Este documento apresenta informações sobre úlceras de pressão, incluindo sua definição, categorização, fatores de risco, processo de desenvolvimento, fisiologia da cicatrização e abordagens de prevenção e tratamento. O objetivo é sensibilizar profissionais de saúde para a importância do tratamento adequado de úlceras de pressão de acordo com suas características.
3. OBJETIVO GERAL
• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para a
importância do tratamento adequado às Úlceras de Pressão, de acordo
com as suas características.
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4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• No final da sessão os formandos têm de estar sensibilizados para:
• Definição de úlcera de pressão;
• Categorização das úlceras de pressão;
• Processo de desenvolvimento das úlceras de pressão;
• Fisiologia da cicatrização das úlceras de pressão;
• Importância do papel do Enfermeiro na Prevenção e no tratamento das úlceras
de pressão;
• Existência de diferentes materiais no tratamento das úlceras de pressão;
• Importância da alteração de comportamentos com vista à melhoria dos
cuidados prestados na prevenção e no tratamento das úlceras de pressão.
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6. ÚLCERA DE PRESSÃO
“Lesão localizada da pele e / ou tecido subjacente, normalmente
sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de
uma combinação entre esta e forças de torção.”
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8. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria I: Eritema não branqueável
“Pele intacta com rubor não branqueável numa área localizada,
normalmente sobre uma proeminência óssea. A área pode estar dolorosa,
dura, mole, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido
adjacente.”
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10. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria II: Perda parcial da espessura da pele
“Perda parcial da espessura da derme, que se encontra como uma ferida
superficial no leito vermelho – rosa sem esfacelo. Pode também
apresentar-se como uma flictena fechada ou aberta, preenchida por líquido
seroso ou sero-hemático. Apresenta-se como uma úlcera brilhante ou seca,
sem crosta ou equimose.”
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12. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria III: Perda total da espessura da pele
“Perda total da espessura tecidular. Pode ser visível o tecido adiposo
subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos.
Pode estar presente algum tecido desvitalizado, mas não oculta a
profundidade dos tecido lesados. Pode incluir lesão cavitária e
encapsulamento.”
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14. CATEGORIAS: ÚLCERAS DE PRESSÃO
Categoria IV: Perda total da espessura dos tecidos
“Perda total da espessura dos tecidos com exposição óssea, dos tendões
ou músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado e/ou tecido
necrosado. Frequentemente são cavitadas e fistulizadas.”
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18. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
• O processo de desenvolvimento de uma úlcera de pressão está diretamente relacionada
com aplicação direta de uma pressão superior à pressão de encerramento dos capilares
(16-33 mmhg ).
• Esta, quando aplicada sobre a pele e tecidos moles, vai desencadear um processo de
hipóxia em toda essa região, progredindo para uma situação de anóxia tecidular se não
for aliviada.
• Num doente debilitado isto pode traduzir-se no aparecimento de uma úlcera de pressão,
quando os tecidos estão sujeitos a uma pressão de 20 mmhg por um período não
superior a 2 horas.
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19. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
• O processo de formação da úlcera, inicia-se na
proximidade de uma proeminência óssea em direção à
superfície, no sentido da aplicação da pressão.
• Quando a pressão é aplicada longitudinalmente aparece
uma úlcera de pressão com características diferentes,
tendo a particularidade de ser mais extensa à superfície e
menor em profundidade.
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22. OUTROS FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS
Fatores vasculares: incluem alterações como arteriopatias obliterantes, insuficiência venosa
periférica e microarteriopatia diabética.
Fatores neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do estado de
consciência. A imobilidade ou a agitação favorecem as forças de pressão ou de fricção.
Fatores tópicos: predisposição para o aparecimento de úlceras de pressão em pessoas
idosas pela diminuição da elasticidade da pele, perda de gordura subcutânea e atrofia
muscular.
Fatores gerais: neoplasias, febre, infeções, desnutrição, fármacos tais como os
corticosteroides, analgésicos e sedativos que possam diminuir a sensibilidade.
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26. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
Composta por 3 fases:
Fase inflamatória ou exsudativa ( 0 - 3 dias );
Fase proliferativa ou regenerativa ( 3 – 21 dias );
Fase de remodelação ou maturação ( 21 dias – 2 anos ).
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27. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
1 – Fase inflamatória ou exsudativa
Resposta imediata ao trauma;
Hemostasia e inflamação;
Migração de células para a ferida por quimiotaxia;
Secreção de citocinas e fatores de crescimento;
Ativação das células migrantes;
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28. FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
2– Fase proliferativa
Angiogênese - mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a
partir dos já existentes.
Fibroplasia - processo de reparação, feito por miofibroblastos que
migram para a ferida e produzem fibras de colagénio.
Tecido de granulação
Epitelização
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42. AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
• A avaliação da úlcera de pressão, é de extrema importância para os
profissionais de saúde, pois permite avaliar:
• O estado inicial da ferida que irá determinar o tratamento adequado;
• Bem como o sucesso ou insucesso do mesmo nas futuras reavaliações;
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43. AVALIAÇÃO DA ÚLCERA DE PRESSÃO
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• Categorização e descrição da ferida
Classificação
• Comprimento/Largura/Profundidade
• Existência de trajetos sinuosos
Dimensões
• Caracteristicas
Pele
• Caracteristicas
Exsudado
• Avaliação antes e depois do tratamento
Dor
44. PREPARAÇÃO DO LEITO DA FERIDA
• Não é um conceito estático, mas um conceito dinâmico e rapidamente
evolutivo.
• O TIME engloba quatro componentes que sustentam a preparação do leito
da ferida:
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45. AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
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T
• Tissue - Tecido
I
• Infection - Infeção
M
• Moisture - Humidade
E
• Edge – Bordos da Ferida
46. AVALIAÇÃO / TRATAMENTO - TIME
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Tissue
• Diferentes tipos de tecido presentes na
ferida. É viável ou não viável?
Infection
• Presença ou ausência de inflamação e
/ou infeção
Moisture
• Equilíbrio da humidade.
Edge
• Margens da ferida. Estão a avançar ou
a migrar?
47. TIME
“O sucesso de uma terapia reside fundamentalmente na capacidade do
profissional em identificar e caraterizar todas as variáveis e perceber
que o modelo TIME não é linear mas sim dependente do juízo
clínico do profissional.”
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48. PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO
• A identificação e o tratamento precoce permitem uma redução significativa dos custos.
• O custo global do tratamento de uma úlcera de pressão grau IV é 10 vezes superior ao
de uma úlcera grau II.
• O tratamento local inclui geralmente os seguintes componentes:
1. Desbridamento
2. Limpeza
3. Revestimento / penso
4. Abordagem da colonização e infeção
5. Agentes Físicos
6. Tratamento cirúrgico
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49. 1- DESBRIDAMENTO
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• Produz-se pela hidratação do leito da úlcera, fibrinólise e a ação
das enzimas endógenas sobre os tecidos desvitalizados.
Autolítico
• Envolve a utilização de enzimas proteolíticas que estimulam a
degradação de tecido desvitalizado.
Químico ou enzimático
• Remoção de tecidos desvitalizados com o uso de força de fricção,
seja pela utilização de compressas ou remoção das mesmas
quando estão aderidas ao leito da úlcera.
Mecânico
• Realizado com a utilização de lâmina e bisturi, seja em
ambulatório, internamento ou bloco operatório.
Cirúrgico
50. 2- LIMPEZA
• Deve ser efetuada sempre que se substitui o penso (ou revestimento) e após
o desbridamento.
• A solução salina (soro fisiológico) é o agente de limpeza ideal em todo o tipo
de úlceras de pressão, devendo o traumatismo do leito ulceroso ser o menor
possível.
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51. 3- REVESTIMENTO / PENSO
• Os materiais de penso com ação terapêutica foram amplamente estudados e
oferecem numerosas vantagens.
• Um maior conhecimento do seu modo de atuação irá permitir a prestação de
melhores cuidados.
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52. PENSO IDEAL
• Tendo por base as últimas guide lines, foram enumerados os seguintes princípios:
1. Proporcionar um meio húmido;
2. Remover o excesso de exsudado;
3. Permitir as trocas gasosas;
4. Manter a temperatura ideal;
5. Ser impermeável às bactérias;
6. Estar livre de partículas / contaminantes tóxicos;
7. Permitir remoção sem trauma.
• Podemos ainda juntar (conjuntura económica):
8. custo / eficácia.
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53. 1- PROPORCIONAR UM MEIO HÚMIDO
• A humidade promove a migração celular e o desbridamento autolítico;
• Não aumenta a taxa de infeção;
• As células epiteliais movem- se mais depressa e em maiores distâncias;
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54. 2- REMOVER O EXCESSO DE EXSUDADO
• O excesso de exsudado bloqueia a proliferação celular e a angiogénese;
• Quando existe exsudado em excesso, este vai saturar a zona perilesional,
provocando maceração;
• Atrasa o processo de cicatrização.
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55. 3- PERMITIR AS TROCAS GASOSAS
• Os pensos devem ter a capacidade de efetuar trocas gasosas com o exterior,
nomeadamente de vapor de água e oxigénio.
• Uma área com baixo nível de oxigénio na superfície da ferida pode
estimular a proliferação dos fibroblastos e a síntese de alguns fatores
de crescimento, contudo uma hipóxia prolongada, pode levar a um
atraso na migração das margens.
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56. 4- MANTER UMA TEMPERATURA IDEAL
• Temperatura ideal - 37 ºC;
• Promove a macrofagocitose e a atividade mitótica durante a granulação e
epitelização;
• Uso de material inadequado, pode provocar diminuição da temperatura tecidular:
• Efeitos fisiológicos (vasoconstrição, hipóxia, mobilidade leucócitária diminuída)
que, contribuem para a interrupção da cicatrização.
• Deixar a ferida exposta por longos períodos, bem como limpar a ferida com produtos
frios.
• A hipotermia tecidular conduz à diminuição da mitogénese e da atividade
fagocitária.
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57. 5- IMPERMEÁVEL ÀS BACTÉRIAS
• Os pensos devem impedir tanto a penetração de bactérias na ferida bem
como a sua libertação:
• Impedir as infeções cruzadas.
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58. 6- ESTAR LIVRE DE PARTÍCULAS E CONTAMINANTES TÓXICOS
• As partículas e contaminantes tóxicos são responsáveis pelo reaparecimento ou
prolongamento da resposta inflamatória e lesam a microcirculação.
• Não utilizar, por exemplo:
• Algodão – Corpos estranhos;
• Hipoclorito de sódio – tóxico para os fibroblastos, glóbulos brancos e
células endoteliais, dificulta e interrompe a microcirculação;
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59. 7- PERMITIR REMOÇÃO SEM TRAUMA
• Os capilares recém formados e o próprio exsudado, por vezes penetram no
penso ficando aderentes a este:
• A sua remoção, irá provocar desbridamento mecânico.
• Esta desaconselhado pela não seletividade e por ser extremamente
doloroso.
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60. 8- CUSTO / EFICÁCIA
• Os pensos devem permitir otimizar a cicatrização do leito das feridas, em
tempo útil, com recurso a meios quer humanos quer materiais adequados.
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61. TIPO DE PENSOS
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• Constituída por uma fina camada de poliuretano
• Permite as trocas gasosas;
• Impede o contacto dos fluidos exteriores e bactérias com a pele;
• Indicadas para a proteção de pele macerada;
• Podem ser utilizadas como penso secundário:
• Hidrogel;
• Hidrofibras…
Pelicula Poliuretano / Transparente / Filme
62. TIPO DE PENSOS
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• Apresentam-se sob a forma de pensos ou pastas;
• São constituídos por uma mistura:
• Gelatina, pectina e carboximetilcelulose.
• Capacidade de efetuar trocas gasosas;
• Não permitir a passagem de fluidos e bactérias;
• A carboximetilcelulose:
• Confere ao penso capacidade moderada de absorção de
exsudado:
• Forma um gel que mantém o leito da ferida húmido;
• Diminui a sensação de dor local.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 5 a 7 dias; não
necessitam de penso secundário.
Hidrocolóide
63. TIPO DE PENSOS
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• Constituídos geralmente, por três camadas:
• Externa, hidrofóbica de poliuretano ou poliéster (confere capacidade
de efetuar trocas gasosas, mas não permite a passagem de fluidos e
bactérias);
• Intermédia de poliuretano, poliéster, viscose, celulose, rayon ou
poliacrilato (com função de absorver o exsudado);
• Interna, hidrofílica, com silicone, carboximetilcelulose, poliuretano,
pectina, gelatina ou propileno (permite remoção sem trauma).
• Mantêm o leito da ferida húmida;
• Apresentam uma capacidade de absorção de exsudado em quantidade
moderada ou elevada
• Podem ser utilizadas como penso primário ou secundário.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição de 3 a 5 dias; as
apresentações não adesivas necessitam de penso secundário.
Hidropolimero / Penso de Poliuretano / Hidrocelular
64. TIPO DE PENSOS
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• Gel composto por polímeros de celulose (carboximetilcelulose), hidratados a
75%;
• Promovem a hidratação dos tecidos secos por cedência de água criando um
ambiente húmido, diminuindo a sensação de inflamação e de dor local;
• Deve ter associado um penso que permita as trocas gasosas, seja
impermeável às bactérias e evite absorver o gel ou mesmo permitir a sua
evaporação.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de
penso secundário adequado (ex: película oclusiva de poliuretano
ou hidrocolóide).
Hidrogel
65. TIPO DE PENSOS
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• Produto na forma de pomada que, contém colagenase
clostridiopeptidase.
• É um agente desbridante enzimático que se liga ao colagénio.
• Na sua ativação é essencial a humidade, preferencialmente o
exsudado da própria ferida.
• Quando aplicada, é absorvida de forma a chegar ao tecido viável no
fundo do leito da ferida, quebrando as fibras de colagénio que
prendem o tecido necrótico à base da ferida
• Indicada no desbridamento de tecidos mortos ricos em fibrina.
• Deve utilizar-se um penso secundário que mantenha um ambiente
húmido (ex: hidrocolóide)
Enzimas Proteolíticas /Colagenase
66. TIPO DE PENSOS
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• Derivam das algas castanhas e as suas fibras são sais de cálcio do ácido
algínico
• Absorvem o exsudado por capilaridade;
• Absorvem um volume de líquido entre 10 a 20 x o seu peso.
• Neste processo ocorre a troca de ião sódio do exsudado por ião cálcio do
penso, formando-se um gel hidrófilo que permite:
• Absorver exsudado;
• Manter a humidade no leito da ferida;
• Permitem as trocas gasosas;
• Tem propriedades hemostáticas devido à presença de cálcio.
• Indicados em feridas altamente exsudativas.
• Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula
transparente.
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias; necessitam de
penso secundário (película oclusiva de poliuretano)
Alginato Cálcio
67. TIPO DE PENSOS
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• Constituídas por carboximetilcelulose sódica com um baixo grau de
carboximetilação
• Absorvem um volume de líquido entre 30 x o seu peso.
• Mantem a humidade no leito da ferida;
• Indicados em feridas exsudativas.
• São Permeáveis;
• Requerem a aplicação de um penso secundário (ex: poliuretano, pelicula
transparente).
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
Hidrofibras
68. TIPO DE PENSOS
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• Constituídos por uma membrana não aderente, permeável, que envolve uma
camada central impregnada com carvão ativado.
• Tem capacidade de adsorver moléculas que estão na origem do intenso odor
produzido pelo metabolismo de bactérias anaeróbias.
• São permeáveis;
• Mantêm o leito da ferida húmido;
• Não devem ser colocados em feridas secas;
• Requerem um penso secundário, sendo que a conjugação com um material
que retenha a humidade e a afaste do carvão, vai melhorar o seu desempenho
• Modo e ritmo de aplicação: substituição cada 3 a 5 dias;
Carvão ativado
69. TIPO DE PENSOS
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• A prata, em soluções concentradas de ácidos, origina sais iónicos com propriedades
antimicrobianas.
• Tem um largo espectro de ação, sendo ativa contra bactérias, fungos e alguns vírus.
• Indicados em feridas infetadas.
• Encontram-se no mercado várias apresentações que combinam diversos produtos
com prata iónica, como por exemplo: carvão activado, hidrofibras, alginatos ou
espumas.
• Na seleção do penso deverá ter-se em conta aspetos específicos da ferida. Por
exemplo:
• Pensos contendo prata e carvão ativado combinam o poder adsorvente do carvão
com o poder antimicrobiano da prata.
• Os pensos de prata com hidrofibras, alginatos ou espumas associam a capacidade
de absorção à acção antimicrobiana.
Prata
74. 5 - AGENTES FÍSICOS
• O uso de agentes físicos nomeadamente ultra-sons, electro-estimulação e
laser, tem sido descrito como método terapêutico adjuvante das úlceras de
pressão Contudo sem ganhos comprovados.
• Outras modalidades terapêuticas já com alguma utilização em Portugal, inclui
o tratamento com oxigénio hiperbárico e tratamento por pressão negativa.
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75. 6- TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Indicadas em doentes com úlceras grau III/IV que não respondem ao
tratamento conservador otimizado,
• As técnicas cirúrgicas mais utilizadas:
• Excisão da úlcera de pressão com o recurso a enxerto ou retalho
cutâneo.
• Uso do sistema de vácuo.
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