2. Temas a tratar:
Demografia;
Evolução demográfica;
Biodiversidade e ameaças;
Sustentabilidade;
Pegada ecológica, biocapacidade e passivo
ecológico;
3. Este trabalho foi proposto pela professora Maria do
Carmo Ribeiro, no âmbito da disciplina de Biologia.
O objectivo do trabalho é estudar a evolução da
população ao longo dos tempos, as consequências
que advêm desta e analisar os seus impactos sobre
o ambiente e a sociedade. Pretende-se ainda
esclarecer o significado de sustentabilidade,
estudar o seu desenvolvimento e analisar os países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
4. É o estudo dos padrões de crescimento, do
movimento e do desenvolvimento das populações.
Para avaliar diversas situações, a
demografia faz uso de vários
parâmetros, designados por
indicadores demográficos, tais como:
-Natalidade;
-Mortalidade; Este objecto de estudo, engloba
-Esperança média de vida; as dimensões:
-Migração; -Estatísticas;
-Estrutura;
-Distribuição;
5. Natalidade é o número de nascimentos que
ocorrem num determinado período de tempo
(normalmente um ano) e numa determinada região.
Taxa de natalidade designa o número de crianças
que nascem anualmente por cada mil habitantes,
numa determinada área.
6. Mortalidade é o número de óbitos que ocorrem
num determinado período de tempo (geralmente
um ano) e numa determinada região.
Taxa de mortalidade é o número de óbitos ocorridos,
durante um período de tempo (um ano), por mil
habitantes.
7. Evolução da população:
A população aumenta quando os valores de
natalidade e imigração superam os da mortalidade e
emigração; caso contrário, diminui.
8. Taxa de Crescimento Natural:
A taxa de crescimento natural de uma população,
excluindo a influência da migração, resulta do
comportamento da natalidade e da mortalidade.
10. 1. Regime demográfico primitivo:
Este regime verificou-se até 1750. E caracteriza-se
por:
Baixa Taxa de
Crescimento
Natural
ça
Esperan da
vi
m édia de os
edia
não exc de
s
40 ano
idade.
11. 1. Revolução Demográfica
Este momento na evolução da população vai desde
1750 até 1950. E caracterizou-se por:
dos Aumento da
E stes da ito
espe Taxa de
dizem r mais
ses Crescimento
aos paí os.
dese nvolvid Natural
12. 1. Explosão Demográfica:
Países Desenvolvidos
Após 1950 até aos nossos dias assiste-se a uma
evolução populacional a um ritmo muito rápido ou
explosivo e isto deve-se a:
Baixa Taxa de crescimento natural
13. 1. Explosão Demográfica
Países Desenvolvidos
Idosos
Adultos
Jovens
-Poucos Jovens;
-Muitos idosos;
-Menor inovação;
-Maiores gastos com os idosos;
16. 1. Explosão Demográfica
Países em desenvolvimento
Idosos
Adultos
Jovens
-Muitos Jovens;
-Poucos idosos;
-Problemas sociais;
-Incapacidade de dar educação e formação
a todos;
17. 1. Explosão Demográfica
Causas:
Como vimos anteriormente, os índices de mortalidade
Países em desenvolvimento
nos países em vias de desenvolvimento tiveram
uma queda marcante após a 2ª Guerra Mundial.
Das diversas causas que provocaram
este rápido crescimento
populacional, podemos salientar as
campanhas de saúde pública e de
vacinação, que permitiram a
redução de doenças e a mortalidade
infantil.
18. 1. Explosão Demográfica
Consequências:
O aumento explosivo de
população pode ter
diversas consequências
negativas, destas
negativas
consequências a que
mais se salienta é a
escassez de alimentos.
20. 1. Explosão Demográfica
Se com a população actual os problemas ambientais
relacionados com a poluição são bastantes, então deduz-se que
serão muito piores com uma população ainda maior e a produzir
cada vez mais desperdícios.
22. A biodiversidade pode ser traduzida pelas
diferentes espécies de seres vivos que existem
nos mais variados habitats. Assim, quanto maior
o número de espécies existentes num
determinado local maior a sua biodiversidade.
Na “Convenção da Diversidade Biológica”, apresentada na
Eco92, a biodiversidade é definida como: “ a variabilidade
de organismos vivos de todas as origens, compreendendo,
dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros
ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que
fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de
espécies, entre espécies e ecossistemas”.
23. A diversidade biológica, permite que os
biológica
grandes ecossistemas desempenhem uma
função muito importante na circulação dos
materiais terrestres (carbono, azoto e
fósforo), entre o mundo biótico e o meio
abiótico, permitindo a:
- Transferência;
- Fixação;
- Armazenamento de elementos nutritivos.
24. No entanto, o Homem e as suas intervenções
na biosfera, põem em causa a qualidade de
vida do nosso planeta.
26. Desflorestação
A desflorestação é um processo que consiste
na remoção de grandes porções de floresta.
Abate de árvores Aproveitamento dos solos para fins mais
rentáveis
O ser humano não se preocupa em
destruir habitats nem ser o responsável
pela extinção de espécies
27. Desflorestação
Causas da desflorestação:
• Incêndios (fogo posto ou condições
climatéricas);
• Sobrexploração de madeiras;
• Poluição atmosférica.
28. Desflorestação
Consequências da desflorestação:
Com o desaparecimento das
florestas, a terra fica desprotegida
e quando caem chuvas fortes
perde o húmus, a camada que a
torna fértil. A desflorestação leva
também ao desaparecimento de
muitas espécies.
29. Agricultura
A agricultura consiste num
tipo de actividade
desenvolvida pelo Homem
e que o relaciona com a
terra, de uma forma
metódica e sistemática,
tendo como objectivo a
produção alimentar. A
maioria dos novos terrenos
resulta da desflorestação
(pradaria e savana
inclusive).
30. Agricultura
Na prática da agricultura, criam-se ecossistemas
artificiais, os agrossistemas, que se ocupam a
agrossistemas
analisar o tipo de culturas e criações presentes na
produção, ficando atento às técnicas elaboradas e
utilizadas no estudo da relação e impacto
produtivo da agricultura e pecuária no campo.
31. Agricultura
Diferentes tipos de agricultura:
1º ano
Aveia Beterraba Leguminosas
2º ano
Beterraba Leguminosas Aveia
3º ano
Leguminosas Aveia Beterraba
33. Efeitos ambientais da produção intensiva de
alimentos
A produção intensiva de alimentos pode
conduzir à exagerada utilização de adubos e
pesticidas e a uma gestão incorrecta dos
resíduos orgânicos produzidos nas
explorações pecuárias. Este sistema pode
criar riscos para a saúde pública, originados
pela disseminação de substâncias
potencialmente tóxicas e à poluição dos
recursos naturais.
34. Efeitos ambientais da produção intensiva de
alimentos
Crescente
utilização de
produtos
químicos, tanto
na agricultura
como na pecuária
35. Degradação dos solos
A degradação dos solos pode advir de vários
fenómenos:
Utilização de Destruição da
tecnologias cobertura
inadequadas vegetal
Falta de práticas
de conservação
de água no solo
37. Desertificação
Desertificação consiste na perda da parte
superior do solo, deixando terrenos agrícolas
outrora produtivos sem possibilidade de
serem cultivados.
Portugal é um dos países que
apresenta maiores riscos
potenciais de erosão dos solos,
com o consequente perigo de
desertificação e diminuição da
produtividade agrícola.
38. Sustentabilidade é um conceito sistémico,
relacionado com a continuidade dos aspectos
económicos, sociais e ambientais da
sociedade humana.
Se a reposição de recursos
for superior ao seu
consumo, o país é
sustentável.
39. O desenvolvimento
sustentável procura
conciliar o
desenvolvimento
económico com a
Sustentabilidade preservação ambiental
e ainda, pôr fim à
pobreza no mundo.
40. Segundo o Relatório de Brundtland que
define o desenvolvimento sustentável
como “satisfação das necessidades
presentes, sem comprometer as
possibilidades das gerações futuras virem a
satisfazer as suas próprias necessidades”.
rva,
te nã o se obse
A ctualmen l modelo
das
ctua
o u seja, o a manas nã
oé
s hu
sociedade el.
sustentáv
41. Com o crescimento exponencial, o planeta está a
exponencial
ficar “sobrelotado” e este aumento terá como
consequências primordiais o esgotamento da
capacidade de satisfação das necessidades básicas e
o aumento de promoção das taxas de degradação
ambiental.
43. Pegada Ecológica:
Área biologicamente produtiva
(terrestre e aquática) que está a
ser utilizada para sustentar o
actual estilo de vida da espécie
humana, contabilizando os
recursos utilizados para a
produção dos bens de consumo e
serviços prestados, bem como os
resíduos que lhe estão associados.
44. Pegada Ecológica:
A pegada ecológica foi criada para
ajudar a perceber a quantidade de
recursos naturais que são utilizados
para suportar o estilo de vida. Onde
se inclui, por exemplo, o tipo de
habitação, mobiliário, vestuário,
transporte e alimentação, entre
outros.
46. Passivo ecológico:
Se o valor do passivo ecológico for positivo, podemos inferir da
existência de sobreutilização dos activos ecológicos desse país,
concluindo então que, não está a ser promovido um modelo de
desenvolvimento que visa a sustentabilidade.
48. “A pegada ecológica portuguesa ocupa o trigésimo
nono lugar no ranking de países com maiores
impactos ambientais relativos ao consumo de
recursos naturais (…) com 4,5 hectares, quando a
pegada mundial é de 2,7 hectares, refere a
organização de conservação da natureza. “
World Wildlife Fund (WWF), “Planeta Vivo”
50. Com este trabalho concluísse que se a população
continuar a aumentar ao ritmo que se tem
verificado, o planeta está e estará sob sérios riscos
ambientais, não só pelo esgotamento dos
ambientais
alimentos, como também pelo aumento da
poluição.
Sendo que há certas acções que concretizadas podem
diminuir esta degradação, tal como preservação da
biodiversidade e redução da pegada ecológica, que
fará com que o planeta fique um pouco melhor.
51. 1. Menciona os três tipos de evolução populacional.
• Regime Demográfico Primitivo, Revolução
Demográfica e Explosão Demográfica.
52. 1. Indica uma das causas que deu origem à explosão
demográfica.
• Campanhas de saúde pública e de vacinação;
• Melhoria na alimentação;
• Melhoria das condições de higiene;
53. 1. Aponta uma consequência da explosão demográfica.
• Escassez de alimentos;
• Aumento da poluição;
54. 1.Indica uma das consequências da produção
intensiva de alimentos.
• Pode provocar riscos para a saúde pública,
originados pela disseminação de substâncias
potencialmente tóxicas;
• Poluição dos recursos naturais;
55. 1. Refere uma medida para diminuir o passivo
ecológico.
• Proteger, gerir e recuperar os ecossistemas, que
leva à manutenção da biocapacidade;
• Controlo demográfico e melhorar os sistemas
produtivos, para reduzir a pegada ecológica;
56. • Informação sobre a demografia:
Demografia (2012), disponível na página de internet:
http://www.colegioweb.com.br/geografia/demografia.html ,
consultada no dia 28 de Março de 2012;
Marcela, Filipa, Filipe e Tiago (2008), A natalidade e o envelhecimento
da população, disponível na página de internet:
http://www.natalidade-envelhecimento.blogspot.pt/, consultada
no dia 28 de Março de 2012;
Faria, C. (2007),Demografia, disponível na página de internet:
http://www.infoescola.com/sociologia/demografia/, consultada no
dia 28 de Março de 2012;
SILVA, A., SANTOS, M., MESQUITA, A., BALDAIA, L. e FÉLIX, J. (2011),
Terra, Universo de Vida, Porto Editora;
57. • Informação sobre a evolução demográfica:
Nicolau, A. (2011), Evolução Demográfica de Portugal, disponível na página
de
internet:http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/geografia/10_evoluc
ao_demografica_de_port_d.htm, consultada no dia 29 de Março de
2012;
Evolução da população mundial (2012), disponível na página de internet:
http://www.aesap.edu.pt/Geografia/evol_pop.htm, consultada no dia
29 de Março de 2012;
Barros, A. (2008), Evolução numérica da População Portuguesa, disponível na
página de internet: http://www.slideshare.net/abarros/ficha-
informativa-evoluo-da-populao-portuguesa-presentation, consultada no
dia 30 de Março de 2012;
AMADO, E., BAPTISTA, J. e BAPTISTA, J. (2007), GEO Diversidade 8ºano,
Didáctica editora;
AMADO, E., BAPTISTA, J. e BAPTISTA, J. (2008), GEO Diversidade 9ºano,
Didáctica editora;
58. • Informação sobre biodiversidade:
Biodiversidade (2011), disponível na página de internet:
http://ecoguia.cm-mirandela.pt/index.php?oid=94, consultada no
dia 30 de Março de 2012;
European Environment Agency (2011) , disponível na página de
internet: http://www.eea.europa.eu/pt/themes/biodiversity,
consultada no dia 31 de Março de 2012;
Principais ameaças à biodiversidade (2011), disponível na página de
internet: http://www.slideshare.net/Grupo2apcm/principais-
ameaas-biodiversidade-6433535, consultada no dia 31 de Março de
2012;
Gonçalves, A. (2006), Ameaças à biodiversidade, disponível na página
de internet: http://www.anossaescola.com/cr/webquest_id.asp?
questID=269, consultada no dia 31 de Março de 2012;
59. • Informação sobre desflorestação:
Pereira, J., Mesquita, J. e Cardoso, M.(2009), Desflorestação,
disponível na página de internet:
http://www.slideshare.net/sergiomorais7/a-desflorestao ,
consultada no dia 31 de Março de 2012;
Desflorestação(1999), disponível na página de internet:
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0018_altglobais/desflo
re.htm, consultada no dia 31 de Março de 2012;
SILVA, A., SANTOS, M., MESQUITA, A., BALDAIA, L. e FÉLIX, J. (2011),
Terra, Universo de Vida, Porto Editora;
60. • Informação sobre agricultura:
Wikipédia (2012), disponível na página de internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura, consultada no dia 1 de
Abril de 2012;
Quercus (2012), disponível na página de internet:
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.as
p?categoryID=631&articleID=1769, consultada no dia 1 de Abril de
2012;
61. • Informação sobre degradação dos solos e
desertificação:
Araujo, I. (2010), Degradação do solo, disponível na página de
internet: http://www.slideshare.net/ivanaraujo/processo-de-
degradao-do-solo, consultada no dia 1 de Abril de 2012;
Desertificação (2004), disponível na página de internet:
http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?
p=165&idDossier=131, consultada no dia 1 de Abril de 2012;
Mendes, L. (2012), Desertificação, disponível na página de internet:
http://pt.scribd.com/doc/2937839/Desertificacao, consultada no
dia 2 de Abril de 2012;
62. • Informação sobre sustentabilidade:
Silva, B. (2010), Sustentabilidade, disponível na página de internet:
http://www.notapositiva.com/trab_professores/ecologia/sustenta
bambiente.htm, consultada no dia 2 de Abril de 2012;
Domingos, J. D. (1998), Perspectivas e Políticas para o
Desenvolvimento Regional, disponível na página da internet: http://
jddomingos.ist.utl.pt/AmbienteDesenvolvimento/PoliticasAmbient
eDesenvolvimentoSust.pdf, consultada no dia 2 de Abril de 2012;
OCDE (1987), Relatório de Brundtland;
63. • Informação sobre pegada ecológica:
Massada, J. (2012), Pegada ecológica portuguesa está acima da média
mundial, disponível na página de internet:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=45571&op=all,
consultada no dia 2 de Abril de 2012;
Tavares, A. H. (2010), Pegada Ecológica, disponível na página de
internet: http://www.slideshare.net/ahtavares/pegada-ecolgica-
final, consultada no dia 2 de Abril de 2012;
Cidin, R. e Silva, R. (2004), Pegada ecológica: instrumento de avaliação
dos impactos antrópicos no meio natural, Estudos Geográficos,
Brasil, vol. 2(1), pp. 43-52;
64. • Informação sobre biocapacidade:
Wikipédia (2011), disponível na página de internet:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Biocapacidade, consultada no dia 3 de
Abril de 2012;
• Informação sobre passivo ecológico:
Fantastica, M. (2009), Crescimento populacional e pegada ecológica
como indicador de sustentabilidade, disponível na página de
internet: http://pt.scribd.com/doc/15408918/Apresentacao-Final,
consultada no dia 3 de Abril de 2012;
Ribeiro, A. (2008), Passivo Ambiental, disponível na página de
internet:http://movimentoecologico.blogspot.pt/2008/04/passivo-
ambiental_01.html, consultada no dia 3 de Abril de 2012;