9. Cólica renal
quase
sempre a causa é litiásica...
mas pensar também noutras causas de
obstrução:
–
–
–
necrose papilar
coágulo
tumor
10. Cólica renal
Pródromos frequentes
–
–
–
–
náuseas e vómitos
hipotensão
hipersudorese
sialorreia
Características típicas
–
–
–
–
–
carácter ondulante
sem posição de alívio
localização mal definida, visceral
piora com a ingesta hídrica
irradiação inguinal ou genital homolateral
11. Cólica renal
Leucocitose
ligeira frequente
Infecção grave requer terapêutica imediata
–
–
–
leucocitose com neutrofilia
febre alta com arrepios
piúria
12. Avaliação
diagnóstico
de litíase
caracterização da litíase
diagnóstico da obstrução
despiste da infecção associada
identificação de factores de risco
13. Ecografia
Melhor
–
–
presença de litíase
repercussão mecânica aguda sobre o excretor
Pode
–
–
–
método para identificar:
mostrar:
repercussão crónica
existência de infecção do parênquima, do excretor
ou peri-renal
presença de factores predisponentes
15. Ecografia
Limitações
–
–
–
–
–
identificação química provável dos cálculos
avaliação do tamanho e forma dos cálculos
visualização de cálculos do ureter médio
correcta avaliação da massa litiásica
avaliação da função renal
16. “RX simples de abdomen”
“KUB”
– incluir sempre toda a bacia!
Método
–
–
–
–
mais simples para avaliar:
a natureza química da litíase (presumível)
correctamente a massa litiásica radiopaca
a progressão dos cálculos
a eficácia das terapêuticas
18. Urografia Intra-Venosa
permite
avaliação grosseira da função renal
correcta avaliação do excretor
identificação de cálculos radiotransparentes
identificação de imagens duvidosas
19. Tomografia Axial Computadorizada
(TAC)
Aquisição
helicoidal ou “multislice”
Normalmente não é necessária a
administração de qualquer contraste,
inclusivamente endovenoso
Permite a visualização de cálculos
“radiotransparentes” como os de ácido úrico e
a localização de cálculos em todo o trajecto do
ureter
20. Análise sumária de urina
cheiro
e urina turva, típicos de infecção
hematúria
eliminação da cálculos ou cristais
pH urinário
leucocitúria ou piúria
presença de bactérias
22. Cólica Renal
A
–
–
–
–
–
abordagem imediata depende de:
tamanho do cálculo e probabilidade de eliminação
espontânea
complicações médicas
obstrução grave
infecção
sintomatologia
23. Cólica Renal
Indicações
–
–
–
–
–
para hospitalização
hidronefrose com cálculo >10 mm
febre > 38 º
anúria
insuficiência renal
sintomatologia grave
dor
vómitos
com desiquilíbrio HE
24. Cólica Renal
Tratamento
–
–
–
–
–
da dor
da obstrução
da insuficiência renal
da infecção
do cálculo (normalmente diferido, mas com uma
progressiva tendência a poder ser resolvido na
urgência em algumas situações)
25. Cólica Renal - Tratamento
DOR
–
–
analgésicos
redução da diurese
restrição
hídrica
AINE
HAD
–
–
–
relaxantes musculares
antiespasmódicos
“gate control”
26. Cólica Renal - Tratamento
OBSTRUÇÃO
–
–
nefrostomia percutânea
cateterização ureteral
INSUFICIÊNCIA
–
–
–
–
RENAL
alívio da obstrução é fundamental
considerar hemodiálise
correcção electrolítica
controlo da diurese pós-obstrutiva
27. Cólica Renal - Tratamento
INFECÇÃO
–
–
alívio da obstrução é fundamental
antibioterapia dirigida
cefalosporinas
ou quinolonas?
aminoglicosidos ajustados à função renal
–
drenagem de colecções purulentas
28. Cólica Renal - Tratamento
CÁLCULO
–
–
Geralmente o tratamento é diferido
Tendência futura (na urgência)
LOCE
Ureterorrenoscopia
30. Litíase - Terapêutica
Medidas Preventivas Gerais
–
Litíase Oxalato / Cálcica
–
–
–
–
REFORÇO HÍDRICO +++
Restrição de oxalatos
Liberalização do calcio
Magnésio
Citrato
Litíase úrica
–
–
–
dieta pobre em purinas
alcalinização da urina
alopurinol
31. Litotrícia por ondas de choque
extracorporais (LOCE)
Fonte
de energia
geradora de ondas de
choque
Interface de
acoplamento
Focagem das ondas
Sistema de
localização
38. LOCE
Resultados
–
–
–
80-90% de sucesso nos cálculos renais < 2cm
50-60 % de sucesso nos cálculos do ureter médio
A taxa de sucesso eleva-se a valores muito mais
elevados, próximos dos 100% quando associada a
outras modalidades terapêuticas
40. Litíase – Terapêutica Endoscópica
Fontes
–
–
–
–
–
de Energia
Electrohidráulica
Pneumática
Ultrassónica
Laser
Mecânica
41. Litotrícia electrohidráulica
• faísca eléctrica
bolha de cavitação
• Onda de choque fragmentação
risco de lesão parietal
mais usada na litíase vesical
43. Litotrícia Ultrassónica
Menor
eficácia / rapidez de fragmentação
Maior segurança – praticamente isenta de
lesão tecidular mecânica
Existem presentemente aparelhos mistos que
combinam a litotrícia ultrassónica com a
pneumato-mecânica
50. Ureteroscopia
É uma excelente abordagem para os cálculos distais
do ureter, permitindo elevadas taxas de sucesso
imediato
Também pode ser usada nos cálculos proximais do
ureter embora com mais riscos que a LOCE
Permite o uso de:
–
–
ureterolitoextracção
litotrícia