundo cristão para crianças

Demonstrações do resultado
Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

                                                    2011              2010
RECEITAS ORDINÁRIAS
Doações do exterior (nota 13)                       17.553.617        18.967.615
Doações locais (nota 13)                             4.874.672         4.549.721
                                                    22.428.289        23.517.336
DESPESAS ORDINÁRIAS
Subsídios - Projetos conveniados (nota 14)         (16.569.901)      (17.580.414)
Verbas especiais a projetos (nota 14)                 (199.453)         (394.110)
Apoio a Programas Sociais (nota 14)                 (2.073.439)       (2.055.341)
                                                   (18.842.793)      (20.029.865)
SUPERÁVIT ORDINÁRIO                                  3.585.496         3.487.471
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Pessoal e encargos                                  (2.036.007)       (1.923.242)
Impostos e taxas                                         (8.331)         (21.404)
Serviços de terceiros                                 (575.314)         (648.344)
Despesas INSS - isenção (nota 18)                     (516.081)         (511.994)
Receita gratuidade isenção INSS (nota 18)               516.081           511.994
Despesas com depreciação e amortização (nota 17)      (267.437)         (255.268)
Despesas gerais (nota 16)                           (1.173.329)       (1.078.325)
Receitas financeiras                                     12.549            57.092
Despesas financeiras                                  (176.930)         (164.697)
Receitas de aluguéis                                    325.784            79.436
Alienação ou baixas de bens ativo imobilizado            (9.831)         (14.674)
Outras receitas (despesas)                                  560                 -
                                                    (3.908.286)       (3.969.426)
DÉFICIT DO EXERCÍCIO                                  (322.790)        (481.955)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.




Ernst & Young Terco| 5
Fundo cristão para crianças

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

                                                                Patrimônio        Reservas de           Déficit
                                                                  social          Reavaliação         Acumulado         Total
 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009                                   2.741.456          4.516.039            (844.189)     6.413.306
 Incorporação do déficit acumulado                                  (844.189)                  -              844.189             -
 Realização da reserva de reavaliação                                       -          (125.975)              125.975             -
 Déficit do exercício                                                       -                  -            (481.955)     (481.955)
 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010                                   1.897.267          4.390.064            (355.980)     5.931.351
 Realização da reserva de reavaliação                                        -         (162.644)              162.644             -
 Déficit do exercício                                                        -                 -            (322.790)     (322.790)
 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011                                   1.897.267          4.227.420            (516.126)     5.608.561

                                As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.




Ernst & Young Terco| 6
Fundo cristão para crianças

Demonstração dos fluxos de caixa
Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

                                                             2011              2010
FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES
Déficit do exercício                                          (322.790)          (481.955)
 Depreciação e amortização                                      267.437           255.268
 Baixa de ativos imobilizado                                  1.924.131                  -
 Baixa de investimentos                                               -            18.372
                                                              1.868.778          (208.315)
Redução (aumento) nos ativos:
 Adiantamentos                                                      (4.078)            4.179
 Despesas do exercício seguinte                                       (871)            2.433
 Depósitos Judiciais                                                      -            7.357
                                                                    (4.949)           13.969
Aumento (redução) nos passivos:
  Fornecedores                                                  106.965            (24.891)
  Impostos e contribuições a recolher                            (3.112)              8.025
  Doações a repassar                                            125.040              62.720
  Provisões de férias e encargos                                (13.068)              7.860
  Provisões p/ demandas judiciais                                      -            (7.357)
  Subvenções                                                   ( 34.825)           844.289
  Contas correntes credoras                                            -          ( 44.487)
                                                                181.000            846.159
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS                                       2.044.829           651.813
FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE
INVESTIMENTOS
Adições do investimento                                      (1.904.800)           (6.225)
Adições do imobilizado                                         (147.479)          (64.487)
Adições do intangível                                          (113.942)         (261.321)
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO                                   (2.166.221)         (332.033)
(Redução) aumento no caixa e equivalentes de caixa             (121.392)          319.780
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício          1.449.657          1.129.877
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício           1.328.265          1.449.657
(Redução) aumento no caixa e equivalentes de caixa             (121.392)           319.780

              As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.




Ernst & Young Terco| 7
Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

1. Informações sobre a Entidade
       O Fundo Cristão Para Crianças ou “FCC” é uma sociedade civil de caráter filantrópico
       e sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública em âmbitos Federal, Estadual
       e Municipal. Iniciou suas atividades no Brasil em 1966.

       Com atuação em quatro Estados (Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do
       Norte) apóia, técnica e financeiramente, entidades que desenvolvem programas de
       atendimento a crianças, adolescentes, famílias e comunidades carentes e/ou em
       situação de risco, urbanas e rurais, creches, escolas e centro de serviços de acordo
       com as políticas básicas de atendimento determinadas pelo Estatuto da Criança e do
       Adolescente e Convenção Internacional dos Direitos da Criança. A ênfase maior do
       trabalho do FCC está no processo de socialização, com a participação da família e da
       comunidade.

       O FCC atua em mais de 800 comunidades, sediadas em 54 municípios. Atende mais
       de 140 mil crianças, jovens e adolescentes, em 93 organizações parceiras,
       beneficiando aproximadamente 220 mil pessoas entre crianças, adolescentes e suas
       famílias. É mantido exclusivamente pelo sistema de apadrinhamento e de doações
       especiais de grupos de pessoas e empresas. Em 2011 foram investidos mais de R$
       22 milhões em programas sociais e atualmente conta com cerca de 5.000 voluntários.

       O Fundo Cristão é uma entidade que não faz distinção de raça, cor, credo religioso ou
       político.

       Sua Administração é composta por uma Assembléia Deliberativa, por um Conselho
       Fiscal e por um Órgão de Direção Geral.

       A Entidade, em conformidade com o seu estatuto social, não distribui qualquer
       parcela de seu patrimônio ou de seu superávit como lucro ou participação em
       resultados, aplicando integralmente os seus recursos no País, na manutenção e no
       desenvolvimento de seus objetivos refletidos, devidamente, em seus demonstrativos
       financeiros.




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Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

2. Base de apresentação e preparação das demonstrações
   financeiras--Continuação
       2.1       Base de apresentação

                 As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011
                 e 2010 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas
                 contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG
                 1.000). A Entidade está sujeita ainda à observância da Norma Brasileira de
                 contabilidade, NBC T 10.19 - Entidade Sem Finalidade de Lucros, do Conselho
                 Federal de Contabilidade.
                 As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Entidade
                 em 10 de abril de 2012.

       2.2       Políticas Contábeis

                 a.      Receitas e despesas

                         As receitas oriundas de doações, subvenções e contribuições são
                         registradas conforme determina a NBCT 10.19 (Entidades sem fins
                         lucrativos) mediante documento hábil, quando da efetiva entrada dos
                         recursos. Todas as demais receitas e as despesas necessárias à
                         manutenção de suas atividades são registradas pelo regime contábil da
                         competência. As receitas de doações, subvenções e contribuições, recebidas
                         para aplicação especifica, mediante constituição ou não de fundos, são
                         registradas em contas próprias, segregadas das demais contas da Entidade.

                 b.      Estimativas contábeis

                         As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a
                         mensuração de estimativas do valor justo de determinados instrumentos
                         financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de
                         determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser
                         diferentes dessas estimativas e premissas.

                 c.      Caixa e equivalentes de caixa

                         Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a
                         compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros
                         fins. A Entidade considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de
                         conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando
                         sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um
                         investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando
                         tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar
                         da data da contratação.



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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

2.    Base de apresentação e preparação das demonstrações
financeiras--Continuação
       2.2       Políticas Contábeis--Continuação

                 d.       Propriedade para investimento

                          Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo,
                          incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de
                          parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o
                          custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos;
                          excluindo os custos do serviço diário da propriedade para investimento. Após
                          o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas
                          ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço.
                          Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades
                          para investimento são incluídos na demonstração do resultado no exercício
                          em que forem gerados.

                          Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a
                          propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não
                          se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença
                          entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida
                          na demonstração do resultado no período da baixa. Transferências são feitas
                          para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas
                          quando houver uma mudança no seu uso. Se a propriedade ocupada por
                          proprietário se tornar uma propriedade para investimento, a Companhia
                          contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item
                          de imobilizado até a data da mudança no seu uso.

                 e.       Imobilizado

                          O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção,
                          deduzido dos impostos compensáveis, quando aplicável, e da depreciação
                          acumulada. A Entidade utiliza o método de depreciação linear definida com
                          base na avaliação da vida útil de cada ativo, estimada com base na
                          expectativa de geração de benefícios econômicos futuros. A avaliação da
                          vida útil estimada dos ativos é revisada anualmente e ajustada se
                          necessário.

                          Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum
                          benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual
                          ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a
                          diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são
                          incluídos na demonstração do superávit (déficit) no exercício em que o ativo
                          for baixado.




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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

2. Base de apresentação e preparação das demonstrações
   financeiras--Continuação
       2.2       Políticas Contábeis--Continuação
                 f.       Ativos e passivos não circulantes
                          Compreendem os bens e direitos realizáveis e deveres e obrigações vencíveis
                          após doze meses subseqüentes a data base das referidas demonstrações
                          financeiras, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias
                          incorridas, se aplicável, até a data do balanço.
                 g.       Ajuste a valor presente de ativos e passivos
                          Os ativos e passivos monetários de longo prazo, quando existentes, são
                          atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor
                          presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto
                          prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação
                          às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.


3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
       A preparação das demonstrações financeiras da Entidade requer que a administração faça
       julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de
       receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes,
       na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas
       premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao
       valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
       As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras
       importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco
       significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no
       próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.

       a)     Redução a valor recuperável de ativos não financeiros
              O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se
              identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou
              alterações nas circunstâncias.
       b)     Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas
              A Entidade reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A
              avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a
              hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos
              tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos
              advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta
              alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de
              inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos
              ou decisões de tribunais.



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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

4. Caixa e equivalentes de caixa
       A posição de caixa e equivalentes, em 31 de dezembro, estava assim representada:
                                                                  2011              2010

         Caixa e Bancos                                              467.147           314.687
         Banco Programa Esportista Cidadão – PEC                         826               926
         Aplicações Financeiras                                       12.468           244.790
         Aplicação Financeira Programa Esportista Cidadão – PEC      847.824           889.254
                                                                   1.328.265         1.449.657



5. Investimentos
                                                                  2011              2010

         Título de capitalização (i)                                     6.222          6.222
                                                                         6.222          6.222



       (i) O titulo de capitalização se refere a pagamento de caução à SJ Administradora de
       Imóveis Ltda, como garantia da locação da sala 807 localizada á Rua Pedro Borges,
       nº 20, a qual está situada o escritório do Fundo Cristão para Crianças em
       Fortaleza/CE. O titulo tem vigência de um ano, tendo iniciado em 19/07/2010 e é
       reaplicado automaticamente a cada 12 meses, sendo atualizado pela Taxa de
       Remuneração Básica aplicada às cadernetas de poupança (TR) que corresponde ao
       rendimento das cadernetas de poupança sem a parcela de juros mensais.


6. Propriedades para investimento
                                                                  2011              2010

         Imóveis (i)                                               2.647.800          743.000
         (Depreciação)                                             (574.791)          (55.288)
                                                                   2.073.009          687.712

       (i)    As propriedades para investimentos da Entidade incluem salas do Edifício Work
              Center, à Av. Afonso Pena, no. 3.111, em Belo Horizonte – MG. No ano de 2011
              foram transferidos para propriedades para investimento os imóveis não
              residenciais situados à Rua Luis Guimarães, 261 e à Rua Alberto Ferreira, 564,
              salas no Edifício Top Center, todos situados na cidade de Fortaleza, reavaliadas
              de acordo com Laudo no. 481, em 31 de outubro de 2006. Os referidos imóveis
              são alugados a terceiros conforme preços de mercado e suas rendas revertidas
              ao objeto social da Entidade.




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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

7. Imobilizado
       Os bens imobilizados da Entidade, grupo de edificações, foram reavaliados conforme
       Laudo de Reavaliação emitido pela empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481,
       datado de 31 de outubro de 2006, quando suas taxas de depreciação, vida útil
       remanescente e valores foram ajustados conforme laudo.

                                           Taxa de
                                      depreciação ao ano
                                              %                2011           2010

       Terrenos                                                  798.000     1.167.000
       Edificações                       2,5% a 4,0%           2.240.900     3.776.700
       Máquinas e equipamentos           8,0% a 11,0%            115.672       102.689
       Móveis e utensílios               8,0% a 10,0%             30.971        28.649
       Veículos                           6,0% a 20%             340.195       260.700
       Computadores e periféricos         11% a 25%              262.024       256.386
                                                               3.787.762     5.592.124
       Depreciação/Amortização
       acumulada                                               (399.941)     (709.262)
                                                               3.387.821     4.882.862

       A Entidade não alterou a forma de utilização do seu imobilizado, como também, não
       identificou desgastes e quebra relevante inesperada, progresso tecnologico e
       mudanças nos preços de mercado que indicassem que o valor residual ou vida útil
       dos ativos necessitassem de modificação.


8. Intangível

                                                               2011           2010
       Saldo anterior                                            316.477         83.499
       Adições do período                                        113.942       271.179
       (-) Baixas                                                      -        (1.538)
       (-) Amortizações                                         (29.545)       (36.663)
                                                                 400.874       316.477

      Com o objetivo de melhorar seus processos de gestão, em 2010 o Fundo Cristão para
      Crianças iniciou o processo de implementação do software de gestão integrada
      Peoplesoft doado pela empresa Oracle Sistemas do Brasil, incorrendo em gastos no
      valor de R$ 367.914.




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Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

9. Doações a repassar
       No momento do recebimento, as doações são registradas na rubrica “Doações não
       idenficadas a repassar”. Ao serem identificadas, estas são reclassificadas de acordo
       com sua natureza.

       Eventualmente, o saldo residual desta conta, refere-se a recursos ainda em processo
       de reconhecimento.

       Em 2011, o saldo residual foi de R$ 272.122 (R$ 147.082 em 2010), conforme a
       seguir:

                                                            2011             2010
       Saldo anterior                                          147.082           84.362
       Doações recebidas e não identificadas                 8.987.195        9.288.667
       Doações recebidas e identificadas conforme sua
       natureza                                            (8.862.155)       (9.225.947)
       Doações não identificadas a repassar                    272.122           147.082

       O Fundo Cristão para Crianças controla em contas patrimoniais os efeitos de
       gratuidade dos presentes de padrinhos destinados às crianças apadrinhadas (DFC´s
       – Designated Fund Certificate), mantendo em seu passivo circulante os valores
       arrecadados para posterior repasse.

       O saldo de DFC´s repassado no exercicio foi:

                                                            2011             2010
       DFC´s de doações internacionais                       2.650.990        3.426.716
       DFC`s de doações nacionais                            1.331.845        1.228.911
                                                             3.982.835        4.655.627


10. Subvenções a repassar

       A Entidade reconhece as subvenções quando há segurança de que cumprirá as
       condições estabelecidas pelos parceiros e de que a subvenção será recebida ou
       quando já foi recebida. Em 31 de dezembro a Entidade possuia em seus livros os
       seguintes registros:

        Subvenções a apropriar passiva                      2011             2010
        Subvenção campanha Pague Menos                         99.390           86.948
        Subvenção Programa Esportista Cidadão - PEC           848.650          888.628
        Subvenção outros                                        8.576           15.865
        Total das subvenções a realizar                       956.616          991.441




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Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

11. Provisões de férias e encargos
       A posição de provisão de férias e encargos, em 31 de dezembro, estava assim
       representada:
                                                             2011               2010

         Provisão para férias                                  187.575            199.334
         Encargos s/ férias                                     16.882             18.191
                                                               204.457            217.525


12. Patrimônio Social
       Os resultados dos períodos são mantidos na rubrica “Superávit/Déficit acumulado’’,
       enquanto não aprovados pela Assembléia Deliberativa e, após a sua aprovação, são
       transferidos para a conta de Patrimônio Social.
       O patrimônio social da Entidade em 31 de dezembro de 2011, no montante de R$
       1.897.267 (R$ 1.897.267 em 2010), representa o montante inicial aportado para inicio das
       atividades da Entidade, sendo aumentado ou reduzido anualmente em função do superávit
       ou déficit apurado.


13. Doações
       A Entidade recebeu doações e subvenções durante o exercício registradas em contas de
       receita da seguinte forma:
                                                              2011              2010

       Subsídios internacionais                               13.676.257          14.863.101
       Verbas do orçamento operacional                         3.717.891           3.668.675
       Outras doações recebidas                                  159.469             435.839
       Doações externas                                       17.553.617          18.967.615

       Subsídios brasileiros                                   2.780.473           2.767.276
       Arrecadações nacionais para custeio                     1.925.462           1.696.073
       Outras doações recebidas                                  168.737              86.372
       Doações locais                                          4.874.672           4.549.721
                                                              22.428.289          23.517.336

       As receitas com doações auferidas pela Entidade são provenientes do Brasil e do exterior,
       na forma de subsídios a organizações parceiras e verbas especiais a projetos. Não são
       registrados como receitas os presentes às crianças apadrinhadas (DFCs), que são tratados
       em contas patrimoniais até sua efetiva entrega aos destinatários.
       Essas receitas são proporcionadas pelo sistema de apadrinhamento e outras doações
       eventuais. A Entidade possui aproximadamente 10 mil crianças apadrinhadas por
       brasileiros e 46 mil crianças apadrinhadas por estrangeiros.

       Em função desta característica, o Fundo Cristão para Crianças no Brasil fica exposta
       a realização efetiva dos repasses da entidade internacional para manutenção dos
       seus objetivos.


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Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

14. Concessão de Gratuidades (Repasse a Organizações Parceiras)
       As gratuidades convertidas à comunidade carente estão registradas dentro do grupo
       de despesas ordinárias, conforme demonstrado a seguir:

                                                         2011             2010
       Subsídios – Organizações Parceiras                16.569.901       17.580.414
       Verbas especiais a projetos                          199.453          394.110
       Apoio a Programas Sociais                          2.073.439        2.055.341
                                                         18.842.793       20.029.865

       As verbas e subsídios recebidos foram aplicados em organizações parceiras à
       Entidade, firmados e lançados em conta específica de despesa, sendo as seguintes
       principais organizações parceiras: GEDAM, Grupo de Apoio do Cabana, GCRIVA,
       Conselho de Pais Criança Feliz, PROCAJ (Sede), APLANT, AMPLIAR, PROSESC,
       APRISCO, AMAI, ABITA, ARAI, ASSOCIAR (Sede), ACHANTI, CONACREJE,
       ASCOPP, ASCAI, ARAIC, Projeto do Bem Estar Comunitário, Assoc. Sonho Infantil,
       Projeto Criança Feliz, Projeto União, Projeto Alegria da Criança, Projeto Feliz
       Jornada, Frente Beneficente para Criança, Frente de Ass. A Criança Carente,
       Conselho B.C. e T. Quitaius, Sociedade de E. S. a Família, União Popular Pela Vida,
       Sociedade de A. a Criança, Sociedade de apoio a família, Centro de Apoio a Criança,
       Assoc. de Moradores de Frutilândia, entre outras.
       A finalidade dessas organizações parceiras é, principalmente, a de apoiar programas
       sociais e de desenvolvimento de acordo com os planos de atividades.
       A Entidade mantém controle financeiro e realiza acompanhamento permanente sobre
       todas as verbas repassadas às organizações parceiras. A cada repasse, a respectiva
       prestação de contas é obrigatória e, necessariamente, enviada ao FCC no prazo
       máximo de 20 dias do mês posterior ao do repasse, viabilizando o acompanhamento
       da coerência na aplicação das verbas.
       A verba destinada a “Apoio a Programas Sociais” são utilizadas para monitoramento
       da execução das atividades nas Organizações Parceiras.


15. Despesas das Organizações Parceiras
       A partir de 2010, a Entidade passou a custear despesas específicas de suas
       Organizações Parceiras de modo a fazer uma melhor gestão destes referidos gastos,
       dos quais podemos destacar:

                                                         2011             2010
        Honorários de Auditoria                            414.553           458.889
        Serviços de Tradutores                             160.824           207.349
        Despesas c/ postais                                332.431           312.342
        Outras                                              39.940            56.496
                                                           947.748         1.035.076




Ernst & Young Terco| 16
Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

16. Despesas Gerais
       O grupo de despesas gerais considera diversas despesas necessárias à
       operacionalidade da Entidade, sendo as mais relevantes:

                                                         2011             2010
        Despesas c/ publicidade e propaganda                  3.300           28.428
        Despesas c/ viagens                                 189.878          180.100
        Despesas c/ postais                                 129.413          173.465
        Despesas entre escritórios                          253.330          157.437
        Despesas c/ telecomunicações                        113.291           69.261
        Despesas c/ reuniões, conferências e eventos          7.375           24.509
        Despesas c/ taxa de condomínio                       98.497           81.108
        Despesas c/ material de escritório                   49.657           32.389
        Despesas c/ energia elétrica                         53.201           59.528
        Despesas c/ taxas diversas                           17.409           37.822
        Despesas c/ alimentação                              36.593           40.612
        Despesas c/ manutenção de instalações e
        equipamentos                                         18.378           27.194
        Despesas c/ material de limpeza/higiene              11.184           12.496
        Despesas c/ combustíveis                              7.996            8.001
        Despesas c/ estacionamento                           25.479           14.893
        Despesas c/ peças para veículos                      20.932           16.298
        Despesas c/ aluguel                                  13.222            3.945
        Despesas c/ fotocópias                                9.089           15.777
        Bens de pequeno valor                                29.642           10.906
        Outras                                               85.463           84.156
                                                          1.173.329        1.078.325



17. Despesas com depreciação e amortização
       Após reavaliação dos bens do ativo imobilizado, conforme laudo emitido pela
       empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481, em 31 de outubro de 2006, a Entidade
       passou a registrar os efeitos da depreciação dos bens reavaliados no resultado do
       exercício, com base na vida útil informada no laudo, sendo a reserva correspondente
       simultaneamente transferida para a rubrica “Déficit ou Superávit acumulado no
       Patrimônio Líquido’’. Os efeitos de depreciação correspondentes à reavaliação e ao
       custo original no resultado do exercício podem ser assim demonstrados:
                                                         2011             2010
       Despesas de depreciações (custo líquido)            109.298           85.615
       Despesas de amortizações                             11.821           12.286
       Despesas de depreciações/amortizações (custo
       reavaliado)                                         146.318          157.367
                                                           267.437          255.268




Ernst & Young Terco| 17
Fundo Cristão Para Crianças

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010
(Valores expressos em reais)

18. Isenções
       Em função da isenção tributária quanto ao INSS patronal, por se tratar de entidade
       sem fins econômicos, devidamente regularizada nos órgãos normativos, não foram
       recolhidos nos exercícios de 2011 e 2010 os seguintes valores:
                                                          2011             2010
       INSS Patronal - Fopag                                465.565          451.644
       INSS Patronal – Autônomos                             38.755           48.650
       INSS Patronal – Cooperativas                          11.761           11.700
                                                            516.081          511.994


19. Instrumentos financeiros
       Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros foram determinados
       com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização
       apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologia de
       estimativa poderão ter um efeito diferente nos valores estimados de mercado.
       Baseada nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos
       instrumentos financeiros equivale aproximadamente a seu valor de mercado,
       conforme descrito abaixo.
       Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros estão descritos a
       seguir:

       ► Caixa e equivalentes de caixa - está apresentado ao seu valor de mercado, que
              equivale ao seu valor contábil.

              Nos exercícios de 2011 e 2010 a Entidade não realizou operações com
              derivativos.

20. Seguros
       Em 31 de dezembro de 2011, a Entidade mantinha cobertura de seguros para seu
       imobilizado em montante considerado pela mesma suficiente para cobrir eventuais
       sinistros.

21. Eventos subsequentes
       Fundamentado na sólida experiência para a superação da pobreza infantil e diante de
       novos desafios da organização frente ao contexto em que atua, o Fundo Cristão para
       Crianças mudou o seu nome, para ChildFund Brasil – Fundo para Crianças, com o
       objetivo de refletir a amplitude e o alcance internacional do trabalho desenvolvido
       junto as crianças, famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Esta
       mudança está sendo realizada em todos os escritórios da Organização no mundo. O
       objetivo institucional, porém, continua o mesmo: possibilitar que as crianças
       brasileiras realizem profundas mudanças positivas em suas famílias e comunidades.



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Demonstrações Contábeis 2010 - 2011

  • 1. Demonstrações Financeiras Fundo Cristão para Crianças 31 de dezembro de 2011 e 2010 Com Relatório dos Auditores Independentes
  • 2. Fundo Cristão para Crianças Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2011 e 2010 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ..................... 1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços patrimoniais ......................................................................................................... 3 Demonstrações do resultado .............................................................................................. 5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido............................................................ 6 Demonstração dos fluxos de caixa ..................................................................................... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras ............................................................... 8
  • 3. Edifício Phelps Offices Tower Rua Antonio de Albuquerque, 156 11º andar - Savassi 30112-010 – Belo Horizonte, MG, Brasil Tel: (5531) 3232-2100 Fax: (5531) 3232-2106 www.ey.com.br Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras Aos Conselheiros e Administradores do Fundo Cristão Para Crianças Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo Cristão Para Crianças, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ernst & Young Terco| 1
  • 4. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo Cristão Para Criança em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas. Belo Horizonte, 30 de março de 2012 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP 015.199/O-6-F-MG Luis Guilherme Villela Alves Contador CRC - MG-067.509/O-8 Ernst & Young Terco| 2
  • 5. Fundo cristão para crianças Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) ATIVO 2011 2010 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) 1.328.265 1.449.657 Adiantamento a terceiros 17.659 12.365 Adiantamento a funcionários 53.504 54.720 Despesas do exercício seguinte 6.827 5.956 Total do ativo circulante 1.406.255 1.522.698 NÃO CIRCULANTE Investimentos (nota 5) 6.222 6.222 Propriedades para investimento (nota 6) 2.073.009 687.712 Imobilizado (nota 7) 3.387.821 4.882.862 Intangíveis (nota 8) 400.874 316.477 5.867.926 5.893.273 TOTAL DO ATIVO 7.274.181 7.415.971 Ernst & Young Terco| 3
  • 6. PASSIVO 2011 2010 CIRCULANTE Fornecedores 173.832 66.867 Impostos e contribuições a recolher 58.593 61.705 Doações a repassar (nota 9) 272.122 147.082 Subvenções a repassar (nota 10) 956.616 991.441 Provisões de férias e encargos (nota 11) 204.457 217.525 Total do passivo circulante 1.665.620 1.484.620 NÃO CIRCULANTE Patrimônio social (nota 12) 1.897.267 1.897.267 Reserva de reavaliação 4.227.420 4.390.064 Déficit acumulado (516.126) (355.980) Total do patrimônio social 5.608.561 5.931.351 TOTAL DO PASSIVO 7.274.181 7.415.971 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Ernst & Young Terco| 4
  • 7. Fundo cristão para crianças Demonstrações do resultado Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 2011 2010 RECEITAS ORDINÁRIAS Doações do exterior (nota 13) 17.553.617 18.967.615 Doações locais (nota 13) 4.874.672 4.549.721 22.428.289 23.517.336 DESPESAS ORDINÁRIAS Subsídios - Projetos conveniados (nota 14) (16.569.901) (17.580.414) Verbas especiais a projetos (nota 14) (199.453) (394.110) Apoio a Programas Sociais (nota 14) (2.073.439) (2.055.341) (18.842.793) (20.029.865) SUPERÁVIT ORDINÁRIO 3.585.496 3.487.471 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Pessoal e encargos (2.036.007) (1.923.242) Impostos e taxas (8.331) (21.404) Serviços de terceiros (575.314) (648.344) Despesas INSS - isenção (nota 18) (516.081) (511.994) Receita gratuidade isenção INSS (nota 18) 516.081 511.994 Despesas com depreciação e amortização (nota 17) (267.437) (255.268) Despesas gerais (nota 16) (1.173.329) (1.078.325) Receitas financeiras 12.549 57.092 Despesas financeiras (176.930) (164.697) Receitas de aluguéis 325.784 79.436 Alienação ou baixas de bens ativo imobilizado (9.831) (14.674) Outras receitas (despesas) 560 - (3.908.286) (3.969.426) DÉFICIT DO EXERCÍCIO (322.790) (481.955) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Ernst & Young Terco| 5
  • 8. Fundo cristão para crianças Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) Patrimônio Reservas de Déficit social Reavaliação Acumulado Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.741.456 4.516.039 (844.189) 6.413.306 Incorporação do déficit acumulado (844.189) - 844.189 - Realização da reserva de reavaliação - (125.975) 125.975 - Déficit do exercício - - (481.955) (481.955) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1.897.267 4.390.064 (355.980) 5.931.351 Realização da reserva de reavaliação - (162.644) 162.644 - Déficit do exercício - - (322.790) (322.790) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.897.267 4.227.420 (516.126) 5.608.561 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Ernst & Young Terco| 6
  • 9. Fundo cristão para crianças Demonstração dos fluxos de caixa Para os exercícios findos em 31 de dezembro 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 2011 2010 FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES Déficit do exercício (322.790) (481.955) Depreciação e amortização 267.437 255.268 Baixa de ativos imobilizado 1.924.131 - Baixa de investimentos - 18.372 1.868.778 (208.315) Redução (aumento) nos ativos: Adiantamentos (4.078) 4.179 Despesas do exercício seguinte (871) 2.433 Depósitos Judiciais - 7.357 (4.949) 13.969 Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores 106.965 (24.891) Impostos e contribuições a recolher (3.112) 8.025 Doações a repassar 125.040 62.720 Provisões de férias e encargos (13.068) 7.860 Provisões p/ demandas judiciais - (7.357) Subvenções ( 34.825) 844.289 Contas correntes credoras - ( 44.487) 181.000 846.159 RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.044.829 651.813 FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Adições do investimento (1.904.800) (6.225) Adições do imobilizado (147.479) (64.487) Adições do intangível (113.942) (261.321) RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (2.166.221) (332.033) (Redução) aumento no caixa e equivalentes de caixa (121.392) 319.780 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.449.657 1.129.877 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.328.265 1.449.657 (Redução) aumento no caixa e equivalentes de caixa (121.392) 319.780 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Ernst & Young Terco| 7
  • 10. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 1. Informações sobre a Entidade O Fundo Cristão Para Crianças ou “FCC” é uma sociedade civil de caráter filantrópico e sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública em âmbitos Federal, Estadual e Municipal. Iniciou suas atividades no Brasil em 1966. Com atuação em quatro Estados (Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte) apóia, técnica e financeiramente, entidades que desenvolvem programas de atendimento a crianças, adolescentes, famílias e comunidades carentes e/ou em situação de risco, urbanas e rurais, creches, escolas e centro de serviços de acordo com as políticas básicas de atendimento determinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e Convenção Internacional dos Direitos da Criança. A ênfase maior do trabalho do FCC está no processo de socialização, com a participação da família e da comunidade. O FCC atua em mais de 800 comunidades, sediadas em 54 municípios. Atende mais de 140 mil crianças, jovens e adolescentes, em 93 organizações parceiras, beneficiando aproximadamente 220 mil pessoas entre crianças, adolescentes e suas famílias. É mantido exclusivamente pelo sistema de apadrinhamento e de doações especiais de grupos de pessoas e empresas. Em 2011 foram investidos mais de R$ 22 milhões em programas sociais e atualmente conta com cerca de 5.000 voluntários. O Fundo Cristão é uma entidade que não faz distinção de raça, cor, credo religioso ou político. Sua Administração é composta por uma Assembléia Deliberativa, por um Conselho Fiscal e por um Órgão de Direção Geral. A Entidade, em conformidade com o seu estatuto social, não distribui qualquer parcela de seu patrimônio ou de seu superávit como lucro ou participação em resultados, aplicando integralmente os seus recursos no País, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos refletidos, devidamente, em seus demonstrativos financeiros. Ernst & Young Terco| 8
  • 11. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 2. Base de apresentação e preparação das demonstrações financeiras--Continuação 2.1 Base de apresentação As demonstrações financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000). A Entidade está sujeita ainda à observância da Norma Brasileira de contabilidade, NBC T 10.19 - Entidade Sem Finalidade de Lucros, do Conselho Federal de Contabilidade. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Entidade em 10 de abril de 2012. 2.2 Políticas Contábeis a. Receitas e despesas As receitas oriundas de doações, subvenções e contribuições são registradas conforme determina a NBCT 10.19 (Entidades sem fins lucrativos) mediante documento hábil, quando da efetiva entrada dos recursos. Todas as demais receitas e as despesas necessárias à manutenção de suas atividades são registradas pelo regime contábil da competência. As receitas de doações, subvenções e contribuições, recebidas para aplicação especifica, mediante constituição ou não de fundos, são registradas em contas próprias, segregadas das demais contas da Entidade. b. Estimativas contábeis As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. c. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Entidade considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. Ernst & Young Terco| 9
  • 12. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 2. Base de apresentação e preparação das demonstrações financeiras--Continuação 2.2 Políticas Contábeis--Continuação d. Propriedade para investimento Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos; excluindo os custos do serviço diário da propriedade para investimento. Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que forem gerados. Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa. Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso. Se a propriedade ocupada por proprietário se tornar uma propriedade para investimento, a Companhia contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item de imobilizado até a data da mudança no seu uso. e. Imobilizado O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido dos impostos compensáveis, quando aplicável, e da depreciação acumulada. A Entidade utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil de cada ativo, estimada com base na expectativa de geração de benefícios econômicos futuros. A avaliação da vida útil estimada dos ativos é revisada anualmente e ajustada se necessário. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do superávit (déficit) no exercício em que o ativo for baixado. Ernst & Young Terco| 10
  • 13. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 2. Base de apresentação e preparação das demonstrações financeiras--Continuação 2.2 Políticas Contábeis--Continuação f. Ativos e passivos não circulantes Compreendem os bens e direitos realizáveis e deveres e obrigações vencíveis após doze meses subseqüentes a data base das referidas demonstrações financeiras, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas, se aplicável, até a data do balanço. g. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo, quando existentes, são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas A preparação das demonstrações financeiras da Entidade requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. a) Redução a valor recuperável de ativos não financeiros O imobilizado e outros ativos não circulantes são revistos anualmente para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias. b) Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas A Entidade reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Ernst & Young Terco| 11
  • 14. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 4. Caixa e equivalentes de caixa A posição de caixa e equivalentes, em 31 de dezembro, estava assim representada: 2011 2010 Caixa e Bancos 467.147 314.687 Banco Programa Esportista Cidadão – PEC 826 926 Aplicações Financeiras 12.468 244.790 Aplicação Financeira Programa Esportista Cidadão – PEC 847.824 889.254 1.328.265 1.449.657 5. Investimentos 2011 2010 Título de capitalização (i) 6.222 6.222 6.222 6.222 (i) O titulo de capitalização se refere a pagamento de caução à SJ Administradora de Imóveis Ltda, como garantia da locação da sala 807 localizada á Rua Pedro Borges, nº 20, a qual está situada o escritório do Fundo Cristão para Crianças em Fortaleza/CE. O titulo tem vigência de um ano, tendo iniciado em 19/07/2010 e é reaplicado automaticamente a cada 12 meses, sendo atualizado pela Taxa de Remuneração Básica aplicada às cadernetas de poupança (TR) que corresponde ao rendimento das cadernetas de poupança sem a parcela de juros mensais. 6. Propriedades para investimento 2011 2010 Imóveis (i) 2.647.800 743.000 (Depreciação) (574.791) (55.288) 2.073.009 687.712 (i) As propriedades para investimentos da Entidade incluem salas do Edifício Work Center, à Av. Afonso Pena, no. 3.111, em Belo Horizonte – MG. No ano de 2011 foram transferidos para propriedades para investimento os imóveis não residenciais situados à Rua Luis Guimarães, 261 e à Rua Alberto Ferreira, 564, salas no Edifício Top Center, todos situados na cidade de Fortaleza, reavaliadas de acordo com Laudo no. 481, em 31 de outubro de 2006. Os referidos imóveis são alugados a terceiros conforme preços de mercado e suas rendas revertidas ao objeto social da Entidade. Ernst & Young Terco| 12
  • 15. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 7. Imobilizado Os bens imobilizados da Entidade, grupo de edificações, foram reavaliados conforme Laudo de Reavaliação emitido pela empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481, datado de 31 de outubro de 2006, quando suas taxas de depreciação, vida útil remanescente e valores foram ajustados conforme laudo. Taxa de depreciação ao ano % 2011 2010 Terrenos 798.000 1.167.000 Edificações 2,5% a 4,0% 2.240.900 3.776.700 Máquinas e equipamentos 8,0% a 11,0% 115.672 102.689 Móveis e utensílios 8,0% a 10,0% 30.971 28.649 Veículos 6,0% a 20% 340.195 260.700 Computadores e periféricos 11% a 25% 262.024 256.386 3.787.762 5.592.124 Depreciação/Amortização acumulada (399.941) (709.262) 3.387.821 4.882.862 A Entidade não alterou a forma de utilização do seu imobilizado, como também, não identificou desgastes e quebra relevante inesperada, progresso tecnologico e mudanças nos preços de mercado que indicassem que o valor residual ou vida útil dos ativos necessitassem de modificação. 8. Intangível 2011 2010 Saldo anterior 316.477 83.499 Adições do período 113.942 271.179 (-) Baixas - (1.538) (-) Amortizações (29.545) (36.663) 400.874 316.477 Com o objetivo de melhorar seus processos de gestão, em 2010 o Fundo Cristão para Crianças iniciou o processo de implementação do software de gestão integrada Peoplesoft doado pela empresa Oracle Sistemas do Brasil, incorrendo em gastos no valor de R$ 367.914. Ernst & Young Terco| 13
  • 16. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 9. Doações a repassar No momento do recebimento, as doações são registradas na rubrica “Doações não idenficadas a repassar”. Ao serem identificadas, estas são reclassificadas de acordo com sua natureza. Eventualmente, o saldo residual desta conta, refere-se a recursos ainda em processo de reconhecimento. Em 2011, o saldo residual foi de R$ 272.122 (R$ 147.082 em 2010), conforme a seguir: 2011 2010 Saldo anterior 147.082 84.362 Doações recebidas e não identificadas 8.987.195 9.288.667 Doações recebidas e identificadas conforme sua natureza (8.862.155) (9.225.947) Doações não identificadas a repassar 272.122 147.082 O Fundo Cristão para Crianças controla em contas patrimoniais os efeitos de gratuidade dos presentes de padrinhos destinados às crianças apadrinhadas (DFC´s – Designated Fund Certificate), mantendo em seu passivo circulante os valores arrecadados para posterior repasse. O saldo de DFC´s repassado no exercicio foi: 2011 2010 DFC´s de doações internacionais 2.650.990 3.426.716 DFC`s de doações nacionais 1.331.845 1.228.911 3.982.835 4.655.627 10. Subvenções a repassar A Entidade reconhece as subvenções quando há segurança de que cumprirá as condições estabelecidas pelos parceiros e de que a subvenção será recebida ou quando já foi recebida. Em 31 de dezembro a Entidade possuia em seus livros os seguintes registros: Subvenções a apropriar passiva 2011 2010 Subvenção campanha Pague Menos 99.390 86.948 Subvenção Programa Esportista Cidadão - PEC 848.650 888.628 Subvenção outros 8.576 15.865 Total das subvenções a realizar 956.616 991.441 Ernst & Young Terco| 14
  • 17. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 11. Provisões de férias e encargos A posição de provisão de férias e encargos, em 31 de dezembro, estava assim representada: 2011 2010 Provisão para férias 187.575 199.334 Encargos s/ férias 16.882 18.191 204.457 217.525 12. Patrimônio Social Os resultados dos períodos são mantidos na rubrica “Superávit/Déficit acumulado’’, enquanto não aprovados pela Assembléia Deliberativa e, após a sua aprovação, são transferidos para a conta de Patrimônio Social. O patrimônio social da Entidade em 31 de dezembro de 2011, no montante de R$ 1.897.267 (R$ 1.897.267 em 2010), representa o montante inicial aportado para inicio das atividades da Entidade, sendo aumentado ou reduzido anualmente em função do superávit ou déficit apurado. 13. Doações A Entidade recebeu doações e subvenções durante o exercício registradas em contas de receita da seguinte forma: 2011 2010 Subsídios internacionais 13.676.257 14.863.101 Verbas do orçamento operacional 3.717.891 3.668.675 Outras doações recebidas 159.469 435.839 Doações externas 17.553.617 18.967.615 Subsídios brasileiros 2.780.473 2.767.276 Arrecadações nacionais para custeio 1.925.462 1.696.073 Outras doações recebidas 168.737 86.372 Doações locais 4.874.672 4.549.721 22.428.289 23.517.336 As receitas com doações auferidas pela Entidade são provenientes do Brasil e do exterior, na forma de subsídios a organizações parceiras e verbas especiais a projetos. Não são registrados como receitas os presentes às crianças apadrinhadas (DFCs), que são tratados em contas patrimoniais até sua efetiva entrega aos destinatários. Essas receitas são proporcionadas pelo sistema de apadrinhamento e outras doações eventuais. A Entidade possui aproximadamente 10 mil crianças apadrinhadas por brasileiros e 46 mil crianças apadrinhadas por estrangeiros. Em função desta característica, o Fundo Cristão para Crianças no Brasil fica exposta a realização efetiva dos repasses da entidade internacional para manutenção dos seus objetivos. Ernst & Young Terco| 15
  • 18. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 14. Concessão de Gratuidades (Repasse a Organizações Parceiras) As gratuidades convertidas à comunidade carente estão registradas dentro do grupo de despesas ordinárias, conforme demonstrado a seguir: 2011 2010 Subsídios – Organizações Parceiras 16.569.901 17.580.414 Verbas especiais a projetos 199.453 394.110 Apoio a Programas Sociais 2.073.439 2.055.341 18.842.793 20.029.865 As verbas e subsídios recebidos foram aplicados em organizações parceiras à Entidade, firmados e lançados em conta específica de despesa, sendo as seguintes principais organizações parceiras: GEDAM, Grupo de Apoio do Cabana, GCRIVA, Conselho de Pais Criança Feliz, PROCAJ (Sede), APLANT, AMPLIAR, PROSESC, APRISCO, AMAI, ABITA, ARAI, ASSOCIAR (Sede), ACHANTI, CONACREJE, ASCOPP, ASCAI, ARAIC, Projeto do Bem Estar Comunitário, Assoc. Sonho Infantil, Projeto Criança Feliz, Projeto União, Projeto Alegria da Criança, Projeto Feliz Jornada, Frente Beneficente para Criança, Frente de Ass. A Criança Carente, Conselho B.C. e T. Quitaius, Sociedade de E. S. a Família, União Popular Pela Vida, Sociedade de A. a Criança, Sociedade de apoio a família, Centro de Apoio a Criança, Assoc. de Moradores de Frutilândia, entre outras. A finalidade dessas organizações parceiras é, principalmente, a de apoiar programas sociais e de desenvolvimento de acordo com os planos de atividades. A Entidade mantém controle financeiro e realiza acompanhamento permanente sobre todas as verbas repassadas às organizações parceiras. A cada repasse, a respectiva prestação de contas é obrigatória e, necessariamente, enviada ao FCC no prazo máximo de 20 dias do mês posterior ao do repasse, viabilizando o acompanhamento da coerência na aplicação das verbas. A verba destinada a “Apoio a Programas Sociais” são utilizadas para monitoramento da execução das atividades nas Organizações Parceiras. 15. Despesas das Organizações Parceiras A partir de 2010, a Entidade passou a custear despesas específicas de suas Organizações Parceiras de modo a fazer uma melhor gestão destes referidos gastos, dos quais podemos destacar: 2011 2010 Honorários de Auditoria 414.553 458.889 Serviços de Tradutores 160.824 207.349 Despesas c/ postais 332.431 312.342 Outras 39.940 56.496 947.748 1.035.076 Ernst & Young Terco| 16
  • 19. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 16. Despesas Gerais O grupo de despesas gerais considera diversas despesas necessárias à operacionalidade da Entidade, sendo as mais relevantes: 2011 2010 Despesas c/ publicidade e propaganda 3.300 28.428 Despesas c/ viagens 189.878 180.100 Despesas c/ postais 129.413 173.465 Despesas entre escritórios 253.330 157.437 Despesas c/ telecomunicações 113.291 69.261 Despesas c/ reuniões, conferências e eventos 7.375 24.509 Despesas c/ taxa de condomínio 98.497 81.108 Despesas c/ material de escritório 49.657 32.389 Despesas c/ energia elétrica 53.201 59.528 Despesas c/ taxas diversas 17.409 37.822 Despesas c/ alimentação 36.593 40.612 Despesas c/ manutenção de instalações e equipamentos 18.378 27.194 Despesas c/ material de limpeza/higiene 11.184 12.496 Despesas c/ combustíveis 7.996 8.001 Despesas c/ estacionamento 25.479 14.893 Despesas c/ peças para veículos 20.932 16.298 Despesas c/ aluguel 13.222 3.945 Despesas c/ fotocópias 9.089 15.777 Bens de pequeno valor 29.642 10.906 Outras 85.463 84.156 1.173.329 1.078.325 17. Despesas com depreciação e amortização Após reavaliação dos bens do ativo imobilizado, conforme laudo emitido pela empresa Dhisa Auditores Associados, no. 481, em 31 de outubro de 2006, a Entidade passou a registrar os efeitos da depreciação dos bens reavaliados no resultado do exercício, com base na vida útil informada no laudo, sendo a reserva correspondente simultaneamente transferida para a rubrica “Déficit ou Superávit acumulado no Patrimônio Líquido’’. Os efeitos de depreciação correspondentes à reavaliação e ao custo original no resultado do exercício podem ser assim demonstrados: 2011 2010 Despesas de depreciações (custo líquido) 109.298 85.615 Despesas de amortizações 11.821 12.286 Despesas de depreciações/amortizações (custo reavaliado) 146.318 157.367 267.437 255.268 Ernst & Young Terco| 17
  • 20. Fundo Cristão Para Crianças Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em reais) 18. Isenções Em função da isenção tributária quanto ao INSS patronal, por se tratar de entidade sem fins econômicos, devidamente regularizada nos órgãos normativos, não foram recolhidos nos exercícios de 2011 e 2010 os seguintes valores: 2011 2010 INSS Patronal - Fopag 465.565 451.644 INSS Patronal – Autônomos 38.755 48.650 INSS Patronal – Cooperativas 11.761 11.700 516.081 511.994 19. Instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros foram determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologia de estimativa poderão ter um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Baseada nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale aproximadamente a seu valor de mercado, conforme descrito abaixo. Em 31 de dezembro de 2011, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir: ► Caixa e equivalentes de caixa - está apresentado ao seu valor de mercado, que equivale ao seu valor contábil. Nos exercícios de 2011 e 2010 a Entidade não realizou operações com derivativos. 20. Seguros Em 31 de dezembro de 2011, a Entidade mantinha cobertura de seguros para seu imobilizado em montante considerado pela mesma suficiente para cobrir eventuais sinistros. 21. Eventos subsequentes Fundamentado na sólida experiência para a superação da pobreza infantil e diante de novos desafios da organização frente ao contexto em que atua, o Fundo Cristão para Crianças mudou o seu nome, para ChildFund Brasil – Fundo para Crianças, com o objetivo de refletir a amplitude e o alcance internacional do trabalho desenvolvido junto as crianças, famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Esta mudança está sendo realizada em todos os escritórios da Organização no mundo. O objetivo institucional, porém, continua o mesmo: possibilitar que as crianças brasileiras realizem profundas mudanças positivas em suas famílias e comunidades. Ernst & Young Terco| 18