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Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbia

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• “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
(Heródoto)
 Por volta de 5000 a.C, os habitantes das
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Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbia

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A civilização egípcia surgiu em torno de 3100 a.C. com a unificação política do Alto e do Baixo Egito feita pelo primeiro faraó, Menés, e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história é dividida em três grandes períodos: Antigo, Médio e Novo Império, marcados pela estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários.
A Núbia floresceu ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Ela foi um importante elo entre os povos da África Central e os do mar mediterrâneo.
No interior do território da Núbia formou-se o Reino de Kush. Conforme provas arqueológicas, a história de Kush está estreitamente ligada a do Egito. Foram achados um grande número de produtos egípcios encontrados em terras núbias, e vice-versa.

A civilização egípcia surgiu em torno de 3100 a.C. com a unificação política do Alto e do Baixo Egito feita pelo primeiro faraó, Menés, e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. Sua história é dividida em três grandes períodos: Antigo, Médio e Novo Império, marcados pela estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, separados por períodos de relativa instabilidade conhecidos como Períodos Intermediários.
A Núbia floresceu ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Ela foi um importante elo entre os povos da África Central e os do mar mediterrâneo.
No interior do território da Núbia formou-se o Reino de Kush. Conforme provas arqueológicas, a história de Kush está estreitamente ligada a do Egito. Foram achados um grande número de produtos egípcios encontrados em terras núbias, e vice-versa.

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Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbia

  1. 1. • “O Egito é uma dádiva do Nilo”. (Heródoto)
  2. 2.  Por volta de 5000 a.C, os habitantes das margens do Rio Nilo aprenderam a canalizar suas águas e deram início as atividades de agricultura e pastoreio em volta de suas aldeias.  Com base na observação da natureza criaram um calendário com três estações de 4 meses: o período das cheias, da semeadura e da colheita.  No mês de julho, as cheias inundavam as terras nas margens do Rio Nilo, e quando as águas retornavam ao leito, deixavam a terra coberta de húmus (matéria orgânica),
  3. 3. Afresco mostrando camponês egípcio retirando água do rio Nilo para irrigação. Esta representação, pertencente à 19ª dinastia egípcia, foi encontrada na Tumba de Ipi, em Dayr al-Madinah.
  4. 4. Os egípcios desenvolveram um sistema de irrigação complexo, que levava ás águas do Nilo, por meio de canais, até aos campos. Os lavradores utilizavam arados puxados por animais para revolver as terras lodosas. Em seguida, soltavam carneiros e cabras que, pisoteando o terreno, ajudavam a enterrar as sementes. Havia também um aparelho simples, ─ o shaduf (ao fundo, à esquerda) ─ para tirar água de rios ou de poços.
  5. 5.  Por meio de disputas e/ou alianças para conseguir terra e poder, as aldeias às margens do Rio Nilo foram se agrupando em nomos, unidades administrativas chefiadas por nomarcas.  A divisão do território por nomos permaneceu por toda a história do Egito Antigo.  Com o tempo, lutas e alianças entre os nomarcas acabaram gerando dois grandes reinos: O Alto Egito (localizado no sul) e o Baixo Egito (localizado no Norte).  Esses reinos permaneceram separados até por volta 3100 a.C, quando, segundo a tradição, um personagem chamado Menés, Rei do Alto Egito, conquistou o Baixo Egito e fundou o Império
  6. 6.  Menés se tornou o primeiro imperador faraó (modo como os antigos egípcios chamavam o Rei) e o fundador da Primeira Dinastia (sucessão de reis da mesma família).  A história política do Egito é dividida em três períodos, entremeados por fases de enfraquecimento do poder dos faraós. Esse enfraquecimento geralmente decorria de desorganização do Estado, de revoltas contra impostos abusivos e de lutas internas entre os nomarcas.  Esses períodos são: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
  7. 7.  Durante esse período o Império Egípcio esteve dividido em 42 nomos, administrados por nomarcas que deviam obediência aos faraós reinantes.  Inicialmente a capital era Tinis. A partir da terceira dinastia passou a ser Mênfis, cidade construída no delta do Rio Nilo, especialmente para este fim.  O Antigo Império foi um período de relativa estabilidade econômica e política, parte da riqueza proveniente dos impostos recolhidos foi usada para construir as colossais pirâmides na cidade de Gizé: Quéops, Quéfren e
  8. 8.  Por volta de 2040 a.C, os governantes da cidade de Tebas tomaram o poder e reunificaram o Egito, dando início ao Médio Império, um período de grande brilho da civilização egípcia.  Os faraós desse período incentivaram a atividade econômica, intensificando seu comércio com a Núbia, região situada ao sul, rica em minerais e habitadas por povos negros.  Durante o Médio Império, o governo egípcio ordenou a construção de um palácio – o Labirinto – e o Lago Méris, um enorme reservatório. Depois, disputas pelo poder entre os próprios egípcios enfraqueceram o Estado, facilitando a penetração dos hicsos, um povo da Ásia Central que invadiu o Egito por volta de 1570 a.C e o dominou por + 170 anos.
  9. 9.  O Novo Império se iniciou com a vitória sobre os hicsos e a reunificação do Egito.  Após construir um poderoso exército formado de infantaria e cavalaria e apoiado por carros de guerra, os egípcios conquistaram o Reino de Kush, na Núbia, ao sul, a Fenícia, a Palestina e a Síria, a nordeste e estenderam seus domínios até o Rio Eufrates, na Mesopotâmia, a leste.  A partir daí, o Egito estabeleceu um grande comércio com todas essas regiões e com a Ilha de Creta.
  10. 10.  O controle sobre rotas comerciais e povos rendeu aos egípcios riquezas enormes, como testemunham os templos de Luxor e Karnac, erguidos na cidade de Tebas, capital do Egito na época.  As revoltas da maioria da população egípcia contra os impostos abusivos e o trabalho forçado, bem como as disputas internas e a reação dos povos dominados, levaram ao enfraquecimento do Estado que, em 525 a.C foi conquistado pelos persas.  Desde então, foi dominado por vários outros povos: gregos e romanos, na Antiguidade, árabes muçulmanos, na Idade Média, e britânicos, no século XIX. Somente em 1922, o
  11. 11. Ruinas do Templo de Ramsés II, em Luxor, Tebas.
  12. 12. Estátua do faraó Ramsés A vida social A sociedade egípcia era rigidamente estratificada e com pouquíssima mobilidade social.  O faraó era considerado por todos um Deus vivo. Era a maior autoridade administrativa, religiosa e militar do império. Era também dono de quase todas as terras, possuía muitos funcionários, e recebia enormes quantidades de impostos. Sua figura era tão respeitada que os súditos não poderiam se referir a
  13. 13.  Abaixo dos faraós estavam os altos funcionários e os sacerdotes. Entre os altos funcionários estavam o vizir e os escribas.  O vizir supervisionava a polícia, a justiça e a cobrança de impostos. Os escribas registravam os impostos arrecadados, as áreas cultivadas, o volume da colheita, os rebanhos, etc.  Os sacerdotes constituíam um grupo poderoso e rico, cuja riqueza vinha das terras que possuíam, e das oferendas feitas aos deuses nos templos sob sua responsabilidade, tinham além disso, milhares de trabalhadores a seu serviço.
  14. 14. • Artesãos, comerciantes e militares: Os artesãos egípcios faziam e colocariam o vidro (acredita-se que os egípcios foram inventores do vidro); Além disso trabalhavam com couro, bronze, papiro, etc. Com as conquistas e expansão do Império aumentaram muito o número de comerciantes. Os militares se fortaleceram durante as guerras de conquistas. A maioria deles lutava em troca de terras e outras riquezas tomadas dos vencidos. • Camponeses: Os camponeses – chamados de felás – constituíam a maior parte da população e viviam pobremente. Trabalhavam nas propriedades dos sacerdotes, dos altos funcionários, e a qualquer momento poderiam ser convocados para trabalhar na construção de obras públicas. Sobrava-lhes muito pouco por que tinham que entregar impostos altíssimos para o Estado. • Os escravos eram obtidos nas guerras de conquistas e utilizados em serviços pesados como trabalho nas
  15. 15. Pirâmide social do Egito antigo
  16. 16. Camponês egípcio arando o campo com ajuda de uma junta de bois, enquanto sua esposa o segue lançando sementes à terra.
  17. 17.  Os antigos egípcios eram politeístas, com deuses que tinham forma humana (Osíris), humana e animal (Hórus, homem com cabeça de falcão), ou somente forma animal (Anúbis, que tinha a feição de um chacal).  Também cultuavam o sol com o nome de Rá. Quando a capital do império foi transferida para Tebas, Rá foi identificado como o deus tebano Amon, surgindo então Amom-Rá, e os egípcios passaram a vê-lo como o “rei dos deuses” e criador do Universo.  Osíris era o mais popular dos deuses egípcios que acreditavam que ao morrer, todo indivíduo deveria comparecer ao Tribunal de Osíris, para ser julgado. Lá, em um dos pratos da balança devia ser posto o coração do morto, e no outro, uma pena. Se o coração tivesse peso igual ou menor que o da pena, o indivíduo seria salvo por Osíris, e iria para os Campos da Paz, onde conviveria com outras almas iluminadas, caso contrário, iria para uma espécie de
  18. 18. Durante o Novo Império, o faraó Amenófis IV promoveu uma reforma religiosa radical: aboliu o culto a vários deuses e implantou o monoteísmo ao deus Aton, simbolizado pelo disco solar. Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton, “servidor de Aton” e fundou uma nova capital, Iketaton que significa, “lugar da glória efetiva de Aton”. Akhenaton tentou limitar o poder dos sacerdotes que administravam os templos politeístas. Sua reforma religiosa, porém, não prosperou, seja pela força dos sacerdotes, seja por causa da popularidade dos deuses egípcios. Com sua morte, restabeleceu-se o politeísmo no Egito.
  19. 19. Nefertiti, nasceu em 1380 a.C, e foi uma das mais importantes figuras egípcia da XVIII dinastia. Foi rainha e a esposa principal do faraó Amenófis IV ou Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton), que substituiu o culto politeísta egípcio pelo monoteísmo. Feito isso, o faraó impôs a adoração aos rei- sol Athon como a única forma de culto. A rainha Nefertiti seguiu a religião, conhecida como Atonismo, imposto pelo marido. Alguns estudiosos do Egito Antigo afirmam que ela governou o Egito durante dois anos, logo após a morte de Akhenaton. O nome Nefertiti significa "a mais Bela chegou", mas não é por causa disso que os historiadores sabem que ela era realmente belíssima. Sabem por causa de seus bustos de calcário, com sua face esculpida, encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el- Amarna.
  20. 20. Tutancâmon (1336 a 1327 a.C.) era filho e genro do faraó Amenófis IV ou Akhenáton (que instituiu o monoteísmo e o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 8 anos, provavelmente com sua meia-irmã, Anchesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu, provavelmente, em 1324 a.C., aos dezenove anos, sem herdeiros e com apenas nove anos de reinado. Devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3.400 anos atrás.
  21. 21.  A transformação do corpo de um morto em múmia dependia das posses. Os mais pobres geralmente enterravam seus mortos na areia do deserto. Já os ricos, eram mumificados por técnicos especializados nesse ofício.  A múmia era colocada dentro de vários sarcófagos, um maior do que o outro, e conduzida ao túmulo. Junto dele os egípcios deixavam uma variedade de objetos: alimentos, cadeiras, armas, estátuas e joias – considerados necessários ao morto. Além disso deixavam textos que o morto deveria usar para pedir sua absolvição a Osíris. Posteriormente, esses textos foram reunidos em um conjunto único: O livro dos mortos.
  22. 22. Múmia do faraó Ramsés
  23. 23.  Os antigos egípcios praticaram uma arte monumental, solene e marcada pela religiosidade.  Na arquitetura destacam-se as pirâmides de Gizé e os tempos religiosos como os de Abu-Simbel.  Na escultura, predominavam as estátuas rígidas, solene e de rosto sereno e braços cruzados sobre o peito ou estendidos. Os escultores egípcios acreditavam que além de conservar o corpo do morto, ainda deveriam imortalizá-lo através da escultura fiel a suas características físicas.  Na pintura retratavam diversos aspectos da vida social. Suas obras obedeciam a regras rígidas, entre as quais a da frontalidade, pela qual, os olhos e tronco são mostrados sempre de frente para o observador, enquanto a cabeça, as pernas e os pés aparecem de
  24. 24. Da Esquerda para a Direita: Miquerinos – 103 m Queops – 146 m Quéfren – 143 m Alinhamento perfeito da grande pirâmide com os pontos cardeais. Miquerinos Queops Quéfren
  25. 25. Ao se observar as pirâmides por cima, casualmente veremos como são alinhadas exatamente da mesma forma em que estiveram alinhados os planetas Saturno, Vênus e Mercúrio, em dezembro de 2012. Quéfren Queops Miquerinos
  26. 26. Templo de Abu-Simbel
  27. 27.  As ciências egípcias buscaram resolver problemas práticos, como calcular uma área de construção, prever a periodicidade das cheias do Nilo, e encontrar a cura para doenças.  Na Matemática, os egípcios aprenderam a operar com as três das quatro operações fundamentais: Soma, subtração e divisão, embora não tivessem símbolo para o zero, foram os inventores do sistema decimal.  Na Medicina, dominaram conhecimentos de anatomia humana, reconheceram a importância do coração e seu relacionamento com outros órgãos, desenvolveram técnicas de como tratar fraturas, anestesiar o paciente, realizar pequenas cirurgias,
  28. 28. Na Astronomia, a principal realização foi a criação de um calendário solar de 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias, mais cinco dias de festa.
  29. 29. A África também foi berço de civilizações antigas, entre as quais estão a Egípcia e a Núbia; A Núbia floresceu ao sul do Egito, entre a primeira e a sexta catarata do Rio Nilo. Ela foi um importante elo entre os povos da África Central e os do mar mediterrâneo.
  30. 30. No interior do território da Núbia formou-se o Reino de Kush. Conforme provas arqueológicas, a história de Kush está estreitamente ligada a do Egito. Foram achados um grande número de produtos egípcios encontrados em terras núbias, e vice-versa. Por volta de 1530 a. C. o Reino de Kush foi conquistado pelos egípcios. Mais tarde, ocorreu o contrário e os cuxitas deram início à XXV Dinastia, conhecida como Dinastia dos Faraós Negros, no Egito, que reinou de 730 a.C. até 657 a. C. Os cuxitas construíam diques para represar a água do Nilo e canais para levá-la a lugares mais distantes, proporcionando o desenvolvimento da agricultura, da pecuária e a formação de aldeias que desencadearam o processo de formação do Reino de Kush que, apesar de ter grande contato com o Egito, preservou a sua originalidade no (a): • Sistema de Escolha do Rei; • Papel das Rainhas-Mães;
  31. 31.  Se no Egito, o filho sucedia o pai no trono, em Kush, o rei era escolhido de modo bastante peculiar.  Inicialmente, os lideres das comunidades elegiam aquele que consideravam o mais preparado para exercer a liderança. Depois, lançando sementes ao chão, perguntavam aos deuses da cidade se concordavam com a escolha, e pelo desenho que se formava ficavam sabendo da resposta. Essa consulta ao deus legitimava a escolha. O escolhido era homenageado com uma procissão que terminava com a festa de coroação do novo rei.  O rei tinha uma guarda permanente para protegê-lo, e era auxiliado por um grupo de altos funcionários, como o chefe do tesourou, o escriba-mor e o comandante militar.  No Reino de Kush os militares eram valorizados, coisa previsível tendo o poderoso Egito como vizinho. Em caso de necessidade, todos os homens eram convocados para as guerras, para defender as fronteiras ou para conquistar
  32. 32.  No império Cuxita, as mulheres ocupavam posições políticas de destaque, tendo ascendência inclusive sobre o clero.  Denominada Senhora de Kush, a mãe do rei adotava a nora, tendo assim grande poder e influência sobre o governo do filho. Algumas delas chegaram a assumir o governo do Estado com o título de Candace, Kandake, ou rainhas-mães reinantes. Duas delas, Amanirenas e Amanishaketo destacaram-se no enfrentamento ao Império Romano.  Amanishaketo conseguiu um acordo com o imperador Otávio Augusto, que isentava os cuxitas de pagamento de impostos aos romanos.
  33. 33. Candace do Estabilidade Dinástica Segundo o historiador africano Joseph Ki-Zerbo, os fatores que contribuíram para a estabilidade política e longevidade do Reino do Kush foram: • o sistema de escolha do rei; • o controle da monarquia cuxita sobre as riquezas minerais do subsolo; • e a marcante participação da mulher na política.
  34. 34.  Por volta do século III d. C. o Reino de Kush foi empobrecendo, as pirâmides de seus reis tornando-se mais rústicas e menores, e ocorreu um enfraquecimento do comércio exterior.  No ano de 330, o Reino de Kush foi conquistado por outro reino africano, o Reino Axum, localizado ao Norte da Etiópia.  A civilização axumita da época já havia se convertido ao cristianismo, por influência dos romanos quando estes ocuparam o Nordeste da África. Isso explica por que a Etiópia é considerada o país cristão mais antigo da África Subsaariana.
  35. 35. A História da África é tão importante quanto a dos demais continentes. No entanto, arqueólogos e historiadores se dedicaram somente ao Egito esquecendo centenas de outras possibilidades. Por isso, a história da África ainda é um cenário a ser pesquisado. Infelizmente, fanatismos religiosos, guerras, depredações e falta de interesse das autoridades mundiais, estão fazendo com que a maioria do patrimônio
  36. 36. Bibliografia: História Sociedade & Cidadania Alfredo Boulos Júnior – 1º Ano Editora FTD - 2015

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