Tempo cirurgico e instrumental

Caroline Peixoto
Caroline PeixotoFaz tudo em Academia Biofit
Universidade Nilton Lins
Enfª Janaína dos Santos Dias
Tempo cirurgico e instrumental
Janaína dos Santos Dias
 Os primeiros instrumentos cirúrgicos eram feitos
de pedra, pontiagudos e pequenos dentes de
animais à 2500 anos a.C.
 Utilizados por gregos, egípcios e hindus e muito
parecidos com os instrumentos contemporâneos.
 Um número enorme de instrumentais foram
idealizados com o advento da cirurgia moderna em
1846,na SO do hospital Massachutts, em Boston.
Sua utilização depende dos tipos e tempos
cirúrgicos.
TEMPOS CIRÚRGICOS
1.DIÉRESE
 É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou
planos anatômicos, para atingir uma região ou orgão.
Classifica-seem:
-Mecânica: punção, secção, divulsão, curetagem e
dilatação. -
Física: térmica, crioterapia e laser.
1.1. MECÂNICA
 Punção: introdução de uma agulha ou trocarte nos
tecidos, sem cortá-los, para drenagem de coleção
líquidadas cavidadesou do interior dos órgãos,
colheita de fragmentos de tecidos e líquidos a fim de
examediagnóstico, injeção de contraste e
medicamentos.
1.1. MECÂNICA
 Secção: consiste na segmentação dos tecidos com
o uso de material cortante.
 Divulsão: consiste no afastamento dos tecidos nos
planos anatômicos, com tesouras de bordas
rombas, tentacânulas ou afastadores
 Curetagem: é a raspagem da superfície de um
órgão com auxílio de cureta
 Dilatação: objetiva ampliar a luz de um órgão
tubular.
1.2. FÍSICA
 Térmica: feita com o uso do calor, por intermédio
do bisturi elétrico.
 Crioterapia: resfriamento intenso e repentino da
área que vai ser realizada a intervenção cirúrgica
 Laser: bisturi que emprega um feixe de radiação
infravermelha de alta intensidade. Podem ser
obtidos através de materiais em estado sólido,
líquido e gasoso. O mais utilizado é o laser de
dióxido de carbono.
2. HEMOSTASIA
• Consiste em impedir, deter ou prevenir sangramento,
simultâneamente ou individualmentepor meio de
pinçamento e ligadurados vasos, eletrocoagulaçãoou
compressão. Classifica-seem:
• Preventiva: podeser medicamentosa ou cirúrgica
• Urgência: realizadaem condições desfavoráveise com
material improvisado.EX.: GARROTES
2. HEMOSTASIA
 Curativa: realizadadurante a intervenção cirúrgica e
podeser medicamentosa (drogas vasoconstrictivas),
mecânica (compressão e esponjas sintéticas
(sangramentos capilares)), física (bisturi ) ou biológica
(esponjas biológicasou cera de osso).
3. EXÉRESE
 Ocorre a remoção cirúrgica de um tecido ou órgão mal
funcionante ou doente.
 É a cirurgia propriamente dita. Exige habilidadee
conhecimento científico por parte do cirurgião.
4. SÍNTESE
 É a união dos tecidos, que será mais perfeitaquanto
mais anatômica for a separação, para facilitar o
processo de cicatrizaçãoe restabelecer a continuidade
tecidual por primeira intenção.
4.SÍNTESE : CLASSIFICAÇÃO
• Cruenta: é realizadapor meio de instrumentais
apropriadoscomo agulhasde suturas e fios cirúrgicos
permanentes ou removíveis.
• Incruenta: é a união ou aproximaçãodos tecidos,
realizadaem toda a extensão da incisão cirúrgica
• Incompleta: aproximação incompletaem toda a
extensão da ferida, devidoa inserção de dreno
4. SÍNTESE : CLASSIFICAÇÃO
 Imediata: a união dos tecidos ocorre imediatamente
após a segmentaçãodeles por traumatismos.
 Mediata: consiste na união dos tecidos após algum
tempo depois do rompimento da continuidade deles.
ETAPAS DA CIRURGIA
 -1. Preparo da área operatória: consiste na limpezada
área e a antissepsia (cheron com gase, cubacom
antisséptico).
 -2.Delimitaçãoda área operatória. Usa-se campos
estéreis presos com pinças backaus.
 -3.Incisãocirúrgica
ETAPAS D A CIRURGIA
 -4.Hemostasia:feita com o auxíliode pinças
hemostáticas (Kelly, Halstead, Kocher….)
 -5.Cirurgia propriamente dita: é o tempo principal,
onde ocorre isolamento do órgão, secção, revisão,
etc..São usados instrumentos especiais, de acordo com
o tipo de cirurgia e/ou especialidade.
ETAPAS DA CIRURGIA
 -6.Sutura da incisão: é o fechamento da incisão por
planos,emordem: músculos,subcutâneoe por último a
pele.
 -7. Confecçãodo curativo: limpezae cobertura da
incisão, juntamente com nova revisão do local.
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
 DIÉRESE: grupo constituído pelos
bisturis,tesouras(Mayo,Metzenbaum,Joseph, Fomon,
Boyd,), serra, agulhas, trépano, rugina e outros,
utilizados nas cirurgias gerais, assim como nas
especiais. Obs:os cabos de
bisturi sào designados por números e quanto menor o
número menor a lâmina ou vice-versa.
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
 HEMOSTASIA:é constituído por todos aqueles
destinados ao pinçamento de vasos sangrantes. Pinças
retas e curvas (Kelly,Rochester, Halstead) preferidas
por serem de manuseio mais fácil; mais longas (Mixter,
…) ou atraumáticas (Potts, Debakey, Bulldogs,
Satinsky) usadas para hemostasia temporária.
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
 PREENSÃO: é destinadoa segurar e suspendervísceras
e órgãos como as pinças elásticas (Potts, Smith,
Adson,etc.) e pinças com anéis e cremalheiras
(Babcock, Allis, Collin, Duval,etc).
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
AFASTADORES
 é destinadoà exposição,permitindo melhor
visualizaçãoda cavidadeoperatória. Dividem-seem:
 -Auto-estáticos:usados para abertura das cavidades
abdominal(Gosset, Balfour),torácica (Finochietto) e
em operações mais superficiais (Weitlaner, Gelpi).
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
AFASTADORES
 -Dinâmicos: separaçãoe abertura do campo operatório
em diversas áreas do corpo: abdominais(Valvas de
Doyen e Suprapúbicas), torácicas( Harrington, Deaver,
Allison,) e nas superficiais( Farabeuf, Langenbeck);
existem outros para usos diversos, em formas
laminares, rígidos ou maleáveis (espátulasde
Reverdin).
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
SÍNTESE
 É formado basicamente pelasagulhas de sutura, porta-
agulhas (Hegar, Mathieu, etc) e principalmente pelos
fios cirúrgicos, grampos e fitas adesivasde pele.
SÍNTESE
FIOS CIRÚRGICOS
 Referenciado pelosegípcios no séc.XVI a.C.
 Feitos de ouro, tendão de canguru, crina de
cavalo,tântalo, linho, arame, tecido intestinal, algodão,
seda e no momento de origem sintética.
 A sutura ideal ainda não foi alcançada, mesmos com os
avanços científicos.
 Existem critérios para a escolha dos fios.
FIOS CIRÚRGICOS
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA
 Manter a força de tensão por tempo suficiente até que
a cicatriz adquira sua própria resistência frente aos
estímulos mecânicos habituais.
 Portar-se como material inerte,provocando o mínimo
de reação tecidual.
 Tipo de tecido a ser suturado.
FIOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• Configuração física: monofilamentar ou
multifilamentar.
• Capilaridade: é a capacidade de captar e absorver
líquidos ao longo do fio cirúrgico. Os
multifilamentares apresentam maior aderência
microbiana em relação aos monofilamentares.
• Diâmetro:é determinado em milímetros e expresso
em tamanhos com zeros.Quanto menor o
diâmetro maior o número de zeros. A numeração
varia de sete até dez zeros
FIOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 Força de tensão: é a quantidade de peso necessária
para ruptura do fio cirúrgico. A força de tensão
varia de acordo com o tipo do material de
constituição do fio cirúrgico.
 Força do nó: é a força necessária para fazer um
certo tipo de nó deslize parcial ou completamente
Os multifilamentares permitem uma fixação mais
segura de nó e os monofilamentares não possuem,
necessitando de reforço.
FIOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
• Elasticidade: é a capacidade inerente do fio de
recuperar a forma e o comprimento originais depoisde
um estiramento. Contribui para diminuir a
possibilidadede romper as bordas da incisão cirúrgica
ou favorecer uma estenose em sutura vascular.
• Memória: é a capacidadedo fio retornar à sua forma
original após ser deformado,apósum nó.
FIOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS DE MANUSEIO
 Está relacionado com a facilidade com que ele
pode ser dobrado ou quão facilmente o fio
cirúrgico se desliza e dá o nó.
 Um fio com alto coeficiente de fricção tende a
deslizar com dificuldade através dos tecidos e não
mantém o nó.
 Alguns fios são revestidos para reduzir o
coeficiente de fricção , mas este não pode ser
muito baixo para não desfazer os nós.
FIOS CIRÚRGICOS
CARACTERÍSTICAS DE REAÇÃO TECIDUAL
 Começaquando o fio agride o tecido durante a sua
introdução e pode persistir conforme sua composição.
 Os leucócitos se infiltram na área de agressão,
posteriormente aparecem os macrofágos e os
fibroblastose por volta do sétimo dia,um tecido fibroso
com inflamaçãocrônica.
FIOS CIRÚRGICOS
REAÇÃO TECIDUAL
 A reação persiste até que o fio cirúrgico seja
encapsulado,quandoele é constituído de material não-
absorvívelou seja absorvidopelocorpo quando
constituído de material absorvível.
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
ABSORVÍVEIS
 São fagocitados(origemanimal), hidrolisados
(sintéticos), degradadose assimilados pelo tecido em
que são implantados.
 Absorvíveisbiológicos:categutesimples (absorvidoem
oito dias) e cromado (em torno de vinte dias) sendo
utilizadoem estruturas do aparelho GI ou no útero.
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
ABSORVÍVEIS
 Os naturais são mantidos em soluçãoalcoólica,
protegidos da luz e das grandes variações de
temperatura (envelopeprimário aluminizado).
 AbsorvíveisSintéticos: Ácidopoliglicólicoé um
material de fácil manuseio, forte, flexívele de boa
tolerância. Indicado em anastomoses GI, cirurgias
ginecológicas,geral e urológicas;
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
ABSORVÍVEIS
 Polímeros sintéticos monofilamentares: maleáveise
mantêm a resistência de tensão por período
prolongadoque os sintéticos multifilamentares.
Indicado no fechamento de tecido facial ou para idosos
ou oncológicos.
 Embaladosem envelopeprimário aluminizado,
seco,protegidos da luz,umidadee variações de
temperatura.
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
INABSORVÍVEIS
• São resistentes à digestão enzimáticaem tecido animal
vivo. São classificadosem:
• Biológicos: seda( origem animal) com facilidadede
manuseio, resistência à tração e segurança na fixação
do nó e; algodão, fio de baixocusto, fácil esterilizaçãoe
de poucareação tecidual. Indicadopara tecidos de
rápida cicatrizaçãoe contra-indicado para suturas
cutâneas.
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
INABSORVÍVEIS SINTÉTICOS
 Poliamida: caracteriza-se pelaelasticidadee resistência
à água; de poucareação, difícil manipulaçãoduro e
corrediço e pouca segurança na fixaçãodo nó;
 Poliéster: revestido de teflon ou siliconizado; difícil
manejo e utilizadoem estruturas que requerem grande
resistência à tração;
FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO
INABSORVÍVEIS
 Polipropileno: não biodegradável, baixa
capilaridade, mínima reação tissular e com alta
resistência à tração. Utilizado em cirurgias
cardiovasculares;
 Metálicos: constituídos de aço inoxidável e tântalo.
Utilizados em tenorrafias, esporadicamente em
neurorrafias e fechamento de paredes
abdominais.Fácil esterilização, bem tolerados, de
espessura variável, mono e multifilamentar.
AGULHAS CIRÚRGICAS
CARACTERÍSTICAS DE ESCOLHA
 Não deve interferir no processo de cicatrização, ser
suficientemente larga, penetrante para ultrapassar a
resistência tecidual, resistente para não dobrar, ao
mesmo tempo flexível,resistente à corrosão, de
tamanho, forma, calibre apropriadosà aplicaçãoa que
se destina.
CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS
 Utilizadas na reconstrução, com a finalidade de
transfixar os tecidos aos fios de sutura;
 Corpo: retas, curvas(3/8,1/4,1/2 e 5/8) e semicurvas
específicas para cirurgia laparoscópica;
 Ponta: cílindricas (não-cortantes), espatuladas,
rombas ou triangulares;
 Fundo: traumáticas (fios montados na hora) ou
atraumáticas (trazem o fio montado).
CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS
 Retas: geralmente cilíndricas ou triangulares,
utilizadas na reconstrução de vísceras ocas, tendões,
nervos e suturas intradérmicas.
 Curvas: cilíndricas ou triangulares; raio de curvatura
variável ,utilizadascom porta-agulhas;As cortantes
são utilizadasem sutura de pele e periósteoe as
cilíndricas em estruturas e órgãos mais profundos.
CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS
 Espatuladas:achatadas, bordas laterais cortantes.
Utilizadas principalmenteem cirurgias oftalmológicas.
SÍNTESE
 Grampos de pele: usados para fechamentos da pele;
diminuem o tempo de cirurgia e oferecem excelentes
resultados estéticos, se utilizadoscorretamente.
 Fitas adesivasde pele: sua escolha se baseia na
capacidadeadesivae força tensiva para manterem as
bordas da ferida intimamente ligadas e em sua
porosidade.
INSTRUMENTAL ESPECIAL
ESPECIAL
 Sua indicaçãodependedo tipo de cirurgia a ser
realizada. Exs. Pinça Satinsky (vascular), Randal
(extração de cálculos das vias biliares),Duvale Allis
(histerectomia).
INSTRUMENTAL AUXILIAR
 Auxiliaem várias etapas da cirurgia. Compostaspor
pinças de dissecção anatômica e dente de rato, em
vários tamanhos conforme o procedimento.
INSTRUMENTAL DE CAMPO
 É constituído por pinças que se destinam à fixaçãodos
campos estéreis para delimitaçãodo campo
operatório.Exs.: Backaus,etc.
MONTAGEM DA MESA
 Compõe-sede doze áreas:
 Área 1- coloca-se o bisturi com a lâmina para baixo e o
corte para a esquerda;
 Área 2- colocam-se tesouras curvas, delicadas
(Metzembaum)e forte (Mayo), pontas viradas para a
instrumentadora e curvatura para baixo, contra a
mesa;
MONTAGEM DA MESA
 Área 3- pinças hemostáticas tipo Kelly (retas e curvas)
colocadascomo as tesouras em um número de seis a
oito;
 Área 4- área versátil colocam-se os instrumentos do
tipo Mixter,outros conforme a cirúrgia;
 Área 5- Kocher reto;
 Área 6- pinças com e sem dente (auxiliares)
MONTAGEM DA MESA
 Área 7- porta-agulhascom os anéis voltadospara baixo
(exceção);
 Área 8- pinças de preensão Babcock, Allis e Duvalou
outros instrumentos complementares.
 Área 9- Backaus;
 Área 10- pinças, tesouras e porta-agulhas longos;
MONTAGEM DA MESA
 Área 11- uma compressa dobrada com fios pré-
cortados, agulhase fios já agulhados;
 Área 12- uso versátil (cubas rim, cúpulas, manoplas,
seringas, etc.
Mesa Auxiliar
Mesa de Mayo
REGRAS PARA A MONTAGEM DAS MESAS
 Mais próximo da mesa operatória: os instrumentos
usados com mais frequência na cirurgia.
 Quem irá montar a mesa deverá estar devidamente
paramentado.
 Sobre a mesa deverá ser colocado um campo
impermeável,estérile descartável.
INSTRUMENTAL
INSTRUMENTAL
INSTRUMENTAL
INSTRUMENTAL LAPAROSCÓPICO
 Irrigador/aspirador: utilizado para irrigação e
aspiração de fluídos orgânicos ou não.
 Pinças,tesouras,ganchos,afastadores: instrumentos
de 5 e de 10mm de diâmetro que são introduzidos
na cavidade abdominal através dos trocartes.
 Trocartes: compostos de cânulas de 5,10,12,23 e de
33mm no interior das quais um mandril é
introduzido. Utilizado para perfurar a parede
abdominal ou torácica, sendo retirado o mandril e
a cânula fica postada para introdução dos
instrumentos.
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
OBRIGADA
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  • 1. Universidade Nilton Lins Enfª Janaína dos Santos Dias
  • 3. Janaína dos Santos Dias  Os primeiros instrumentos cirúrgicos eram feitos de pedra, pontiagudos e pequenos dentes de animais à 2500 anos a.C.  Utilizados por gregos, egípcios e hindus e muito parecidos com os instrumentos contemporâneos.  Um número enorme de instrumentais foram idealizados com o advento da cirurgia moderna em 1846,na SO do hospital Massachutts, em Boston. Sua utilização depende dos tipos e tempos cirúrgicos.
  • 4. TEMPOS CIRÚRGICOS 1.DIÉRESE  É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou orgão. Classifica-seem: -Mecânica: punção, secção, divulsão, curetagem e dilatação. - Física: térmica, crioterapia e laser.
  • 5. 1.1. MECÂNICA  Punção: introdução de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem cortá-los, para drenagem de coleção líquidadas cavidadesou do interior dos órgãos, colheita de fragmentos de tecidos e líquidos a fim de examediagnóstico, injeção de contraste e medicamentos.
  • 6. 1.1. MECÂNICA  Secção: consiste na segmentação dos tecidos com o uso de material cortante.  Divulsão: consiste no afastamento dos tecidos nos planos anatômicos, com tesouras de bordas rombas, tentacânulas ou afastadores  Curetagem: é a raspagem da superfície de um órgão com auxílio de cureta  Dilatação: objetiva ampliar a luz de um órgão tubular.
  • 7. 1.2. FÍSICA  Térmica: feita com o uso do calor, por intermédio do bisturi elétrico.  Crioterapia: resfriamento intenso e repentino da área que vai ser realizada a intervenção cirúrgica  Laser: bisturi que emprega um feixe de radiação infravermelha de alta intensidade. Podem ser obtidos através de materiais em estado sólido, líquido e gasoso. O mais utilizado é o laser de dióxido de carbono.
  • 8. 2. HEMOSTASIA • Consiste em impedir, deter ou prevenir sangramento, simultâneamente ou individualmentepor meio de pinçamento e ligadurados vasos, eletrocoagulaçãoou compressão. Classifica-seem: • Preventiva: podeser medicamentosa ou cirúrgica • Urgência: realizadaem condições desfavoráveise com material improvisado.EX.: GARROTES
  • 9. 2. HEMOSTASIA  Curativa: realizadadurante a intervenção cirúrgica e podeser medicamentosa (drogas vasoconstrictivas), mecânica (compressão e esponjas sintéticas (sangramentos capilares)), física (bisturi ) ou biológica (esponjas biológicasou cera de osso).
  • 10. 3. EXÉRESE  Ocorre a remoção cirúrgica de um tecido ou órgão mal funcionante ou doente.  É a cirurgia propriamente dita. Exige habilidadee conhecimento científico por parte do cirurgião.
  • 11. 4. SÍNTESE  É a união dos tecidos, que será mais perfeitaquanto mais anatômica for a separação, para facilitar o processo de cicatrizaçãoe restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção.
  • 12. 4.SÍNTESE : CLASSIFICAÇÃO • Cruenta: é realizadapor meio de instrumentais apropriadoscomo agulhasde suturas e fios cirúrgicos permanentes ou removíveis. • Incruenta: é a união ou aproximaçãodos tecidos, realizadaem toda a extensão da incisão cirúrgica • Incompleta: aproximação incompletaem toda a extensão da ferida, devidoa inserção de dreno
  • 13. 4. SÍNTESE : CLASSIFICAÇÃO  Imediata: a união dos tecidos ocorre imediatamente após a segmentaçãodeles por traumatismos.  Mediata: consiste na união dos tecidos após algum tempo depois do rompimento da continuidade deles.
  • 14. ETAPAS DA CIRURGIA  -1. Preparo da área operatória: consiste na limpezada área e a antissepsia (cheron com gase, cubacom antisséptico).  -2.Delimitaçãoda área operatória. Usa-se campos estéreis presos com pinças backaus.  -3.Incisãocirúrgica
  • 15. ETAPAS D A CIRURGIA  -4.Hemostasia:feita com o auxíliode pinças hemostáticas (Kelly, Halstead, Kocher….)  -5.Cirurgia propriamente dita: é o tempo principal, onde ocorre isolamento do órgão, secção, revisão, etc..São usados instrumentos especiais, de acordo com o tipo de cirurgia e/ou especialidade.
  • 16. ETAPAS DA CIRURGIA  -6.Sutura da incisão: é o fechamento da incisão por planos,emordem: músculos,subcutâneoe por último a pele.  -7. Confecçãodo curativo: limpezae cobertura da incisão, juntamente com nova revisão do local.
  • 17. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO  DIÉRESE: grupo constituído pelos bisturis,tesouras(Mayo,Metzenbaum,Joseph, Fomon, Boyd,), serra, agulhas, trépano, rugina e outros, utilizados nas cirurgias gerais, assim como nas especiais. Obs:os cabos de bisturi sào designados por números e quanto menor o número menor a lâmina ou vice-versa.
  • 18. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO  HEMOSTASIA:é constituído por todos aqueles destinados ao pinçamento de vasos sangrantes. Pinças retas e curvas (Kelly,Rochester, Halstead) preferidas por serem de manuseio mais fácil; mais longas (Mixter, …) ou atraumáticas (Potts, Debakey, Bulldogs, Satinsky) usadas para hemostasia temporária.
  • 19. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO  PREENSÃO: é destinadoa segurar e suspendervísceras e órgãos como as pinças elásticas (Potts, Smith, Adson,etc.) e pinças com anéis e cremalheiras (Babcock, Allis, Collin, Duval,etc).
  • 20. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO AFASTADORES  é destinadoà exposição,permitindo melhor visualizaçãoda cavidadeoperatória. Dividem-seem:  -Auto-estáticos:usados para abertura das cavidades abdominal(Gosset, Balfour),torácica (Finochietto) e em operações mais superficiais (Weitlaner, Gelpi).
  • 21. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO AFASTADORES  -Dinâmicos: separaçãoe abertura do campo operatório em diversas áreas do corpo: abdominais(Valvas de Doyen e Suprapúbicas), torácicas( Harrington, Deaver, Allison,) e nas superficiais( Farabeuf, Langenbeck); existem outros para usos diversos, em formas laminares, rígidos ou maleáveis (espátulasde Reverdin).
  • 22. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO SÍNTESE  É formado basicamente pelasagulhas de sutura, porta- agulhas (Hegar, Mathieu, etc) e principalmente pelos fios cirúrgicos, grampos e fitas adesivasde pele.
  • 23. SÍNTESE FIOS CIRÚRGICOS  Referenciado pelosegípcios no séc.XVI a.C.  Feitos de ouro, tendão de canguru, crina de cavalo,tântalo, linho, arame, tecido intestinal, algodão, seda e no momento de origem sintética.  A sutura ideal ainda não foi alcançada, mesmos com os avanços científicos.  Existem critérios para a escolha dos fios.
  • 24. FIOS CIRÚRGICOS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA  Manter a força de tensão por tempo suficiente até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente aos estímulos mecânicos habituais.  Portar-se como material inerte,provocando o mínimo de reação tecidual.  Tipo de tecido a ser suturado.
  • 25. FIOS CIRÚRGICOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS • Configuração física: monofilamentar ou multifilamentar. • Capilaridade: é a capacidade de captar e absorver líquidos ao longo do fio cirúrgico. Os multifilamentares apresentam maior aderência microbiana em relação aos monofilamentares. • Diâmetro:é determinado em milímetros e expresso em tamanhos com zeros.Quanto menor o diâmetro maior o número de zeros. A numeração varia de sete até dez zeros
  • 26. FIOS CIRÚRGICOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS  Força de tensão: é a quantidade de peso necessária para ruptura do fio cirúrgico. A força de tensão varia de acordo com o tipo do material de constituição do fio cirúrgico.  Força do nó: é a força necessária para fazer um certo tipo de nó deslize parcial ou completamente Os multifilamentares permitem uma fixação mais segura de nó e os monofilamentares não possuem, necessitando de reforço.
  • 27. FIOS CIRÚRGICOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS • Elasticidade: é a capacidade inerente do fio de recuperar a forma e o comprimento originais depoisde um estiramento. Contribui para diminuir a possibilidadede romper as bordas da incisão cirúrgica ou favorecer uma estenose em sutura vascular. • Memória: é a capacidadedo fio retornar à sua forma original após ser deformado,apósum nó.
  • 28. FIOS CIRÚRGICOS CARACTERÍSTICAS DE MANUSEIO  Está relacionado com a facilidade com que ele pode ser dobrado ou quão facilmente o fio cirúrgico se desliza e dá o nó.  Um fio com alto coeficiente de fricção tende a deslizar com dificuldade através dos tecidos e não mantém o nó.  Alguns fios são revestidos para reduzir o coeficiente de fricção , mas este não pode ser muito baixo para não desfazer os nós.
  • 29. FIOS CIRÚRGICOS CARACTERÍSTICAS DE REAÇÃO TECIDUAL  Começaquando o fio agride o tecido durante a sua introdução e pode persistir conforme sua composição.  Os leucócitos se infiltram na área de agressão, posteriormente aparecem os macrofágos e os fibroblastose por volta do sétimo dia,um tecido fibroso com inflamaçãocrônica.
  • 30. FIOS CIRÚRGICOS REAÇÃO TECIDUAL  A reação persiste até que o fio cirúrgico seja encapsulado,quandoele é constituído de material não- absorvívelou seja absorvidopelocorpo quando constituído de material absorvível.
  • 31. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO ABSORVÍVEIS  São fagocitados(origemanimal), hidrolisados (sintéticos), degradadose assimilados pelo tecido em que são implantados.  Absorvíveisbiológicos:categutesimples (absorvidoem oito dias) e cromado (em torno de vinte dias) sendo utilizadoem estruturas do aparelho GI ou no útero.
  • 32. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO ABSORVÍVEIS  Os naturais são mantidos em soluçãoalcoólica, protegidos da luz e das grandes variações de temperatura (envelopeprimário aluminizado).  AbsorvíveisSintéticos: Ácidopoliglicólicoé um material de fácil manuseio, forte, flexívele de boa tolerância. Indicado em anastomoses GI, cirurgias ginecológicas,geral e urológicas;
  • 33. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO ABSORVÍVEIS  Polímeros sintéticos monofilamentares: maleáveise mantêm a resistência de tensão por período prolongadoque os sintéticos multifilamentares. Indicado no fechamento de tecido facial ou para idosos ou oncológicos.  Embaladosem envelopeprimário aluminizado, seco,protegidos da luz,umidadee variações de temperatura.
  • 34. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO INABSORVÍVEIS • São resistentes à digestão enzimáticaem tecido animal vivo. São classificadosem: • Biológicos: seda( origem animal) com facilidadede manuseio, resistência à tração e segurança na fixação do nó e; algodão, fio de baixocusto, fácil esterilizaçãoe de poucareação tecidual. Indicadopara tecidos de rápida cicatrizaçãoe contra-indicado para suturas cutâneas.
  • 35. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO INABSORVÍVEIS SINTÉTICOS  Poliamida: caracteriza-se pelaelasticidadee resistência à água; de poucareação, difícil manipulaçãoduro e corrediço e pouca segurança na fixaçãodo nó;  Poliéster: revestido de teflon ou siliconizado; difícil manejo e utilizadoem estruturas que requerem grande resistência à tração;
  • 36. FIOS CIRÚRGICOS : CLASSIFICAÇÃO INABSORVÍVEIS  Polipropileno: não biodegradável, baixa capilaridade, mínima reação tissular e com alta resistência à tração. Utilizado em cirurgias cardiovasculares;  Metálicos: constituídos de aço inoxidável e tântalo. Utilizados em tenorrafias, esporadicamente em neurorrafias e fechamento de paredes abdominais.Fácil esterilização, bem tolerados, de espessura variável, mono e multifilamentar.
  • 37. AGULHAS CIRÚRGICAS CARACTERÍSTICAS DE ESCOLHA  Não deve interferir no processo de cicatrização, ser suficientemente larga, penetrante para ultrapassar a resistência tecidual, resistente para não dobrar, ao mesmo tempo flexível,resistente à corrosão, de tamanho, forma, calibre apropriadosà aplicaçãoa que se destina.
  • 38. CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS  Utilizadas na reconstrução, com a finalidade de transfixar os tecidos aos fios de sutura;  Corpo: retas, curvas(3/8,1/4,1/2 e 5/8) e semicurvas específicas para cirurgia laparoscópica;  Ponta: cílindricas (não-cortantes), espatuladas, rombas ou triangulares;  Fundo: traumáticas (fios montados na hora) ou atraumáticas (trazem o fio montado).
  • 39. CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS  Retas: geralmente cilíndricas ou triangulares, utilizadas na reconstrução de vísceras ocas, tendões, nervos e suturas intradérmicas.  Curvas: cilíndricas ou triangulares; raio de curvatura variável ,utilizadascom porta-agulhas;As cortantes são utilizadasem sutura de pele e periósteoe as cilíndricas em estruturas e órgãos mais profundos.
  • 40. CARACTERÍSTICAS DAS AGULHAS  Espatuladas:achatadas, bordas laterais cortantes. Utilizadas principalmenteem cirurgias oftalmológicas.
  • 41. SÍNTESE  Grampos de pele: usados para fechamentos da pele; diminuem o tempo de cirurgia e oferecem excelentes resultados estéticos, se utilizadoscorretamente.  Fitas adesivasde pele: sua escolha se baseia na capacidadeadesivae força tensiva para manterem as bordas da ferida intimamente ligadas e em sua porosidade.
  • 42. INSTRUMENTAL ESPECIAL ESPECIAL  Sua indicaçãodependedo tipo de cirurgia a ser realizada. Exs. Pinça Satinsky (vascular), Randal (extração de cálculos das vias biliares),Duvale Allis (histerectomia).
  • 43. INSTRUMENTAL AUXILIAR  Auxiliaem várias etapas da cirurgia. Compostaspor pinças de dissecção anatômica e dente de rato, em vários tamanhos conforme o procedimento.
  • 44. INSTRUMENTAL DE CAMPO  É constituído por pinças que se destinam à fixaçãodos campos estéreis para delimitaçãodo campo operatório.Exs.: Backaus,etc.
  • 45. MONTAGEM DA MESA  Compõe-sede doze áreas:  Área 1- coloca-se o bisturi com a lâmina para baixo e o corte para a esquerda;  Área 2- colocam-se tesouras curvas, delicadas (Metzembaum)e forte (Mayo), pontas viradas para a instrumentadora e curvatura para baixo, contra a mesa;
  • 46. MONTAGEM DA MESA  Área 3- pinças hemostáticas tipo Kelly (retas e curvas) colocadascomo as tesouras em um número de seis a oito;  Área 4- área versátil colocam-se os instrumentos do tipo Mixter,outros conforme a cirúrgia;  Área 5- Kocher reto;  Área 6- pinças com e sem dente (auxiliares)
  • 47. MONTAGEM DA MESA  Área 7- porta-agulhascom os anéis voltadospara baixo (exceção);  Área 8- pinças de preensão Babcock, Allis e Duvalou outros instrumentos complementares.  Área 9- Backaus;  Área 10- pinças, tesouras e porta-agulhas longos;
  • 48. MONTAGEM DA MESA  Área 11- uma compressa dobrada com fios pré- cortados, agulhase fios já agulhados;  Área 12- uso versátil (cubas rim, cúpulas, manoplas, seringas, etc.
  • 51. REGRAS PARA A MONTAGEM DAS MESAS  Mais próximo da mesa operatória: os instrumentos usados com mais frequência na cirurgia.  Quem irá montar a mesa deverá estar devidamente paramentado.  Sobre a mesa deverá ser colocado um campo impermeável,estérile descartável.
  • 55. INSTRUMENTAL LAPAROSCÓPICO  Irrigador/aspirador: utilizado para irrigação e aspiração de fluídos orgânicos ou não.  Pinças,tesouras,ganchos,afastadores: instrumentos de 5 e de 10mm de diâmetro que são introduzidos na cavidade abdominal através dos trocartes.  Trocartes: compostos de cânulas de 5,10,12,23 e de 33mm no interior das quais um mandril é introduzido. Utilizado para perfurar a parede abdominal ou torácica, sendo retirado o mandril e a cânula fica postada para introdução dos instrumentos.