FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
Plc curso slc500 allen bradley rockwel
1. M I C R O S I S - RIO DISTRIBUIDOR
Curso Intensivo SLC500
SMALL
LOGIC
CONTROLLER
Rev. 2
(021) 560 7224
(021) 446-6653
e-mail: microsis@microsis.com.br
MICROSIS RIO - EQUIP. & SERVIÇOS LTDA
Distribuidor Autorizado Rockwell Automation
Rua Mallet , 214 - Higienópolis
Cep: 21.061-130 – Rio de Janeiro RJ
AUTORIZADO
2. Índice.
INTRODUÇÃO:...............................................................................................................................5
1. CONCEITOS INICIAIS:...........................................................................................................8
1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP: .......................................................................................8
1.2 TIPOS DE CPU'S: .............................................................................................................................8
1.3 - MEMÓRIA DO CLP ....................................................................................................................9
1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO............................................................................................................10
1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO..................................................................................................10
1.6 - VELOCIDADE..............................................................................................................................10
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:..........................................................................................10
1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:....................................................................................................14
1.1.1Redes do tipo Origem-destino. ....................................................................................................................14
1.1.2 - Redes Produtor- Consumidor......................................................................................................................14
1.1.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE: ......................................................................................................15
( MESTRE - ESCRAVO ).................................................................................................................15
1.1.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE..........................................................................................................16
1.1.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER............................................................................................................16
1.1.6- MULTICAST:...............................................................................................................................................17
1.1.7 - TOKEN PASS:.............................................................................................................................................17
1.1.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:......................................................................................................17
1.1.9- Modos de Comunicação:.............................................................................................................................19
1.1.10- Protocolos:...................................................................................................................................................19
1.1.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:.....................................................................................................22
1.1.12 - Software de programação do PLC: ..........................................................22
1.1.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO PROCESSO:
.................................................................................................................................................................................22
1.1.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:....................................................................................................22
2. SLC500........................................................................................................................................23
2.1 - INTRODUÇÃO:............................................................................................................................23
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"......................................................................................23
2.3 - ARQUITETURA MODULAR....................................................................................................24
2.4 - TIPOS DE CHASSIS:....................................................................................................................25
2.5 - FONTES:........................................................................................................................................25
2.6 - CPU'S:.............................................................................................................................................25
1.1.15- Chave Rotativa da CPU:..............................................................................................................................25
1.1.16- Modelos de CPU's:....................................................................................................................................26
1.1.17- Led's de diagnóstico:................................................................................................................................27
2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:......................................................................................27
1.1.18MÓDULOS DE E/S DISCRETA:..............................................................................................................27
1.1.19MÓDULOS ANALÓGICOS:.......................................................................................................................29
1.1.20 - MÓDULOS ESPECIAIS:........................................................................................................................30
2.8 - Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:.....................................................................33
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3. 1.1.21- Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :..................................................................................33
1.1.22CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485........................................................................................................34
1.1.23CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:..................................................................35
1.1.24- CONTROL NET:.......................................................................................................................................36
1.1.25- Device Net:.................................................................................................................................................36
3. - ENDEREÇAMENTOS.............................................................................................................38
3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.................................................................................38
1.1.26SLC 500 FIXO:.............................................................................................................................................38
1.1.27- SLC 500 MODULAR RACK LOCAL...................................................................................................38
1.1.28 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO...........................................................................................39
3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:..............................................................................................................45
1.1.29ARQUIVOS DE PROGRAMA:....................................................................................................................45
1.1.30ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:....................................................................................45
3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS)...............................................................47
3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:..............................................................................................48
3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR................................................................................48
3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:............................................................................................48
4. - INSTRUÇÕES:.........................................................................................................................49
4.1 INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ....................................................................................................49
1.1.31- Generalidades:.............................................................................................................................................49
1.1.32- Instruções “Examinar”:..............................................................................................................................49
1.1.33- Instruções Energizar/Desenergizar Saída: ..................................................................................................50
1.1.34- Monoestável Sensível à Borda de Subida: .................................................................................................52
4.2 - Instruções de temporizador e contador.......................................................................................54
1.1.35- Generalidades: ............................................................................................................................................54
1.1.36- Descrição:....................................................................................................................................................54
1.1.37- Instruções de Temporizador........................................................................................................................55
4.3 . Instruções de Mensagem comunicação de E/S:...........................................................................62
1.1.38 - Generalidades:............................................................................................................................................62
1.1.39- Instrução de MSG:.......................................................................................................................................62
1.1.40- Parâmetros da Instrução MSG: ...............................................................................................................64
1.1.41Bits de Estado da Instrução MSG..................................................................................................................66
4.4 - Instruções de Comparação...........................................................................................................68
1.1.42- Generalidades:.............................................................................................................................................68
1.1.43- Igual a ( EQU )............................................................................................................................................68
1.1.44- Diferente ( NEQ )........................................................................................................................................69
1.1.45- Menor que ( LES ).......................................................................................................................................69
1.1.46- Menor ou igual a ( LEQ )............................................................................................................................70
1.1.47 - Maior que ( GRT )......................................................................................................................................70
1.1.48- Maior ou igual a ( GEQ ).............................................................................................................................71
1.1.49- Igual Mascarada ( MEQ )............................................................................................................................71
1.1.50- Teste limite ( LIM ).....................................................................................................................................72
4.5 - Instruções Matemáticas................................................................................................................74
1.1.51- Generalidades:.............................................................................................................................................74
1.1.52- Adição ( ADD )...........................................................................................................................................75
1.1.53- Subtração ( SUB )........................................................................................................................................75
1.1.54- Multiplicação ( MUL )................................................................................................................................76
1.1.55- Divisão ( DIV ) .........................................................................................................................................77
1.1.56 - Negação ( NEG )........................................................................................................................................77
1.1.57- Zeramento ( CLR )......................................................................................................................................78
1.1.58- Raiz Quadrada ( SQR )................................................................................................................................78
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4. 4.6 - Instruções Lógicas e de movimentação.........................................................................................79
1.1.59- Generalidades:.............................................................................................................................................79
1.1.60- Movimentação ( MOV )..............................................................................................................................80
1.1.61- Movimento com Máscara ( MVM )............................................................................................................81
1.1.62 - E ( AND )...................................................................................................................................................82
1.1.63 - Ou ( OR )...................................................................................................................................................82
1.1.64- Ou Exclusivo ( XOR ).................................................................................................................................83
1.1.65- Complementação NOT................................................................................................................................83
4.7 - Instruções de cópia e preenchimento de arquivo.......................................................................85
1.1.66- Generalidades:............................................................................................................................................85
1.1.67 - Cópia Arquivo ( COP )...............................................................................................................................85
1.1.68- Preenchimento de Arquivo ( FLL ).............................................................................................................86
4.8 . Instrução de Deslocamento de Bit, FIFO e LIFO.........................................................................87
1.1.69 - Generalidades:............................................................................................................................................87
1.1.70 - Instruções de Deslocamento de Bit à Esquerda ( BSL ) e à Direita ( BSR ).....................................87
1.1.71- CARGA E DESCARGA FFL E FFU............................................................................................90
1.1.72 - Carga e descarga LIFO:.............................................................................................................................92
4.9 - Instruções de sequenciador:.........................................................................................................93
1.1.73- SQO:............................................................................................................................................................94
4.10 INSTRUÇÃO DE SALTO PARA SUBROTINA:........................................................................95
4.11 - INSTRUÇÃO PID:.....................................................................................................................96
1.1.74- FUNÇÃO PID:...........................................................................................................................................96
1.1.75 - INSTRUÇÃO PID:..................................................................................................................................97
4.12 - Instruções de E/S imediatas:...................................................................................................102
4.13 - Manutenção & LOCALIZAÇÃO DE FALHAS...................................................................103
1.1.76- Generalidades:...........................................................................................................................................103
1.1.77- Limpando as Falhas ..................................................................................................................................103
1.1.78- Descrição de Código de Erro e Ação Recomendada.................................................................................104
5. - software de comunicação rslinx..........................................................................................117
5.1 - Acessando o software: .................................................................................................................117
5.2 configurando drivers.....................................................................................................................117
6. software de programação rslogix500...................................................................................119
7. - Exercícios Aplicativos :.........................................................................................................133
8. - GLOSSÁRIO..........................................................................................................................137
9. Referências bibliograficas........................................................................................................141
10. ANEXOS:................................................................................................................................142
10.1 - Indentificando componentes do controlador.........................................................................143
10.2 - Instalando componentes de Hardware:..................................................................................144
10.3 - Procedimentos para interligação das redes:....................................................................145
10.4 - Recomendação para fiação de Dispositivos de Entradas e saídas. ....................................146
10.5 - Manutenção do sistema de controle. ...................................................................................147
10.6 - Localização de falhas pelos Leds de Diagnóstico.................................................................148
10.7 - Instalando Redes DH485..........................................................................................................149
10.8 - Instalando Redes DH+.............................................................................................................150
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Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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5. 10.9 - Interfaces de Comunicação RS232......................................................................................151
10.10 - Consumo dos módulos e processadores...............................................................................152
10.11 - Comunicação de dispositivos em Ethernet........................................................................153
10.12 - Arquivo de Status dos Controladores............................................................................154
INTRODUÇÃO:
Em vista da variedade de aplicações deste equipamento, e considerando
sua distinta diferença com relação aos equipamentos eletromecânicos, deverá
ser verificada a aplicabilidade para cada caso em específico.
As instruções, gráficos e exemplos de configuração que aparecem neste
descritivo têm por finalidade auxiliar no entendimento do texto.
As instruções de programa presentes neste descritivo são as de maior
aplicação, para maiores detalhes deverá ser consultado o manual de
instruções do software aplicativo corresponde ao tipo de CLP. Devido às
muitas variáveis e exigências associadas com qualquer instalação em
particular, a Microsis não assumirá responsabilidade pelo uso real baseado
em ilustrações de aplicações.
A cada dia que passa os equipamentos elétricos vão dando lugar aos
microprocessadores. Tanto na vida profissional como na cotidiana estamos
sendo envolvidos por microprocessadores e computadores. Na indústria,
estas máquinas estão sendo empregadas para otimizar os processos, reduzir
os custos e aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos, estamos
passando por um momento de automação dos processos ou Automação
Industrial.
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Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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6. Um microprocessador pode por exemplo tomar decisões no controle de uma
maquina, ligá-la, desligá-la, movimentá-la, sinalizar defeitos e até gerar
relatórios operacionais. Mas detrás destas decisões, está a orientação do
microprocessador, pois elas são baseadas em linhas de programação(códigos
de máquina).
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.
Automação Industrial é um conjunto de técnicas destinadas a tornar
automáticos vários processos numa indústria: o comando numérico, os
controladores programáveis, o controle de processos e os sistema CAD/CAM
(computer aided design manufacturing - projetos e manufatura apoiados em
computador).
CONTROLADOR PROGRAMÁVEL.
Um sistema de controle de estado sólido, com memória programável para
armazenamento de instruções para o controle lógico, pode executar funções
equivalentes as de um painel de relês ou de um sistema de controle
analógico. É ideal para aplicações em sistemas de controle de relês e
contatores, os quais se utilizam principalmente de fiação,dificultando desta
forma, o acesso a possíveis modificações e ampliações do circuito de
controle existente. O controlador programável monitora o estado das
entradas e saídas, em resposta às instruções programadas na memória do
usuário, e energiza, desenergiza, ou faz um controle proporcional das saídas
dependendo do resultado conseguido com as instruções do programa. Na
automação industrial, as máquinas substituem tarefas tipicamente
mentais,tais como memorizações,cálculos e supervisões.
Os controladores programáveis dominam os dispositivos pneumáticos,
hidráulicos, mecânicos e eletromecânicos. Os Controladores Programáveis
substituem a ação do homem como sistema de controle,e podem controlar
grandezas tais como vazão, temperatura, pressão, nível, torque, densidade,
rotação, tensão e corrente elétrica (variáveis de controle).
SLC500 - ALLEN BRADLEY.
Família de controladores programáveis para aplicações de pequeno e médio
porte, instruções avançadas de programação, módulos para aplicativos
distintos,comunicação por redes proprietárias (DH +, DH485 , Remote I/O) e
redes abertas Control Net,Device Net e Ethernet.
Antes de se começar a abordagem da família SLC500 alguns conceitos em
Automação Industrial devem ser observados.
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7. MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 7
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8. 1. CONCEITOS INICIAIS:
1.1 - CARACTERÍSTICAS DE UM CLP:
Na escolha do CLP alguns aspectos devem ser abordados são eles o tipo de
processador ou CPU, Tipos de Entradas e saídas, possibilidades de
comunicação,versatilidade do software de programação, sistemas de
supervisão e atuação no processo, interfaces homem-máquina existentes e
suporte técnico dado pelo fabricante de CLP.
ESQUEMA GERAL DE UM CLP:
C
I
R
C
U
I
T
O
S
DE
EN
TRA
DAS
Acoplamento ótico Acoplamento ótico
1.2 TIPOS DE CPU'S:
C
I
R
C
U
I
T
O
S
DE
S
AI
DAS
DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO.
Define a memória de programação, recursos avançados de programação,
canais de comunicação existentes e os tempos de execução das instruções e
de varredura das entradas e atualização das saídas (tempo de scan).
A Função da CPU consiste em se ler entradas executar a lógica segundo o
programa aplicativo e acionar ou controlar proporcionalmente as saídas.
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ISOLAMENTO
ÓPTICO
UNIDADE
CENTRAL
DE
PROCESSAMENTO
MEMÓRIA
PROGRAMA E DADOS
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
ISOLAMENTO
ÓPTICO
9. 1.3 - MEMÓRIA DO CLP
A memória do CLP divide-se em memória de aplicação, memória do
usuário e programa executável ou memória do sistema.
MEMÓRIA DE APLICAÇÃO.
Onde são armazenados os arquivos de programa ou seja o programa
aplicativo em diagrama Ladder.
Existem dois tipos: Volátil e não-volátil.
VOLÁTIL.
Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda de
alimentação perde-se o programa, são usadas baterias e capacitores para
resguardar o programa.
O exemplo amplamente utilizado é a memória RAM ( memória de acesso
aleatório ).
NÃO - VOLÁTIL.
Possui a mesma flexibilidade da memória RAM e retém o programa mesmo
com a queda da alimentação.
Exemplo: EEPROM ( Memória de leitura eletricamente apagável e
programável ).
MEMÓRIA DO USUÁRIO.
Constituida de bit's que são localizaões discretas dentro da pastilha de
silício, pode ser submetido a tensão, portanto lido como “1” ou não
submetido à tensão lido como “0” .
Os dados são padrões de cargas elétricas que representam um valor
numérico.
A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras possuem
uma localização na memória chamada endereço ou registro. Onde são
armazenados valores referentes aos Arquivos de Dados, que são valores
associados ao programa tais como: status de E/S, valores Pré-selecionados e
acumulados de temporizadores e contadores e outras constantes e variáveis.
PROGRAMA EXECUTÁVEL OU MEMÓRIA DO SISTEMA.
Direciona e realiza as atividades de operação, tais como: Execução do
programa do usuário e coordenação das varreduras das entradas e atualização
das saídas, programada pelo fabricante e não pode ser acessada pela usuário.
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10. 1.4 - CICLO DE OPERAÇÃO.
O ciclo de operação do CLP consiste no modo com que o CLP examina as
instruções do programa , usa o estado armazenado na tabela Imagem das
entradas para determinar se uma saída será ou não energizada. O resultado
é armazenado numa região da memória chamado de tabela imagem das
saídas.
1.5 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO.
Encarregada de fornecer alimentação ao barramento do CLP, em 5VCC ou
24 VCC. Protege os componentes contra picos de tensão, garante a operação
normal com flutuações de 10 à 15%, estas flutuações podem ser provocadas
por quedas na rede, partidas e paradas de equipamentos pesados. Em
condições instáveis de tensão deve-se instalar estabilizador.
Suporta perdas rápidas de alimentação permitindo ao controlador salvar os
dados e o programa do usuário.
Se o painel onde está instalado o CLP for susceptível à interferência
eletromagnética ou ruído elétrico aconselha-se a instalação de um
transformador de isolação.
1.6 - VELOCIDADE.
A velocidade que um CLP genérico executa o seu ciclo de operação fica
em torno de 1 à 25 mseg para 1024 instruções do programa aplicativo, cada
instrução possui o seu tempo de processamento. Na soma do tempo total de
processamento ou ciclo de operação devem ser considerados: Tempo para o
dispositivo de campo acionar a entrada,Tempo para o CLP detectar o
sinal,Tempo para a varredura da entrada, Tempo para varredura do programa
, Tempo para a varredura da saída, Tempo para o acionamento do circuito de
saída ,Tempo para o acionamento do dispositivo de campo, Tempos para os
canais de comunicação.
1.7 - TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS:
As entradas e saídas podem estar acopladas a CPU, ou, podem ser cartões
para os CLP'S que são divididos em módulos (Modulares).
ENTRADAS.
São denominadas entradas os dispositivos de campo que são conectados ao
CLP como botões,chaves thumbwhell,chaves limite,chaves
seletoras,sensores de proximidade e sensores fotoelétricos.
Os circuitos de entrada filtram os sinais de tensão para classificá-los como
válidos, determinam a validade de um sinal pela sua duração ou seja
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11. esperam para poder confirmar se o sinal é uma ruído elétrico ou uma
referência de um dispositivo de entrada. Este tempo de filtragem varia em
torno de 8mseg. mas, pode ser ajustado através do software de programação.
Quanto maior o tempo de resposta melhor será a filtragem do sinal, um
menor tempo de resposta é usado em aplicações que requerem uma maior
velocidade de resposta como interrupções e contagens.
SAÍDAS.
São exemplos de saídas para o CLP: Solenóides, relês, contatores, partidas
de motores, luzes indicadoras, válvulas e alarmes. As CPU’s utilizam como
circuitos de saída: Relês, Transistores e Triacs.
Os Relês funcionam tanto em CA como CC, resistem à cargas de até 2,5 A e
suportam melhor os picos de tensão pois possuem uma camada de ar entre os
os seus contatos o que elimina a possibilidade de corrente de fuga. Mas, são
lentos e desgastam com o tempo.
Os Transistores, são silenciosos chaveiam corrente contínua e não tem peças
móveis sujeitas ao desgaste , são rápidos e reduzem o tempo de resposta .
Mas suportam cargas de no máximo 0,5A.
Os Triacs, possuem características semelhantes aos transistores,
diferenciando no aspecto de que os mesmos chaveiam Corrente alternada.
As saídas de estado sólido ( transistores e triacs ) podem ser mais facilmente
danificadas por sobretensão ou sobrecorrente que as à relê.
LIGAÇÕES.
Nos cartões de E/S DC deve ser observada a polaridade dos mesmos,
sabendo-se que em sensores do tipo PNP ( + ) são usadas com cartões do
tipo Sink e sensores NPN ( - ) são usados em cartões do tipo source.
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SINKING:
Quando o dispositivo de campo está ativo ele fornece corrente ao circuito de
entrada. ver figura abaixo:
I I
+
DISPOSITI-VO
DE
CAMPO
_ I DC .com
FONTE
DC
CIRCUI_
TO DE
ENTRA_
DA DC
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12. LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE ENTRADA SOURCING:
Quando o dispositivo de campo está ativo a corrente sai dos módulos de
entrada para o dispositivo , ver figura abaixo:
I I
_
DISPOSITI-VO
DE
CAMPO
+ I VDC
FONTE
DC
CIRCUI_
TO DE
ENTRA_
DA DC
LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SINK
O dispositivo de campo está conectado no positivo da fonte de alimentação e
o negativo é fechado no módulo de saída do CLP. ver figura abaixo:
VDC
I
+
_
DC COM
FONTE
DC
DISPOSITI-VO
DE
CAMPO
CIRCUI_
TO DE
SAÍDA
DC
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13. LIGAÇÃO PARA CARTÕES DE SAÍDA SOURCE
Quando a saída fornece a corrente da fonte ao dispositivo de campo. ver
figura abaixo:
VDC
I
+
_
DC COM
FONTE
DC
DISPOSITI-VO
DE
CAMPO
CIRCUI_
TO DE
SAÍDA
DC
ENTRADAS E SAÍDAS DIGITAIS:
São definidas como sinais discretos em níveis lógicos 1 ou 0, sendo que 1
corresponde a um nível alto de tensão que pode ser 100/120/200/240/24
VAC (tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC (tensão contínua) , 0
corresponde a um nível baixo de tensão que pode ser Neutro (corrente
alternada) ou DC COMUM ( corrente contínua).
ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS:
São definidos como sinais variantes no tempo podem ser : 4 à 20 mA, 0 à 10
volts, -20 à +20mA , -10 à +10 volts. ver figuras abaixo:
v , I V.I
Tempo tempo
Sinais Digitais Sinais analógicos
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14. 1.8 - COMUNICAÇÃO DE DADOS:
Os tipos de comunicação dos dados entre os CLP'S ou entre Terminal de
programação/Supervisão e CLP devem ser definidos, existem CLP'S que se
comunicam em redes abertas (tipo de rede utilizada por diferentes
fabricantes ) ou redes proprietárias (tipo de rede do fabricante do CLP).
Definimos dois modelos de redes: descritas como origem / destino e
produtor / consumidor.
EXEMPLOS DE MODELOS DE REDES:
ORIGEM / DESTINO
MESTRE/ESCRAVO MULTIMESTRE
RIO
PRODUTOR CONSUMIDOR
DEVICE NET
CONTROL NET
1.1.1 Redes do tipo Origem-destino.
DH 485
DH+
Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do
nó fonte para um destino específico.
A ação sincronizada entre os nós é muito ddiiffiicciill uummaa vveezz qquuee ooss ddaaddooss cchheeggaamm
aaooss nnóóss eemm mmoommeennttooss ddiiffeerreenntteess eexxiiaassttee oo ddeessppeerrddíícciioo ddee rreeccuurrssooss eemm ffuunnççããoo ddaa
rreeppeettiiççããoo ddooss mmeessmmooss ddaaddooss qquuaannddoo aappeennaass oo ddeessttiinnoo éé ddiiffeerreennttee
1.1.2 - Redes Produtor- Consumidor
Nestes tipos de configurações os dados são transmitidos/recebidos do
nó fonte para todos os nós da rede simultaneamente.
Numa mesma rede podem trafegar dados de controle de E/S ( BTR- BTW)
e dados de configuração (MSG). Pode-se priorizar os dados de E/S. Estes
sistemas podem ser Mestre/escravo, Multimestre ou Peer-to-peer para E/S e
mensagens. A troca de dados pode ser do tipo cíclica ou seja dispositivos
produzem dados a uma taxa configurada pelo usuário.
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15. Em uma rede produtor- consumidor as mensagens são identificadas pelo
conteúdo e não pelo origem/destino. O cabeçalho da mensagem diz,esta é a
mensagem 75. Os dispositivos que precisam destes dados “consomen” a
mensagem.
Esta nova Tecnologia de redes permite que os dados síncronos (I/O) sejam
adquiridos em intervalos específicos e que dados não síncronos como “up-
Loads”, “down-Loads” configuração, programação sejam transferidos em
intervalos não programados. Estes dois tipos de tráfego são suportados pela
rede sem que um tipo venha interferir sobre o outro.
CCTTLLRR22 AL EN-BRADLEY
PanelView 5 0
CCTTLLRR11 HHMMII
#2
#1 2
#SSeennssoorr
1.1.3 - COMUNICAÇÃO MASTER-SLAVE:
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v
( MESTRE - ESCRAVO )
Neste tipo de topologia a estação mestre é fixa e somente ela é capaz de
iniciar as mensagen. Dispositivos escravos trocam dados apenas com o
mestre. Um mestre e múltiplos escravos.
AL EN-BRADL EY
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MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 15
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
16. 1.1.4 - COMUNICAÇÃO MULTIMESTRE.
Pode-se ter mais de um mestre e cada mestre tem o seu próprio conjunto de
escravos.
AL EN-BRADLEY
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1.1.5 - COMUNICAÇÃO PEER TO PEER
Um par de estações toma o controle da rede por vez não há necessidade de
polling ( forma de se controlar uma linha de comunicação com o envio de
um sinal para uma estação a fim de verificar se a mesma possui mensagens a
transmitir).
Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo ou múltiplas
trocas com o mesmo dispositivo
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 16
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
17. 1.1.6 - MULTICAST:
Dados são transmitidos simultaneamente a todos os nós.
1.1.7 - TOKEN PASS:
A L L E N -B R A D L E Y
P a n e l V i e w 5 5 0
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A cada instante uma estação está no controle da rede envia e recebe seus
dados e envia o polling para o próxima a fim de saber se a mesma esta
pronta para receber o controle, se a mesma estiver esta passará a ter o
controle da rede.
1.1.8 - MÉTODOS DE TROCA DE DADOS:
1.8.1.1 - Cíclica:
aa ccaaddaa 110000mmss
aa ccaaddaa 55mmss aa ccaaddaa 22000000mmss
aaaannnnaaaalllloooogggg IIII////OOOO
ALLEN-BRADLEY
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Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
19. O Pollimg é um sinal enviado na rede quando os dispositivos rreecceebbeemm ddaaddooss ((nnoorrmmaallmmeennttee
ssaaííddaass)) iimmeeddiiaattaammeennttee eennvviiaamm sseeuuss ddaaddooss ((nnoorrmmaallmmeennttee eennttrraaddaass))
UUttiilliizzaaddoo eemm ssiisstteemmaass MMeessttrree//EEssccrraavvoo && MMuullttiimmeessttrree..
1.1.9 - Modos de Comunicação:
1.8.1.4 - Modo de comunicação System.
O CLP está em comunicação com dispositivos do sistema do seu
fabricante.
1.8.1.5 - Modo de comunicação user.
O CLP está em comunicação com equipamentos dedicados.
1.1.10 - Protocolos:
Conjunto de regras, requisitos e procedimentos que devem ser obedecidos
para que se possa transmitir uma informação em uma rede de comunicação
de dados digital, é o idioma utilizado na rede ou seja o dispositivo
transmissor necessita ser compreendido pelo receptor e cada fabricante tem
seus próprios padrões
1.8.1.6 - DF1 :
Protocolo proprietário usado para comunicação ponto - a - ponto (conexão
direta) ou remota através de modens.
Considera-se dois tipos:
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 19
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
20. DF1 FULL-DUPLEX : Transmissão se dá nas duas direções,
recebe-se e transmite-se simultaneamente.
DF1 HALF-DUPLEX : Transmissão em ambos os sentidos porém não
simultaneamente.
1.8.1.7 - DH485:
Rede "Token Pass" com topologia em barramento, de comprimento de
cabo até 1.219 metros, com Baud rate: 1200, 2400, 9600, 19.200.
Possibilidade de até 32 dispositivos.
Exclusiva para CLP's da família SLC500,Micrologix e dispositivos Homem
- máquina e softwares de supervisão.
1.8.1.8 - REMOTE I/O :
Rede de entradas, saídas e dispositivos físicos remotos. A quantidade de
dispositivos acoplados na mesma depende da CPU utilizada. A extensão
máxima dos cabos depende da velocidade de transmissão e pode ir até 3000
metros. Presente nos processadores PLC5 e cartão Scanner do SLC500.
1.8.1.9 - DH + :
Rede proprietária da Allen Bradley de maior performance possui uma maior
quantidade de Drivers para comunicação. Possui uma taxa de comunicação
de 57,6 Kbps, comprimento do cabo da rede até 3.000 metros e do cabo da
rede secundária 30 metros. Pode-se ter até 64 estações na rede. Presente em
todos os CLP's família 5 e SLC500-5/04.
1.8.1.10 - CONTROL NET :
Este tipo de protocolo garante a opção de meio físico redundante,é uma
rede baseada no modelo "PRODUTOR CONSUMIDOR", posssui taxa de 5
Mbps. , conexão por cabo coaxial , até 99 estações na rede, distância de 3Km
no tronco principal,usando repetidores pode-se extender em até 30Km, e até
500m no secundário, é uma rede determinística na qual pode-se Ter dados de
I/O e dados entre CPU's trafegando na mesma rede.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 20
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
21. 1.8.1.11 - DEVICE NET:
É uma rede complemente aberta de dispositivos de campo, com
possibilidade de cada Scanner poder endereçar até 63 estações, com
distância de até 500m com velocidade de 125K baud. Possui possibilidade
de interligação de diferentes fornecedores, suporta comunicação produtor
consumidor. Os dados de I/O e configuração trafegam no mesmo meio físico
sem interferências. Neste modelo pode-se trafegar os dados a todos que
necessitam ao mesmo tempo. Baseada no protocolo CAN ( Controller Area
Network ),desenvolvido pela Bosch para industria automobilística,o que
garante a sua robustez em ambientes ruidosos. Pode-se fazer a remoção de
nós sem afetar a integridade da rede, possui sinal e alimentação de 24 VCC
no mesmo cabo. Cabo de rede constituído por dois pares trançados: Um par
“sinal” e um par “alimentação” até 8 A com blindagem.
1.8.1.12 - ETHERNET:
Rede de comunicação de dados local com taxa de comunicação de 10Mbit/s
presente nos controladores da família 5: 5/20E, 5/40E , 5/80E e SLC500 5/05.
Esta rede possui grande versatilidade (inúmeros fabricantes à acessão), grande
estabilidade e velocidade de processamento dos dados. Com uma rede
Ethernet você tem recursos de rede quase ilimitados,pois pode maximizar a
comunicação entre a grande variedade de equipamentos oferecidos por varios
fornecedores.
INTERBUS-S PROFIBUS DEVICE NET
* Todas as interfaces * Interfaces desenvolvidas * Comunicação Produtor-con-desenvolvidas
pela pela Bosh,Siemens e Klockner sumidor.
Phoenix Contact. Moeler. * Dados de I/O e configuração no
* Participantes predo- * Participantes Europeus. mesmo meio físico sem interfe-minante
Europeus. * Possui 03 opções de protocolo rência.
* Taxa de velocidade * Baixa documentação,desem- * Constituido de uma linha tronco
500Kpbs (2 palavras) COMPARANDO penho,alto custo por REDES:
nó instala- + derivações.
* Cada “byte”de da- do. * Remoção de nós sem afetar in-dos
adicional requer * Pequeno alcance (100m) a tegridade da rede.
um ciclo de rede adi- 12Mbps,Lenta para 24 KM * Até 64 nós endereçados.
cional . 9K. * Sinal e alimentação 24VCC no
* Usuário necessita * Requer o uso de repetidores mesmo cabo.
mapear “manualmen- * Taxas selecionáveis com a dis-te
os dispositivos da ASI tancia.
rede no CLP. * Baixo custo meio físico. * Terminações de 121 W em am-
* Sistema Origem- * Fácil de instalar (conectores bos os extremos.
destino: apenas um vampiro). * Rede constituida por dois pares
mestre. * Alimentação pela rede. trançados.
* Dispositivos não * Limitada a dispositivos sim- * Qualquer nó pode acessar o
são alimentados pela ples. barramento quando disponível.
rede. * Alcance ( 300 m c/repetidores) * Como na Ethernet cada nó tenta
* Não se pode remo- * Velocidade ( 167 Kbps ) transmitir quando o barramento
ver um dispositivo da * Mestre / Escravo ( apenas 01 está livre ,ao contrario da Ethernet.
rede. mestre ) .
* Topologia em anel * Não hà limitação quanto a quant.
c/ derivações. de dispositivos ,a base de dados de
cada um dos 64 dispositvos
independe dos demais.
* Baseada no protocolo CAN,o que
garante uma boa imunidade a ruidos
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 21
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
22. 1.1.11 - SOFTWARE DE PROGRAMAÇÃO:
1.1.12 - Software de programação do PLC:
Cada tipo de fabricante de CLP possui o seu software de programação, cuja
linguagem de programação pode ser: ladder, CSF(diagrama lógico), ou SFC
(linguagem em Grafcet). Através do qual o usuário desenvolve o seu
aplicativo.
Os CLP'S ALLEN BRADLEY utilizam linguagem em ladder e SFC
(PLC5), as instruções lógicas são incorporadas no ladder.
1.1.13 - SISTEMAS DE SUPERVISÃO E ATUAÇÃO NO
PROCESSO:
Basicamente existem dois tipos de sistemas de controle:
SISTEMAS SCADA: Sistemas de Controle e Aquisição de Dados .
Este controle e aquisição de dados pode ser feito por uma interface homem-máquina
ou por um software de supervisão. Se caracterizam por suas
unidades remotas fazerem somente a aquisição dos dados
SDCD : Sistema Digital de Controle Distribuído :
Sistema de controle no qual as suas unidades remotas além de realizarem
aquisição de dados também atuam no processo. O controle da planta fica
distribuído nas diversas etapas.
1.1.14 - INTERFACES HOMEM - MÁQUINA:
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 22
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
23. Dispositivos de controle com os quais é possível monitoração e atuação no
processo e geração de relatórios de Alarmes (Dtam Plus, Panel View - Allen
Bradley).
2. SLC500
2.1 - INTRODUÇÃO:
Família de controladores para aplicações na indísstria de máquinas e
pequenos e médios processos industriais.
Apresenta-se sobre duas versões: Arquitetura fixa e Arquitetura modular.
Desenvolve-se a seguir uma apresentação das diversas características destes
dois tipos de arquiteturas.
2.2 - ARQUITETURA FIXA: "SHOEBOX"
UNIDADE FIXA
RACK
A2 C/02
Cartões
Unidade compacta contendo CPU, entradas, saídas e fonte, possui versões
com 20, 30 ou 40 pontos e 24 tipos de combinações diferentes de acordo
com os níveis de tensão de entrada e os tipos de saídas.
1747 -
PIC
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 23
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
24. TIPOS DE UNIDADES:
1747-L20 : 12E + 8 S
1747-L30 : 18E + 12S
1747-L40 : 24E + 16S
Possui um chassi para expansão com duas ranhuras para que possam ser
acoplados mais dois cartões digitais ou analógicos ou algum módulo de
comunicação compatíveis* (consultar System Overview pg.55).
Velocidade de varredura (Tempo de Scan ) 8ms/K instrução.
Capacidade de Memória : 1k instruções = 4k palavras = 8k bytes. Esta
memória tem backup por capacitor que retém o programa por menos 2
semanas, ainda possui uma bateria opcional e módulos de memória
EEPROM e UVPROM.
Canal de comunicação com a rede DH485, mas não há a possibilidade de
enviar dados na mesma, o CLP Fixo somente recebe dados de outros
processadores. Para a alteração da tabela de dados no mesmo há a
possibilidade de se interligar um dispositivo da família DTAM ao mesmo.
Para se programá-lo utiliza-se o conversor DH485 para RS232, (1747 PIC ).
Nos processadores de 24 Vcc a entrada 0 é configurável como um contador
de freqüências de até 8Khz.
Possui uma fonte 24Vcc para o usuário com capacidade de até 200 mA, nos
modelos com alimentação de 110/220 Vca.
Suporta todas as instruções das família SLC 500 exceto PID e MSG.
2.3 - ARQUITETURA MODULAR
Engloba chassis, fontes, CPU'S, módulos de E/S, módulos de Comunicação,
módulos especiais e cabos para interligação.
FONTE
UMA P/
CADA
CHASSI
CP
U
ou
AS
B
MÓDULOS
CABO C7 ou C9
A PARTIR DO 2º
CHASSI A 1º
RANHURA É
UTIL
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 24
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
25. 2.4 - TIPOS DE CHASSIS:
Quatro tamanhos: 1746 A4,A7, A10,A13 com respectivamente 4,7,10 e 13
ranhuras.
Cada CPU ou ASB pode endereçar até 30 Slot's (ranhura ou trilho), a CPU
ou ASB ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi nos demais chassis a
primeira ranhura é disponível para um módulo de E/S, a ligação entre os
chassis é feita através de um simples cabo paralelo 1747-C7 ou C9 e
quantidade de chassis é limitada a 03 por CPU ou ASB.
2.5 - FONTES:
Existem 4 tipos de fontes para SLC500:
2.6 - CPU'S:
1746-P1
1746-P2
1746-P3
1746-P4
Tensão de
Entrada
Corrente
em 5 vcc
110/220Vca
110/220Vca
24 Vcc
110/220Vca
2,0 A
5,0 A
3,6 A
10 A
1746-P5 90-146 Vcc 5 A 0.96A 200 mA
1.1.15 - Chave Rotativa da CPU:
Corrente em
24 Vcc
Corrente em
24Vcc p/Usu
0,46 A
0,96 A
0,87 A
2,88A
200 mA
200mA
1A
Permite ao operador localmente alterar o modo de operação do controlador,
existem três modos: Remoto,programação e operação.
· Programação-PROG : Nesta posição o processador não atualiza os pontos
de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O led de PROC fica
apagado.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 25
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
26. · Operação-RUN : Nesta posição o processador executa o programa e
atualiza os pontos de E/S e permite-se também alterar a tabela de dados
do PLC. O led de PROC fica verde.
· Remoto - REM: Nesta posição o processador permite uma alteração do
modo remotamente através de um terminal de programação.
· Remoto Programação- REM PROG. Nesta posição o processador não
atualiza os pontos de E/S e permite alterar a tabela de dados do PLC. O
led de PROC fica apagado.
· Remoto Operação-REM RUN. Nesta posição o processador atualiza os
pontos de E/S . O led de PROC fica verde.
Nota: Os modos de teste são possíveis através do software de programação.
1.1.16 - Modelos de CPU's:
CÓDIGO DE
CATÁLAGO
MEMÓRIA
E/S LOCAL
E/S REM.
SCAN TÍP.
Temp.Exec.xic
5/02 5/03 5/04 5/05
1747 - L551
1747 - L552
1747 - L553
16K
32K
64K
960
32 palavras E
32 palavras S
0.9 ms/K
0.37us
1747 - L524
4K
480
32 palavras E
32 palavras S
4.8 ms/K
2.4 us
1747 - L541
1747 - L542
1747 - L543
16K
32K
64K
1747 - L531
1747- L532
8 K
16K
960 960
32 palavras E
32 palavras S
32 palavras E
32 palavras S
1ms/K 0.9 ms/K
0.44us 0.37us
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 26
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
27. 1.1.17 - Led's de diagnóstico:
SLC 5/03
RUN
FLT
BATT
FORCE
ENET
DH485
RS232
PROG
RUN REM
CANAL 1 : Pode ser
DH485,DH+,e
ETHERNET TCP/IP
(RJ45).
CANAL 0 : RS232
PODE SER DF1 ,
DH485 ,ASCII
2.7 - MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA:
LED'S DE DIAGNÓSTICO
O ESTADO DOS LED'S SE
ENCONTRAM NOS ANEXOS
Recomendações para fiação dos dispositivos de E/S se encontram nos
anexos.
1.1.18 MÓDULOS DE E/S DISCRETA:
Existem 34 módulos de 4,8,16 ou 32 pontos ou combinados ( Módulos de 4
ou 8 pontos não têm borneira destacável), isolação para placa de fundo de
1500 V e potência de saída limitada a 1440 VA por módulo.
Módulos de saídas se apresentam sobre três tipos: saídas à relê, à Triac, à
transistor. As saídas à relê podem ser usadas em AC ou DC, a desvantagem
deste tipo de saída é chaveamento mais lento que o triac e a grande
vantagem é uma maior potência e maior qualidade no chaveamento. As
Saídas á triac garantem um chaveamento mais rápido,mas são usadas
somente em corrente alternada.
As saídas à transistor são aplicadas em sistemas com tensão CC e baixa
potência.
Módulos de 32 pontos de entrada: IB32, IV32; Faixa de operação: 18 à 30
VDC a 50ºC, 18 a 26,4 VDC à 60ºC. Consumo = 106 mA.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 27
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
28. Módulos de 32 pontos de saída: OB32 , OV32: Faixa de operação: 5 à 50
VDC a 60º C. Consumo = 452 mA.
Módulos de 32 pontos incluem Kit (conector + contatos) para montagem de
cabo (1746 N3), possui também cabo pronto opcional e terminal para
montagem em trilho DIN ( 1746 - C15 + 1492-RCM40).
Códigos de catálago:
* Módulos de Entrada. 1746 - I _ _ _
- A = 100/120 VAC.
- C = 48 VDC I/P
- M = 200/240 VAC.
- N = 24 VAC/VDC(sink).
- B = 24 VDC (sink).
- V = 24 VDC (source).
- TB = 24 VDC (sink),resposta rápida on-0,3 ms/ off-0,5 ms (tempo para
reconhecer o nível lógico).
- G = 5VDC (display TTL)
* Módulos de Saída. 1746 - O_ _ _
- A = 120/240 VAC
- AP12 = 120/240VAC 1A
- B = 24 VDC (source),tensão de operação de 10 à 50 volts.
- BP = 20.4 - 26.4 VDC (source)
- BP8 = 24VDC 2A O/P
- V = 24 VDC (sink)
- VP = 20.4 - 26.4 VDC (sink)
- G = 5 VDC (display)
- W = VAC/VDC (Relê)
- X = VAC/VDC (Relê) individualmente isolados.
Módulos Digitais de saída de alta corrente*
- OAP12 = 85 - 265VAC, Corrente por ponto 2A à 30º C , corrente de pico
por ponto: 17A por 25mseg.
- OBP8 = 20,4 - 26,4VDC , 8 pontos tipo sourcing ( 4 comuns ),corrente por
ponto 2A à 60º C , corrente de pico 4 A por 10mseg.
- OAP16 ( sourcing ) e OVP16 ( sinking ) = 20,4 - 26,4 VDC , 16 pontos por
comun / módulo, corrente por ponto: 1,5 A à 30ºC , corrente de pico por
ponto 4,0 A por 10mseg.
- OC16 ( sinking ) = 30 - 55VDC 60ºC, 16 pontos por comum.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 28
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
29. * Permitem uma maior abrangência de aplicações nas linhas automotivas,
empacotamento, manuseio de materiais pelo fato de controlar diretamente
solenóides, contatores, motores etc.
Com corrente contínua entre 1 e 2 A à 60ºC.
Módulos com proteção por fusível e diagnóstico de fusível queimado.
Módulos de saída AC tem 2 fusíveis removíveis( um para cada comun ) com
proteção contra curtos.
Tempo de desligamento para cargas indutivas com módulos 1746-OBP16 e
OVP-16 foram reduzidos em 70% em relação aos outros módulos.
Módulos Combinados:
1746 - IO4 - 2 entradas 120 Vac / 2 saídas à relê.
1746 - IO8 - 4 entradas 120 Vac / 4 saídas à relê.
1746 - IO12 - 6 entradas 120 Vac / 6 saídas à relê.
1.1.19 MÓDULOS ANALÓGICOS:
Existem 7 módulos analógicos com 4 pontos de E/S diferenciais, resolução
de 16 bits para as entradas e 14 bits para as saídas.
Todos os módulos possuem isolação para placa de fundo = 500 V
Módulos de entrada
Módulos de entrada para corrente ou tensão selecionáveis por ponto,módulos
para termopar/mV e RTD.
NI4 - 4 entradas diferenciais de V/I
NI8 - 8 entradas diferenciais de V/I
NT4 - 4 entradas para termopar.
NR4 RTD - 4 entradas para resistência.
Módulos Combinados
NIO4I - 2 entradas de V/I, 2 saídas de corrente.
NIO4V- 2 entradas de V/I, 2 saídas de tensão.
Módulos de saída
NO4I - 4 saídas de corrente
NO4V- 4 saídas de tensão
SLC FAST ANALOG *
Entradas Analógicas de alta velocidade
FIO4V - Tem saídas de 0-10v
FIO41 - Tem saídas de 0 a 20mA
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 29
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
30. * Entradas analógicas de alta velocidade ( 7khz , 3dB ), 2 Entradas e 2 saídas
, outros cartões de entrada analógica são para 10 Hz.
1.1.20 - MÓDULOS ESPECIAIS:
1746 - HSCE:
É um módulo contador de alta velocidade com 1 canal, freqüência de até 50
KHz, possui entradas para encoders de quadratura, pulso + direção ou pulso
up/down. É compatível com SLC 5/02 ou maior.
1746 - DCM:
É um módulo para ligar o SLC á Remote I/O aberta por um CLP 5.
1746 - BAS : MÓDULO BASIC.
Módulo usado para fazer a interface com computadores, modens,
impressoras, balanças e outros equipamentos, é programável em basic,
protocolo DF1 incorporado, possui capacidade de cálculo de funções
trigonométricas e ponto flutuante e relógio de tempo real, portas RS 232,
422, 423, 485 e DH485. Memória de 24KRAM.
1747- KE:
É um módulo para interface DF1/DH485. Se conecta ao SLC através do cabo
C13, usado para aplicações SCADA em programação e supervisão.
1747 - DSN
É um módulo scanner para block I/O.
1770 - KF3
Interface DH485 / DF1, conecta o micro a rede DH485 utilizando protocolo
aberto DF1 sem sobrecarregar o micro e sem ocupar um slot no chassi.
Usado para programação e supervisão (SCADA).
1746 - HSTP1:
Módulo Controlador de motor de passos, fornece controle para um eixo para
aplicações micro-passos. Este módulo de ranhura simples opera com uma
ampla variedade de controladores SLC500 e encoders compatíveis. O
usuário pode programar o módulo para movimentos tanto incrementais
quanto absolutos, dependendo da aplicação, o módulo é programado com o
software de programação do SLC500.
1746 - HS
O sistema de controle de movimento IMC110 é um módulo de servo
posicionamento de malha fechada mono-eixo que se conecta em uma ranhura
simples do SLC500. Quando utilizado com servo acionadores, motores e
encoders, o IMC110 torna-se componente chave de um eficiente sistema de
controle de movimento de baixo custo. A Linguagem de gerenciamento de
movimento (MML) e a Linguagem Gráfica de Controle de Movimento
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 30
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
31. (GML), fornecem duas ferramentas de programação offline de fácil uso, as
quais auxiliam na depuração e interface gráfica. O IMC 110 substitui
métodos mecânicos de controle de velocidade e posicionamento de
máquinas. O IMC110 orienta o movimento de um mono-eixo,ou haste,por
meio de um sequenciador pré-programado, enquanto monitora um encoder
para realimentação de posição.
1761 NET- AIC:
Módulo Stand Alone responsável pela conexão do CLP Micrologix 1000
na rede DH485, usado também quando se necessita comunicar o SLC500 5 /
04 na rede DH485, pode ser interface de programação para CLP’s
conectados em rede DH485 ou acesso à mesma através de modem.
1747 - SN:
Cria um Link de Remote I/O no SLC500 (5/02 ou maior), funciona em 57.6
Kbps( 3.000m), 115.2Kbps (1.500m) e 230.4 Kbps (750m). Suporta 4 Rack’s
lógicos numerados de 0 à 3. O módulo SN série B realiza funções do tipo
“block transfer” e suporta endereçamento complementar.
TABELA IMAGEM
1747 - SN RACK LÓGICO GRUPO
LOGICO
RACK
LOGICO 0
RACK
LOGICO 1
RACK
LOGICO 2
RACK
LOGICO 3
Grupo logico 0
Grupo lógico 1
Grupo lógico 2
Grupo lógico 3
Grupo lógico 4
Grupo lógico 5
Grupo lógico 6
Grupo lógico 7
Palavra de
Entrada
Palavra de
Saída
16 bits 16 bits
1747 ASB :
Módulo adaptador de Entradas e saídas remotas, funcionalidade baseada na
serie C do Módulo 1771 - ASB , pemite que os processadores SLC & PLC5
controlem módulos da família 1746.
Suporta endereçamento de 1/2, 1 e 2 Slot's e módulos discretos e especiais,
parâmetros de operação configurados através de DIP switches de oito posições
cada. Cada módulo ASB pode controlar até 30 módulos de qualquer tipo
utilizando cabo C7 ou C9 operando a 57.6, 115.2, e 230.4 Kbaud. Suporta I/O
complementar.
Através das chaves miniseletoras pode-se definir: número do rack, número do
grupo lógico inicial, velocidade de transmissão, definicão de chassis primário ou
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 31
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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32. complementar, se não estiver sendo utilizado chassi complementar, todos os
módulos 1747- ASB deverão ser configurados como complementar.
Mini Seletoras.
SW1 : Mini seletoras de 0 à 6 , Rack lógico inicial .
7 e 8 , Grupo lógico inicial.
SW2 : Miniseletoras 1,2 - Baud Rate ( velocidade de acordo com o tamnho
3 - Chassi primário ou complementar.
4,5,6,7,8 : Total de grupos lógicos.
SW3 : 1 , Saídas permanecem no ultimo estado quando alguma falha
ocorrer.
2 , Reset automático da rede.
3 , Tempo de resposta de comunicação.
4 , Estabelece o ultimo chassi.
5 , 6 : Tipo de endereçamento 1 Slot, 2 Slot , ½ Slot.
7 , Endereçamento Discreto ou Block Transfer ( Módulos especiais
e analógicos ).
OBS: Para maiores informações sobre configuração das mini-seletoras utilize
o manual Remote I/O Adapter Module, publicação: 1747-NU002, cap 4.
1784 KR:
Placa compatível com IBM-PC para colocação do micro na rede DH485
1794 Flex I/O:
Equipamento Allen Bradley que possibilita a alocação das remotas junto ao
processo, economizando cabos para transmissão dos dados. Possibilita a
diminuição do tamanho do painel e do custo de instalação devido ao seu
tamanho reduzido. Montado em trilho DIN é composto de um módulo de
acoplamento de remotas "ASB" que é alimentado em 24 VDC,uma base
onde são instaladas as E/S discretas e analógicas. A cada ASB podem ser
conectados até 8 módulos, devido ao custo do ASB deve-se ligar o máximo
de módulos ao mesmo. Este equipamento tem a possibilidade de se poder
trocar os módulos com a processador energizado.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 32
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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33. 2.8 - Configurações em Rede e ligações ponto a ponto:
A seguir apresentamos algumas configurações típicas da família SLC500.
Os procedimentos para interligação das redes bem como dispositivos se
encontram nos anexos.
1.1.21 - Programação Ponto A Ponto ( Df1 Full Duplex) :
PIC
RS232
CANAL 0
RS232
COM1
COM2
5/03
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34. 1.1.22 CONFIGURAÇÃO EM REDE DH485
11774477 AAIICC 1747 AIC
REDE DH485
Cabo CR
DTAM-E
Cabo C10
Cabo C10
DTAM-MICRO
DATAM-PLUS SLC FIXO
1747L20
Cabo C10
5/03 (Canal 1-DH485)
Canal 0 (RS 232 )
Cabo CP3
MODEM OU RADIO MODEM
Cabo C10
5/02 OU SUPERIOR
1747 AIC
SN
REMOTE I/O
ASB + I/O REMOTOS
MICROLOGIX
1000
Cabo C10
PIC
NET
AIC
PANELVIEW 550
PANELVIEW 900
PANELVEIW 1200
PANELVIEW 1400
VERSÃO R/IO
Cabo CD
Cabo
CBLHM02
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35. 1.1.23 CONFIGURAÇÃO EM REDE ETHERNET / DH+ / DH485:
REDE ETHERNET
PLC5 - 5/40E
REDE DH+
5/04.
CABO
1761 CBL
PM02
1761 - NET AIC
1747-AIC
Transciever
Cabo CD
DH485 5/20B.
Placa NE2000
ou Similar.
SUPERVISÓRIO
PANELVIEW 550
Cabo CR
Cabo C10
5/02 PROCESSOR OU SUPERIOR
COM MÓDULO 1747-SN 1771 ASB + I/O 1771 ( PLC5)
REMOTE I/0
5/05
NET
AIC
SN
Cabo C10
Cabo CD
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36. 1.1.24 - CONTROL NET:
1.1.25 - Device Net:
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37. EXERCÍCIO APLICATIVO:
Elaborar uma configuração para um sistema composto por 4 tipos de processos.
Nos processos 1 & 2 já têm-se controlando-os repectivamente um PLC 5/80E e
um SLC500 5/03. Todos os processos são dependentes.
No processo 3: Têm-se 45 entradas e 18 saídas digitais, há a necessidade de se
alterar valores nos tempos em que serão acionadas algumas bombas e o
operador terá de saber qual a bomba esta funcionando.
No processo 4: Têm-se 182 entradas e 18 saídas digitais que deverão estar
localizadas em um painel na sala de controle e 32 entradas digitais, 10 entradas
analógicas, 8 saídas digitais e 6 saídas analógicas em um painel distante 200
metros da sala de controle. Neste processo necessita-se que o operador tenha
acesso a visualização dos estados dos equipamentos bem como emtrar com um
valor de setpoint para um controle de temperatura, e o supervisor geral precisa
ter um acesso ao estado da planta em seu escritório localizado a 800m do
procesoo, e os técnicos de manutenção deverão ter acesso ao programa do CLP
em suas residencias.
OBS:
- Tensões : considerar E/S = 110 VCA.
- E/S Analógicas : considerar sinais de 4 a 20 mA.
- Os processos 1 e 2 já estão implantados e não há necessidade de especificá-los
.
Especificar todos os equipamentos Allen Bradley, interligações, módulos e
cabos e desenhar a configuração do sistema proposto para minimizar custos.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 37
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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38. 3. -
ENDEREÇAMENTOS
3.1 - ENDEREÇOS DE ENTRADAS E SAÍDAS.
Define-se como sendo CHASSI, o compartimento físico. Solta ranhura ou
trilho onde serão conectados os módulos e a CPU (sempre no slot 0). RACK
LÓGICO OU GAVETA ao conjunto de 8 grupos lógicos e um GRUPO
LÓGICO pode conter até 16 terminais de entrada e 16 terminais de saída ( 1
palavra de entrada e uma palavra de saída ). RACK FÍSICO é o chassi onde
serão encaixados os módulos e CPU.
Considera-se ainda, k = Nº inteiro igual a 1024. Uma palavra é igual a 16
bits.
1.1.26 SLC 500 FIXO:
Os endereços de I/O para o "SHOEBOX" são fixos e dependem do modelo
utilizado por exemplo:
para a L20 : Entradas - I:0/00 à I:0/11
Saídas - O:0/00 à O:0/07
Os endereços encontram-se discriminados no chassi do CLP.
Para se endereçar o chassi de expansão: I:1 /__ ou O:1/__
Nº SLOT
1 ou 2
1.1.27 - SLC 500 MODULAR RACK LOCAL
I : 1 / 01
NºdoBIT
00 à 15
Tipo
I - Entrada
O - Saída
Nº SLOT
01 à 30
Nº BIT
00 à 15
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39. 1.1.28 - SLC500 MODULAR : RACK REMOTO.
Para configuração do módulo ASB considera-se 3 tipos de endereçamentos de
1 slot ( cada slot corresponde a um grupo), 2 slot's (cada 02 Slot's correspondem
a um grupo) e 1/2 Slot (cada 1/2 Slot é um grupo . utilizado em módulos de 32
pontos).
3.1.1.1 - ENDEREÇAMENTO DE 1/2 SLOT
A cada 1/2 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 32 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
0 1 2 3 4 5 6 7 01 23 45 67 01 23 45 67 01 23 45 67
0 1 2 3
3.1.1.2 ENDEREÇAMENTO DE 1 SLOT
A cada 1 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 16 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
0 1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7
0 1
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40. 3.1.1.3 ENDEREÇAMENTO DE 2 SLOT
A cada 2 Slot contém um grupo lógico.
Este tipo de endereçamento é utilizado com cartões de 8 pontos.
CPU CARTÕES CHASSI - 1771 A4B
0 1 2 3 4 5 6 7
Rack 0
_______ : ______ ______ _____ / ____ ____
O: Saída Rack Lógico Grupo Bit 00 à 07 / 10 à 17.
I: Entrada
No módulo SN , considera-se dois tipos de endereçamentos. discreto e block
transfer.
PROCESSADOR
SLC
M FILES
1747 RIO SCANNER
I/O IMAGE
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CAMC.
41. .
.
3.1.1.4 ARQUIVO “G”
Quando se utiliza o módulo SN deve-se configurar o arquivo G, este é baseado
nos dispositivos que você tem em sua rede remote I/O . Neste arquivo
configura-se o endereço de partida do dispositivo,o tamanho imagem do
dispositivo e o endereço fisico do dispositivo no adaptador.
Não pode-se programar o arquivo “G” ON-LINE. Faz-se as mudanças em OFF
LINE e em seguida descarrega-se para ON-LINE Este arquivo consta de 5
palavras:
S
N
AS
B
AS
B
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 41
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CAMC.
FONTE
1746 NI4
1746NO4I
M1 : 1 . 101 = 4
M1 : 1.102 =001
MO : 1 .101 = 4
MO : 1 .102 = 052
EXEMPLO:
42. Word 0 :Setada automaticamente e não pode ser alterada.
Word 1:Endereço Lógico do dispositivo,consiste do rack lógico (0,1,2 ou 3)
e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 2: Tamanho imagem do dispositivo.
1 1
1 1 1 1
1
0 1 1 0
1 1 1 0
¼ Rack.
Rack Completo
½ Rack
¾ Rack.
Word 3: Endereço Lógico do dispositivo ultilizando I/O Complementar
,consiste do rack lógico (0,1,2 ou 3)e grupo lógico inicial (0,2,4 ou 6 ).
Word 4: Tamanho imagem do dispositivo no I/O complementar.
No software RSLogix pode-se configurar automaticamente o arquivo G.
3.1.1.5 TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS - módulo SN.
3.1.1.5.1 - Modo Discreto. (Módulos discretos)
ENTRADAS
I : e . 0 atè I : e. 31
e: número do slot do módulo SN.
SAIDAS
O : e . 0 atè O : e. 31
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43. 3.1.1.5.2 - Modo Block Transfer. ( Módulos Especiais e
analógicos )
O módulo RIO SCANNER realiza transferências de block transfer direto
e aloca nos arquivos M0 e M1 do módulo SN.
Para BTW’s o M0 BT Buffer contém dados de controle da BTW e dados da
BTW enquanto que a correspondente M1 BT Buffer contém somente
informações de STATUS da BTW.
Para BTR’s,o M0 BT Buffer cotém somente dados de controle da
BTR,enquanto uma correspondente M1 BT Buffer contém informações de
STATUS da BTR e dados da BTR . Os Block Transfer ocorrem assíncronos
as transferências discretas.
Existem um total de 32 Block Transfer de controle e Status no M0 (saídas /
Controle ) e 32 Block Transfer de saídas e controle.
O Buffer de block Transfer consiste de:
* 3 BT, palavras de controle em um buffer de BT no arquivo MO.
* 4 BT, palavras de Status em um Buffer de BT no arquivo M1.
* 64 BT, palavras de BTW no arquivo M0 e 64 palavras de BTR no arquivo
M1.
Usa-se o arquivo M0, buffer de controle de BT para iniciar a block transfer
e o correspondente arquivo M1 para mostrar o Status da Block Transfer.
Os Buffers de BT consistem de 100 palavras nos arquivos M0 e M1 partindo
da palavra 100.
Por exemplo: BT Buffer 1 está no M0:e.100 e M1:e.100 ; o BT Buffer 2
está localizado no M0:e.200 e M1:e.200.
Todos os buffers de block transfer são zerados quando do inicio do ciclo de
ligação do CLP.
ARQUIVO M0 : BLOCK TRANSFER OUTPUT / CONTROL BUFFERS.
Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M0, estes buffers contém
informações de controle de BTR/BTW e saídas de dados da instrução
BTW.
M0 : e . x 00
e = numero de slot do módulo SN.
x = numero da BT. ( 1 À 32 )
- M0 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.
- M0 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.
- M0 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M0 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.
- MO : e . 10 ATÈ MO : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 43
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44. ARQUIVO M1 : BLOCK TRANSFER IMPUT / STATUS BUFFERS.
Existem 32 Buffer de BT alocados no arquivo M1, estes buffers contém
informações de STATUS de BTR/BTW e ENTRADAS de dados da
instrução BTR.
M1 : e . x 00
e = numero de slot do módulo SN.
x = numero da BT. ( 1 À 32 )
- M1 : e . X 00 => BIT’S DE CONTROLE.
- M1 : e . X 01 => TAMANHO DA BT. 0 À 64.
- M1 : e . X 02 => ENDEREÇO ( RACK,GRUPO,SLOT ).
- M1 : e . X 03 => ATÉ 09 RESERVADO.
- M1 : e . 10 ATÈ M1 : e X 73 => LOCALIZAÇÃO DOS DADOS.
( 0 À 63 ).
Para informações mais detalhadas favor consultar o manual
do módulo SN publicação - 1747 - 6.6
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 44
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45. 3.2 - TIPOS DE ARQUIVOS:
1.1.29 ARQUIVOS DE PROGRAMA:
Arquivos onde são armazenadas as subrotinas do programa aplicativo,pode-se
ter de 0 à 255 arquivos de programa. Os arquivos 0 e 1 são arquivos
reservados , o arquivo 2 é o arquivo principal, o processador "varre" este arquivo
e a partir dele faz a leitura dos demais, portanto se o usuário quiser que os
outros arquivos sejam varridos deverá usar uma instrução de salto para
subrotina neste arquivo 2.
Do arquivo 3 ao 255 são arquivos utilizados pelo usuário.
Este arquivos são visualizados na tela de diretório de programa do software
APS.
1.1.30 ARQUIVOS DE DADOS-TABELA DE DADOS:
São os endereços presentes na memória do CLP.
Nº do Arquivo: Tipo: NºElementos NºW.
0 -------------------- Saídas. ( O ) P/El.
1 --------------------- Entradas. ( I )
2 ------------------------- Status ( S2 )
3 -------------------- Bit ( B3) B3:0 ------ B3:255 01
4 ---------------------Temporizador ( T4 ) T4:0 -------- T4:255 03
5 -------------------- Contador ( C5 ) C5:0 -------- C5:255 03
6 -------------------- Controle ( R6 ) R6:0 -------- R6:255 01
7 -------------------- Nº inteiro ( N7 ) N7:0 -------- N7:255 01
8 -------------------- Ponto flutuante ( F8 ) F8:0 --------- F8:255 02 *
9 ----- 255 configuráveis pelo usuário.
* presente no 5/03 série C em diante e 5/04. Armazenam valores na faixa de
± 1,754944 x 10 ^-38 à ± 3,4028 x 10 ^ +38 .
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 45
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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46. ARQUIVOS DE ENTRADA:
Identificados pela letra "I" ,correspondem aos endereços das entradas na
memória do CLP.
ARQUIVOS DE SAÍDA:
Identificados pela letra "O", correspondem aos endereços das saídas na
memória do CLP.
ARQUIVOS DE STATUS "S2":
São arquivos onde são armazenados valores relativos ao status do
processador tais como relógio de tempo real, falhas ocorridas, habilitação
dos Slot’s, situações decorrentes da execução do programa,funcionalidade da
memória,modos de operação, tempos de varredura,taxas de
transmissão,estado das chaves miniseletoras e outras informações.
Descricão das palavras do arquivo de Status se encontram nos anexos.
ARQUIVO DE BIT "B3":
São arquivos onde são armazenados valores usados pelo programa
aplicativo: Cada arquivo possui 256 elementos B3:0 à B3:255 e cada
elemento pode armazenar valores de 0 à 32767, com cerca de 16 bits.
O SLC 500 possui 4096 bits internos no arquivo B3. Cada bit desses pode
por exemplo armazenar o estado de um equipamento ou significar uma etapa
de processo etc.
ARQUIVO TEMPORIZADOR "T4":
São arquivos onde são armazenados os dados referentes às instruções de
temporizadores.
ARQUIVO CONTADOR "C5".
São arquivos onde são armazenados os dados referentes às instruções de
contadores.
ARQUIVO DE CONTROLE "R6".
São arquivos onde são armazenados endereços de controle de determinadas
instruções, estes endereços são o status da instrução ou seja como ela esta se
comportando durante a execução do programa aplicativo.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 46
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47. ARQUIVO DE NUMERO INTEIRO "N7"
Este arquivo armazena valores de números inteiros a serem usados pelo
programa aplicativo. Este arquivo possui 256 elementos ( N7:0 à N7:255) e
gasta 01 palavra por elemento.
Armazena valores na faixa de -32768 à 32767.
ARQUIVO DE PONTO FLUTUANTE "F8".
Este arquivo armazena valores numéricos decimais, possui 256 elementos e
gasta 02 palavras por elemento, trabalha com valores na faixa de
± 1,754944 x 10 ^-38 à ± 3,4028 x 10 ^ +38.
ARQUIVOS PARA USO ALEATÓRIO DE 9 À 255.
Estes arquivos podem representar qualquer um dos arquivos anteriores , pode-se
criar um arquivo N10 , T11, C200, no entanto se criado o arquivo 10 ,por
exemplo, não pode-se associar mais nenhum endereço a ele ou seja se você o
criou N10 não poderá criar, por exemplo, um C10.
3.3 - ENDEREÇAMENTO DE ARQUIVOS (PILHAS).
Neste tipo de endereçamento usado em algumas instruções,pode-se definir
índices de pilhas de dados ou seja você pode endereçar blocos de memória.
Define-se o caractere # para configurar estes blocos. Por exemplo se temos
# N7:0 , isto significa que temos uma pilha de dados começando em N7:0
cujo tamanho o usuário define na sua instrução.
N7:0 # N7:0
N7:1 Lenght: 6
N7:2
N7:3
N7:4
N7:5
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 47
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
48. 3.4 - ENDEREÇAMENTO INDIRETO:
Neste tipo de endereçamento o usuário poderá especificar um endereço como
indireto através da troca do numero de arquivo,número de elemento ou sub-elemento
com o símbolo "[ Xf:e.s ]" . A parte interna do colchete será então
preenchida por um valor. Esse valor poderá corresponder a um endereço de
arquivo,elemento ou sub- elemento.
ex. Endereçamento indireto : B3:[ N10:2 ]
SE ........... N10:2 = 5
Então ....... B3: [ N10:2 ] indicará o endereço B3:5
N[ N7:0 ] : [ N7:1 ]
3.5 - ENDEREÇAMENTO COMPLEMENTAR.
É utilizado quando se deseja obter a capacidade máxima dos pontos de
Entrada e Saída do processador para tanto um rack deverá conter cartas que
sejam simétricas às do chassi complementar. Por exemplo se tem na R I/O
um módulo ASB e configura-se como complementar e no grupo 1 contêm
um cartão de entrada , no Grupo 1 do cartão complementar terá de ser
inserido um cartão de saída, pois sabe-se que um grupo pode conter até 16
terminais de entrada e 16 terminais de saída. Deste modo obtêm-se a
capacidade máxima do processado
3.6 - ENDEREÇAMENTO INDEXADO:
Define-se um apontador de pilhas de dados , o valor em S:24, será o valor
atual do elemento do endereço posterior à instrução designada pelo #.
MOV
SOURCE: C5:0.ACC
DEST S:24
ADD
SOURCE A: N7:10
SOURCE B: # N7:50
DEST N32:20
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 48
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
CAMC.
49. 4. - INSTRUÇÕES:
4.1 INSTRUÇÕES DO TIPO RELÊ
1.1.31 - Generalidades:
- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
- Energizar Saída ( OTE )
- Energizar Saída com Retenção ( OTL )
- Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )
- Monoestável Sensível à Borda de Subida ( OSR )
Essas instruções são utilizadas em um único bit de dado, o qual pode ser
endereçado sempre que necessário. Durante a operação, o controlador pode
energizar ou desenergizar o bit, baseado na continuidade lógica das linhas do
programa de aplicação.
Os seguintes arquivos de dados utilizam as instruções de bit:
- Arquivos de entrada e saída. As instruções representam entradas e saídas
externas.
- Arquivos de status.
- Arquivo de bit. As instruções são utilizadas para a lógica de relê interna do
programa.
- Arquivos de temporizador, contador e controle. As instruções utilizam os
vários bits de controle.
- Arquivo de inteiro. As instruções são utilizadas ( a nível de bit ) á medida
que são necessárias ao programa de aplicação.
1.1.32 - Instruções “Examinar”:
- Examinar se Energizado ( XIC )
- Examinar se Desenergizado ( XIO )
Essas instruções permitem que o controlador verifique o estado
energizado/desenergizado de um endereço específico de bit na memória.
“Um” ou “Zero”, armazenado no, endereço do bit, pode representar o estado
real energizado ou desenergizado de um único dispositivo de E/S.
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 49
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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50. 4.1.1.1 - Examinar se Energizado ( XIC ):
Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada
conectado ao mesmo indica um estado energizado, que é refletido no bit
correspondente do arquivo de entrada.
Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço, ele
determina que o dispositivo de entrada está energizado, ou fechado, e ajusta
a lógica da instrução para verdadeira.
Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o controlador
verifica que o bit está desenergizado e ajusta a lógica dessa instrução para
falsa ( tabela 1.A ).
4.1.1.2 - Examinar se Desenergizado ( XIO ):
Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada
conectado a ele indica um estado desenergizado, que é refletido no bit
correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instrução XIO com
o mesmo endereço, o controlador determina que a entrada está desenergizada
e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo é
acionado, o controlador ajusta a lógica dessa instrução para falsa.
1.1.33 - Instruções Energizar/Desenergizar Saída:
Essas instruções são as seguintes:
- Energizar Saída ( OTE )
- Energizar Saída com Retenção ( OTL )
-Desenergizar Saída com Retenção ( OTU )
MICROSIS RIO - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS LTDA. 50
Curso de Controlador Lógico Programável - SLC500
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51. 4.1.1.3 - Energizar saída ( OTE ): ( )
O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit específico
do arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica verdadeira na linha de
programa que contém a instrução OTE, o controlador energiza o respectivo
bit, fazendo com que o terminal seja acionado. Caso essa lógica verdadeira
não seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit, a instrução OTE é
desabilitada e o dispositivo de saída associado é desenergizado.
A instrução OTE é não-retentiva e a mesma é desabilitada quando:
- O controlador for alterado para o modo Operação ou teste, ou quando a
alimentação é restaurada;
- Ocorrer um erro grave;
- A instrução OTE for programada dentro de uma zona MCR falsa.
Deve-se observar que uma instrução OTE habilitada em uma área de
subrotina permanecerá habilitada até que haja uma nova varredura na área de
subrotina.
4.1.1.4 - Energizar Saída com Retenção ( OTL ) e desenergizar
Saída com Retenção ( OTU ):
Essas instruções são instruções de saída retentiva e, geralmente, são
utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas
mesmas. Também podem ser empregadas para inicializar valores de dados a
nível de bit.
( L ) ( U )
Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde
ao endereço de um terminal do módulo de saída, o dispositivo de saída
conectado a este terminal será energizado assim que o bit na memória for
energizado. O estado habilitado deste bit é determinado pela lógica da linha
anterior às instruções OTL e OTU.
Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a
instrução OTL é habilitada. Se a mesma não for estabelecida e o bit
correspondente na memória não tiver sido energizado previamente, a
instrução OTL não será habilitada. Entretanto, se a lógica verdadeira foi
estabelecida previamente, o bit na memória será retido energizado, assim
permanecerá, mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma
( desabilita ou desenergiza ) o bit na memória. Quando uma lógica
verdadeira é estabelecida, a instrução OTU desenergiza seu bit
correspondente na memória.
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52. Quando o controlador passa do modo Operação para programação., ou na
queda de alimentação ( desde que haja uma bateria de back-up instalada ou
um capacitor ), a última instrução verdadeira de Energizar ou Desenergizar
Saída com Retenção continua a controlar o bit na memória. O dispositivo da
saída energiza com retenção é energizado mesmo que a condição na linha,
que controla a instrução de energizar saída com retenção, passe a falsa.
Ao retornar ao modo Operação ou no caso da alimentação ser restaurada, o
controlador inicialmente varre todas as linhas como se fossem falsas. As
instruções retentivas mantêm o seu estado.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções
OTL e OTU sempre que necessário.
1.1.34 - Monoestável Sensível à Borda de Subida:
Esta instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma
transição de falsa para verdadeira da condição anterior à atual da linha.
As aplicações para esta instrução incluem iniciar eventos acionados por um
botão de comando, como por exemplo, “congelar” valores exibidos muito
rapidamente ( LED ).
As figuras 1.6, 1.7 e 1.8, ilustradas a seguir, exibem a utilização da instrução
ONS.
I:1/0 B3/0 O:0001/00
[OSR ] ( )
Figura 1.6
Na figura 1.6, quando a instrução de entrada passa de falsa para verdadeira, a
instrução OSR condiciona a linha de forma que a saída fique verdadeira
durante uma varredura do programa. A saída passa a falsa e assim permanece
durante várias varreduras até que a entrada realize uma nova transição de
falsa para verdadeira.
Importante: As condições de entrada não devem ser posicionadas depois da
instrução OSR em uma linha. Caso contrário, operação imprevista pode
ocorrer.
4.1.1.5 Parâmetros da Instrução OSR:
Deve-se utilizar um endereço de bit de arquivo de bit ou do arquivo de
inteiro. Esse bit endereçado é energizado á medida que as condições
anteriores à instrução OSR são verdadeiras e o mesmo é desenergizado
quando as condições anteriores à instrução OSR são falsas.
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53. O endereço do bit utilizado para esta instrução deve ser específico, ou seja,
não deve ser empregado em nenhuma outra parte do programa de aplicação.
No PLC5 têm ainda a instrução de monestável sensível a borda de descida.
Importante: Recomenda-se não utilizar um endereço de entrada ou saída
juntamente com a instrução OSR.
Exercícios Aplicativos:
1 - Energizar uma lâmpada quando uma chave fim de curso fechar no campo.
2 - Acionar uma sirene quando um pressostato (NF) atuar no campo.
3 - Desenvolver o programa aplicativo para uma partida direta de um motor
com sinalização de ligado,desligado e sobrecarga.
DESL. (NF)
NF ( T ) C1
C2 T
NA
LIGA C1
L1 L2 L3
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54. 4.2 - Instruções de temporizador e contador
1.1.35 - Generalidades:
-Temporizador na Energização ( TON ): conta intervalos de bases de tempo
quando a instrução é verdadeira. A base de tempo é selecionada entre 0,01s
ou 1,0s
- Temporizador na Desenergização ( TOF ): conta intervalos de base de
tempo quando a instrução é falsa. A base de tempo é selecionada entre 0,01s
ou 1,0s .
- Temporizador Retentivo ( RTO ): este temporizador retém o seu valor
acumulado quando a instrução se torna falsa.
- Contador Crescente ( CTU ): a contagem é incrementada a cada transição
de falso para verdadeiro. - Contador Decrescente ( CTD ): a contagem é
decrementada a cada transição de falso para verdadeiro.
- Rearme de Temporizador/Contador ( RES ): esta instrução zera o valor
acumulado e os bits de estado de um contador ou temporizador, sendo que a
mesma não pode ser utilizada com uma instrução TOF.
1.1.36 - Descrição:
As instruções de temporizador e contador requerem três palavras do arquivo
de dados. A palavra 0 é a palavra de controle que contém os bits de estado
da instrução. A palavra 1 é o valor pré-selecionado. A palavra 2 corresponde
ao valor acumulado.
Para os temporizadores, o valor acumulado é o número atual de intervalos
temporizados que transcorreram; para contadores, é o número de transições
de falso para verdadeiro que ocorreram. O valor pré-selecionado é o valor
inserido para controlar a temporização ou contagem da instrução.
Quando o valor cumulado for igual ou maior que o valor pré-selecionado, o
bit de estado será energizado. Pode-se utilizar este bit para controlar um
dispositivo de saída.
Os valores pré-selecionado e acumulado para temporizadores variam de 0 a
+ 32.767 e os valores para contadores variam de -32.768 a + 32.767.
Se o valor acumulado ou pré-selecionado do temporizador for um número
negativo, ocorrerá um erro de run-time, causando falha no controlador.
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55. 1.1.37 - Instruções de Temporizador
- Temporizador na Energização ( TON )
- Temporizador na Desenergização ( TOF )
- Temporizador Retentivo ( RTO )
Essas instruções encontram-se descritas nas seções a seguir.
4.2.1.1 Bits de Estado
Os dados da palavra de controle para as instruções de Temporizadores
incluem ( figura 2.2 ):
- Três bits de estado do temporizador
- Oito bits utilizados internamente para precisão da instrução de
temporizador ( não é possível acessar esses bits a partir do dispositivo de
programação ).
Figura 2.1
15 14 13
EN TT DN
Valor Pré-selecionado
Valor Acumulado
4.2.1.2 Base de Tempo
- 1,0 segundos
- 0,01 segundo ( 10 milisegundos )
4.2.1.3 Precisão
A precisão de temporização está entre - 0,01 a 0 segundos com uma
varredura de programa de até 2,5 segundos.
A precisão aqui descrita se refere apenas à duração de tempo entre o
momento que uma instrução de temporizador é habilitada ( bit de habilitação
é energizado ) e o momento que o intervalo temporizado é completo ( bit de
executado é energizado ). A imprecisão causada pela varredura do programa
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56. pode ser maior que a base de tempo do temporizador. Deve-se também
considerar o tempo necessário para energizar o dispositivo de saída.
Os resultados do temporizador podem ser imprecisos se as instruções
JMP/LBL ou JSR/SBR fizerem com que o programa pule a linha que contém
a instrução de temporizador, enquanto o temporizador está registrando o
tempo. Se a linha ficar 2,5 segundos sem ser varrida, não haverá perda de
tempo, porém, se o tempo exceder 2,5 segundos, um erro de temporização
não detectável irá ocorrer.
4.2.1.4 - Temporizador de Energização ( TON )
Figura 2.2
Formato da Instrução ( TON )
( EN)
(DN)
TON
Timer on delay
Timer:
Time Base:
Preset:
Accum
A instrução de Temporizador na Energização ( TON ) inicia a contagem
dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha se torna
verdadeira. À medida que a condição da linha permanece verdadeira, o
temporizador incrementa seu valor acumulado ( ACC ) a cada varredura até
atingir o valor pré-selecionado ( PRE ). O valor acumulado é zerado quando
a condição da linha for falsa independente do temporizador ter ou não
completado a temporização. O bit de executado ( DN ) é energizado quando
o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é desenergizado
quando a condição da linha se torna falsa. O bit de temporizador ( TT ) do
temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor
acumulado é menor que o valor pré-selecionado. Quando o bit de executado
é energizado ou a condição da linha é falsa, esse bit é desenergizado. O bit
de habilitação ( EN ) do temporizador é energizado quando a condição da
linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado. Se o controlador
for passado do modo Operação ou Teste para Programação, ou então, se a
alimentação for perdida enquanto uma instrução TON está contando o tempo
sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado, ocorre o seguinte:
- os bits de habilitação e temporizados permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode acontecer o
seguinte:
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57. - se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado e os bits de
habilitação e temporizado permanecem energizados.
- se a linha for falsa, o valor acumulado é zerado e os bits de controle são
desenergizados.
4.2.1.5 - Temporizador na Desenergização ( TOF )
A instrução de temporizador na desenergização ( TOF ) inicia a contagem
dos intervalos da base de tempo quando a linha realiza uma transição
verdadeira para falsa. À medida que a condição da linha permanece falsa, o
temporizador incrementa o seu valor acumulado
( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado ( PRE ). O valor
acumulado é zerado quando a condição da linha for verdadeira, independente
do temporizador ter realizado a temporização.
O bit de executado ( DN ) é desenergizado quando o valor acumulado é igual
ao valor pré-selecionado e o mesmo é energizado quando a condição da linha
se torna verdadeira.
O bit de temporizado ( TT ) é energizado quando a condição da linha é falsa
e o valor acumulado é inferior ao valor pré-selecionado. Esse bit é
desenergizado quando a condição for verdadeira ou quando o bit de
executado for desenergizado.
O bit de habilitação ( EN ) é energizado quando a condição da linha é
verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.
Se o controlador foi passado do modo Teste ou Operação para Programação,
ou então, se a alimentação for perdida enquanto uma instrução TOF estiver
contando o tempo, sem ter atingido o valor pré-selecionado, ocorre o
seguinte:
- o bit de habilitação permanece desenergizado;
- os bits de executado e temporizado permanecem energizados;
- o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste, pode acontecer o
seguinte:
- se a linha for verdadeira, o valor acumulado é zerado, o bit de temporizado
é desenergizado, o bit de habilitação é energizado e o bit de executado
permanece energizado.
- se a linha for falsa, o valor acumulado e ajustado conforme especificado no
valor pré-selecionado e os bits de controle serão desenergizados.
A instrução RES de contador/temporizador não deve ser empregada com a
instrução TOF.
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58. 4.2.1.6 - Temporizador Retentivo ( RTO )
A instrução RTO inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando
a condição da linha se torna verdadeira. À medida que a condição da linha
permanece verdadeira, o temporizador incrementa o seu valor acumulado
( ACC ) a cada varredura até atingir o valor pré-selecionado( PRE ). O valor
acumulado é retido quando:
- a condição da linha se torna falsa;
- o controlador é alterado de Operação ou Teste para Programação;
- o controlador perde a alimentação ( desde que seja mantida a bateria de
back up );
- ocorre uma falha.
Quando o controlador retorna ao modo Operação ou Teste e/ou a condição
da linha passa a verdadeira, a temporização continua a partir do valor
acumulado retido. Ao reter o seu valor acumulado, o temporizador retentivo
mede o período em que a condição da linha está verdadeira. Pode-se utilizar
esta instrução para energizar ou desenergizar uma saída dependendo da
lógica do programa.
Os bits de estado da instrução RTO operam como descrito a seguir:
- o bit executado ( DN ) é energizado quando o valor acumulado é igual ao
valor pré-selecionado. No entanto, esse bit não é desenergizado quando a
condição da linha se torna falsa; ele só é desenergizado quando a instrução
RES é habilitada.
- o bit de temporizado ( TT ) da instrução de Temporizador Retentivo é
energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é
menor que o valor pré-selecionado. Quando a condição da linha passa a
falsa ou quando o bit de executado é energizado, o bit de temporizado é
desenergizado.
- o bit de habilitação (EN ) é energizado quando a condição da linha é
verdadeira e é desenergizado quando a condição se torna falsa.
O valor acumulado deve ser zerado pela instrução RES. Quando essa
instrução com o mesmo endereço da instrução RTO for habilitada, o valor
acumulado e os bits de controle são desenergizados.
Quando o controlador é passado do modo Operação ou Teste para
Programação ou Falha, ou então quando a alimentação é perdida enquanto o
temporizador está registrando o tempo sem ainda ter atingido o valor pré-selecionado,
o bit de habilitação e o de temporizado permanecem
energizados e o valor acumulado permanece o mesmo.
Quando se retorna ao modo Operação ou Teste ou a alimentação é
restaurada, se a linha for verdadeira. O valor acumulado permanecerá o
mesmo e continuará registrando o tempo a partir de onde parou, e o bit de
temporizado e de habilitação permanecerão energizados. Se a linha for falsa,
o valor acumulado permanecerá o mesmo e os bits de temporizado e
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