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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
CURRÍCULO EM MOVIMENTO
Eixos – organização curricular mais integrada:
 Temas ou conteúdos socialmente relevantes; em geral deixados à margem do
processo educacional.
 Mais reflexivo, menos normativo e prescritivo.
 Conteúdos organizados em torno de eixos integradores.
(Santomé, 1998, p. 25)
Eixos Estruturantes:
 Cidadania
 Diversidade:
Educação das Relações Étnico-Raciais
Educação do Campo
Educação em Gênero e Sexualidade
Direitos Humanos
 Sustentabilidade Humana
 Aprendizagens
CIDADANIA
Sujeito de direitos: pleno membro de uma comunidade.
Civis – “todos são iguais diante da lei”: direitos à liberdade e à propriedade privada
(Estado Moderno)
Políticos – organização política e direito ao voto (burguesia)
Sociais – educação, saúde, habitação, renda mínima, lazer, cultura (Século XX –
pós guerra)
“a raiz dos direitos humanos, [...] competência humana de fazer-se sujeito, para
fazer história própria, coletivamente organizada.” Pedro Demo (1995, p.3)
Princípio e finalidade da educação:
formação de cidadãos
(CRFB e LDBEN)
Cidadania na escola:
Como garantir o exercício dos direitos, deveres e participação de todos os
sujeitos que compõem a escola?
DIVERSIDADE
Etimologia: diferença, heterogeneidade.
Diferença de padrões, saberes e culturas.
Grupos historicamente excluídos: crianças e adolescentes, mulheres, pessoas com
deficiências, negro/as, povos indígenas, homoafetivo/as, quilombolas, sujeitos do
campo, pobres, idoso/as, cigano/as e outros
Diversidade na escola
Problemas que a escola pública apresenta e precisa superar:
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
 Parcialidade de atendimento
 Território urbano
 Matriz curricular eurocêntrica
 Política e economicamente específica
 Modelos de sociedade preconceituosos, discriminatóriose excludentes
Educação das Relações Étnico-Raciais
 Formação de atitudes, posturas e valores que levem ao sentido de
pertencimento e identidades étnicas.
 Inclusão, no contexto de estudos e atividades, da participação das matrizes
culturais do povo brasileiro: indígenas, africanos, europeus, asiáticos e outros.
Educação do Campo
 Escola do campo Escola rural.
 Direito de acesso à Educação Básica.
 Políticas públicas que garantam o direito da educação no e do campo.
 Projetos Políticos Pedagógicos pensados a partir da diversidade dos sujeitos
do campo.
 Campo e cidade: necessidade de articulação, completude e alimentação
mútua.
 Construção da sociedade com pleno exercício da cidadania: novas relações
entre o rural e o urbano.
Educação em Gênero e Sexualidade
 Gênero – construção social e histórica. Dimensão das relações sociais entre o
feminino e o masculino.
 Sexualidade – Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os
intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o
desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de
tecnologias e ao exercício do poder na sociedade.
 Sexo – atribuído aos aspectos biológicos.
Diferenças não podem
se transformar em
desigualdades.
Educação em Direitos Humanos
A educação em direitos humanos deve abarcar questões concernentes aos
campos da educação formal, à escola, aos procedimentos pedagógicos, às agendas
e instrumentos que possibilitem uma ação pedagógica conscientizadora e
libertadora, voltada para o respeito e valorização da diversidade, aos conceitos de
sustentabilidade e de formação da cidadania ativa. (PNEDH3, 2008, p.3 ).
Princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização
das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação,
transversalidade, vivência e globalidade e sustentabilidade socioambiental. (CNE)
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Existe um trabalho de identificação e intervenção no que diz respeito às questões da
diversidade na escola?
SUSTENTABILIDADE HUMANA
Nova proposta em relação ao que se conhece hoje como “desenvolvimento
sustentável”, cunhado pelo capitalismo, que aponta políticas que buscam equilibrar o
processo econômico com a conservação da natureza, na perspectiva de satisfação
das necessidades atuais e das gerações futuras, o que se mostra improvável.
O conceito de sustentabilidade humana se apoia no reconhecimento dos
limites e potenciais da natureza e da complexidade ambiental, que reclamam uma
nova compreensão de mundo e de sociedade.
 Relação homem-planeta
Acabar com a velha crença na ilimitada capacidade do ser humano em
resolver os impasses do desenvolvimento pelo incremento tecnológico.
Ter a plena consciência da finitude dos recursos naturais do planeta.
Internalizar o pensamento ecológico na dimensão social e política das
populações.
Aprender a ler os sinais do planeta: mudanças climáticas, catástrofes
naturais, doenças e mutações genéticas e biológicas etc.
Adotar novos princípios e lutar pela preservação do ambiente em todas
as esferas de nossas ações, individuais e coletivas.
 Ética
Nova relação na necessária reconciliação entre a razão e a moral, de
modo que os seres humanos alcancem um novo estágio de
consciência, autonomia e controle sobre seus modos de vida,
assumindo a responsabilidade por seus atos diante de si mesmos
(GALANO et al., 2003).
A lógica da sustentabilidade humana propõe o enfrentamento da
injustiça social caracterizada, sobretudo, pelas contradições entre a
opulência e a miséria, a alta tecnologia e a precariedade de recursos,
entre a crescente exploração de recursos naturais e a desesperança
dos seres humanos, a globalização dos mercados e a marginalização e
exclusão social, ou seja, má distribuição de renda, produtos, serviços e
recursos ambientais, garantidoras da existência do sistema capitalista.
 Racionalidade produtiva
Eliminar as formas agressivas de intervenção sobre os recursos
naturais: mecanização, manipulação genética, extrativismo predatório e
outras.
Fundamentação nas características ecotecnológicas de cada região e
ecossistema, considerando os valores e potenciais da natureza e da
cultura, de modo a abrir novas alternativas a um modelo de
mercadounificador, hegemônico e homogêneo.
 Alterglobalização
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ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Construção de alternativas ao paradigma dominante da globalização
econômica, financeira, tecnológica e informacional.
 Visão Holística
Requer o cuidado com o bem estar “sociocósmico”, para o qual não
basta que o ser humano esteja bem atendido em seus direitos e
necessidades básicas se, para isso, os demais seres e elementos da
natureza sofrem depredação. Exige o exercício – humano – de pensar
as múltiplas dimensões do próprio ser, em uma visão holística, integral,
não centrada apenas na liberdade individual em detrimento da justiça
social e da vida em coletividade.
 Reformulação de objetivos educacionais
Diferentemente das pedagogias tradicionais, ainda centradas na
competitividade, na seleção e classificação, a educação para a
sustentabilidade humana extrapola os sentidos da escolarização e
busca ter peso na luta pela sustentabilidade política, econômica e
social, por meio da formação de um cidadão ativo, cooperativo, criativo,
democrático, solidário. É uma educação que transcende o espaço
escolar, ganha as ruas, comunidades e diversos setores da sociedade
civil e promove a interação entre os saberes acadêmicos, setoriais,
tradicionais e o saber local para que possam interagir na construção do
saber ambiental.
 Reorganização do trabalho pedagógico e metodologias
Sentimentos de incerteza, dúvida e insegurança devem ser convertidos
em possibilidades de construção livre de uma nova metodologia de
ação que permita, de maneira participativa e descontraída, o debate
em torno de questões relacionadas à realidade local.
Vinculação estreita dos saberes escolares com os conteúdos
socialmente relevantes, na medida adequada às necessidades,
possibilidades e conhecimentos prévios dos sujeitos da aprendizagem
que são, também, “os sujeitos da aprendizagem, igualmente agentes
no sistema, considerados sempre no contexto social e natural global”
(TESCAROLO, 2012, p. 7).
A escola deve reorganizar-se no sentido de promover um conjunto de
procedimentos diversificados e sistemáticos, organicamente
estruturados e previstos no projeto político pedagógico. Ela precisa
também considerar todos os atores da comunidade escolar em sua
totalidade humana, contribuindo para o desenvolvimento de suas
potencialidades profissionais, biofisiológicas, intelectuais, emocionais,
espirituais e sociais.
“A ciência moderna, nascida com Newton, Copérnico e Galileu Galilei, não soube
o que fazer da complexidade. A estratégia foi reduzir o complexo ao simples. Por
exemplo, ao contemplar a natureza, ao invés de analisar a teia de relações
complexas existentes, os cientistas tudo compartimentaram e isolaram. (...) Assim,
começaram a estudar só as rochas, ou só as florestas, ou só os animais, ou só os
seres humanos. E, nos seres humanos, só as células, só os tecidos, só os órgãos,
só os organismos, só os olhos, só o coração, só os ossos etc. Desse estudo
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nasceram os vários saberes particulares e as várias especialidades. Ganhou-se em
detalhes, perdeu-se a totalidade” (BOFF, 2006, p. 7).
APRENDIZAGEM
“Ninguém nasce com compreensão de texto e nem com raciocínio lógico. Isto se
constrói ao longo da vida nos vários espaços de aprendizagem (família, igreja,
escola etc).”
Aprendizagem escolar como processo da subjetividade:
O que é aprender para você?
 Ensino e aprendizagem não são simétricos. Estão intimamente
relacionados, mas não são a mesma coisa e um acontece sem o outro.
 O professor pensa mais no seu processo de ensinar e quase não
enxerga o processo de aprender dos estudantes.
Que tipo de aprendizagem você quer para os estudantes?
 A aprendizagem escolar não é homogênea. Existem vários tipos de
aprendizagem:
 Reprodutiva (mecânica): aprender a reproduzir o conceito que
foi dado.
 Compreensiva: o foco não está na memorização, está na
compreensão da articulação do conceito dado, permitindo levar
para outras situações.
 Criativa: o aprendiz não apenas compreende; confronta,
questiona o material (conceito) e gera novas formas de
aplicação ao conceito dado.
Múltiplas formas e dimensões da aprendizagem escolar
A aprendizagem não depende só da cognição e das capacidades
operacionais do estudante, também depende da dimensão afetivo-emocional.
Não se aprende se não existir também os processos afetivos, emocionais. É
um processo individual e social (das relações sociais); depende também da
constituição subjetiva do aprendiz – o conjunto de sentidos constitutivos de sua
história. É um processo complexo: conta com a diversidade e a singularidade dos
aprendizes. São fatos legítimos na sala de aula onde a subjetividade do outro é
essencial. A aprendizagem não é um momento, é um processo.
*Relato de experiência, em Cuba, sobre os professores de biologia e
matemática que aplicaram provas do ano anterior em grupos dos mesmos alunos, já
na série seguinte, com resultados piores que os resultados obtidos nas provas
originais.
O papel do sujeito nas formas complexas e “desejáveis” de aprendizagem
escolar
SUJEITO
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O indivíduo concreto portador da personalidade que se caracteriza por ser:
 Atual
 Interativo
 Consciente
 Intencional
 Emocional
(Gonzalez Rey, F. 1991)
A medicalização da aprendizagem
DIAGNÓSTICO
 apenas o argumento para processos de aprendizagem, porém se
tornou a prescrição.
CONTEXTO
 Processos de globalização.
 Avanços da tecnologia.
 Mudanças e ritmos cada vez mais rápidos.
 Altos níveis de exigência, produtividade e competição.
 Ênfase no desempenho e rendimento.
 Império do consumo.
 Precocidade das demandas.
 Crise de autoridade das instituições em geral, dos pais, dos
professores.
SITUAÇÃO
 Avidez por soluções rápidas mais do por análise dos problemas.
 Avidez classificatória: procurar “algo” sobre o que se possa operar
tecnicamente.
 Redução de práticas sociais complexas – como criar, educar,
diagnosticar e curar – para procedimentos técnicos.
 Construção de entidades biogenéticas (TPM, estresse e outras).
 Dificuldades escolares como mercado da indústria farmacêutica.
 Massificação dos transtornos.
REPRESENTAÇÕES DOMINANTES
 A ciência como verdade: o biológico como fundamental na
compreensão da natureza.
PERIGOS
 Impacto negativo do rótulo no desenvolvimento do estudante.
 A justificação da não aprendizagem.
 A “desresponsabilização” dos agentes educativos.
Principais desafios da aprendizagem
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 Mudança de representações e concepções.
 O reconhecimento da diversidade. A “turma” é um conjunto de
singularidades.
 Excelência no trabalho pedagógico.
 Estudo e atualização profissional.
 Flexibilidade, compromisso e criatividade.
“Os saberes não funcionam senão se articulam com a subjetividade do
indivíduo e do coletivo.“
As pessoas podem se dividir em três grupos:
 Aquelas que fazem com que as coisas aconteçam.
 As que assistem as coisas acontecerem.
 As que perguntam: O que aconteceu?
Palestra proferida pela Profª Dra. Albertina, EAPE; em 07/06/2013.

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Educação para Cidadania e Diversidade

  • 1. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO CURRÍCULO EM MOVIMENTO Eixos – organização curricular mais integrada:  Temas ou conteúdos socialmente relevantes; em geral deixados à margem do processo educacional.  Mais reflexivo, menos normativo e prescritivo.  Conteúdos organizados em torno de eixos integradores. (Santomé, 1998, p. 25) Eixos Estruturantes:  Cidadania  Diversidade: Educação das Relações Étnico-Raciais Educação do Campo Educação em Gênero e Sexualidade Direitos Humanos  Sustentabilidade Humana  Aprendizagens CIDADANIA Sujeito de direitos: pleno membro de uma comunidade. Civis – “todos são iguais diante da lei”: direitos à liberdade e à propriedade privada (Estado Moderno) Políticos – organização política e direito ao voto (burguesia) Sociais – educação, saúde, habitação, renda mínima, lazer, cultura (Século XX – pós guerra) “a raiz dos direitos humanos, [...] competência humana de fazer-se sujeito, para fazer história própria, coletivamente organizada.” Pedro Demo (1995, p.3) Princípio e finalidade da educação: formação de cidadãos (CRFB e LDBEN) Cidadania na escola: Como garantir o exercício dos direitos, deveres e participação de todos os sujeitos que compõem a escola? DIVERSIDADE Etimologia: diferença, heterogeneidade. Diferença de padrões, saberes e culturas. Grupos historicamente excluídos: crianças e adolescentes, mulheres, pessoas com deficiências, negro/as, povos indígenas, homoafetivo/as, quilombolas, sujeitos do campo, pobres, idoso/as, cigano/as e outros Diversidade na escola Problemas que a escola pública apresenta e precisa superar:
  • 2. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO  Parcialidade de atendimento  Território urbano  Matriz curricular eurocêntrica  Política e economicamente específica  Modelos de sociedade preconceituosos, discriminatóriose excludentes Educação das Relações Étnico-Raciais  Formação de atitudes, posturas e valores que levem ao sentido de pertencimento e identidades étnicas.  Inclusão, no contexto de estudos e atividades, da participação das matrizes culturais do povo brasileiro: indígenas, africanos, europeus, asiáticos e outros. Educação do Campo  Escola do campo Escola rural.  Direito de acesso à Educação Básica.  Políticas públicas que garantam o direito da educação no e do campo.  Projetos Políticos Pedagógicos pensados a partir da diversidade dos sujeitos do campo.  Campo e cidade: necessidade de articulação, completude e alimentação mútua.  Construção da sociedade com pleno exercício da cidadania: novas relações entre o rural e o urbano. Educação em Gênero e Sexualidade  Gênero – construção social e histórica. Dimensão das relações sociais entre o feminino e o masculino.  Sexualidade – Refere-se às elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo e o afeto até noções relativas à saúde, à reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício do poder na sociedade.  Sexo – atribuído aos aspectos biológicos. Diferenças não podem se transformar em desigualdades. Educação em Direitos Humanos A educação em direitos humanos deve abarcar questões concernentes aos campos da educação formal, à escola, aos procedimentos pedagógicos, às agendas e instrumentos que possibilitem uma ação pedagógica conscientizadora e libertadora, voltada para o respeito e valorização da diversidade, aos conceitos de sustentabilidade e de formação da cidadania ativa. (PNEDH3, 2008, p.3 ). Princípios: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do Estado, democracia na educação, transversalidade, vivência e globalidade e sustentabilidade socioambiental. (CNE)
  • 3. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Existe um trabalho de identificação e intervenção no que diz respeito às questões da diversidade na escola? SUSTENTABILIDADE HUMANA Nova proposta em relação ao que se conhece hoje como “desenvolvimento sustentável”, cunhado pelo capitalismo, que aponta políticas que buscam equilibrar o processo econômico com a conservação da natureza, na perspectiva de satisfação das necessidades atuais e das gerações futuras, o que se mostra improvável. O conceito de sustentabilidade humana se apoia no reconhecimento dos limites e potenciais da natureza e da complexidade ambiental, que reclamam uma nova compreensão de mundo e de sociedade.  Relação homem-planeta Acabar com a velha crença na ilimitada capacidade do ser humano em resolver os impasses do desenvolvimento pelo incremento tecnológico. Ter a plena consciência da finitude dos recursos naturais do planeta. Internalizar o pensamento ecológico na dimensão social e política das populações. Aprender a ler os sinais do planeta: mudanças climáticas, catástrofes naturais, doenças e mutações genéticas e biológicas etc. Adotar novos princípios e lutar pela preservação do ambiente em todas as esferas de nossas ações, individuais e coletivas.  Ética Nova relação na necessária reconciliação entre a razão e a moral, de modo que os seres humanos alcancem um novo estágio de consciência, autonomia e controle sobre seus modos de vida, assumindo a responsabilidade por seus atos diante de si mesmos (GALANO et al., 2003). A lógica da sustentabilidade humana propõe o enfrentamento da injustiça social caracterizada, sobretudo, pelas contradições entre a opulência e a miséria, a alta tecnologia e a precariedade de recursos, entre a crescente exploração de recursos naturais e a desesperança dos seres humanos, a globalização dos mercados e a marginalização e exclusão social, ou seja, má distribuição de renda, produtos, serviços e recursos ambientais, garantidoras da existência do sistema capitalista.  Racionalidade produtiva Eliminar as formas agressivas de intervenção sobre os recursos naturais: mecanização, manipulação genética, extrativismo predatório e outras. Fundamentação nas características ecotecnológicas de cada região e ecossistema, considerando os valores e potenciais da natureza e da cultura, de modo a abrir novas alternativas a um modelo de mercadounificador, hegemônico e homogêneo.  Alterglobalização
  • 4. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO Construção de alternativas ao paradigma dominante da globalização econômica, financeira, tecnológica e informacional.  Visão Holística Requer o cuidado com o bem estar “sociocósmico”, para o qual não basta que o ser humano esteja bem atendido em seus direitos e necessidades básicas se, para isso, os demais seres e elementos da natureza sofrem depredação. Exige o exercício – humano – de pensar as múltiplas dimensões do próprio ser, em uma visão holística, integral, não centrada apenas na liberdade individual em detrimento da justiça social e da vida em coletividade.  Reformulação de objetivos educacionais Diferentemente das pedagogias tradicionais, ainda centradas na competitividade, na seleção e classificação, a educação para a sustentabilidade humana extrapola os sentidos da escolarização e busca ter peso na luta pela sustentabilidade política, econômica e social, por meio da formação de um cidadão ativo, cooperativo, criativo, democrático, solidário. É uma educação que transcende o espaço escolar, ganha as ruas, comunidades e diversos setores da sociedade civil e promove a interação entre os saberes acadêmicos, setoriais, tradicionais e o saber local para que possam interagir na construção do saber ambiental.  Reorganização do trabalho pedagógico e metodologias Sentimentos de incerteza, dúvida e insegurança devem ser convertidos em possibilidades de construção livre de uma nova metodologia de ação que permita, de maneira participativa e descontraída, o debate em torno de questões relacionadas à realidade local. Vinculação estreita dos saberes escolares com os conteúdos socialmente relevantes, na medida adequada às necessidades, possibilidades e conhecimentos prévios dos sujeitos da aprendizagem que são, também, “os sujeitos da aprendizagem, igualmente agentes no sistema, considerados sempre no contexto social e natural global” (TESCAROLO, 2012, p. 7). A escola deve reorganizar-se no sentido de promover um conjunto de procedimentos diversificados e sistemáticos, organicamente estruturados e previstos no projeto político pedagógico. Ela precisa também considerar todos os atores da comunidade escolar em sua totalidade humana, contribuindo para o desenvolvimento de suas potencialidades profissionais, biofisiológicas, intelectuais, emocionais, espirituais e sociais. “A ciência moderna, nascida com Newton, Copérnico e Galileu Galilei, não soube o que fazer da complexidade. A estratégia foi reduzir o complexo ao simples. Por exemplo, ao contemplar a natureza, ao invés de analisar a teia de relações complexas existentes, os cientistas tudo compartimentaram e isolaram. (...) Assim, começaram a estudar só as rochas, ou só as florestas, ou só os animais, ou só os seres humanos. E, nos seres humanos, só as células, só os tecidos, só os órgãos, só os organismos, só os olhos, só o coração, só os ossos etc. Desse estudo
  • 5. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO nasceram os vários saberes particulares e as várias especialidades. Ganhou-se em detalhes, perdeu-se a totalidade” (BOFF, 2006, p. 7). APRENDIZAGEM “Ninguém nasce com compreensão de texto e nem com raciocínio lógico. Isto se constrói ao longo da vida nos vários espaços de aprendizagem (família, igreja, escola etc).” Aprendizagem escolar como processo da subjetividade: O que é aprender para você?  Ensino e aprendizagem não são simétricos. Estão intimamente relacionados, mas não são a mesma coisa e um acontece sem o outro.  O professor pensa mais no seu processo de ensinar e quase não enxerga o processo de aprender dos estudantes. Que tipo de aprendizagem você quer para os estudantes?  A aprendizagem escolar não é homogênea. Existem vários tipos de aprendizagem:  Reprodutiva (mecânica): aprender a reproduzir o conceito que foi dado.  Compreensiva: o foco não está na memorização, está na compreensão da articulação do conceito dado, permitindo levar para outras situações.  Criativa: o aprendiz não apenas compreende; confronta, questiona o material (conceito) e gera novas formas de aplicação ao conceito dado. Múltiplas formas e dimensões da aprendizagem escolar A aprendizagem não depende só da cognição e das capacidades operacionais do estudante, também depende da dimensão afetivo-emocional. Não se aprende se não existir também os processos afetivos, emocionais. É um processo individual e social (das relações sociais); depende também da constituição subjetiva do aprendiz – o conjunto de sentidos constitutivos de sua história. É um processo complexo: conta com a diversidade e a singularidade dos aprendizes. São fatos legítimos na sala de aula onde a subjetividade do outro é essencial. A aprendizagem não é um momento, é um processo. *Relato de experiência, em Cuba, sobre os professores de biologia e matemática que aplicaram provas do ano anterior em grupos dos mesmos alunos, já na série seguinte, com resultados piores que os resultados obtidos nas provas originais. O papel do sujeito nas formas complexas e “desejáveis” de aprendizagem escolar SUJEITO
  • 6. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO O indivíduo concreto portador da personalidade que se caracteriza por ser:  Atual  Interativo  Consciente  Intencional  Emocional (Gonzalez Rey, F. 1991) A medicalização da aprendizagem DIAGNÓSTICO  apenas o argumento para processos de aprendizagem, porém se tornou a prescrição. CONTEXTO  Processos de globalização.  Avanços da tecnologia.  Mudanças e ritmos cada vez mais rápidos.  Altos níveis de exigência, produtividade e competição.  Ênfase no desempenho e rendimento.  Império do consumo.  Precocidade das demandas.  Crise de autoridade das instituições em geral, dos pais, dos professores. SITUAÇÃO  Avidez por soluções rápidas mais do por análise dos problemas.  Avidez classificatória: procurar “algo” sobre o que se possa operar tecnicamente.  Redução de práticas sociais complexas – como criar, educar, diagnosticar e curar – para procedimentos técnicos.  Construção de entidades biogenéticas (TPM, estresse e outras).  Dificuldades escolares como mercado da indústria farmacêutica.  Massificação dos transtornos. REPRESENTAÇÕES DOMINANTES  A ciência como verdade: o biológico como fundamental na compreensão da natureza. PERIGOS  Impacto negativo do rótulo no desenvolvimento do estudante.  A justificação da não aprendizagem.  A “desresponsabilização” dos agentes educativos. Principais desafios da aprendizagem
  • 7. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO  Mudança de representações e concepções.  O reconhecimento da diversidade. A “turma” é um conjunto de singularidades.  Excelência no trabalho pedagógico.  Estudo e atualização profissional.  Flexibilidade, compromisso e criatividade. “Os saberes não funcionam senão se articulam com a subjetividade do indivíduo e do coletivo.“ As pessoas podem se dividir em três grupos:  Aquelas que fazem com que as coisas aconteçam.  As que assistem as coisas acontecerem.  As que perguntam: O que aconteceu? Palestra proferida pela Profª Dra. Albertina, EAPE; em 07/06/2013.