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Frederico Brandão
Renata Meireles
Sandra Couto
Susana Silva
1
2
OBJETIVO GERAL
• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para a
importância do tratamento adequado às Úlceras de Pressão, de acordo
com as suas características.
3
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para:
• Definição de úlcera de pressão;
• Categorização das úlceras de pressão;
• Processo de desenvolvimento das úlceras de pressão;
• Fisiologia da cicatrização das úlceras de pressão;
• Importância do papel do Enfermeiro na Prevenção e no tratamento das úlceras
de pressão;
• Existência de diferentes materiais no tratamento das úlceras de pressão;
• Importância da alteração de comportamentos com vista à melhoria dos
cuidados prestados na prevenção e no tratamento das úlceras de pressão.
4
5
ÚLCERA DE PRESSÃO
“Lesão localizada da pele e / ou tecido subjacente, normalmente
sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de
uma combinação entre esta e forças de torção.”
6
7
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria I: Eritema não branqueável
“Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada,
normalmente sobre uma proeminência óssea. A área pode estar dolorosa,
dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido
adjacente.”
8
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria I
9
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria II: Perda parcial da espessura da pele
“Perda parcial da espessura da derme, que se encontra como uma ferida
superficial no leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também
apresentar-se como uma flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido
seroso ou sero-hemático. Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca,
sem crosta ou equimose.”
10
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria II
11
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria III: Perda total da espessura da pele
“Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo
subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos.
Pode estar presente algum tecido desvitalizado, mas não oculta a
profundidade dos tecido lesados. Pode incluir lesão cavitária e
encapsulamento.”
12
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria III
13
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria IV: Perda total da espessura dos tecidos
“Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões
ou músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado e/ou tecido
necrosado. Frequentemente são cavitadas e fistulizadas.”
14
CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria IV
15
16
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
17
Pressão
Hipóxia e
Isquemia
Tecidular
Necrose
Celular
Ulceração
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
• O processo de desenvolvimento de uma úlcera de pressão está diretamente relacionada
com aplicação direta de uma pressão superior à pressão de encerramento dos capilares
(16-33 mmhg ).
• Esta, quando aplicada sobre a pele e tecidos moles, vai desencadear um processo de
hipóxia em toda essa região, progredindo para uma situação de anóxia tecidular se não
for aliviada.
• Num doente debilitado isto pode traduzir-se no aparecimento de uma úlcera de pressão,
quando os tecidos estão sujeitos a uma pressão de 20 mmhg por um período não
superior a 2 horas.
18
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
• O processo de formação da úlcera, inicia-se na
proximidade de uma proeminência óssea em direção à
superfície, no sentido da aplicação da pressão.
• Quando a pressão é aplicada longitudinalmente aparece
uma úlcera de pressão com características diferentes,
tendo a particularidade de ser mais extensa à superfície e
menor em profundidade.
19
COMPRESSÃO DOS TECIDOS
20
FATORES DE RISCO
21
OUTROS FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS
 Fatores vasculares: incluem alterações como arteriopatias obliterantes, insuficiência venosa
periférica e microarteriopatia diabética.
 Fatores neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do estado de
consciência. A imobilidade ou a agitação favorecem as forças de pressão ou de fricção.
 Fatores tópicos: predisposição para o aparecimento de úlceras de pressão em pessoas
idosas pela diminuição da elasticidade da pele, perda de gordura subcutânea e atrofia
muscular.
 Fatores gerais: neoplasias, febre, infeções, desnutrição, fármacos tais como os
corticosteroides, analgésicos e sedativos que possam diminuir a sensibilidade.
22
ZONAS DE PRESSÃO
23
ÚLCERAS DE PRESSÃO + FREQUENTES NA UCIPSU
24
25
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
Composta por 3 fases:
 Fase inflamatória ou exsudativa ( 0 - 3 dias );
 Fase proliferativa ou regenerativa ( 3 – 21 dias );
 Fase de remodelação ou maturação ( 21 dias – 2 anos ).
26
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
1 – Fase inflamatória ou exsudativa
 Resposta imediata ao trauma;
 Hemostasia e inflamação;
 Migração de células para a ferida por quimiotaxia;
 Secreção de citocinas e fatores de crescimento;
 Ativação das células migrantes;
27
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
2– Fase proliferativa
 Angiogênese - mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a
partir dos já existentes.
 Fibroplasia - processo de reparação, feito por miofibroblastos que
migram para a ferida e produzem fibras de colagénio.
 Tecido de granulação
 Epitelização
28
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
3– Fase maturação ou remodelação
 Contração da ferida
 Remodelamento
29
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
30
31
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
32
PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO
1. Cuidados com a pele;
2. Estado nutricional;
3. Posicionamentos e superfícies de apoio
33
34
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O S
O Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
35
PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O S
O Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
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PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O S
• Almofadas de gel /
proteção de calcâneos
O Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
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PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO
O Q U E T E M O S
O Q U E D E V E R Í A M O S
T E R
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39
AVALIAÇÃO DO DOENTE
40
NOTIFICAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
41
AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
• A avaliação da úlcera de pressão, é de extrema importância para os
profissionais de saúde, pois permite avaliar:
• O estado inicial da ferida que irá determinar o tratamento adequado;
• Bem como o sucesso ou insucesso do mesmo nas futuras reavaliações;
42
AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
43
• Categorização e descrição da ferida
Classificação
• Comprimento/Largura/Profundidade
• Existência de trajetos sinuosos
Dimensões
• Caracteristicas
Pele
• Caracteristicas
Exsudado
• Avaliação antes e depois do tratamento
Dor
PREPARAÇÃO DO LEITO DA FERIDA
• Não é um conceito estático, mas um conceito dinâmico e rapidamente
evolutivo.
• O TIME engloba quatro componentes que sustentam a preparação do leito
da ferida:
44
AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
45
T
• Tissue - Tecido
I
• Infection - Infeção
M
• Moisture - Humidade
E
• Edge – Bordos da Ferida
AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
46
Tissue
• Diferentes tipos de tecido presentes na
ferida. É viável ou não viável?
Infection
• Presença ou ausência de inflamação e
/ou infeção
Moisture
• Equilíbrio da humidade.
Edge
• Margens da ferida. Estão a avançar ou
a migrar?
TIME
“O sucesso de uma terapia reside fundamentalmente na capacidade do
profissional em identificar e caraterizar todas as variáveis e perceber
que o modelo TIME não é linear mas sim dependente do juízo
clínico do profissional.”
47
PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO
• A identificação e o tratamento precoce permitem uma redução significativa dos custos.
• O custo global do tratamento de uma úlcera de pressão grau IV é 10 vezes superior ao
de uma úlcera grau II.
• O tratamento local inclui geralmente os seguintes componentes:
1. Desbridamento
2. Limpeza
3. Revestimento / penso
4. Abordagem da colonização e infeção
5. Agentes Físicos
6. Tratamento cirúrgico
48
1- DESBRIDAMENTO
49
• Produz-se pela hidratação do leito da úlcera, fibrinólise e a ação
das enzimas endógenas sobre os tecidos desvitalizados.
Autolítico
• Envolve a utilização de enzimas proteolíticas que estimulam a
degradação de tecido desvitalizado.
Químico ou enzimático
• Remoção de tecidos desvitalizados com o uso de força de fricção,
seja pela utilização de compressas ou remoção das mesmas
quando estão aderidas ao leito da úlcera.
Mecânico
• Realizado com a utilização de lâmina e bisturi, seja em
ambulatório, internamento ou bloco operatório.
Cirúrgico
2- LIMPEZA
• Deve ser efetuada sempre que se substitui o penso (ou revestimento) e após
o desbridamento.
• A solução salina (soro fisiológico) é o agente de limpeza ideal em todo o tipo
de úlceras de pressão, devendo o traumatismo do leito ulceroso ser o menor
possível.
50
3- REVESTIMENTO / PENSO
• Os materiais de penso com ação terapêutica foram amplamente estudados e
oferecem numerosas vantagens.
• Um maior conhecimento do seu modo de atuação irá permitir a prestação de
melhores cuidados.
51
PENSO IDEAL
• Tendo por base as últimas guide lines, foram enumerados os seguintes princípios:
1. Proporcionar um meio húmido;
2. Remover o excesso de exsudado;
3. Permitir as trocas gasosas;
4. Manter a temperatura ideal;
5. Ser impermeável às bactérias;
6. Estar livre de partículas / contaminantes tóxicos;
7. Permitir remoção sem trauma.
• Podemos ainda juntar (conjuntura económica):
8. custo / eficácia.
52
1- PROPORCIONAR UM MEIO HÚMIDO
• A humidade promove a migração celular e o desbridamento autolítico;
• Não aumenta a taxa de infeção;
• As células epiteliais movem- se mais depressa e em maiores distâncias;
53
2- REMOVER O EXCESSO DE EXSUDADO
• O excesso de exsudado bloqueia a proliferação celular e a angiogénese;
• Quando existe exsudado em excesso, este vai saturar a zona perilesional,
provocando maceração;
• Atrasa o processo de cicatrização.
54
3- PERMITIR AS TROCAS GASOSAS
• Os pensos devem ter a capacidade de efetuar trocas gasosas com o exterior,
nomeadamente de vapor de água e oxigénio.
• Uma área com baixo nível de oxigénio na superfície da ferida pode
estimular a proliferação dos fibroblastos e a síntese de alguns fatores
de crescimento, contudo uma hipóxia prolongada, pode levar a um
atraso na migração das margens.
55
4- MANTER UMA TEMPERATURA IDEAL
• Temperatura ideal - 37 ºC;
• Promove a macrofagocitose e a atividade mitótica durante a granulação e
epitelização;
• Uso de material inadequado, pode provocar diminuição da temperatura tecidular:
• Efeitos fisiológicos (vasoconstrição, hipóxia, mobilidade leucócitária diminuída)
que, contribuem para a interrupção da cicatrização.
• Deixar a ferida exposta por longos períodos, bem como limpar a ferida com produtos
frios.
• A hipotermia tecidular conduz à diminuição da mitogénese e da atividade
fagocitária.
56
5- IMPERMEÁVEL ÀS BACTÉRIAS
• Os pensos devem impedir tanto a penetração de bactérias na ferida bem
como a sua libertação:
• Impedir as infeções cruzadas.
57
6- ESTAR LIVRE DE PARTÍCULAS E CONTAMINANTES TÓXICOS
• As partículas e contaminantes tóxicos são responsáveis pelo reaparecimento ou
prolongamento da resposta inflamatória e lesam a microcirculação.
• Não utilizar, por exemplo:
• Algodão – Corpos estranhos;
• Hipoclorito de sódio – tóxico para os fibroblastos, glóbulos brancos e
células endoteliais, dificulta e interrompe a microcirculação;
58
7- PERMITIR REMOÇÃO SEM TRAUMA
• Os capilares recém formados e o próprio exsudado, por vezes penetram no
penso ficando aderentes a este:
• A sua remoção, irá provocar desbridamento mecânico.
• Esta desaconselhado pela não seletividade e por ser extremamente
doloroso.
59
8- CUSTO / EFICÁCIA
• Os pensos devem permitir otimizar a cicatrização do leito das feridas, em
tempo útil, com recurso a meios quer humanos quer materiais adequados.
60
TIPO DE PENSOS
61
• Constituída por uma fina camada de poliuretano
• Permite as trocas gasosas;
• Impede o contacto dos fluidos exteriores e bactérias com a pele;
• Indicadas para a proteção de pele macerada;
• Podem ser utilizadas como penso secundário:
• Hidrogel;
• Hidrofibras…
Pelicula Poliuretano / Transparente / Filme
TIPO DE PENSOS
62
• Apresentam-se sob a forma de pensos ou pastas;
• São constituídos por uma mistura:
• Gelatina, pectina e carboximetilcelulose.
• Capacidade de efetuar trocas gasosas;
• Não permitir a passagem de fluidos e bactérias;
• A carboximetilcelulose:
• Confere ao penso capacidade moderada de absorção de
exsudado:
• Forma um gel que mantém o leito da ferida húmido;
• Diminui a sensação de dor local.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 5 a 7 dias; não
necessitam de penso secundário.
Hidrocolóide
TIPO DE PENSOS
63
• Constituídos geralmente, por três camadas:
• Externa, hidrofóbica de poliuretano ou poliéster (confere capacidade
de efetuar trocas gasosas, mas não permite a passagem de fluidos e
bactérias);
• Intermédia de poliuretano, poliéster, viscose, celulose, rayon ou
poliacrilato (com função de absorver o exsudado);
• Interna, hidrofílica, com silicone, carboximetilcelulose, poliuretano,
pectina, gelatina ou propileno (permite remoção sem trauma).
• Mantêm o leito da ferida húmida;
• Apresentam uma capacidade de absorção de exsudado em quantidade
moderada ou elevada
• Podem ser utilizadas como penso primário ou secundário.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição de 3 a 5 dias; as
apresentações não adesivas necessitam de penso secundário.
Hidropolimero / Penso de Poliuretano / Hidrocelular
TIPO DE PENSOS
64
• Gel composto por polímeros de celulose (carboximetilcelulose), hidratados a
75%;
• Promovem a hidratação dos tecidos secos por cedência de água criando um
ambiente húmido, diminuindo a sensação de inflamação e de dor local;
• Deve ter associado um penso que permita as trocas gasosas, seja
impermeável às bactérias e evite absorver o gel ou mesmo permitir a sua
evaporação.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de
penso secundário adequado (ex: película oclusiva de poliuretano
ou hidrocolóide).
Hidrogel
TIPO DE PENSOS
65
• Produto na forma de pomada que, contém colagenase
clostridiopeptidase.
• É um agente desbridante enzimático que se liga ao colagénio.
• Na sua ativação é essencial a humidade, preferencialmente o
exsudado da própria ferida.
• Quando aplicada, é absorvida de forma a chegar ao tecido viável no
fundo do leito da ferida, quebrando as fibras de colagénio que
prendem o tecido necrótico à base da ferida
• Indicada no desbridamento de tecidos mortos ricos em fibrina.
• Deve utilizar-se um penso secundário que mantenha um ambiente
húmido (ex: hidrocolóide)
Enzimas Proteolíticas /Colagenase
TIPO DE PENSOS
66
• Derivam das algas castanhas e as suas fibras são sais de cálcio do ácido
algínico
• Absorvem o exsudado por capilaridade;
• Absorvem um volume de líquido entre 10 a 20 x o seu peso.
• Neste processo ocorre a troca de ião sódio do exsudado por ião cálcio do
penso, formando-se um gel hidrófilo que permite:
• Absorver exsudado;
• Manter a humidade no leito da ferida;
• Permitem as trocas gasosas;
• Tem propriedades hemostáticas devido à presença de cálcio.
• Indicados em feridas altamente exsudativas.
• Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula
transparente.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de
penso secundário (película oclusiva de poliuretano)
Alginato Cálcio
TIPO DE PENSOS
67
• Constituídas por carboximetilcelulose sódica com um baixo grau de
carboximetilação
• Absorvem um volume de líquido entre 30 x o seu peso.
• Mantem a humidade no leito da ferida;
• Indicados em feridas exsudativas.
• São Permeáveis;
• Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula
transparente).
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
Hidrofibras
TIPO DE PENSOS
68
• Constituídos por uma membrana não aderente, permeável, que envolve uma
camada central impregnada com carvão ativado.
• Tem capacidade de adsorver moléculas que estão na origem do intenso odor
produzido pelo metabolismo de bactérias anaeróbias.
• São permeáveis;
• Mantêm o leito da ferida húmido;
• Não devem ser colocados em feridas secas;
• Requerem um penso secundário, sendo que a conjugação com um material
que retenha a humidade e a afaste do carvão, vai melhorar o seu desempenho
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
Carvão ativado
TIPO DE PENSOS
69
• A prata, em soluções concentradas de ácidos, origina sais iónicos com propriedades
antimicrobianas.
• Tem um largo espectro de ação, sendo ativa contra bactérias, fungos e alguns vírus.
• Indicados em feridas infetadas.
• Encontram-se no mercado várias apresentações que combinam diversos produtos
com prata iónica, como por exemplo: carvão activado, hidrofibras, alginatos ou
espumas.
• Na seleção do penso deverá ter-se em conta aspetos específicos da ferida. Por
exemplo:
• Pensos contendo prata e carvão ativado combinam o poder adsorvente do carvão
com o poder antimicrobiano da prata.
• Os pensos de prata com hidrofibras, alginatos ou espumas associam a capacidade
de absorção à acção antimicrobiana.
Prata
Desbridantes
• Autolíticos
• Alginato Cálcio
• Mecânicos
• Fricção
• Químico
• Soluto de Dakin
• Enzimáticos
• Colagenase
Promotores
Cicatrização
• Multidex
• Colagénio
• Ac. Gordos
Essenciais
• Fatores de
Crescimento
70
RESUMINDO
RESUMINDO
Absorventes (trocar mínimo 3 dias)
• Alginato de Cálcio
• Hidrofibras
• Hidrocoloide
• Espumas
• Carvão
71
Filmes/peliculas
• Preventivo
Biológicos
• Larvas
• Sanguessugas
72
RESUMINDO
RESUMINDO
73
5 - AGENTES FÍSICOS
• O uso de agentes físicos nomeadamente ultra-sons, electro-estimulação e
laser, tem sido descrito como método terapêutico adjuvante das úlceras de
pressão Contudo sem ganhos comprovados.
• Outras modalidades terapêuticas já com alguma utilização em Portugal, inclui
o tratamento com oxigénio hiperbárico e tratamento por pressão negativa.
74
6- TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Indicadas em doentes com úlceras grau III/IV que não respondem ao
tratamento conservador otimizado,
• As técnicas cirúrgicas mais utilizadas:
• Excisão da úlcera de pressão com o recurso a enxerto ou retalho
cutâneo.
• Uso do sistema de vácuo.
75
76
CONCLUSÃO
• Prevenção;
• Melhores cuidados;
• Melhores materiais/equipamentos.
• Avaliação do doente de forma holística;
• Fatores intrínsecos;
• Fatores extrínsecos.
• Correta avaliação da úlcera de Pressão;
• Categoria;
• Características.
• Tratamento adequado
• Tratamento adequado;
• Tratamento uniformizado;
• Registo completo e uniformizado.
77
DÚVIDAS…
78
OBRIGADO/A

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Tratamento e prevenção de úlceras de pressão

  • 2. 2
  • 3. OBJETIVO GERAL • No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para a importância do tratamento adequado às Úlceras de Pressão, de acordo com as suas características. 3
  • 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para: • Definição de úlcera de pressão; • Categorização das úlceras de pressão; • Processo de desenvolvimento das úlceras de pressão; • Fisiologia da cicatrização das úlceras de pressão; • Importância do papel do Enfermeiro na Prevenção e no tratamento das úlceras de pressão; • Existência de diferentes materiais no tratamento das úlceras de pressão; • Importância da alteração de comportamentos com vista à melhoria dos cuidados prestados na prevenção e no tratamento das úlceras de pressão. 4
  • 5. 5
  • 6. ÚLCERA DE PRESSÃO “Lesão localizada da pele e / ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção.” 6
  • 7. 7
  • 8. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria I: Eritema não branqueável “Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada, normalmente sobre uma proeminência óssea. A área pode estar dolorosa, dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido adjacente.” 8
  • 9. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria I 9
  • 10. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria II: Perda parcial da espessura da pele “Perda parcial da espessura da derme, que se encontra como uma ferida superficial no leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também apresentar-se como uma flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido seroso ou sero-hemático. Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca, sem crosta ou equimose.” 10
  • 11. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria II 11
  • 12. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria III: Perda total da espessura da pele “Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado, mas não oculta a profundidade dos tecido lesados. Pode incluir lesão cavitária e encapsulamento.” 12
  • 13. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria III 13
  • 14. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria IV: Perda total da espessura dos tecidos “Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões ou músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado e/ou tecido necrosado. Frequentemente são cavitadas e fistulizadas.” 14
  • 15. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO Categoria IV 15
  • 16. 16
  • 17. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO 17 Pressão Hipóxia e Isquemia Tecidular Necrose Celular Ulceração
  • 18. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO • O processo de desenvolvimento de uma úlcera de pressão está diretamente relacionada com aplicação direta de uma pressão superior à pressão de encerramento dos capilares (16-33 mmhg ). • Esta, quando aplicada sobre a pele e tecidos moles, vai desencadear um processo de hipóxia em toda essa região, progredindo para uma situação de anóxia tecidular se não for aliviada. • Num doente debilitado isto pode traduzir-se no aparecimento de uma úlcera de pressão, quando os tecidos estão sujeitos a uma pressão de 20 mmhg por um período não superior a 2 horas. 18
  • 19. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO • O processo de formação da úlcera, inicia-se na proximidade de uma proeminência óssea em direção à superfície, no sentido da aplicação da pressão. • Quando a pressão é aplicada longitudinalmente aparece uma úlcera de pressão com características diferentes, tendo a particularidade de ser mais extensa à superfície e menor em profundidade. 19
  • 22. OUTROS FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS  Fatores vasculares: incluem alterações como arteriopatias obliterantes, insuficiência venosa periférica e microarteriopatia diabética.  Fatores neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do estado de consciência. A imobilidade ou a agitação favorecem as forças de pressão ou de fricção.  Fatores tópicos: predisposição para o aparecimento de úlceras de pressão em pessoas idosas pela diminuição da elasticidade da pele, perda de gordura subcutânea e atrofia muscular.  Fatores gerais: neoplasias, febre, infeções, desnutrição, fármacos tais como os corticosteroides, analgésicos e sedativos que possam diminuir a sensibilidade. 22
  • 24. ÚLCERAS DE PRESSÃO + FREQUENTES NA UCIPSU 24
  • 25. 25
  • 26. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO Composta por 3 fases:  Fase inflamatória ou exsudativa ( 0 - 3 dias );  Fase proliferativa ou regenerativa ( 3 – 21 dias );  Fase de remodelação ou maturação ( 21 dias – 2 anos ). 26
  • 27. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO 1 – Fase inflamatória ou exsudativa  Resposta imediata ao trauma;  Hemostasia e inflamação;  Migração de células para a ferida por quimiotaxia;  Secreção de citocinas e fatores de crescimento;  Ativação das células migrantes; 27
  • 28. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO 2– Fase proliferativa  Angiogênese - mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes.  Fibroplasia - processo de reparação, feito por miofibroblastos que migram para a ferida e produzem fibras de colagénio.  Tecido de granulação  Epitelização 28
  • 29. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO 3– Fase maturação ou remodelação  Contração da ferida  Remodelamento 29
  • 31. 31
  • 32. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO 32
  • 33. PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO 1. Cuidados com a pele; 2. Estado nutricional; 3. Posicionamentos e superfícies de apoio 33
  • 34. 34
  • 35. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO O Q U E T E M O S O Q U E D E V E R Í A M O S T E R 35
  • 36. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO O Q U E T E M O S O Q U E D E V E R Í A M O S T E R 36
  • 37. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO O Q U E T E M O S • Almofadas de gel / proteção de calcâneos O Q U E D E V E R Í A M O S T E R 37
  • 38. PREVENÇÃO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO O Q U E T E M O S O Q U E D E V E R Í A M O S T E R 38
  • 39. 39
  • 41. NOTIFICAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO 41
  • 42. AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO • A avaliação da úlcera de pressão, é de extrema importância para os profissionais de saúde, pois permite avaliar: • O estado inicial da ferida que irá determinar o tratamento adequado; • Bem como o sucesso ou insucesso do mesmo nas futuras reavaliações; 42
  • 43. AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO 43 • Categorização e descrição da ferida Classificação • Comprimento/Largura/Profundidade • Existência de trajetos sinuosos Dimensões • Caracteristicas Pele • Caracteristicas Exsudado • Avaliação antes e depois do tratamento Dor
  • 44. PREPARAÇÃO DO LEITO DA FERIDA • Não é um conceito estático, mas um conceito dinâmico e rapidamente evolutivo. • O TIME engloba quatro componentes que sustentam a preparação do leito da ferida: 44
  • 45. AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME 45 T • Tissue - Tecido I • Infection - Infeção M • Moisture - Humidade E • Edge – Bordos da Ferida
  • 46. AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME 46 Tissue • Diferentes tipos de tecido presentes na ferida. É viável ou não viável? Infection • Presença ou ausência de inflamação e /ou infeção Moisture • Equilíbrio da humidade. Edge • Margens da ferida. Estão a avançar ou a migrar?
  • 47. TIME “O sucesso de uma terapia reside fundamentalmente na capacidade do profissional em identificar e caraterizar todas as variáveis e perceber que o modelo TIME não é linear mas sim dependente do juízo clínico do profissional.” 47
  • 48. PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO • A identificação e o tratamento precoce permitem uma redução significativa dos custos. • O custo global do tratamento de uma úlcera de pressão grau IV é 10 vezes superior ao de uma úlcera grau II. • O tratamento local inclui geralmente os seguintes componentes: 1. Desbridamento 2. Limpeza 3. Revestimento / penso 4. Abordagem da colonização e infeção 5. Agentes Físicos 6. Tratamento cirúrgico 48
  • 49. 1- DESBRIDAMENTO 49 • Produz-se pela hidratação do leito da úlcera, fibrinólise e a ação das enzimas endógenas sobre os tecidos desvitalizados. Autolítico • Envolve a utilização de enzimas proteolíticas que estimulam a degradação de tecido desvitalizado. Químico ou enzimático • Remoção de tecidos desvitalizados com o uso de força de fricção, seja pela utilização de compressas ou remoção das mesmas quando estão aderidas ao leito da úlcera. Mecânico • Realizado com a utilização de lâmina e bisturi, seja em ambulatório, internamento ou bloco operatório. Cirúrgico
  • 50. 2- LIMPEZA • Deve ser efetuada sempre que se substitui o penso (ou revestimento) e após o desbridamento. • A solução salina (soro fisiológico) é o agente de limpeza ideal em todo o tipo de úlceras de pressão, devendo o traumatismo do leito ulceroso ser o menor possível. 50
  • 51. 3- REVESTIMENTO / PENSO • Os materiais de penso com ação terapêutica foram amplamente estudados e oferecem numerosas vantagens. • Um maior conhecimento do seu modo de atuação irá permitir a prestação de melhores cuidados. 51
  • 52. PENSO IDEAL • Tendo por base as últimas guide lines, foram enumerados os seguintes princípios: 1. Proporcionar um meio húmido; 2. Remover o excesso de exsudado; 3. Permitir as trocas gasosas; 4. Manter a temperatura ideal; 5. Ser impermeável às bactérias; 6. Estar livre de partículas / contaminantes tóxicos; 7. Permitir remoção sem trauma. • Podemos ainda juntar (conjuntura económica): 8. custo / eficácia. 52
  • 53. 1- PROPORCIONAR UM MEIO HÚMIDO • A humidade promove a migração celular e o desbridamento autolítico; • Não aumenta a taxa de infeção; • As células epiteliais movem- se mais depressa e em maiores distâncias; 53
  • 54. 2- REMOVER O EXCESSO DE EXSUDADO • O excesso de exsudado bloqueia a proliferação celular e a angiogénese; • Quando existe exsudado em excesso, este vai saturar a zona perilesional, provocando maceração; • Atrasa o processo de cicatrização. 54
  • 55. 3- PERMITIR AS TROCAS GASOSAS • Os pensos devem ter a capacidade de efetuar trocas gasosas com o exterior, nomeadamente de vapor de água e oxigénio. • Uma área com baixo nível de oxigénio na superfície da ferida pode estimular a proliferação dos fibroblastos e a síntese de alguns fatores de crescimento, contudo uma hipóxia prolongada, pode levar a um atraso na migração das margens. 55
  • 56. 4- MANTER UMA TEMPERATURA IDEAL • Temperatura ideal - 37 ºC; • Promove a macrofagocitose e a atividade mitótica durante a granulação e epitelização; • Uso de material inadequado, pode provocar diminuição da temperatura tecidular: • Efeitos fisiológicos (vasoconstrição, hipóxia, mobilidade leucócitária diminuída) que, contribuem para a interrupção da cicatrização. • Deixar a ferida exposta por longos períodos, bem como limpar a ferida com produtos frios. • A hipotermia tecidular conduz à diminuição da mitogénese e da atividade fagocitária. 56
  • 57. 5- IMPERMEÁVEL ÀS BACTÉRIAS • Os pensos devem impedir tanto a penetração de bactérias na ferida bem como a sua libertação: • Impedir as infeções cruzadas. 57
  • 58. 6- ESTAR LIVRE DE PARTÍCULAS E CONTAMINANTES TÓXICOS • As partículas e contaminantes tóxicos são responsáveis pelo reaparecimento ou prolongamento da resposta inflamatória e lesam a microcirculação. • Não utilizar, por exemplo: • Algodão – Corpos estranhos; • Hipoclorito de sódio – tóxico para os fibroblastos, glóbulos brancos e células endoteliais, dificulta e interrompe a microcirculação; 58
  • 59. 7- PERMITIR REMOÇÃO SEM TRAUMA • Os capilares recém formados e o próprio exsudado, por vezes penetram no penso ficando aderentes a este: • A sua remoção, irá provocar desbridamento mecânico. • Esta desaconselhado pela não seletividade e por ser extremamente doloroso. 59
  • 60. 8- CUSTO / EFICÁCIA • Os pensos devem permitir otimizar a cicatrização do leito das feridas, em tempo útil, com recurso a meios quer humanos quer materiais adequados. 60
  • 61. TIPO DE PENSOS 61 • Constituída por uma fina camada de poliuretano • Permite as trocas gasosas; • Impede o contacto dos fluidos exteriores e bactérias com a pele; • Indicadas para a proteção de pele macerada; • Podem ser utilizadas como penso secundário: • Hidrogel; • Hidrofibras… Pelicula Poliuretano / Transparente / Filme
  • 62. TIPO DE PENSOS 62 • Apresentam-se sob a forma de pensos ou pastas; • São constituídos por uma mistura: • Gelatina, pectina e carboximetilcelulose. • Capacidade de efetuar trocas gasosas; • Não permitir a passagem de fluidos e bactérias; • A carboximetilcelulose: • Confere ao penso capacidade moderada de absorção de exsudado: • Forma um gel que mantém o leito da ferida húmido; • Diminui a sensação de dor local. • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 5 a 7 dias; não necessitam de penso secundário. Hidrocolóide
  • 63. TIPO DE PENSOS 63 • Constituídos geralmente, por três camadas: • Externa, hidrofóbica de poliuretano ou poliéster (confere capacidade de efetuar trocas gasosas, mas não permite a passagem de fluidos e bactérias); • Intermédia de poliuretano, poliéster, viscose, celulose, rayon ou poliacrilato (com função de absorver o exsudado); • Interna, hidrofílica, com silicone, carboximetilcelulose, poliuretano, pectina, gelatina ou propileno (permite remoção sem trauma). • Mantêm o leito da ferida húmida; • Apresentam uma capacidade de absorção de exsudado em quantidade moderada ou elevada • Podem ser utilizadas como penso primário ou secundário. • Modo e ritmo de aplicação: substituição de 3 a 5 dias; as apresentações não adesivas necessitam de penso secundário. Hidropolimero / Penso de Poliuretano / Hidrocelular
  • 64. TIPO DE PENSOS 64 • Gel composto por polímeros de celulose (carboximetilcelulose), hidratados a 75%; • Promovem a hidratação dos tecidos secos por cedência de água criando um ambiente húmido, diminuindo a sensação de inflamação e de dor local; • Deve ter associado um penso que permita as trocas gasosas, seja impermeável às bactérias e evite absorver o gel ou mesmo permitir a sua evaporação. • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de penso secundário adequado (ex: película oclusiva de poliuretano ou hidrocolóide). Hidrogel
  • 65. TIPO DE PENSOS 65 • Produto na forma de pomada que, contém colagenase clostridiopeptidase. • É um agente desbridante enzimático que se liga ao colagénio. • Na sua ativação é essencial a humidade, preferencialmente o exsudado da própria ferida. • Quando aplicada, é absorvida de forma a chegar ao tecido viável no fundo do leito da ferida, quebrando as fibras de colagénio que prendem o tecido necrótico à base da ferida • Indicada no desbridamento de tecidos mortos ricos em fibrina. • Deve utilizar-se um penso secundário que mantenha um ambiente húmido (ex: hidrocolóide) Enzimas Proteolíticas /Colagenase
  • 66. TIPO DE PENSOS 66 • Derivam das algas castanhas e as suas fibras são sais de cálcio do ácido algínico • Absorvem o exsudado por capilaridade; • Absorvem um volume de líquido entre 10 a 20 x o seu peso. • Neste processo ocorre a troca de ião sódio do exsudado por ião cálcio do penso, formando-se um gel hidrófilo que permite: • Absorver exsudado; • Manter a humidade no leito da ferida; • Permitem as trocas gasosas; • Tem propriedades hemostáticas devido à presença de cálcio. • Indicados em feridas altamente exsudativas. • Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula transparente. • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de penso secundário (película oclusiva de poliuretano) Alginato Cálcio
  • 67. TIPO DE PENSOS 67 • Constituídas por carboximetilcelulose sódica com um baixo grau de carboximetilação • Absorvem um volume de líquido entre 30 x o seu peso. • Mantem a humidade no leito da ferida; • Indicados em feridas exsudativas. • São Permeáveis; • Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula transparente). • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; Hidrofibras
  • 68. TIPO DE PENSOS 68 • Constituídos por uma membrana não aderente, permeável, que envolve uma camada central impregnada com carvão ativado. • Tem capacidade de adsorver moléculas que estão na origem do intenso odor produzido pelo metabolismo de bactérias anaeróbias. • São permeáveis; • Mantêm o leito da ferida húmido; • Não devem ser colocados em feridas secas; • Requerem um penso secundário, sendo que a conjugação com um material que retenha a humidade e a afaste do carvão, vai melhorar o seu desempenho • Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; Carvão ativado
  • 69. TIPO DE PENSOS 69 • A prata, em soluções concentradas de ácidos, origina sais iónicos com propriedades antimicrobianas. • Tem um largo espectro de ação, sendo ativa contra bactérias, fungos e alguns vírus. • Indicados em feridas infetadas. • Encontram-se no mercado várias apresentações que combinam diversos produtos com prata iónica, como por exemplo: carvão activado, hidrofibras, alginatos ou espumas. • Na seleção do penso deverá ter-se em conta aspetos específicos da ferida. Por exemplo: • Pensos contendo prata e carvão ativado combinam o poder adsorvente do carvão com o poder antimicrobiano da prata. • Os pensos de prata com hidrofibras, alginatos ou espumas associam a capacidade de absorção à acção antimicrobiana. Prata
  • 70. Desbridantes • Autolíticos • Alginato Cálcio • Mecânicos • Fricção • Químico • Soluto de Dakin • Enzimáticos • Colagenase Promotores Cicatrização • Multidex • Colagénio • Ac. Gordos Essenciais • Fatores de Crescimento 70 RESUMINDO
  • 71. RESUMINDO Absorventes (trocar mínimo 3 dias) • Alginato de Cálcio • Hidrofibras • Hidrocoloide • Espumas • Carvão 71
  • 74. 5 - AGENTES FÍSICOS • O uso de agentes físicos nomeadamente ultra-sons, electro-estimulação e laser, tem sido descrito como método terapêutico adjuvante das úlceras de pressão Contudo sem ganhos comprovados. • Outras modalidades terapêuticas já com alguma utilização em Portugal, inclui o tratamento com oxigénio hiperbárico e tratamento por pressão negativa. 74
  • 75. 6- TRATAMENTO CIRÚRGICO • Indicadas em doentes com úlceras grau III/IV que não respondem ao tratamento conservador otimizado, • As técnicas cirúrgicas mais utilizadas: • Excisão da úlcera de pressão com o recurso a enxerto ou retalho cutâneo. • Uso do sistema de vácuo. 75
  • 76. 76
  • 77. CONCLUSÃO • Prevenção; • Melhores cuidados; • Melhores materiais/equipamentos. • Avaliação do doente de forma holística; • Fatores intrínsecos; • Fatores extrínsecos. • Correta avaliação da úlcera de Pressão; • Categoria; • Características. • Tratamento adequado • Tratamento adequado; • Tratamento uniformizado; • Registo completo e uniformizado. 77