3. Como podem as empresas portuguesas
competir com empresas chinesas,
indianas e eslovacas, com mão-de-
obra ainda mais barata?
4. Não temos a veleidade de dar uma
resposta completa, absolutamente
irrefutável e universal. No entanto,
aqui, ao longo destes 5 episódios,
vamos expor o resultado das nossas
reflexões. Só isso, subsídios para que
cada um encontre as suas respostas.
29. Como podem as empresas portuguesas
competir com empresas chinesas,
indianas e eslovacas, com mão-de-
obra ainda mais barata, electricidade
mais barata, combustíveis mais
baratos,…?
34. Qual será a
consequência desta
diferença monumental?
35. quot;A Associação Portuguesa dos
Industriais de Calçado, Componentes
e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos
(APICCAPS) salientou ontem, em
comunicado, que os dados de 2007
mostram que, pela primeira vez na
sua história, o sector exportou 90
por cento da sua produção global. A
União Europeia, no seu conjunto,
continua a absorver a parte de leão
das exportações portuguesas (65
milhões de pares).quot;
Público, 25.03.2008 (Fonte 2)
Público, 25.03.2008
38. quot;Após cinco anos de contínua quebra nas vendas do
sector têxtil para o exterior, os dados de Janeiro a
Novembro do ano passado apontam para um
crescimento de 4,1% para 3.960 milhões de euros face
ao mesmo período de 2006.quot;
quot;... a retoma que se está a sentir no têxtil deve-se a uma
quot;clara aposta na internacionalizaçãoquot; das empresas
portuguesas, mas também a um novo posicionamento
da indústria. Embora assente no 'private label' (marcas
de terceiros), as fábricas portuguesas apostam agora na
produção de pequenas séries, em produtos e matérias-
primas mais inovadoras e na capacidade de garantirem
uma resposta rápida...quot;
DE, 20.02.2008 (Fonte 3)
39. “Entre Fevereiro de 2007 e Fevereiro de 2008, as
exportações nacionais do sector registaram um
incremento de 6,8 por cento, para um total de 762,27
milhões de euros.
Segundo os dados provisórios do Instituto Nacional de
Estatística, o vestuário de malha e de tecido foi a categoria de
produtos que mais contribuiu para esta performance positiva e
para a balança de pagamentos do sector. Pela primeira vez em
vários anos, as vendas ao exterior cresceram a um ritmo
superior ao das importações, que, no mesmo período,
tiveram até uma quebra de 5,3 por cento,”
Público, 13.05.2008 (Fonte 4)
42. quot;Percebendo que os grandes clientes iam começar a
apostar em mercados com custos de produção mais
baixos, José Armindo decidiu delinear uma nova
estratégia para a Inarbel.
quot;A determinada altura decidi que era preciso criar uma
marca ...quot; a Dr. Kid.
...
quot;O empresário começa então a estudar vários mercados
europeus, cria um departamento de marketing e
planeamento, contrata uma estilista e começa a fazer
colecções próprias.quot;
...
quot;Os resultados das apostas deste antigo jogador de
futebol estão à vista. Em 2007 a Inarbel facturou seis
milhões de euros, dos quais 40% são referentes à Dr. Kid.
Preponderante é também o peso das exportações:
cerca de 85% da produçãoquot; DN, 22.03.2008 (Fonte 5)
43. Gente que não espera que
aconteça, gente que não aguarda
favores, gente que olha para o
caso concreto da sua organização,
e vai à luta, onde sente que pode
fazer a diferença.
Jornal de Negócios, 13.10.2006 (Fonte 6)
44. Quem não estiver a exportar tem os dias contadosquot;
.
quot;Não me surpreenderia se terminássemos 2008 com 60%
da produção dirigida aos mercados externosquot;
.
quot;a indústria de mobiliária portuguesa é dos sectores
tradicionais aquele que, nos últimos anos, mais cresceu
nos mercados internacionais e que conheceu uma
evolução mais significativa no desenvolvimento de
produto, estratégia de marketing e evolução na cadeia de
valorquot;
.
quot;Passámos a ter acesso a produtos de grandes
preocupações com o design, o que obrigou a repensar
todo o modelo de negócioquot;.
Sol, 15.03.2008 (Fonte 7)
48. Voltando à produtividade e à sua
equação, o truque não é
procurar, não é apostar tudo no
corte dos custos, algo que dará
cada vez menos resultados e é
limitado. Há sempre um limite
para a redução de custos!
Inc.com 08.2002 (Fonte 8)
49. O truque é apostar onde não há
limites, no aumento dos preços!
54. Valor = ƒ(Benefícios, Sacrifícios)
A diferenciação, que concede
margem, ou seja, preço, só é
possível apostando nos
benefícios!
55. De acordo com o artigo “Managing Price,
Gaining Profit” de Michael V. Marn & Robert
L. Rosiello, publicado pela Harvard Business
Review em Setembro-Outubro de 1992:
56.
57. Ou seja,
1% de melhoria no preço, gera uma
melhoria do lucro operacional de 11,1%
58. e
1% de melhoria nos custos fixos, gera uma
melhoria do lucro operacional de 2,3%
59. Quantos gestores percebem a diferença
entre mexer no numerador, ou no
denominador da equação da
proodutividade?
60. Quantos gestores percebem como é que se
pode enveredar pelos caminhos que levam a
preços mais altos?
62. Como podem as empresas portuguesas competir
com empresas chinesas, indianas e eslovacas, com
mão-de-obra ainda mais barata?
Apostando no aumento do valor
oferecido aos clientes, apostando na
diferenciação, na novidade, na
flexibilidade, na rapidez, nas
pequenas séries