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Azulejos Algarvios

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  2. 2. Diz a história que sofremos influência árabe no que respeita àsDiz a história que sofremos influência árabe no que respeita às técnicas utilizadas para a produção da azulejaria. Estamostécnicas utilizadas para a produção da azulejaria. Estamos representados por pequenos quadrados de gesso e cimento cozidorepresentados por pequenos quadrados de gesso e cimento cozido e envernizado.e envernizado. Painel existente na INATEL emPainel existente na INATEL em Albufeira.Albufeira. O fundo é do painel daO fundo é do painel da Fonte CobertaFonte Coberta
  3. 3. No que concerne à decoração, ou seja à pintura dosNo que concerne à decoração, ou seja à pintura dos azulejos, a influência proveio do continente europeu.azulejos, a influência proveio do continente europeu. Painel existente em Ferragudo concelhoPainel existente em Ferragudo concelho de Lagoade Lagoa
  4. 4. Os motivos florais e a diversidade de cores,Os motivos florais e a diversidade de cores, imperam na nossa decoração.imperam na nossa decoração. Painel existente na Estrada que sai de Almancil paraPainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraQuarteira
  5. 5. Olá! Eu sou a Maria, umaOlá! Eu sou a Maria, uma algarvia do barrocal.algarvia do barrocal. Painel existente na Estrada que saiPainel existente na Estrada que sai de Almancil para Quarteirade Almancil para Quarteira
  6. 6. O barrocal é onde acaba a serra eO barrocal é onde acaba a serra e começa o campo até ao litoral. É porcomeça o campo até ao litoral. É por aqui que guardo as minhas ovelhas.aqui que guardo as minhas ovelhas. Painel existente na Estrada que sai dePainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraAlmancil para Quarteira
  7. 7. Olá! Eu sou o Manel, o maridoOlá! Eu sou o Manel, o marido da Maria e trabalho no campo.da Maria e trabalho no campo. Vou ao poço com o meu burritoVou ao poço com o meu burrito buscar água.buscar água. Painel existente na Estrada que saiPainel existente na Estrada que sai de Almancil para Quarteirade Almancil para Quarteira
  8. 8. Olá! Eu sou a ti Bia, a mãe daOlá! Eu sou a ti Bia, a mãe da Maria e por esta altura apanhoMaria e por esta altura apanho laranjas para as ir vender lálaranjas para as ir vender lá abaixo, na praça de Quarteira.abaixo, na praça de Quarteira. Painel existente na Estrada que sai dePainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraAlmancil para Quarteira
  9. 9. Olá! Eu sou a mãe da ti Bia, a avó da Maria e todas as semanasOlá! Eu sou a mãe da ti Bia, a avó da Maria e todas as semanas amaço o pão que levo ao forno para sustento da família.amaço o pão que levo ao forno para sustento da família. Painel existente na Estrada que sai de Almancil paraPainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraQuarteira
  10. 10. Olá! Eu sou o ti Joaquim, o pai doOlá! Eu sou o ti Joaquim, o pai do Manel, a mim cabe-me fazer cadeiras eManel, a mim cabe-me fazer cadeiras e repará-las. Faço osrepará-las. Faço os entrançados deentrançados de bunho muito utilizado nesta regiãobunho muito utilizado nesta região para o revestimento do fundo daspara o revestimento do fundo das cadeiras.cadeiras. Painel existente na Estrada que sai dePainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraAlmancil para Quarteira
  11. 11. Olá! Eu sou o irmão da Maria, souOlá! Eu sou o irmão da Maria, sou eu que transporta a mercadoriaeu que transporta a mercadoria para o litoral. Todos mepara o litoral. Todos me conhecem, pois por onde passoconhecem, pois por onde passo dou de vaia a toda a gente.dou de vaia a toda a gente. Painel existente na Estrada que saiPainel existente na Estrada que sai de Almancil para Quarteirade Almancil para Quarteira
  12. 12. Olá! E eu sou a Toina, a irmã doOlá! E eu sou a Toina, a irmã do Manel. Entretenho-me, porManel. Entretenho-me, por vezes, com o mó, a moer ovezes, com o mó, a moer o milho para fazer xarém, comidamilho para fazer xarém, comida típica cá da minha região.típica cá da minha região. Painel existente na Estrada que sai dePainel existente na Estrada que sai de Almancil para QuarteiraAlmancil para Quarteira
  13. 13. Para além das magníficasPara além das magníficas praias e do clima ameno que sepraias e do clima ameno que se faz sentir todo o ano, o Algarvefaz sentir todo o ano, o Algarve tem um riquíssimo patrimóniotem um riquíssimo património etnográfico que vale bem aetnográfico que vale bem a pena partilhar com os prazerespena partilhar com os prazeres do Sol e do Mar. Ou entãodo Sol e do Mar. Ou então dedicar-lhe um tempo próprio.dedicar-lhe um tempo próprio. Na Estrada entre Almancil eNa Estrada entre Almancil e Quarteira, a meio caminho, noQuarteira, a meio caminho, no lado esquerdo – FONTElado esquerdo – FONTE COBERTA - encontra-se umCOBERTA - encontra-se um riquíssimo painel de azulejos,riquíssimo painel de azulejos, do artista, sediado em Loulé,do artista, sediado em Loulé, Ricardo A. C. Inácio.Ricardo A. C. Inácio. Aqui ficou retratado algumasAqui ficou retratado algumas passagens das gentes dopassagens das gentes do barrocal Algarvio.barrocal Algarvio.
  14. 14. A chaminé – “cartão de visitaA chaminé – “cartão de visita algarvio” – tem diversas variantes:algarvio” – tem diversas variantes: rendilhadas, fendidas, a forma derendilhadas, fendidas, a forma de catavento, de pombal, de torre decatavento, de pombal, de torre de igreja, etc. e é uma autêntica obra deigreja, etc. e é uma autêntica obra de arte.arte. São um símbolo da região e umaSão um símbolo da região e uma prova da influência de cinco séculosprova da influência de cinco séculos de ocupação árabe.de ocupação árabe. Dizem os antigos que no Algarve nãoDizem os antigos que no Algarve não havia duas chaminés iguais. Quantohavia duas chaminés iguais. Quanto mais tempo levava a ser construída,mais tempo levava a ser construída, mais motivos decorativos tinham, pormais motivos decorativos tinham, por isso era sempre prestigioso e objectoisso era sempre prestigioso e objecto de vaidade para o seu proprietário.de vaidade para o seu proprietário. Era costume o mestre perguntarEra costume o mestre perguntar quantos dias queriam de chaminéquantos dias queriam de chaminé para avaliar o seu valor, que separa avaliar o seu valor, que se traduzia no tempo que as mesmastraduzia no tempo que as mesmas demoravam a erigir.demoravam a erigir.
  15. 15. Às portas de Faro, em São Lourenço – Almancil, o interior da IgrejaÀs portas de Faro, em São Lourenço – Almancil, o interior da Igreja ilustra diversas passagens da vida de São Lourenço, através doilustra diversas passagens da vida de São Lourenço, através do revestimento por azulejos datados de 1730. Seu autor foi Policarporevestimento por azulejos datados de 1730. Seu autor foi Policarpo de Oliveira Bernardes, um dos notáveis da azulejaria portuguesa.de Oliveira Bernardes, um dos notáveis da azulejaria portuguesa.
  16. 16. Para o outro lado do Algarve, em Alcoutim,Para o outro lado do Algarve, em Alcoutim, vários painéis de azulejos retractam a vida difícilvários painéis de azulejos retractam a vida difícil do século passado: O contrabandista e a guardado século passado: O contrabandista e a guarda fiscal.fiscal.
  17. 17. Também, em muitas Vilas e Aldeias do interior do “nosso”Também, em muitas Vilas e Aldeias do interior do “nosso” Algarve, a azulejaria espelha de forma realista os meios deAlgarve, a azulejaria espelha de forma realista os meios de transportes utilizados e fins a que se destinavam.transportes utilizados e fins a que se destinavam.
  18. 18. Poder-se-á dizer sem margem de dúvidas, quePoder-se-á dizer sem margem de dúvidas, que foi em 1925 que surge o primeiro autocarrofoi em 1925 que surge o primeiro autocarro conduzido por Manuel Gonçalves dos Santos,conduzido por Manuel Gonçalves dos Santos, um jovem de 26 anos que estabeleceu umaum jovem de 26 anos que estabeleceu uma carreira entre a sua terra, Albufeira, e a estaçãocarreira entre a sua terra, Albufeira, e a estação de caminhos de ferro de Ferreiras. Mais tarde,de caminhos de ferro de Ferreiras. Mais tarde, mudou-se para São Brás de Alportelmudou-se para São Brás de Alportel
  19. 19. Para os apreciadores de bonitos painéis de azulejaria, deixo aqui umaPara os apreciadores de bonitos painéis de azulejaria, deixo aqui uma dica: O Terminal de Quarteira tem exposto na fachada central umdica: O Terminal de Quarteira tem exposto na fachada central um histórico muito completo sobre transportes rodoviários do Algarve e dehistórico muito completo sobre transportes rodoviários do Algarve e de chaminés algarvias.chaminés algarvias.
  20. 20. A evolução da arte daA evolução da arte da azulejaria, transformou-seazulejaria, transformou-se rapidamente, evoluindo de talrapidamente, evoluindo de tal forma que, em 1969, o fotógrafoforma que, em 1969, o fotógrafo e estilista Jack Bodi escolheu oe estilista Jack Bodi escolheu o Algarve para uma produçãoAlgarve para uma produção fotográfica com modelosfotográfica com modelos internacionais. Entre váriasinternacionais. Entre várias mostras de passagem demostras de passagem de modelos da linha «Micia», quemodelos da linha «Micia», que lançou em 1964, usados pelaslançou em 1964, usados pelas mulheres do interior algarvio,mulheres do interior algarvio, se destaca, o fato de banhose destaca, o fato de banho com o padrão dos azulejos dacom o padrão dos azulejos da fachada de um casa algarvia.fachada de um casa algarvia.
  21. 21. Uma produção e realização de: www.umraiodeluzdigital.blogspot.com oantmasantos2@gmail.com Até breve - A bientôt - see you soon E N D E N D Deixo aqui registado os respectivos créditos aosDeixo aqui registado os respectivos créditos aos autores dos slides 3, 4, 18 e 23, sendo os restantes,autores dos slides 3, 4, 18 e 23, sendo os restantes, pertença do autor deste trabalho.pertença do autor deste trabalho.

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