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Antonio Fernando de Araújo Navarro Pereira

Programas de Gerenciamento de Riscos
Métodos de dimensionamento das perdas causadas por um incêndio
Calculo da Perda Normal Esperada, Dano Máximo Provável e Perda Máxima Admissível
Resumo

Por inúmeras vezes o Profissional de Segurança (SMS) se depara com questões do
tipo: O que se deve fazer para proteger-se eficientemente um ambiente contra o risco de incêndio?
A pergunta quase sempre surge quando encontram-se estocados ou acondicionados no ambiente
materiais perigosos pela sua natureza quando a reações exotérmicas, materiais explosivos, sistemas
computacionais, equipamentos de monitoramento e controle de processos, entre outros.
As técnicas empregadas quase sempre utilizam critérios de avaliação do ambiente, da
maneira de acondicionamento de produtos e dos dispositivos de prevenção e combate. Enquanto os
primeiros podem ser considerados como aqueles de aviso, sensores, os últimos são os que, em última
instância, debelam as chamas, seja através de resfriamento, isolamento ou abafamento, processos esses
normais no controle de um incêndio.
Para que se possa avaliar a relação custos versus benefícios da implantação desses
sistemas podem ser empregados técnicas de análise de riscos, muitas vezes utilizadas no mercado
segurador para avaliar-se o grau de risco de um ambiente. Essas avaliações tendem a ser classificadas
conforme a proposta do avaliador.
A primeira delas é a da definição da Perda Normal Esperada, ou PNE. Ela se
caracteriza como a perda verificada ao longo do processo em função da própria atividade de
transformação e que é facilmente debelada, seja com o emprego de um simples jato de extintor de
incêndio, seja com o isolamento do material que está em início de combustão, ou através do
abafamento do ambiente, ou confinamento.
A segunda avaliação se dá através da definição do Dano Máximo Provável ou DMP.
Através desse critério de avaliação consegue-se obter a média dos danos provocados por incêndios
supondo que esse venha a ser identificado precocemente, combatido e debelado com os recursos
existentes na própria empresa.
O terceiro processo de avaliação tem o nome de Perda Máxima Admissível, ou PMA.
Essa perda é representada pelo maior dano ocorrido e extinto naturalmente supondo que todos os
recursos de combate a incêndio existentes na empresa ou não foram empregados ou foram insuficientes
e, em assim sendo, o incêndio extinguiu-se sem a contribuição da brigada de incêndio.
Assim, este artigo tem o propósito de tratar dessas questões, abordando muito
particularmente o Dano Máximo Provável, utilizando para tal e tendo como referência trabalho
publicado por Navarro, A.F.. O Efeito do Dano Máximo Provável sobre o Seguro: Utilização de
softwares específicos, Revista Cadernos de Seguros da FUNENSEG, 19, Ano XIII, n° 78,
mar/abr/1995.
Para a composição desse artigo o autor baseou-se em sua experiência de
gerenciamento de riscos em cerca de 250 indústrias, quando então avaliava o grau de segurança e de
eficácia dos equipamentos de detecção e combate a incêndios para a área de seguros, especificamente
para a retenção dos riscos pelas próprias resseguradoras e seguradoras. Essas atividades de
gerenciamento de riscos ocorreram no período de 1978 a 1885, ano em que o autor coletou os dados
compilados e os configurou para a elaboração do projeto de desenvolvimento de softwares, em época
na qual ainda não existia uma tradição do emprego de tecnologias de informática para o tratamento de
dados.
Palavras-chave: Gerenciamento de Riscos, Emprego de softwares de gestão, definição de Dano

Máximo Provável.
Abstrat
Many times the Safety Professional (HSE) are faced with questions like: what you
should do to protect yourself effectively an environment against the risk of fire? The question often
arises when are stocked or packaged hazardous materials in the environment by their nature when the
exothermal reactions, explosive materials, computational systems, equipment monitoring and control
processes, among others. The techniques employed almost always use evaluation criteria of the
environment, the way of packaging products and devices for preventing and fighting. While the first
can be considered as those warning sensors, the latter are those who ultimately extinguish flames,
either through cooling, insulation or larger ones.6.it, these processes are normal in control of a fire. To
assess the relative costs versus benefits of deploying these systems can be employed risk analysis
techniques often used in the insurance market to assess the degree of risk of an environment. These
evaluations tend to be classified according to the evaluator's proposal. The first one is the definition of
Normal Expected Loss, or PNE. She characterizes as loss observed throughout the process on the basis
of own processing activity and that is easily defeated with the employment of a simple inkjet fire
extinguisher, either with the isolation of the material that is in the beginning of combustion, or through
the environment, or larger ones.6.it containment. The second evaluation is accomplished by defining
the maximum damage likely or DMP. Through this assessment criterion is the average of the damage
caused by fire assuming this will be identified early, fought and destroyed with the resources available
within the company itself. The third evaluation process has the name maximum allowable loss or
PMA. This loss is represented by the greatest damage occurred and extinct naturally assuming all the
fire fighting resources exist in your company or employees were not or were inadequate and,
accordingly, the fire extinguished itself without the contribution of the fire brigade. So, this article is
meant to address these issues, addressing in particular the maximum damage Likely using and taking
as a reference work published by Navarro, A.F.. The Likely Effect of maximum damage insurance: use
of specific softwares, insurance Journal Cadernos funenseg, 19, year XIII, no. 78, Mar/Apr/1995. For
the composition of this article the author was based on his experience of risk management in about 250
industries, when then evaluated the degree of safety and efficiency of detection equipment and firefighting for the area of insurances, specifically for the retention of hazards by reinsurers and insurers.
These risk management activities have occurred in the period from 1978 to 1885, year in which the
author collected data compiled and configured for software development project in times in which
haven't existed a tradition of employing computer technologies for the treatment of data.
Abstract: Risk management, Job management software, Maximum Probable Damage

definition.
1. INTRODUÇÃO
A determinação do Dano Máximo Provável, para aplicação na taxação de seguros,
especialmente o provocado por incêndios, sempre foi complexa, visto que a sua conceituação era
variável de acordo com o grau de conhecimento do engenheiro ou gerente de riscos das empresas.
Por inúmeras vezes verificou-se que os valores constantes dos relatórios de inspeção
do Ressegurador para o DMP, abrangendo cada um dos riscos isolados, eram aceitos e reproduzidos
pelas seguradoras, sem qualquer questionamento, mesmo que contivessem informações do tipo:

DMP da planta 15 =12%
Qual o parâmetro ou metodologia empregada que permitia chegar-se a esse grau de
precisão de uma perda tão complexa? Durante anos buscamos obter informações acerca do assunto,
inclusive da existência de parâmetros que permitissem a avaliação consistente de um risco. Só mais
recentemente começaram a surgir softwares abrangendo a avaliação de perdas, localizadas ou
específicas. Porém, nenhum desses se reportando à determinação do DMP. Creditamos a não
existência dessas ferramentas de avaliação à complexidade de um incêndio, onde a quantidade de
variáveis a ser pesquisada é muito grande. Em uma linguagem mais acadêmica, poder-se dizer que o
número de incógnitas é sempre maior do que o número de equações. O que fazer então?
Inicialmente, busca-se tornar algumas dessas variáveis fatores conhecidos, através da
fixação de valores razoáveis, ou variáveis, fruto de experiências vivenciadas nessa área, como por
exemplo:
•

Tempo de detecção do princípio do incêndio ou mesmo a identificação de um incêndio em seu
início - manifestada pela produção de calor, com o aumento da temperatura ambiente, a geração
de correntes de ar ascencionais, ou a produção de gases, fumos ou materiais particulados;

•

Ambiente em que o incêndio estava se propagando – se aberto, fechado, interligado a outros, e
demais itens que poderiam indicar o modo de deslocamento do incêndio;

•

Dispositivos de prevenção existentes no risco – importantes não só para a identificação da
ocorrência como também para o combate e mesmo a extinção do evento.
A partir do momento em que começou-se a simplificar a quantidade de variáveis o

trabalho tornou-se mais simples. Não quer dizer com isso que se esteja abrindo mão da técnica em
função de uma fórmula simplicista. Muito pelo contrário, querer-se-á iniciar um processo no qual à
proporção que a metodologia for sendo empregada, possa ser paulatinamente aprimorada, até que
esteja bastante completa.
2. FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA
Por muitos anos a definição do que seria o Dano Máximo Provável foi discutida
pelos técnicos de seguros, por ser este um parâmetro importante para o aumento da retenção dos riscos
pelas seguradoras e resseguradores, bem como do que poderia ser retido, em termos de
responsabilidades financeiras pelas empresas. Quando uma empresa possui um risco elevado, por
exemplo, a possibilidade de ocorrência em um galpão industrial ou a explosão em um parque de
tancagem, e mesmo ainda o alagamento, por transbordamento de um rio em uma área de estocagem,
quase sempre a primeira intenção é a de se contratar uma apólice de seguros para acobertar esses
riscos. Tanto o segurador (empresa seguradora), quanto o ressegurador, avaliam o risco dessa aceitação
e elaboram uma precificação, a qual, aplicada sobre o montante de bens em risco fornece o prêmio ou
valor da apólice de seguros. A indústria, segurado/a, da mesma maneira que o segurador, também
avalia o quanto pode perder em bens e valores por ocasião da ocorrência de um evento dessa natureza –
sinistro. Quando os valores perdidos são menores do que os custos com o seguro as empresas retêm
essas responsabilidades. Ao contrário, transferem essas responsabilidades (riscos) para a seguradora.
Por isso é importante determinar-se o Dano Máximo Provável. Em função do percentual indicado pelo
inspetor de riscos a retenção poderia ser ampliada em até 4 vezes. Entretanto, face às peculiaridades de
cada risco, bem como ao comportamento dos incêndios, com inúmeras variações em termos de
evolução, fica extremamente difícil precisar-se quais os itens relevantes a serem considerados. Por
exemplo, para o estudo de um incêndio é importante a análise do tipo de material que está sendo
consumido pelo fogo, o local onde está se dando o incêndio, as condições ambientes, umidade,
temperatura, correntes de vento, etc.. É interessante notar que está para ser aprovada a tarifa referencial
para pacotes de seguros do tipo multiriscos ou assemelhados. Alguns dos pacotes ora existentes
possuem limites de resseguro automático bastante elevados, chegando-se a trabalhar com riscos
vultosos como se fossem riscos comuns ou normais. Por isso entendemos que o estudo de parâmetros
para obtenção de Danos Máximos Prováveis seja tão importante.
3. CONCEITOS
O Dano Máximo Provável é o maior dano que se verifica entre o lapso de tempo
decorrente do início de um incêndio até a sua completa extinção. Na verdade, todos os danos ou todas
as perdas que se verificam nesse lapso de tempo de vem ser somadas, para a determinação do DMP.
Uma seqüência elementar do processo é a que se segue:
•

·início do incêndio;

•

·detecção;

•

.formação da equipe de combate;

•

.início da debelação do fogo;

•

·controle do fogo;

•

·extinção do incêndio.
Em todos os processos de detecção e combate a incêndios pode-se empregar sistemas

e equipamentos com a participação humana ou não. Caso haja o envolvimento do homem, como no
emprego de extintores e hidrantes, o tempo de resposta, tanto para a detecção quanto para o combate é
mais longo. Os dispositivos podem ser ativos, quando combatem ou permitem o combate a incêndios,
e passivos, quando apenas detectam, ou protegem as estruturas e equipamentos. O DMP difere da
Perda Máxima Admissível porque nessa última o incêndio deve auto-extinguir-se. Como empregado
hoje o Dano Máximo Provável é indicado sob a forma de um percentual para cada planta ou risco
isolado segurado, representando o quanto de material poderá ser perdido nas condições já citadas.
Atualmente não há uma fórmula ou um método matemático que permita se chegar a
esses percentuais com alguma margem de segurança. Os peritos costumam empregar nos seus
relatórios suas experiências pessoais e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo de seus trabalhos.
Um relatório elaborado por um inspetor com muita experiência contém dados muito
mais confiáveis do que o elaborado por um outro inspetor sem a mesma experiência. Isso não que dizer
que o mais inexperiente não esteja empregando as metodologias indicadas para cada caso. Quer dizer
sim, que na ausência de fórmulas que independem da experiência de cada um o conhecimento
individual é muito importante.
Como dito o DMP é igual à perda verificada entre o início do incêndio e sua
completa debelação. Há que se considerar a existência de um tempo entre cada uma das etapas do
processo. Pode-se dizer que:
DMP =f(t2 - t1)
Onde:
t1 = tempo inicial do surgimento do incêndio
t2 = tempo final correspondente à extinção do incêndio
A função é direta na medida em que quanto maior for esse maior será o prejuízo
verificado. Por exemplo, suponhamos que um detector de incêndio esteja calibrado para um tempo de
resposta de 30 segundos. Após o disparo do alarme na central o tempo de resposta da brigada de
incêndio seja de 60 segundos. Após o acionamento dos seus membros se dê o OK dos sistemas em 60
segundos, e, finalmente, o combate esteja concluído em 120 segundos. Então o tempo total despendido
será o somatório de cada um dos tempos indicados, redundando em 270 segundos.
Se o tempo de resposta for maior todos os demais tempos envolvidos também o serão. Com isso os
resultados diferirão dos inicialmente previstos. Se o socorro demora a chegar os prejuízos vão se
acumulando.
Para o cálculo da função tempo deve ser considerar o tempo de cada uma das fases
do processo. O DMP será exposto pelo conjunto de perdas que se verifiquem durante esse tempo.

Tf = ti + t2 + t3 + t4
A forma como os materiais se encontram influencia não só o tempo de combustão
como o modo em que essa se processa. O algodão solto queima muito mais facilmente do que o
algodão em fardos. A serragem da madeira queima muito mais fácil do que uma tora de madeira. O
óleo Diesel queima mais facilmente do que o óleo de soja, apesar de ambos apresentarem
características físicas de óleo. Face à variedade de materiais deveremos grupá-los de acordo com
algumas de suas propriedades, como por exemplo:
•

- sólidos combustíveis;

•

- sólidos inflamáveis;

•

-líquidos combustíveis;

•

-líquidos inflamáveis;

•

- gases combustíveis.
Algumas das classificações internacionais explicitam a diferenciação entre os

materiais de acordo com pontos de fulgor, ou outros parâmetros. Por exemplo, uma classificação
americana para estudo de incêndio considera:
•

líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6ºC (petróleo, benzeno,
querosene, estireno, tolueno, xileno, naftaleno, etc.)

•

líquidos solúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6ºC (acetaldeido, acetona, a1cools
metílico, etílico e butílico, dissulfeto de carbono, éter vinílico, etc.)

•

líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6ºC (óleos lubrificantes, óleos
APF, óleos vegetais, etc.)

•

líquidos solúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6ºC (glicerol, benzil, acetatos,
dietilenoglicol, dipropilenoglicol, dietilcarbitol, dimetoxitetraglicol, etileno, metilglicol, etc.)
Voltando à igualdade anterior, com o acréscimo da função Material (M), tem-se:
DMP = f(t), f(M)
Para obtenção do DMP outro fator importante é o ambiente (A) em que o incêndio

ocorre. Muitas vezes dizemos que o DMP é uma fotografia instantânea de uma dada situação.
Se considerarmos o incêndio ocorrendo em uma sala com as portas e janelas fechadas teremos um
resultados final. Se a porta ou alguma das j anelas for aberta o resultado será outro. Os ambientes
podem ser considerados como:
•

- abertos;

•

- fechados, com ventilação natural;

•

- fechados, com ventilação contínua;

•

- fechados, sem ventilação.
Com a adição do fator ambiente tem-se:

DMP = f(t), f(M), f(A)
Um novo item que deve constar da igualdade é o fator prevenção (P). De nada
adianta um rápido atendimento ao incêndio se não há equipamentos para combatê-lo. Com isso chegase a:

DMP = f(t), f(M), f(A), f(P)
Onde:
f(t) = função do tempo
f(M) = função dos materiais envolvidos
f(A) = função do ambiente onde o fogo surgiu
(P) = função de sistemas de prevenção existentes no local
Se a análise for feita de forma crítica poder-se-á até mesmo dispensar a função ambiente. Assim sendo,
tem-se:

DMP = f(t), f(M), f(P)
O DMP é uma função direta do tempo. Quanto maior o tempo gasto maior será o
d~no. Da mesma forma, quanto mais favorável ao incêndio for o material maior será o prejuízo ou a
perda. Contrariamente, quanto maior for o nível de prevenção menor será a perda. Com isso, nossa
igualdade passa a ser:

DMP = f(t), f(M), f(i/P)
Encontrar-se uma fórmula onde se a de que todos os parâmetros requeridos não é
uma das tarefas mais fáceis, já que são vários os fatores a serem considerados, cujas associações entre
si não estão ainda totalmente estudadas ou conhecidas. Os riscos envolvendo inflamáveis líquidos já
estão em um nível bem adiantado de estudo, o mesmo não ocorrendo com os demais riscos.
A evolução da informática nos permite concluir que dentro de pouco tempo nosso
desejo será realizado. Enquanto não chegarmos a esse nível podemos sugerir o que se segue:
Definição de um modelo matemático onde o número de variáveis não seja um fator
impeditivo para o desenvolvimento da técnica. Para tanto, poderemos considerar o fogo originando-se
em um ambiente fechado, e não ao ar livre. Outro ponto é o da detecção. Para facilidade de cálculo
empregaremos um sensor, ou detector. Mesmo que o sensor não exista poderemos extrapolar um
determinado tempo de atendimento ao incêndio. Com esses dados sobra-nos muito pouco em termos
de variáveis, já que não estaremos considerando os Efeitos externos provocados pelo ambiente natural,
bem como estaremos dispensando as análises que levem em conta o tempo de atendimento,já que esse
pode ser pré-fixado em vista do resultado da inspeção de risco. A título de ilustração fixaremos alguns
dados, tais como:
1) Função do Tempo
Para a função partiremos de um tempo inicial de dois minutos e meio, soma do tempo de detecção
correspondente a 30 segundos com o tempo de atuação da brigada de incêndio em dois minutos. O
tempo inicial deve ser agravado como resultado da inspeção de risco, mais exatamente em função da
existência de equipamentos de detecção e combate a incêndios, tais como:
a) empresa com sistema de detecção adequado, constituído por brigada de incêndio, extintores,
hidrantes, detectores e sprinklers. Deve-se agravar o tempo inicial em 1 minuto
b) empresa com sistema de proteção regular constituído por brigada de incêndios, extintores e
hidrantes. Deve-se agravar o tempo inicial em 4 minutos
c) empresa com sistema de prevenção deficiente, constituído por uma brigada de incêndio incompleta,
extintores e rede de hidrantes parcial. Deve-se agravar o tempo inicial em 8 minutos
2) Função Material
Para a função material o ideal é se procurar obter uma divisão que não seja muito extensa, para não
inviabilizarmos o trabalho. Sugerimos:
·Classe A : Combustíveis comuns;
·Classe B : Líquidos inflamáveis não voláteis;
·Classe C : Líquidos inflamáveis voláteis;
·Classe D : Líquidos combustíveis comuns;
·Classe E : Líquidos combustíveis inflamáveis.
Equip, Dispositivos e Sistemas
Brigada de Incêndio
Vigilância Petrimonial
Extintores/Carretas
Hidrantes Internos
Hidrantes Externos
Canhões Monitores
Mangotinhos
Moto-Bombas
Detectores
Sprinklers automáticos
Sprinklers manuais
Sistemas de Gases
Sistemas fixos de espuma
Sistemas fixos de pó
Botoeiras de alarme
Carros de Bombeiros
Coef. de agravação a ser aplicado

Qde de Pontos
10
10
01
02
02
05
01
02
05
10
05
10
08
08
02
05

Grande Risco
S
S
S
S
S
S/N
S/N
S
S
S
S
S/N
S/N

Médio Risco
S
S
S
S
S/N
S/N
S/N
S/N
S
S/N
S/N
S/N
S/N

S
S
(1)

S
S/N
(2)

Pequeno Risco
S
S/N
S
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
S/N
(3)

3) Função Prevenção
A função prevenção está intimamente associada ao tempo de atendimento. Para um razoável
enquadramento e até mesmo para uniformizar unidades optamos por associar a prevenção a um
agravamento na função tempo. Os coeficientes de agravação são os constantes da tabela ao lado. Na
montagem da tabela consideramos a existência de um número mínimo de dispositivos de proteção
contra incêndio. Nesse caso, a existência desses dispositivos é obrigatória. Se a existência desses for
opcional, o fato deles existirem significará um aumento da pontuação, gerando, conseqüentemente, a
uma redução do fator de agravação.
Notas: s/n indica que o sistema é opcional .
(1) até 50 pontos

> sem agravação

de 40 a 50 pontos

> agravação de 10%

de 30 a 40 pontos

> agravação de 30%

abaixo de 30 pontos

> agravação de 100%

(2) até 30 pontos

> agravação de 10%

de 20 a 30 pontos

> agravação de 30%

abaixo de 20 pontos

> agravação de 100%

(3) ate 15 pontos

> agravação de 20%

de 10 a 15 pontos

> agravação de 40%

abaixo de 10 pontos

> agravação de 100%
4. METODOLOGIA
A proposta é a de encontrar um modelo mais simples de determinação do DMP, o
qual pode vir a ser sofisticada à proporção em que forem sendo obtidos novos parâmetros.
Desta forma, escolhendo um ambiente fechado reduz-se o número de variáveis aleatórias. A escolha da
detecção via detectores de fumaça ou iônicos recai no fato deles poderem vir a ser sensibilizados de
acordo com as circunstâncias. A partir daí a única variável restante é a referente a característica do
material existente. Para fins de estudo a escolha do material recai sobre o que apresente maior risco de
incêndio, se existirem vários materiais no mesmo ambiente. Face ao modelo escolhido os parâmetros
que poderão vir a sensibilizar os detectores são:
·Aumento da pressão - O fluxo de ar para alimentação da reação de combustão gera um incremento na
pressão ambiente. Mesmo sendo pequeno pode ser um dado utilizável.
·Aumento do fluxo de ar - O consumo de oxigênio gera um aumento da velocidade do ar, provocado
pela reposição do oxigênio consumido. As correntes de convecção do ar também aumentam a
velocidade do fluxo de ar.
·Aumento da temperatura - O aumento da temperatura é um dos dados relevantes. Para se criar uma
situação agravante poderemos posicionar a origem do foco do incêndio a 9 metros de distância de um
detector hipoteticamente instalado no ambiente. Cubando-se o volume de ar do ambiente e sabendo-se
a quantidade de calor gerado com a queima tem-se o tempo necessário à sensibilização do instrumento.
·Aumento da umidade - Determinadas substâncias ao oxidarem-se liberam água, aumentandoo
percentual de umidade do ar.
·Aumento da luminosidade - Este conceito deve ser empregado caso o detector seja ótico ou de
chamas.
A título de ilustração, a queima de 230 gramas de algodão poderá sensibilizar um
detector instalado em uma sala com um volume de ar correspondente a 1.610 m3. Para tanto o
instrumento deverá estar calibrado para uma velocidade de ar correspondente a 0,2 m/s, a um
percentual de umidade relativa a 60%, a uma pressão de ar ambiente de 750 mmHg e a uma
temperatura de 20°C.
Complementarmente ao proposto apresentamos um modelo desenvolvido por nós a
alguns anos, para a avaliação de risco de incêndio, com base em um trabalho divulgado pelo Prof.
Jesus Peres Obeso. Uma das preocupações que tivemos foi a de permitir que a avaliação do risco
pudesse ser feita independentemente da qualificação profissional do inspetor. Ou seja, quisemos
excluir o achismo, evitando dados desnecessários. Outro ponto foi o de permitir que se avaliasse a
empresa segurada sob os aspectos de:
•

·Características das construções;
•

. Fatores de localização;

•

. Fatores inerentes ao processo;

•

·Fatores de concentração;
·
·

Propagabilidade do fogo;

·
•

Destrutibilidade de substâncias/materiais;

Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa;

·Sistemas de combate a incêndio existentes no maior setor de incêndio.
A cada tópico há uma pontuação máxima e a pontuação recebida pelo item durante a

inspeção. A diferença entre elas demonstra o grau de deficiência do setor ou da empresa. Trata-se de
Método de avaliação de riscos por pontuação de itens empregado na aceitação prévia de risco incêndio
avaliação do risco de incêndio
I -Características das construções
Número de andares ou altura da maior edificação ou risco
1 ou 2
menor do que 6 metros
3a5
de 9 a 15 metros
6a9
de 18 a 27 metros
10 ou mais
acima de 30 metros
Superfície do maior setor de incêndio
De 0 a 500 m²
De 501 a 1.500 m²
De 1.501 a 2.500 m²
De 2.501 a 3.500 m²
De 3.501 a 4.500 m²
Acima de 4.501 m²
Resistência ao fogo das estruturas do maior risco
Resistente ao fogo
Não combustível
Combustível
Existência de tetos ou forros falsos
Sem tetos ou forros falsos
Tetos ou forros abaixo de lajes de concretos
Tetos ou forros de material não combustível
Tetos ou forros de material combustível
Isolamento contra incêndio do maior risco
Isolado por portas e paredes corta-fogo
Isolado por portas e paredes incombustíveis
Isolado por portas e paredes combustíveis
Sem qualquer tipo de isolamento
Qualidade dos pisos do maior risco de incêndio
Pisos incombustíveis
Pisos metálicos - não vazados
Pisos metálicos - vazados
Pisos combustíveis comuns
Resistência ao fogo do telhado e de sua estrutura
Resistente ao fogo
Não combustíveis
Combustíveis
Existência de aberturas confrontantes com outros riscos
Aberturas protegidas c/alastramento dos incêndios
Aberturas não protegidas

5 pontos
4 pontos
2 pontos
0 pontos
5 pontos
4 pontos
3 pontos
2 pontos
1 ponto
0 ponto
10 pontos
5 pontos
0 ponto
5 pontos
4 pontos
2 pontos
0 ponto
10 pontos
5 pontos
2 ponto
0 ponto
5 pontos
4 pontos
2 pontos
0 ponto
5 pontos
2 pontos
0 ponto
5 pontos
0 pontos
II - Fatores de Localização
Distância aos corpos de bombeiros e guarnições de incêndio
Menor do que 5 Km ou 5 minutos
Entre 5 a 10 Km ou até 10 minutos
Entre 10 a 20 Km ou até 15 minutos
Acima de 20 Km ou 15 minutos
Acessibilidade aos edifícios pelas viaturas dos bombeiros externos
Boa
Média
Ruim
Densidade de edificações ao redor do maior risco de incêndio
Área esparsamente construída
Área parcialmente construída
Área mediamente construída
Área densamente construída

10 pontos
5 pontos
3 pontos
0 ponto
5 pontos
3 pontos
0 ponto
10 pontos
6 pontos
3 ponto
0 ponto

III Fatores de risco inerentes ao processo
Perigo de reativação do fogo
Baixo
Médio
Alto
Carga térmica
Baixa (até 50 Mcal/m2)
Média (até 150 Mcal/m2)
Alta ( até 300 Mcal/m2)
Muito alta (acima de 300 Mcal/m2)
Aspectos de ordem e limpeza
Bom
Regular
Ruim
Altura de armazenamento de mercadorias e matérias-primas na vertical
Até 3 metros de altura
Ate 6 metros de altura
Acima de 6 metros de altura
Áreas de armazenamento de marcadorias e matérias-primas na horizontal
Até 500 m²
Até 1.000 m²
Até 3.000 m²
Acima de 3.000 m²

10 pontos
5 pontos
0 ponto
10 pontos
5 pontos
3 pontos
0 ponto
5 pontos
3 pontos
0 ponto
5 pontos
2 pontos
0 ponto
5 pontos
3 pontos
1 ponto
0 ponto

IV - Fatores de concentração de valores e de conteúdo
Concentração de valores dos bens no maior risco de incêndio
Até US$ 1,000,00/m2
Até US$ 5,000,00/m2
Acima de US$ 5,000,00/m2
Características do conteúdo do maior risco
De imediata reposição
De fácil reposição
De média reposição
De difícil reposição

10 pontos
5 pontos
3 pontos
5 pontos
4 pontos
2 pontos
0 ponto

V - Propagabilidade do fogo na área do maior risco
Propagabilidade na vertical
Baixa
Média
Alta

5 pontos
2 pontos
0 pontos
Propagabilidade na horizontal
Baixa
Média
Alta

5 pontos
2 pontos
0 pontos

VI -Destrutibilidade das substâncias e materiais
Por calor
Baixa
Média
Alta
Por fumaça ou por gases tóxicos
Baixa
Média
Alta
Por corrosão
Baixa
Média
Alta
Por água
Baixa
Média
Alta
Por agentes químicos de combate a incêndios
Baixa
Média
Alta
Sub-total X

5 pontos
2 pontos
0 pontos
5 pontos
2 pontos
0 pontos
5 pontos
2 pontos
0 pontos
5 pontos
2 pontos
0 pontos
5 pontos
2 pontos
0 pontos
Máx. 160 ptos

VII -Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa
Extintores
Hidrantes internos
Hidrantes externos
Mangotinhos
Carros de bombeiro ou moto-bombas
Chuveiros automáticos contra incêndio
Detectores automáticos contra incêndio
Sistemas fixos de gases
Botoeiras de alarmes
Reserva de água contra incêndio

1ponto
3 pontos
5 pontos
2
1
10
2
5
1

Até 120.000 m3
Até 500.000 m3
Mais de 500.000 m3
Brigada contra incêndio (Multiplicar os pontos obtidos
anteriormente por 1)
Subtotal Y

2
5
10

Max. 80 pontos

VIII – Sistemas de proteção contra incêndio existentes no maior risco
Extintores
Hidrantes
Chuveiros automáticos contra incêndio
Detectores automáticos contra incêndio
Outros dispositivos de combate
Brigada contra incêndio (Multiplicar pontos obtidos por 1)
Subtotal Z

IX -Índice de proteção contra incêndio

1 ponto
4 pontos
10 pontos
3 pontos
2 pontos
Máx. 40 pontos
PCI =4 x X + 3 x Y + 2 x Z + (0,5V) + (0,5B)
160
80
40
V = Vigilância permanente na empresa
B = Existência de Bombeiros profissionais permanentemente
PONTUAÇÃO
PCI até 4.pontos
risco aceitável
PCI até 6 pontos
risco regular
PCI até 8 pontos
risco bom
PCI até 9 pontos
risco muito bom
PCI acima de 9 pontos risco ótimo
Sob o título de formulários adotados em seguros especiais, inclui-se modelo
empregado no gerenciamento de riscos de máquinas e equipamentos, usualmente utilizado nas vistorias
prévias para a contratação de seguros de Riscos Operacionais. O formulário proposto é subdividido
em três módulos. No primeiro, são indicados os prováveis riscos incidentes em instalações industriais,
a fim de que se possa comentar à respeito da potencialidade das perdas geradas por esses eventos. Para
tanto, existem 4 colunas, com os seguintes títulos: DMP, PNE, PMA e Afetando Terceiros. No
segundo módulo avaliam-se os eventos críticos, devendo ser preenchida uma folha para cada local ou
equipamento inspecionado. O último módulo é uma análise individualizada de cada um dos
equipamentos relevantes, existentes na empresa. Também aqui deverá ser preenchida uma folha para
cada equipamento inspecionado.
a) DMP - Dano Máximo Provável
É o maior dano que poderá ocorrer em um bem segurado, supondo-se que entre o
momento do surgimento do dano e a sua completa extinção ou debelação, haverá um socorro externo,
ou um processo externo de interrupção da perda. Por exemplo, consideremos o evento incêndio,
afetando as mercadorias dispostas no interior de um depósito ou almoxarifado. Caso o fogo se inicie e
seja detectado pelos funcionários da empresa, através da fumaça produzida pela queima, certamente
deverão estar previstas algumas providências.
O DMP é o dano verificado desde o surgimento do incêndio até a sua completa
extinção, pelos funcionários da empresa, ou por equipamentos automáticos de detecção e combate a
incêndios. Se o tempo de atendimento ao evento for de 5 minutos, o DMP será o que for consumido
pelo fogo nesses 5 minutos.
b) PNE - Perda Normal Esperada
É a perda que ocorre normalmente nos processos industriais. É comum o surgimento
de determinadas perdas, face a ajustes de equipamentos, a retrabalhos devido a falta de treinamento de
funcionários, à queima de fusíveis e queima de pequenos motores, etc. A troca periódica de gaxetas de
válvulas, em função da utilização da mesma, é uma Perda Normal Esperada. A Perda Normal Esperada
pode ser traduzida como a média das perdas que costumam ocorrer com uma maior freqüência,
produto da própria atividade da empresa ou dos equipamentos ou instalações nela contidos. A PNE não
é uma perda média, e sim, a média das perdas mais freqüentes.
Usualmente busca-se determinar a PNE, a fim de que se possa fixar os valores sob a
responsabilidade da própria empresa, e que não podem ser repassados a Seguradoras, já que, por se
tratarem de perdas ditas perdas operacionais, são eventos perfeitamente previsíveis de ocorrerem.
Exemplificando, uma lâmpada queima o filamento com o uso. A queima desse filamento é uma Perda
Normal Esperada. Uma engrenagem desgasta-se com o uso. Os danos provocados pelo desgaste da
engrenagem, limitados ou não à própria engrenagem também podem ser considerados como perdas
normais. Assim, todos os componentes de equipamentos ou de instalações que sofrem desgaste
contínuo e/ou tem limitação de vida útil, estão propensos a gerar Perdas Normais Esperadas.
Entretanto, se a correia de uma polia vier a sofrer danos ou desgastes prematuros, não será uma perda
normal esperada.
A prevenção para as perdas normais esperadas é um programa de manutenção
eficiente, conjugado com uma supervisão compatível com a atividade desenvolvida. Se o operário, ao
perceber o desgaste da correia da polia não a troca no tempo certo, estará colaborando para o
surgimento de um sinistro, o qual poderá vir a assumir proporções muito maiores das que usualmente
poderia se esperar.
c) PMA - Perda Máxima Admissível
A Perda Máxima Admissível é a maior perda que poderá ocorrer em um ambiente,
considerando-se que todos os equipamentos e sistemas de prevenção de perdas venham a falhar, e
considerando-se que não haja o atendimento externo, ou o socorro externo. A PMA também poderá vir
a receber a denominação de Perda Catastrófica, visto que se espera danos muito maiores dos que os
que normalmente poderiam ocorrer.
Para o dimensionamento da Perda Máxima Admissível, leva-se em consideração não
só os materiais e produtos acondicionados no local, como também a forma de acondicionamento e o
volume desses.
d) Danos afetando a terceiros
A última coluna é a que menciona se os danos podem vir ou não a afetar a terceiros.
A preocupação com os danos a terceiros é devido à responsabilidade civil que as empresas têm, onde
muitas vezes as ações interpostas por terceiros, por danos a eles causados tendem a ser bem maiores do
que as perdas a eles geradas. O formulário é constituído de 3 quadros, a saber:
• quadro resumo dos riscos incidentes;
• quadro resumo dos eventos críticos;
• equipamentos relevantes - análise individualizada.
Resumidamente, tem-se:
⇒ a PNE é a perda comum, contra a qual, em princípio, nada se pode fazer. Existem mecanismos que
reduzem as Perdas Normais Esperadas, como por exemplo, programas de manutenção preditiva;
⇒ o DMP é a perda que pode vir a ser controlada externamente. Quanto melhor forem os meios de
controle menor será a perda;
⇒ a PMA é a perda contra a qual, pelo menos em princípio, nada se pode fazer, pode ser também
conhecida como a perda catastrófica.
Existem métodos já descritos no livro Gerenciamento de Riscos Industriais, que possibilitam a
redução das Perdas Máximas Admissíveis. É aquela que tende a gerar os maiores danos.
Formulários adotados em cálculos de PNE, DMP, PMA

Elaborado por: ____________________________________________________ Em

:
1) Quadro resumo dos Riscos Incidentes
DMP (%)

PNE (%)

(%) Afetando

PMA (%)

Terceiros

Riscos Incidentes
L

N

Incêndio
Explosão química
Explosão física
Danos elétricos
Queda de raios
Descarga elétrica
Arco voltaico
Alagamento
Vendaval/Tornado
Granizo
Tumultos/Motins
Desabamento
Erosão
Corrosão
Sabotagem
Recalques de terreno
Queda de barreiras
Impacto de veículos
Impacto de aeronaves
Vazamento de produtos
Contaminação ambiental
Içamento de cargas
Umidade
Quebra de máquinas
Roubo de bens
Roubo de tecnologia
Inundação
Desmoronamento
Geada
Impacto
com
bens
transportados

DMP
PNE
PMA
L
N
G
C

= Dano Máximo Provável
= Perda Normal Esperada
= Perda Máxima Admissível
= Risco Leve
= Risco Normal
= Risco Grave
= Risco Catastrófico

G

C

L

N

G

C

L

N

G

C

Sim

Não
2) Quadro resumo dos eventos críticos
Evento

Objeto

DMP
(%)

PNE
(%)

PMA
(%)

Danos
Materiais
(US$)

Nº de dias
reposição
ou reparos

% Valor de
Produção

3) Equipamentos Relevantes - Análise Individualizada
Características Operacionais do Equipamento (usar uma ficha para cada equipamento)
Característica:

Fabricante:

Ano de fabricação:
nº de identificação:

Potência:

Rotação:

Amperagem:

Voltagem:

Modelo:

nº de série:

Emprego:

Acionamento:

Localização:

Custo atual (US$):

Possibilidade de reposição
Necessidade de manutenção
Necessidade de reparos
Observações durante a inspeção:

Custo de novo (US$):

imediata
imediata
imediata

curto prazo
curto prazo
curto prazo

longo prazo
longo prazo
longo prazo
1) Quadro Resumo dos Riscos Incidentes
O quadro apresenta um grupamento de riscos ou de eventos que poderão vir a incidir
sobre os bens ou instalações da empresa, isoladamente ou não. Para cada um deles deverão ser
informadas as conseqüências advindas, no tocante às perdas que possam vir a se manifestar, bem como
a possibilidade desses danos virem a ser agravados com o alastramento das conseqüências para outros
locais. Por exemplo, supondo que estejamos analisando um galpão industrial, construído à beira de
uma encosta, em cujo interior há um almoxarifado de materiais diversos, poderemos, sem termos
outras informações que não essas, arbitrar, ou projetar uma série de eventos que poderão vir a ser
causadores de danos ao imóvel e/ou a seu conteúdo. Dentre esses danos citamos:
• deslizamento da encosta;
• danos por água, já que o galpão está à beira da encosta;
• danos por desabamento;
• danos por desmoronamento, e
• danos por incêndio.
Poderá ocorrer o fato de que a encosta não seja do jeito que a estamos imaginando.
Poderá não ser tão íngreme; poderá estar coberta de vegetação, pode ser que haja uma eficiente
drenagem, enfim, pode ser que tudo aquilo o quanto imaginamos não seja real. Porém, sempre existirão
riscos potenciais. A partir do momento em que os eventos causadores de danos já foram identificados,
resta-nos estimar ou dimensionar as perdas, ou os danos daí derivados, classificando-os como um risco
leve, um risco normal, um risco grave ou um risco catastrófico, bem como informando se esses danos
poderão vir a se enquadrados dentro de uma das categorias já citadas anteriormente.
Um dano por água de chuva não deve ser enquadrável como uma Perda Normal
Esperada, porque se assim o fosse, a empresa não estaria protegendo adequadamente os seus bens.
Também não o deve ser como um Dano Máximo Provável, porque a empresa não pode disponibilizar
recursos para, a cada chuva que ocorra, proteger mais os bens, evitando um prejuízo maior. Assim,
esse dano somente pode ser enquadrado como uma Perda Máxima Admissível. A perda poderá ser
devida ao encharcamento das mercadorias estocadas pela água que penetrou pelos telhados, ou pela
água empoçada no piso, que não foi adequadamente drenada para fora do prédio. A partir daí, fica mais
fácil classificar o tipo de dano como: um risco leve, normal, grave ou catastrófico. Um risco
catastrófico é aquele que tende a gerar uma perda total, ou uma perda na qual a quantidade de bens não
afetados é quase nenhuma. Como se observa, o enquadramento dos riscos não é uma operação tão
complexa quanto possa parecer à primeira vista. O Gerente de Riscos deverá ter o bom senso para
enquadrar corretamente as conseqüências dos riscos. Porém, o dimensionamento das perdas requer um
embasamento técnico profundo. Quando se pretende praticar o auto-seguro, uma operação discutida em
nosso livro Gerenciamento de Riscos Industriais deve-se ter em mente que uma das informações
primordiais é a da definição da extensão das perdas, como uma maneira de se estimar o prejuízo
financeiro diretamente daí decorrente. A empresa deverá ter instrumentos em mãos que a permitam
tomar essa decisão, embasada em critérios técnicos.
2) Quadro Resumo dos eventos críticos
Os eventos críticos são todos aqueles que representam um potencial maior de perda
para a empresa. Há uma tendência desses eventos críticos ficarem restritos a determinado equipamento
ou sistema, ou a uma determinada edificação.
Por exemplo, quando estamos analisando uma caldeira, um evento crítico é a da explosão do
equipamento, apesar de existirem outros eventos que podem ocorrer no mesmo equipamento. A
caldeira pode estar sujeita a um dano elétrico, que venha a danificar ou paralisar os motores elétricos
dos ventiladores ou insufladores. Da mesma forma que pode estar sujeita a um dano mecânico, e etc. A
explosão, mencionada como o evento crítico, tem uma propensão de danificar não só a caldeira, onde
foi originada, como também os equipamentos, instalações e edificações ao redor da mesma.
Havendo o dano crítico esse deverá ser classificado como um DMP, uma PNE ou uma PMA,
preferencialmente, informando-se:
• qual o percentual do equipamento foi atingido ou danificado pelo evento?
• quais foram os valores correspondentes a danos materiais?
• quantos serão os dias necessários à reposição do bem atingido ou a seu reparo?
• qual será o percentual do valor da produção total da empresa que ficará reduzido, com a perda ou a
paralisação do equipamento.
Tratam-se de informações bastante difíceis de serem conseguidas, sendo porém, de
fundamental importância para um bom gerenciamento de riscos. O Gerente de Riscos deve estar
preparado para buscar esses dados com toda a paciência e boa técnica. Nem sempre os operadores dos
equipamentos ou os usuários das instalações estão preparados para dar uma resposta satisfatória aos
questionamentos formulados pelo inspetor.
Exemplificando: em uma subestação elétrica o principal equipamento é o transformador, abaixador ou
elevador de tensão. Em certas ocasiões, até mesmo em função da idade do projeto, já não existirão
mais transformadores similares. E, os que podem vir a ser empregados em substituição ao equipamento
danificado, poderão vir a necessitar de adaptações em todo o sistema de interligação. Qual o tempo
disponível para a adaptação do equipamento? É difícil se precisar, já que a quantidade de parâmetros
que conduzirão a esta resposta são vários, tais como:
• existência de pessoal disponível para a realização da adaptação e da substituição do equipamento
danificado;
• existência de espaço físico para a instalação do novo equipamento;
• existência de equipamentos para serem instalados;
• existência de condições para o transporte e instalação do equipamento, etc.
3) Equipamentos relevantes - Análise individualizada
Neste campo de informações pretende-se obter dados acerca dos equipamentos
relevantes ao processo, ou à empresa, com algumas indicações técnicas. No campo destacamos os
quesitos que mencionam:
• possibilidade de reposição;
• condições para a manutenção;
• meios para os reparos.
Cabe ser destacado que todos esses serviços deverão ser avaliados de sorte que a
implantação e a implementação possa se dar: imediatamente, a curto ou a longo prazo.
Essas informações permitirão se avaliar as reais condições de operação dos equipamentos, e o estado
em que se encontram os mesmos.
Um equipamento é considerado como relevante, se a atividade da empresa estiver
conjugada a existência do mesmo. Uma bomba d’água pode não ser um equipamento relevante. Porém,
se essa bomba for empregada para o abastecimento de uma caixa d’água, passa a ser relevante. O
reservatório de água só tem finalidade se existir água em seu interior, o que somente poderá ser
conseguido com uma bomba. Um sistema de ar condicionado é um equipamento relevante em uma sala
de um centro de processamento de dados, não sendo tão relevante assim em uma escola ou em um
escritório. Nesses locais é um equipamento gerador de conforto, mas não um equipamento relevante.
VII - Relatório de Avaliação de Riscos
O Relatório de Avaliação de Riscos é outra ferramenta bastante empregada na análise
e no gerenciamento de riscos. Trata-se de um formulário de caraterísticas simples, usualmente adotado
para inspeções menos elaboradas, ou para aquelas onde não há uma necessidade de precisão de dados,
seja porque se tratam de riscos previamente conhecidos, seja porque já existe um conceito prévio
acerca deles. É um modelo onde se os campos mais comumente encontrados possuem questões de
respostas imediatas, do tipo preencher as lacunas. Obviamente, apesar do tratamento dado às
informações, há necessidade do Gerente de Riscos aprofundar-se em algumas questões mais
importantes. Por exemplo, saber-se se há um transformador instalado no local é importante. Porém,
mais relevante é saber-se como esse transformador está instalado e como opera.
Todo formulário simplificado, com campos a serem preenchidos, tem uma
característica básica, que é a do preenchimento rápido. Porém, essa rapidez no preenchimento não
deverá prejudicar, de forma alguma, a qualidade da informação prestada. Por essa razão, sempre
existirão campos, ao final de cada tópico, onde o inspetor poderá apresentar o seu parecer acerca dos
itens analisados. O importante, deste caso, é a experiência do inspetor e de quem irá avaliar os
resultados obtidos. Deve-se ter cuidado na elaboração desse tipo de formulário, de sorte a que não se
tenha perda de qualidade de informações.
O Relatório é comumente adotado na avaliação de riscos, para fins de seguros, em
instalações de pequeno e de médio porte. Difere dos demais por definir uma linha de questionamentos,
mais rápidos e objetivos. Não permite, entretanto, obter dados para a mensuração matemática dos
riscos. Os quadros contidos no formulário são os seguintes:
1. Análise do Risco;
2. Características físicas do Risco;
3. Equipamentos de segurança contra incêndio;
4. Principais equipamentos existentes no risco;
5. Características físicas do Risco;
6. Análise quanto à exposição a Riscos;
7. Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação;
8. Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento;
9. Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo;
10. Análise quanto ao risco de Explosão de Aparelhos e de Substâncias;
11. Análise quanto ao risco de Incêndio;
12. Análise quanto ao risco de Danos Elétricos;
13. Análise quanto aos demais riscos.
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS

Elaborado por: _____________________________________________________________
Em

:
Relatório de Avaliação de Riscos

Relatório nº

Segurado:

CGC:

Unidade:

Município:

Endereço:

Estado:

Atividade Principal: « » Comercial

« » Industrial

« » Residencial

« » Outra

1 - Análise do Risco
Item
Planta

Ocupação

Rubrica

L.O.C.

Acabamento

Área
Constr.
(m2)

Custo de
Reposiçã
o (m2)

IS Total

2 - Condições dos Riscos
Itens
Condições para a evacuação do Risco
Condições dos equipamentos e instalações
Conservação das tomadas/quadros/interruptores/painéis elétricos
Condições dos equipamentos de combate a incêndios
Condições dos sistemas de segurança locais
Aspecto da limpeza operacional
Conservação das portas/janelas/basculantes
Estado de conservação dos prédios
Distribuição dos equipamentos de incêndio
Aspecto do layout interno
Condições de operacionalidade dos equipamentos e máquinas
Controles de perdas de equipamentos e processos
Rotinas de treinamento de funcionários
Controle do turn over dos funcionários
Aspecto de segurança contra os demais riscos que não incêndio
Comentários gerais:

Bom

Regular

Ruim

3 - Equipamentos de segurança contra incêndio
Equipamentos
Extintores
Hidrantes
Mangotinhos
Detectores
Moto-bombas
Sprinklers
Sistemas de gases
Outros dispositivos
Comentários gerais:

Bem posicionados

Recarregados

4 - Principais equipamentos existentes no Risco

Sinalizados

Obstruídos
Elevadores
Geradores elétricos
Caldeiras
Subestações elétricas
Compressores de ar
Turbinas elétricas
Transformadores
Ar Condicionado Central
Escadas rolantes
Antenas coletivas
Incineradores
Painéis de propaganda
Centrais telefônicas
Centros de Processamento de Dados
Comentários:

sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim

não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não

5 - Características físicas do risco
Área construída:
Área ocupada:
Estado geral da construção
Estado geral das instalações
Aspecto de limpeza e conservação
Terrenos baldios adjacentes
Estações ferroviárias/ metrô próximas
Quartel nas proximidades
Delegacias policiais nas proximidades
Comentários gerais:

m2
m2
regular
regular
regular
sim
sim
sim
sim

bom
bom
bom
sim
sim
sim
sim

deficiente
deficiente
deficiente

6 - Análise quanto à exposição a Riscos
Incêndios
Queda de raios
Explosão química
Explosão física
Vendaval/tonado
Alagamento/inundação
Granizo
Queda de aeronaves
Impacto de veículos
Danos a terceiros
Danos elétricos
Desabamento/desmoronamento
Outros
Ocorrências anteriores
Comentários:

sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim

não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não

7 - Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação
Rios, lagos e canais nas proximidades?
Proximidade:
Existência de drenos e galerias?
Desobstruídos?

sim

não

sim
sim

não
não

m
Terreno com:
drenagem rápida
Nível do piso nas edificações:
Proteção contra a entrada de água?
Adequadas?
Ocorrências anteriores?
Existência de subsolos?
Sujeitos a riscos?
Comentários:

drenagem lenta
maior que o terreno
sim
sim
sim
sim
sim

alagadiço
menor que o terreno
não
não
não
não
não

8 - Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento
Existência de Aclives e declives?
Trincas na construção
Relevantes?
Terreno com:
drenagem rápida
Erosão no terreno?
Proteção de encostas?
Adequadas?
Ocorrências anteriores?
Existência de subsolos?
Sujeitos a riscos?
Comentários:

sim
sim
sim
drenagem lenta
sim
sim
sim
sim
sim
sim

não
não
não
alagadiço
não
não
não
não
não
não

9 - Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo
Características das construções:

Características dos ventos dominantes:

Proteções especiais adotadas:

Características dos telhados:

Ocorrências anteriores?
Comentários:

sim

não

Relatar

10 - Análise quanto ao risco de Explosão de aparelhos e de substâncias
Existência de caldeiras e de vasos de pressão? (Comentar)

sim

não

Existência de substâncias explosivas ou inflamáveis? (Comentar, inclusive acerca dos cuidados quanto ao risco de
explosão:
Informar as caraterísticas dos depósitos de combustíveis:

Descrever o estado geral das redes de ar comprimido, vapor e de gases:

Informar quais as proteções adotadas para a proteção das caldeiras:

Ocorrências anteriores?
Comentários:

sim

não

Relatar

11 - Análise quanto ao risco de Incêndio
Há equipamentos de proteção suficientes para a proteção do risco?
Os agentes extintores são compatíveis com a classe de risco incêndio?
Há brigada de incêndio?
Há CIPA?
Há controles sobre as áreas de riscos?
Os controles são adequados?
Há um ordenamento e limpeza compatível com o grau de risco?
Há presença de substâncias com risco de reatividade com a água?
Há compartimentação de áreas, para evitar o alastramento do incêndio?
Há possibilidade de haver alastramento do incêndio para outros riscos?
Ocorrências anteriores?
Comentários:

sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim

não
não
não
não
não
não
não
não
não
não
não

Relatar

12 - Análise quanto ao risco de Danos Elétricos
Os circuitos elétricos são identificados de acordo com as áreas supridas?
Há painéis elétricos para a proteção das redes de distribuição?
Os circuitos são adequadamente protegidos?
Há circuitos sobrecarregados?
Há emendas de condutores sem a adequada proteção?
Há aterramento elétrico?
Há circuitos elétricos em áreas de risco?
Os circuitos são blindados e à prova de explosão?
Há circuitos instalados aparentemente?
Ocorrências anteriores?
Comentários:

sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim

não
não
não
não
não
não
não
não
não
não

Relatar

13 - Análise quanto ao risco de ...................................

Ocorrências anteriores?
Comentários:

sim

não

Relatar
Considerações gerais acerca do preenchimento do formulário de Análise de Riscos
O primeiro item do relatório destina-se à classificação dos itens e plantas seguráveis, como previsto na
Tarifa de Seguros Incêndio do Brasil. Acrescentamos ao campo colunas referentes à:
• informações acerca do tipo de acabamento construtivo das edificações;
• área construída, preferencialmente de cada pavimento ou andar do prédio analisado;
• custo de reposição para a edificação, preferencialmente extraído de publicações especializadas, e
não de tabelas de Seguradoras;
• importância segurada total da planta, no que diz respeito ao valor da edificação. Esse total é obtido
multiplicando-se o custo de reposição por metro quadrado de construção vezes a área construída
total.
1 - Condições dos riscos
Riscos aqui, significam eventos ou itens que deverão ser avaliados. A avaliação
proposta é expedita, enquadrando-se como bom, regular ou ruim. Um enquadramento regular ensejará
o acréscimo de uma recomendação para a melhoria daquela situação. Um enquadramento ruim poderá
significar a recusa, em todo ou em parte do risco, ou a inclusão de algum tipo de sanção punitiva, ou de
uma participação obrigatória da empresa em cada evento que venha a ocorrer.
Há uma miscelânea de informações, algumas relativas a segurança patrimonial, outras à segurança
contra incêndio, outras relativas a aspectos de conservação. Os grupamentos avaliados no presente
campo de informações são os seguintes:
a) Segurança contra incêndio
• Condições para a evacuação do risco;
• Condições dos equipamentos de combate a incêndios;
• Distribuição dos equipamentos de incêndio.
b) Segurança Operacional
• Controle do turn over dos funcionários;
• Rotinas de treinamento de funcionários;
• Controles de perdas de equipamentos e processos;
• Condições de operacionalidade dos equipamentos e máquinas;
• Condições dos equipamentos e instalações.
c) Segurança Patrimonial
• Conservação das tomadas, quadros, interruptores e painéis elétricos;
• Condições dos sistemas de segurança locais;
• Aspecto da limpeza operacional;
• Conservação das portas, janelas e basculantes;
• Estado de conservação dos prédios;
• Aspecto do layout interno.
2 - Equipamentos de Segurança contra Incêndio
O tópico solicita que sejam informados como se encontram os equipamentos de
segurança contra incêndio, no que diz respeito aos quesitos de posicionamento, recarga, sinalização e
obstrução. Para alguns, a informação referente a recarga fica prejudicada, como por exemplo, para
sistemas hidráulicos ou equipamentos que empregam a água como agente extintor. Pode-se informar,
com ressalvas em campo próprio, se esses equipamentos possuem água em quantidade suficiente para
o combate ao incêndio. Deve-se levar em consideração que os equipamentos portáteis são eficientes
somente para o combate a princípios de incêndio. Empregar-se um extintor para combater um
incêndio, com uma carga térmica razoável, além de ser perigoso para o operador, pondo em risco a sua
própria segurança física, não possibilita o decréscimo das chamas, já que o volume de agente extintor
disponível é insuficiente para tal empreitada.
3 - Principais equipamentos existentes no risco
Pretende-se obter a informação de quais são os equipamentos, dentre os listados, que
existem no local inspecionado. Alguns desses representam riscos para a própria empresa, outros,
representam riscos para terceiros, de responsabilidade civil, e outros são necessários para o
funcionamento, com segurança, de outros equipamentos, senão vejamos:
a) Danos contra terceiros
• Elevadores;
• Escadas rolantes;
• Painéis de propaganda;
• Antenas coletivas.
b) Danos contra as próprias instalações
• Compressores de ar;
• Caldeiras.
c) Danos ambientais
• Incineradores de Lixo.
d) Danos adicionais aos próprios equipamentos
• Turbinas elétricas;
• Transformadores;
• Ar condicionado central;
• Centros de Processamento de Dados;
• Geradores elétricos;
• Subestações elétricas;
• Centrais telefônicas.
Alguns equipamentos são relevantes para a atividade avaliada, como por exemplo:
⇒ a existência de geradores para um hospital;
⇒ a existência de ar condicionado central para uma instalação de computação;
⇒ a existência de compressores de ar para oficinas mecânicas, etc.
Existirão campos próprios, mais adiante, onde poder-se-á comentar a respeito de
determinados riscos. Dentre os riscos habitualmente presentes em quase todas as empresas, poder-se-á
ter:
• o risco de explosão gerado por caldeiras e compressores, bem como por todos os equipamentos que
trabalham em regime de vaso de pressão fechado, com pressão interna maior do que a externa;
• o risco de danos elétricos, produzidos por transformadores e subestações elétricas, como também
pelas instalações que alimentam circuitos de luz e de força;
• o risco de responsabilidade civil, por danos contra terceiros, provocado pelos painéis de propaganda
externos e pelas antenas coletivas, como também por componentes da edificação que possam vir a
ser deslocados por ventos fortes.
Determinados itens segurados possuem taxação especial do seguro, como a
existência de incineradores, de elevadores, de antenas coletivas e de escadas rolantes.
4 - Características físicas do risco
Dentre as caraterísticas mencionadas encontram-se:
a) Área construída e ocupada
Trata-se de informação que permite verificar se os valores atribuídos às edificações,
para fins de cobertura de seguros encontram-se dentro de parâmetros aceitáveis.
b) Estado geral da construção e das instalações
Informações que permitem avaliar se os programas de manutenção existentes na
empresa são adequados ou não, bem como, se os valores pretendidos como cobertura dos seguros são
compatíveis com o estado em que se encontram os prédios e as instalações.
c) Aspecto de limpeza e conservação
Informação que permite avaliar o grau de conscientização da empresa para programas
de segurança e qualidade.
d) Terrenos baldios adjacentes
Dado relevante para avaliação da segurança patrimonial da empresa, bem como tratase de elemento balizador de taxa nos seguros de riscos diversos. Não se deve esquecer que a existência
de um terreno baldio ao lado da empresa, além de ser um local onde poderá se assentar uma futura
favela, pode vir a ser foco de incêndio, se alguém, intencionalmente ou não, provocar incêndio em lixo
acumulado ou no mato seco.
e) Estações ferroviárias e de metrô nas proximidades, Quartel nas proximidades e Delegacias
Policiais nas proximidades
Essas informações permitem avalia se o risco de tumultos ou de motins é relevante,
bem como se saber se, para outros riscos poder-se-á contar com o apoio externo no controle dos
eventos. Locais com grande aglomeração de pessoas é sempre um risco adicional para as empresas que
se situam nas proximidades.
5 - Análise quanto a exposição a riscos
São apresentados alguns riscos que poderão afetar as instalações seguradas, e
verificado se há possibilidade deles ocorreram. Se por acaso for respondida se houve ocorrência
anterior, será muito importante a complementação da resposta nos comentários que deverão se seguir.
6 - Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação
A partir de então passarão a aparecer campos relativos a análises de riscos de uma
série de eventos. A primeira análise refere-se aos riscos de Alagamento e de Inundação. Basicamente,
as perguntas formuladas permitirão se saber se há possibilidade de empoçamento de água, se já
ocorreram eventos anteriormente, se há subsolos, e se há uma proteção contra a entrada de água. A
água poderá atingir o interior da edificação sendo proveniente do telhado, de varandas ou marquises,
do aumento do nível no piso externo, e pelo entupimento das valas de drenagem e das galerias de
escoamento. O alagamento é um risco proveniente do excesso de águas de chuva. A inundação é
proveniente do transbordamento do leito de rios e canais.
7 - Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento
De forma idêntica ao campo anterior, pretende-se avaliar os riscos de Desabamento e
de Desmoronamento, através das respostas a algumas perguntas, consideradas relevantes. O
desabamento é uma ocorrência que se verifica com o prédio. O desmoronamento é um evento que
ocorre com encostas. Uma das perguntas que chamamos a atenção é para a existência de trincas nas
construções, que sejam ativas, ou seja, estejam aumentando, e para a existência de erosão no terreno.
8 - Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo
Os riscos elencados referem-se às forças da natureza provenientes de ventos fortes.
Para tanto, especial atenção deve ser dado ao formato e dimensões da edificação, a posição dessa
quanto a direção dos ventos dominantes, e as proteções adotadas nos telhados, clarabóias, portas,
janelas e elementos empregados para exaustão nos telhados.
9 - Análise quanto ao risco de Explosão de aparelhos e de substâncias
O risco de explosão pode ser devido ao aumento do volume de recipientes, ou a uma
reação química descontrolada. Assim, poder-se-á ter o risco envolvendo somente equipamentos, como
no caso de caldeiras e de compressores ou de tanques fechados de armazenamento de produtos, ou
envolver substâncias, sem que essas estejam necessariamente armazenadas em recipientes sob pressão.
10 - Análise quanto ao risco de Incêndio
A avaliação do risco de incêndio não deve se prender somente a aspectos da
existência de equipamentos de detecção e combate a chamas, mas também a aspectos operacionais e de
atendimento a situações que exijam rapidez de mobilidade e disponibilidade de equipamentos e
agentes extintores. Chamamos a atenção para perguntas do tipo:
• Há presença de substâncias com risco de explosão ou de reatividade em presença de água?
• Há possibilidade de haver alastramento do incêndio para outros riscos?
• As áreas de maior risco são compartimentadas, a fim de se evitar o alastramento do incêndio?
11 - Análise quanto ao risco de Danos Elétricos
Danos elétricos são, com certeza, os eventos que incidem com maior freqüência em
uma instalação industrial. Poderão não ser os danos que apresentem maior severidade de perdas.
Porém, se computarmos o tempo despendido com a substituição dos equipamentos danificados e com a
paralisação das atividades, esses danos poderão ser bem mais sérios. Por essa razão deve-se ter uma
atenção especial à proteção dos circuitos e dos equipamentos contra sobrecargas elétricas e do
aterramento elétrico.
12 - Análise quanto ao risco de ..................
Deixamos este campo para análises de outros riscos que não sejam os já comentados
anteriormente. Como exemplo, citamos o risco de perda de receita ou de interrupção de produção,
também dito risco de Lucros Cessantes, que preocupa muita gente. Neste caso, as perguntas a serem
formuladas deverão estar voltadas para aspectos operacionais da empresa, aspectos de manutenção das
instalações, possibilidade de reposição imediata dos equipamentos danificados, etc. Na verdade,
deseja-se saber se poderá ocorrer uma paralisação do processo de fabricação por um acidente, qual será
esse acidente, e quanto tempo se gastará para por as instalações em plena atividade.
VIII - Roteiro de inspeção para Gerenciamento de Riscos
O roteiro que será apresentado a seguir é um dos inúmeros empregados na análise de
instalações, com vistas à montagem de uma apólice de Riscos Nomeados. Riscos Nomeados é uma
cobertura de seguros especialmente desenvolvida para empreendimentos, industriais, comerciais ou
residenciais, que apresentam a possibilidade de vir a ser atingidos, isoladamente ou em conjunto, por
uma série de eventos. A cobertura tem esse nome porque nomeia-se o tipo de risco para o qual se quer
obter cobertura de seguros. Pela amplitude da cobertura, são formuladas inúmeras perguntas, à
exemplo do questionário de Check List, todas com o objetivo de obter subsídios para a taxação dos
vários riscos elencados. Por essa razão, o preenchimento do formulário deve ser feito com extremo
rigor, sempre buscando-se a máxima qualidade de informações, de sorte que as taxas que virão a ser
adotadas exprimam os verdadeiros riscos existentes, sejam eles emergenciais ou latentes. O Gerente de
Riscos poderá vir a adotar várias outras perguntas, sempre visando ilustrar melhor os riscos que se tem.
Também deve ser realçado que quanto melhor é o conhecimento acerca dos riscos que envolvem a
empresa, melhor será o trabalho de gerenciamento de riscos. O formulário é dividido nos seguintes
tópicos:
1) Informações Gerais;
2) Condições geotopomórficas;
3) Produção;
4) Central de energia;
5) Manutenção;
6) Segurança contra incêndio;
7) Segurança Patrimonial;
8) Comunicação;
9) Controle de qualidade/estoque;
10) Parecer do Engenheiro acerca dos pontos para a melhoria do risco;
11) Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do risco;
12) Comentários Gerais;
13) Critérios para a taxação do risco.
ROTEIRO DE INSPEÇÃO DE RISCOS

Elaborado por :
Em
Acompanhantes
Solicitante

:
:
:
1) Informações Gerais
a. Razão social:
b. Endereço:
c. Ramo de atividade:

d. Início de operações:
e. Grupo econômico:
f. Área construída:
f.2. Área ocupada:
g. nº de funcionários da administração.:
g.2. nº de funcionários da manutenção:
h. horário de trabalho:
i. Ordem geral/Limpeza (comentários):

m2
m2

f.1. Área terreno:
m2
f.3. Área para ampliações:
m2
g.1. nº de funcionários da produção:
g.3. nº de funcionários da segurança:

j. Arruamento/acessos (comentários):

k. Proibição ao fumo:

l. Sinalizações:

m. Isolamentos:

n. Inspeções ao Ressegurador, Processos de Tarifação (informar existência e fornecer cópia):

o. Avaliações patrimoniais (informar existência e data base):

p. Grau de informatização (descreva localização, atividades informatizadas, medidas de proteção, planos de
contingência e dependência):

Considerações gerais:

2) Condições Geotopomórficas
a. Características do terreno:

b. Sistemas de drenagem:

c. Cortes e taludes existentes:

d. Ventos:
d.2. Freqüência com velocidade > 15 m/s:
d.4. Velocidade máxima:
d.6. Direção predominante:

d.1. Ocorrências anteriores:
d.3. Ocorrências anteriores:
d.5. Medidas de proteção:
d.7. Existência de biruta:
e. Raios e.2. Sistema de proteção e sua localização:
e.4. quantidade:
f. Acidente Hidrográfico:
f.2. Tipo:
f.4. Distância planimétrica:
g. Vias de acesso principais:
Comentários gerais:

e.1. Ocorrências anteriores:
e.3. Aterramento elétrico adotado:
e.5. prédio:
f.1. Distância altimétrica:
f.3. Ocorrências de inundação:
f.5. Medidas de proteção:

3) Produção
a. Anexar fluxograma de processo:
b. Descrição do processo:

c. Principais equipamentos (anexar layout):

c.1. tipo:
c.3. ano:
d. Nome dos produtos finais e intermediários:

c.2. marca:
c.4. capacidade:

d.1. Utilização:

d.2. Características físico-químicas:

d.3. Volume de produção por ano:

d.4. Grupo químico a que pertencem os principais produtos:

d.5. Estoques mínimos por produtos:

Na utilização identificar o ramo de atividade a qual se destina o produto ou se for produto intermediário para qual
outra produção ele é enviado servindo de matéria prima para que produto.
d.6. Capacidade instalada e capacidade média utilizada no último triênio:

d.7. Capacidade instalada:
e. Estocagem de produtos (anexar relação):
e.1. tipo de produto:
e.3. tipo de material:
f. Bacias de contenção:
g. Sistema de drenagem:
h. Caixa de coleta:
i. Aterramento (bombas e tanques):
j. Proteção contra descargas atmosféricas:
k. Bloqueio automático de enchimento por falta no
aterramento:
l. Medidores de nível com bloqueio automático:
m. Sinalização:
n. Teto flutuante/válvula de alívio/corta chamas:

d.8. Capacidade média:
e.2. localização:
e.4. capacidade de estocagem:
 sim
 não
 sim
 não
 sim
 não
 sim
 não
 sim
 não
 sim
 não
 sim
 sim
 sim

 não
 não
 não
o. Arruamento:

p1. Temperaturas de processo:
p2. Pressões de processo:
q. Utilização de catalisadores?:
 sim
 não
r. vida útil/tempo de reposição dos catalisadores:
s. Segurança de processo (detectar existência de processo contínuo que não pode ser interrompido):

t. Identificar os equipamentos que configuram gargalos na produção:

t.1. Equipamento:

t.2. Marca:

t.3. Capacidade nominal:

t.4. Ano de fabricação:

t.5. Opção de reposição:

t.6. Tempo de reposição:

u. Identificar opções de produção / compra do produto no mercado nacional ou importação:

u.1. Opção de produto:

u.2. Opção de compra:

u.3. Fabricação nacional:

u.4. Produto importado:

v. Matérias primas (principais):

v.1. Produto:

v.2. Matéria prima:

v.3. Composição percentual:

x. Estocagem matérias primas:
x.1. Tipo de estocagem:
x.2. Matéria prima:

x.3. Denominação do material:

x.4. Localização:

x.5. Capacidade de estocagem:

x.6. Relação de produtos estocados:

Bacias de contenção?
Sistema de drenagem?
Caixas de coleta?
Aterramento (bombas e tanques):
Proteção contra descargas atmosféricas?
Bloqueio automático de enchimento por falta no aterramento?
Medidores de nível com bloqueio automático?
Sinalização?
Teto flutuante/válvula de alívio / corta chamas?
Existem eventos que paralisam a produção por mais de 15 dias?
Características construturais dos prédios de processo:

 sim
 sim
 sim
 sim
 sim
 sim
 sim
 sim
 sim
 sim

 não
 não
 não
 não
 não
 não
 não
 não
 não
 não

O prédio foi adaptado para a produção?
Condições das instalações elétricas (descrever):

 sim

 não

Existência de detectores?
Existência de alarmes?
Características dos pisos e dos riscos que eles representam:

 sim
 sim

 não
 não

 sim
 aérea

 não
 enterrada

Apresentar um quadro sinóptico:
Utiliza alguma utilidade em circuito fechado?
Recebe as utilidades através de tubulação:
Relacione as utilidades adotadas na unidade:

Equipamentos ao ar livre (relacionar):

Limpeza e arrumação (comentar):

Comentários gerais:

4) Central de utilidades
Tensão máxima:
Concessionária:

Tensão de serviço:

Tensão mínima:
Forma de distribuição até a subestação elétrica principal:

Formas de distribuição no interior da fábrica:

Geradores de emergência?
Marca:
Modelo:
Setores que alimenta:
Volume de combustível disponível:
Estação de transformação, prédios que alimenta:

 sim
Tipo:
Acionamento:
Combustível empregado:
Freqüência de manutenção:

Ocorrências de interrupções:
Existência de rede de vapor?
Características da geração:
Pressão mínima da linha:
Consumo mínimo e máximo:
Vapor supersaturado?
Vapor superaquecido?
Existência de rede de ar comprimido?
Características da geração:
Pressão mínima da linha:
Consumo mínimo e máximo:
Comentários:

Motivos:
 sim
Pressão máxima da linha:
Setores atendidos:
Ocorrências de falhas (comentar):
 sim
 sim
 sim
Pressão máxima da linha:
Setores atendidos:
Ocorrências de falhas (comentar):

Existência de tanques pulmão?
Volume de ar dos tanques:
Descrição dos tanques de ar:

 sim

 não

 não

 não
 não
 não

 não

Localização dos tanques de ar:

Descrever as caraterísticas do sistema de água industrial:

Ponto de captação:
Características do abastecimento:
Existência de Bombas?
 sim
 não
Tipo de bombas:
Marca:
Capacidade das bombas:
Tipo de acionamento:
Combustível dos motores:
Setores atendidos:
Tratamento de água?
 sim
 não
Descrever o sistema de tratamento de água utilizado, e os equipamentos empregados:

Descrever os volumes de água armazenados, informando a destinação final, volumes, caraterísticas dos
reservatórios, elevações, localização, bombeamentos, ocorrências de falhas e os motivos, etc.:

Descrever os sistemas de resfriamento de água industrial, informando os setores atendidos, a destinação final,
volumes resfriados, caraterísticas dos reservatórios, elevações, localização, bombeamentos, caraterísticas dos
circuitos, ocorrências de falhas e os motivos, etc.:

Descrever os sistemas de tratamento de efluentes industriais, tanto sólidos, líquidos quanto gasosos, informando os
setores atendidos, a destinação final, volumes tratados, caraterísticas dos reservatórios empregados como locais de
despejos temporários ou finais, localização das estações, bombeamentos, caraterísticas dos circuitos, ocorrências de
falhas e os motivos, formas de controle empreendidas, formas de monitoramento e supervisão, existência de planos
de emergência e de contingência, etc.:

Há eventos no tratamento de efluentes que paralisam a produção?
Descrever os eventos (Informar onde se poderia dar a paralisação):

 sim

 não

Informar o tempo de paralisação:

Descrever as medidas adotadas para a prevenção
dos riscos:

São empregadas demais utilidades no processo industrial?
Nitrogênio:
Vácuo:
Hidrogênio:
Oxigênio:
Gases Nobres:
Comentários gerais:

 sim
Locais atendidos:
Locais atendidos:
Locais atendidos:
Locais atendidos:
Locais atendidos:

 não

5) Manutenção de equipamentos e instalações
Descrever os procedimentos de manutenção adotados:

São empregados processos de manutenção corretiva?
 sim
 não
São empregados processos de manutenção preventiva?
 sim
 não
São empregados processos de manutenção preditiva?
 sim
 não
A manutenção adotada é central?
 sim
 não
Os serviços de manutenção são terceirizados
 sim
 não
Existem registros de manutenção?
 sim
 não
Informar o quadro de funcionários à serviço exclusivo da manutenção da empresa, com treinamentos,
especializações profissionais, caraterísticas da supervisão adotada, etc.:

Informar as oficinas que realizam serviços de reparos e de manutenção, esclarecendo se as mesmas são próprias ou
de terceiros, se os funcionários são da própria empresa ou são de empresas contratadas, as caraterísticas do ambiente
quanto a limpeza e higiene, quanto a disponibilidade de equipamentos, formação profissional do responsável pelas
mesmas, relação dos equipamentos e principais ferramentas existentes, tipos de serviços executados e serviços
repassados a terceiros, existência de almoxarifados, caraterísticas das peças e componentes sobressalentes estocados,
componentes mais substituídos, controles dos serviços executados, estatísticas adotadas, testes realizados, planos de
emergência adotados, testes e ensaios destrutivos e não destrutivos, etc.:

6) Segurança contra incêndio
Organograma (fornecer)
Nº brigadistas / turno:
Bombeiros profissionais por turno:
Treinamento, descrição:

Equipamentos disponíveis:

Viaturas?
Bombas móveis?

 sim
 sim

 não
 não
Extintores?
 sim
 não
Tipos:
Marcas:
Capacidades:
Qde de reserva:
Hidrantes?
 sim
 não
Características do projeto, informando: quantidade de pontos, quantidade de saídas, diâmetros das canalizações,
pressões mínimas e máximas, caraterísticas técnicas das bombas, reservatórios, manutenção, etc.:

Corpo de bombeiros próprio?
 sim
 não
Informar o efetivo da brigada de incêndio e da equipe de bombeiros, esclarecendo se é composta por funcionários ou
por pessoal contratado, descrevendo equipamentos disponíveis para situações emergentes, viaturas à disposição, tipo
e periodicidade dos treinamentos, responsável pela equipe, locais de reuniões, forma de acionamento das equipes,
procedimentos adotados em casos de emergência, tempo para a reunião da equipe em situações emergenciais, planos
de auxílio mútuo e com quais empresas, distância do corpo de bombeiros militar mais próximo, existência de
relatórios de controle dos serviços, estatísticas empregadas, etc.

Empresa encarregada da recarga e dos testes:

Programação / controle:

Desenho da rede:
Reservatórios:
Alarmes / quadro sinóptico (dos hidrantes):
Sinalização / arrumação / acesso:

Sistemas fixos de incêndio?
Tipo:
Acionamento:
Descreva procedimento desencadeado:

 sim
Localização:
Capacidade:

 não

Inspeções de segurança
Responsável:
Inspeções equipamentos de segurança
Responsável:
Análise de Risco
Responsável:
Plano de emergência
Responsável
CIPA
Responsável:
Brigada de Incêndio
Responsável:
Registro de ocorrências nos últimos 5 anos (data, bens atingidos, causa provável, valor) (requisitar com valores em
US$):

Normas serviços perigosos:

Comentários gerais:

7) Segurança patrimonial
Quantidade e localização de portarias:

Tipos de proteções periféricas adotadas:

Quantidade de vigilantes por turno (informando o quantitativo da equipe em ronda e em postos fixos):
Descrever os equipamentos em poder de cada vigilante, inclusive os de comunicação:

Informar as caraterísticas do controle e da supervisão da equipe de segurança patrimonial:

Informar os procedimentos adotados pela equipe de segurança para o controle do fluxo interno de funcionários, de
pessoal contratado, de vigilantes, de mercadorias e de veículos:

8) Comunicação
nº ramais:
nº de linhas:
Fax?
nº de aparelhos:
Comentários gerais:

nº troncos:
utilização:
 sim
locais onde estão localizados:

 não

9) Controle de qualidade / estoques
Existe um programa de qualidade total? descrever?
Há controle de qualidade produtos acabados?
Descreva os almoxarifados, suas localizações, grau de arrumação, etc.

 sim
 sim

 não
 não

10) Parecer do Engenheiro acerca de pontos para a melhoria do risco

11) Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do risco

12) Comentários gerais

13) Critérios para a taxação do risco

VIII.I - Considerações gerais acerca do preenchimento do formulário
1 - Análise do Risco
Como dito anteriormente, o formulário é uma ferramenta empregada no
gerenciamento de riscos de empresas, com vistas à contratação de apólices de seguros com múltiplas
coberturas, especificamente de riscos nomeados, razão pela qual estende-se sobre vários assuntos. O
primeiro campo, de Informações Gerais, trata de assuntos de caráter genérico abrangendo a empresa,
compreendendo:
• identificação da empresa;
• comentários sobre a ordem e limpeza (aspectos gerais);
• formas de acesso às instalações da mesma (deslocamento de pessoas, equipamentos e veículos);
• medidas primárias de segurança contra incêndio, do tipo proibição ao fumo e sinalizações;
• isolamento dos riscos para evitar o alastramento dos eventos;
• avaliações patrimoniais;
• inspeções efetuadas pelo Ressegurador (principalmente no que se refere a problemas encontrados
anteriormente, e ainda pendentes de solução);
• grau de informatização (para avaliação do controle patrimonial e contábil), e
• comentários gerais.
Neste primeiro campo o Engenheiro descreve a empresa de modo superficial, e a
situa de maneira que se possa ter uma idéia de como ela se encontra, no que diz respeito à proteções,
informatização e isolamentos.
2 - Condições Geotopomórficas
Condições geotopomórficas são todas aquelas que envolvem a geologia, a topologia e a morfologia do
ambiente onde está situada a empresa. Dizem respeito às condições da natureza. Dizem respeito
também às condições ambientais ao redor da empresa.
Assim, neste campo, procura-se saber à respeito do solo, dos ventos, da topologia da área da incidência
de raios, da existência de rios, lagos ou canais, bem como de todos os fatores ambientais que possam
vir a trazer riscos para a empresa segurada. Especial atenção devem ser dadas a:
• terrenos constituídos de aterros, em função de problemas que normalmente ocorrem com a
compactação desses mesmos aterros;
• terrenos à margem de rios ou canais, pela possibilidade de virem a ser atingidos pelo espraiamento
da água, durante chuvas fortes;
• terrenos à beira de encostas, com aclives ou declives, pelo potencial risco de deslizamentos de
encostas;
• terrenos erodidos, por já apresentarem riscos de desmoronamento, principalmente se em encostas;
• terrenos com solos impermeáveis, pelo fato de haver dificuldade da drenagem de águas de chuvas;
• locais onde os ventos incidentes tendam a atingir velocidades acima de 30 km/h. O mercado
segurador considera como vendaval os ventos com velocidade mínima de 54 km/h;
• acidentes hidrográficos a menos de 200 metros dos prédios da empresa;
• terrenos situados em relevos baixos, por haver possibilidade dos mesmos virem a receber águas de
chuvas e não terem capacidade de drenagem compatível com esse volume de água;
• locais onde no subsolo haja uma transição de rochas, etc.
3 - Produção
O tópico relativo à produção é um dos mais extensos do formulário, já que procura-se
obter informações abrangendo os riscos inerentes ao processamento. A área de processo é uma das que
concentra os principais riscos da empresa, além de ser também aquela em que uma ocorrência, de
qualquer tipo de evento, poderá vir a prejudicar ou mesmo paralisar a produção. O cuidado deverá ser
redobrado se as áreas de estocagem de matérias primas e de produtos acabados estiverem junto ao
processo industrial. Pela sua relevância, comentaremos os principais itens:
a) Fluxograma do Processo
A leitura do fluxograma do processo permite que seja traçada uma avaliação dos
possíveis pontos de estrangulamento da produção, dos momentos em que há desvios da produção para
outras linhas, dos pontos de duplicidade, etc.. O fluxograma é uma peça importante quando se deseja
elaborar um trabalho mais técnico, que envolva a Análise de Árvore de Falhas, a Análise dos Modos de
Falha e Efeitos, bem como de outras ferramentas adotadas no gerenciamento de riscos, comentadas nos
capítulos do livro Gerenciamento de Riscos Industriais.
b) Descrição do processo
A descrição do processo abrange não só os comentários de como se dá o processo
produtivo, ou a cadeia produtiva, como também menciona os produtos ou matérias primas empregadas,
e os produtos derivados, as pressões e temperaturas de cada uma das fases, e outras informações
adicionais. A descrição do processo deve ser a mais clara e concisa possível, com o foco da análise
voltado para possíveis pontos onde possam surgir eventos danosos, ou lugares mais suscetíveis de
serem atingidos por esses mesmos eventos danosos.
c) Principais equipamentos
A descrição e relação dos principais equipamentos empregados no processo é
relevante para a análise do potencial de risco.
Entretanto, de nada adianta saber-se que existe um determinado equipamento e que esse,
individualmente apresenta um certo risco, se a avaliação não é feita em conjunto com a análise do
fluxo de produção e do layout da planta.
d) Produtos finais e produtos intermediários
A descrição dos produtos é importante para que se possa avaliar corretamente os
riscos que esses representam. Dentre esses, citamos: toxidez, reatividade, inflamabilidade,
corrosividade, explosividade. Para facilidade de análise deve ser informado o grupamento químico a
que pertencem e os estoques mínimos por produto.
e) Estocagem dos produtos
A estocagem é um outro ponto de risco relevante, porque representa uma agravação
das condições de armazenamento. Na estocagem a ocorrência de determinado risco pode por a perder o
trabalho de dias ou semanas.
Há produtos sensíveis à fumaça, outros ao calor, outros à luminosidade. Há outros produtos que se
degradam em função do longo tempo de armazenagem, e outros que, devido a normas de segurança
somente poderão ser estocados de determinada maneira. Deve-se considerar também os aspectos
relativos à forma de armazenagem, ao local onde são armazenadas as mercadorias e os procedimentos
de segurança adotados para se evitar que os bens estocados venham a sofrer danos.
f) Arruamentos
As vias de circulação interna possibilitam o livre trânsito de pessoas e de veículos,
bem como o escoamento da produção. Por essa razão, devem ser projetadas de sorte a que não venham
a ocorrer impedimentos ao livre trânsito. Deve-se avaliar, inclusive, se os maiores veículos de combate
a incêndios têm livre acesso a todos os prédios da planta segurada. Em indústrias de alto risco, seja de
incêndio ou de explosão, deverão existir áreas de refúgio de pessoas e áreas para onde poderão ser
desviados os equipamentos móveis e os veículos.
g) Segurança do processo
A avaliação da segurança do processo compreende a análise de todos os
procedimentos adotados para se evitar que ocorra o descontrole, seja do próprio processo, seja do fluxo
de produção. A segurança do processo poderá compreender a instalação de dispositivos, na linha de
produção, que permitirão aliviar a pressão interna da rede, ou reduzir uma temperatura crítica. Essa
segurança também pode ser conseguida via substâncias catalisadoras ou sistemas de drenagem da rede,
com o direcionamento do fluxo de produtos para tanques pulmão. Um ponto importante é o que se
refere aos gargalos ou áreas de estrangulamento da produção. Quando esses pontos estão centrados
sobre determinado equipamento, a análise de riscos abrangerá um minucioso exame desse
equipamento, com vistas a obter informações referentes a:
• tipo de equipamento;
• marca e modelo;
• capacidade nominal ou instalada;
• ano de fabricação;
• opção de reposição;
• tempo necessário para a reposição;
• eventos mais comuns;
• freqüência e severidade das perdas;
• formas de operação;
• tipo de controles efetuados;
• mecanismos de segurança adotados.
Quanto aos produtos ou às substâncias deve-se verificar:
⇒ alternativas de produção, face a sinistros ocorridos, objetivando se determinar o tempo médio de
retorno à atividade pela empresa;
⇒ possibilidade de compra de produtos de terceiros, bem como a determinação do tempo para que isso
venha a ocorrer. Também deve ser levantado a quantidade de opções de compra;
⇒ opção de produtos fabricados e que possam vir a ser adquiridos de terceiros, caso ocorra algo com
os equipamentos de produção da empresa;
⇒ opção de compras de produtos, bens e insumos para a produção;
⇒ tempo necessário para a reposição da linha de produção afetada, informando as implicações que
essa paralisação poderá gerar para as outras linhas;
⇒ tempo necessário para por em prática as alternativas mais viáveis.
Outro item de análise é o que diz respeito às formas e aos procedimentos de
estocagem adotados na produção. A avaliação deverá compreender os seguintes pontos:
♦ tipo de estocagem;
♦ matérias primas e produtos estocados;
♦ denominação dos materiais estocados;
♦ localização dos pontos de estocagem;
♦ capacidade de estocagem;
♦ rodízio adotado no estoque;
♦ relação dos produtos estocados;
♦ procedimentos de segurança adotados no manuseio dos produtos;
♦ procedimentos de segurança existentes para a preservação dos bens estocados.
h) Análise das condições de segurança dos edifícios
Essa análise compreenderá a verificação dos itens que compõem a segurança das
instalações, contra uma série de eventos que as possam atingir. Dentre esses eventos, os mais comuns
são: incêndio, queda de raios, ventos fortes, água de chuvas.
São considerados itens de segurança, o layout interno, a arrumação e a limpeza, as circulações internas,
a iluminação e a aeração, etc.
4 - Central de Utilidades empregadas na indústria
No tópico pretende-se observar os itens referentes à produção de energia, aqui
entendida como força. A avaliação envolve:
• energia elétrica, recepção, transformação, distribuição e consumo, bem como a forma de
distribuição dos circuitos;
• vapor, geração, distribuição e setores atendidos, como também o processo de proteção dos
dispositivos e dutos, principalmente no que tange ao isolamento térmico;
• ar comprimido, geração, distribuição e setores atendidos, e as pressões mínimas e máximas das
linhas. É interessante que se saiba se, havendo problemas em uma das linhas, o setor afetado poderá
vir a ser atendido por alguma outra linha;
• água industrial e potável, recepção, tratamento, estocagem, distribuição, setores atingidos e
consumo;
• tratamento de efluentes;
• demais utilidades do processo.
5 - Manutenção de equipamentos e instalações
A incidência de danos em instalações e equipamentos depende diretamente da
qualidade dos serviços de manutenção adotados pela empresa. Já está provado que empresas que
trabalham exclusivamente com manutenção corretiva estão muito mais sujeitas a danos expressivos,
isto porque, somente se corrige o que está errado. Não se parte para uma linha preventiva. As empresas
que possuem certificação de qualidade, trabalham com manutenção preditiva, e no máximo preventiva.
Por isso estão sempre se adiantando à ocorrência de acidentes em suas instalações. Se o motor de um
equipamento está apresentando uma vibração anormal, é muito melhor saber-se o que está ocorrendo
do que se esperar que ele pare de vez. Pergunta-se também neste capítulo, se a manutenção é feita pela
própria empresa ou terceirizada, se existe controle formal dos serviços executados, qual o quadro de
funcionários que trabalham exclusivamente com manutenção e sua especialização, e dados relativos às
oficinas de manutenção e de reparos. Há uma tendência de se criticar a manutenção terceirizada.
Porém, com adequada supervisão, um bom contrato e severas sanções, pode-se ter uma segurança
nesses serviços. Também uma idéia que tem sido mudada é a da manutenção feita por equipe
disponível exclusivamente para tal serviço. Em empresas que praticam os conceitos de Just in Time, os
próprios operadores dos equipamentos são os responsáveis pela manutenção. São eles que acendem a
luz amarela para a equipe que irá realizar os serviços de maior envergadura.
6 - Segurança contra incêndio
O capítulo destina-se a colher informações à respeito dos equipamentos, dispositivos
e sistemas empregados na segurança contra incêndio. Nunca é demais chamar a atenção do inspetor,
que mais importante do que existir o equipamento de segurança é esse estar em condições imediatas de
uso. Deve-se verificar a adequação entre os agentes extintores empregados e os bens que estarão sob a
área de cobertura desses mesmos dispositivos.
7 - Segurança Patrimonial
À exemplo do capítulo anterior, aqui se pretende validar os conceitos de segurança
patrimonial empregados pela empresa. Esses conceitos passam necessariamente pelos seguintes
pontos:
• segurança dos processos;
• segurança das instalações;
• segurança das edificações;
• segurança das pessoas;
• segurança das informações;
• segurança dos bens.
A implementação de medidas e ações relacionadas à Segurança Patrimonial
possibilita que a empresa atue com menos riscos, provocados por sabotagens, por atos criminosos, por
ações isoladas objetivando o roubo ou o furto de bens e valores, por ações que buscam a espionagem
industrial. Com a sofisticação dos meios de informação e dos processos de transferência de dados, hoje
praticamente através de redes de informática, a segurança patrimonial tem evoluído para atingir o nível
de sofisticação requerido.
8 - Comunicação
Os meios de comunicação são importantes, não só pelo relacionamento externo da
empresa, como também pela comunicação interna e pelos meios de transferência de informações e de
dados. Antigamente, um telefone era um equipamento de segurança contra incêndio, já que permitia
uma comunicação mais rápida com o quartel do Corpo de Bombeiros, da mesma forma que era um
dispositivo de segurança patrimonial, já que possibilitava um acesso rápido às Delegacias Policiais.
Hoje os conceitos são mais abrangentes. Já há telefones que se utilizam da comunicação entre satélites,
sem necessitar de linhas ou de estações.
9 - Controle de Qualidade/Estoques
O controle de qualidade e o controle de estoques, neste capítulo avaliados em
conjunto, são determinísticos na avaliação de certos pontos da segurança da empresa. Um bom
controle certamente irá prever planos de contingência e planos de emergência, para alternativas de
produção, se alguma coisa ou fato ocorrer com a linha de produção da empresa. Essas mesmas políticas
também se preocupam com:
• processos de fabricação;
• perdas oriundas da fabricação;
• procedimentos de fornecimento dos bens;
• formas de estocagem, etc.
Caberá ao Gerente de Riscos, avaliar e validar os procedimentos adotados, fazendo as
considerações necessárias.
10 - Parecer do Engenheiro acerca de pontos para a melhoria do Risco
Neste capítulo e Engenheiro irá comentar sobre o que viu que possa se constituir em
um entrave para a aceitação do risco, e o que poderá vir a ser feito para a melhoria desses pontos de
risco. É muito importante que em seus comentários, as sugestões tenham um endereço certo, ou seja,
“encontramos uma instalação elétrica desprotegida e sem aterramento, no setor X, atendendo aos
equipamentos Y”. Outra sugestão que fazemos é que os comentários sejam grupados de acordo com a
sua importância, em itens que devam ser implementados em curto prazo, itens em médio prazo, e itens
a longo prazo. Para a aceitação do risco, os pontos de implementação a curto e em médio prazo são os
mais relevantes. Por exemplo, suponhamos que estamos analisando uma instalação com vistas ao risco
de roubo ou de furto. A colocação de uma grade em uma janela com toda a certeza não deverá ser um
item de implementação em longo prazo. A instalação de um sistema de alarme poderá ser uma medida
a ser implementada em médio prazo. A substituição das portas por portas metálicas pode ser
enquadrada como uma medida em longo prazo.
11 - Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do Risco
No tópico o Engenheiro deverá dar o seu parecer acerca da aceitação do risco, de
como essa deve se dar, se haverá algum tipo de agravação de taxas, ou a concessão de algum tipo de
benefício pela existência de dispositivos que venham a reduzir a freqüência de ocorrências ou diminuir
a extensão das perdas. Os riscos poderão vir a ser aceitos com agravação, sem agravação, e com
desconto ou com a inclusão de uma condição especial.
12 - Comentários Gerais
O campo de comentários gerais deve ser o mais amplo possível, no tocante a
sugestões, críticas e comentários que sejam pertinentes. O campo pode vir a ser empregado também
como um espaço complementar, quando os campos específicos não forem suficientes para tal.
13 - Critérios para a taxação do Risco
O campo pode vir a ser preenchido ou não, dependendo das qualificações
profissionais do Engenheiro. Normalmente essa seria uma tarefa de um underwriter, ou de um atuário,
já que envolve um grande conhecimento acerca das técnicas de mensuração do risco. A taxação do
risco é matematização da freqüência com que o risco se manifesta e da severidade das perdas. A
multiplicação da freqüência pela severidade das perdas conduz ao custo do risco, ou ao custo que se
deve cobrar ou reservar durante um determinado período, para fazer face a eventuais perdas que se
verifiquem com os bens assegurados. Quando o risco é transferido para uma Seguradora, por
intermédio da contratação de uma apólice de seguros, os procedimentos para se calcular o quanto
deverá ser cobrado para se garantir os eventos relacionados, são os mesmos do que em um processo de
auto gestão do risco.
IX - Relatório de inspeção para Riscos Diversos
O relatório que iremos apresentar a seguir é muito empregado no gerenciamento de
riscos de alagamento e de desmoronamento.
Esses riscos poderão ser avaliados em conjunto ou isoladamente, dependendo da
necessidade da empresa. Tratam-se de dois riscos com caraterísticas bastante distintas. O primeiro,
refere-se aos danos provocados pelo empoçamento de água de chuva. O segundo trata dos danos que
podem afetar as encostas próximas das edificações ou de suas partes. Pelas caraterísticas dos riscos,
são formuladas inúmeras perguntas, à exemplo do questionário de Check List, todas com o objetivo de
obter subsídios para a taxação das coberturas. Por essa razão, o preenchimento do questionário deve ser
feito com extremo rigor, sempre buscando-se a máxima qualidade de informações, de sorte que as
taxas que serão adotadas exprimam os verdadeiros riscos existentes, sejam eles emergenciais ou
latentes. O formulário é dividido nos seguintes tópicos:
1) Informações Gerais;
2) Informações sobre o imóvel inspecionado;
3) Informações sobre as condições do terreno;
4) Informações sobre curso d’água ou adutora nas proximidades;
5) Informações sobre ocorrências anteriores de alagamento;
6) Informações sobre as condições externas - risco de desmoronamento;
7) Conclusão acerca do risco;
8) Observações gerais;
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA RISCOS DIVERSOS

Elaborado por :
Em

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Solicitante

:
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DMP incêndios

  • 1. Antonio Fernando de Araújo Navarro Pereira Programas de Gerenciamento de Riscos Métodos de dimensionamento das perdas causadas por um incêndio Calculo da Perda Normal Esperada, Dano Máximo Provável e Perda Máxima Admissível Resumo Por inúmeras vezes o Profissional de Segurança (SMS) se depara com questões do tipo: O que se deve fazer para proteger-se eficientemente um ambiente contra o risco de incêndio? A pergunta quase sempre surge quando encontram-se estocados ou acondicionados no ambiente materiais perigosos pela sua natureza quando a reações exotérmicas, materiais explosivos, sistemas computacionais, equipamentos de monitoramento e controle de processos, entre outros. As técnicas empregadas quase sempre utilizam critérios de avaliação do ambiente, da maneira de acondicionamento de produtos e dos dispositivos de prevenção e combate. Enquanto os primeiros podem ser considerados como aqueles de aviso, sensores, os últimos são os que, em última instância, debelam as chamas, seja através de resfriamento, isolamento ou abafamento, processos esses normais no controle de um incêndio. Para que se possa avaliar a relação custos versus benefícios da implantação desses sistemas podem ser empregados técnicas de análise de riscos, muitas vezes utilizadas no mercado segurador para avaliar-se o grau de risco de um ambiente. Essas avaliações tendem a ser classificadas conforme a proposta do avaliador. A primeira delas é a da definição da Perda Normal Esperada, ou PNE. Ela se caracteriza como a perda verificada ao longo do processo em função da própria atividade de transformação e que é facilmente debelada, seja com o emprego de um simples jato de extintor de incêndio, seja com o isolamento do material que está em início de combustão, ou através do abafamento do ambiente, ou confinamento. A segunda avaliação se dá através da definição do Dano Máximo Provável ou DMP. Através desse critério de avaliação consegue-se obter a média dos danos provocados por incêndios supondo que esse venha a ser identificado precocemente, combatido e debelado com os recursos existentes na própria empresa. O terceiro processo de avaliação tem o nome de Perda Máxima Admissível, ou PMA. Essa perda é representada pelo maior dano ocorrido e extinto naturalmente supondo que todos os
  • 2. recursos de combate a incêndio existentes na empresa ou não foram empregados ou foram insuficientes e, em assim sendo, o incêndio extinguiu-se sem a contribuição da brigada de incêndio. Assim, este artigo tem o propósito de tratar dessas questões, abordando muito particularmente o Dano Máximo Provável, utilizando para tal e tendo como referência trabalho publicado por Navarro, A.F.. O Efeito do Dano Máximo Provável sobre o Seguro: Utilização de softwares específicos, Revista Cadernos de Seguros da FUNENSEG, 19, Ano XIII, n° 78, mar/abr/1995. Para a composição desse artigo o autor baseou-se em sua experiência de gerenciamento de riscos em cerca de 250 indústrias, quando então avaliava o grau de segurança e de eficácia dos equipamentos de detecção e combate a incêndios para a área de seguros, especificamente para a retenção dos riscos pelas próprias resseguradoras e seguradoras. Essas atividades de gerenciamento de riscos ocorreram no período de 1978 a 1885, ano em que o autor coletou os dados compilados e os configurou para a elaboração do projeto de desenvolvimento de softwares, em época na qual ainda não existia uma tradição do emprego de tecnologias de informática para o tratamento de dados. Palavras-chave: Gerenciamento de Riscos, Emprego de softwares de gestão, definição de Dano Máximo Provável. Abstrat Many times the Safety Professional (HSE) are faced with questions like: what you should do to protect yourself effectively an environment against the risk of fire? The question often arises when are stocked or packaged hazardous materials in the environment by their nature when the exothermal reactions, explosive materials, computational systems, equipment monitoring and control processes, among others. The techniques employed almost always use evaluation criteria of the environment, the way of packaging products and devices for preventing and fighting. While the first can be considered as those warning sensors, the latter are those who ultimately extinguish flames, either through cooling, insulation or larger ones.6.it, these processes are normal in control of a fire. To assess the relative costs versus benefits of deploying these systems can be employed risk analysis techniques often used in the insurance market to assess the degree of risk of an environment. These evaluations tend to be classified according to the evaluator's proposal. The first one is the definition of Normal Expected Loss, or PNE. She characterizes as loss observed throughout the process on the basis of own processing activity and that is easily defeated with the employment of a simple inkjet fire extinguisher, either with the isolation of the material that is in the beginning of combustion, or through the environment, or larger ones.6.it containment. The second evaluation is accomplished by defining the maximum damage likely or DMP. Through this assessment criterion is the average of the damage
  • 3. caused by fire assuming this will be identified early, fought and destroyed with the resources available within the company itself. The third evaluation process has the name maximum allowable loss or PMA. This loss is represented by the greatest damage occurred and extinct naturally assuming all the fire fighting resources exist in your company or employees were not or were inadequate and, accordingly, the fire extinguished itself without the contribution of the fire brigade. So, this article is meant to address these issues, addressing in particular the maximum damage Likely using and taking as a reference work published by Navarro, A.F.. The Likely Effect of maximum damage insurance: use of specific softwares, insurance Journal Cadernos funenseg, 19, year XIII, no. 78, Mar/Apr/1995. For the composition of this article the author was based on his experience of risk management in about 250 industries, when then evaluated the degree of safety and efficiency of detection equipment and firefighting for the area of insurances, specifically for the retention of hazards by reinsurers and insurers. These risk management activities have occurred in the period from 1978 to 1885, year in which the author collected data compiled and configured for software development project in times in which haven't existed a tradition of employing computer technologies for the treatment of data. Abstract: Risk management, Job management software, Maximum Probable Damage definition. 1. INTRODUÇÃO A determinação do Dano Máximo Provável, para aplicação na taxação de seguros, especialmente o provocado por incêndios, sempre foi complexa, visto que a sua conceituação era variável de acordo com o grau de conhecimento do engenheiro ou gerente de riscos das empresas. Por inúmeras vezes verificou-se que os valores constantes dos relatórios de inspeção do Ressegurador para o DMP, abrangendo cada um dos riscos isolados, eram aceitos e reproduzidos pelas seguradoras, sem qualquer questionamento, mesmo que contivessem informações do tipo: DMP da planta 15 =12% Qual o parâmetro ou metodologia empregada que permitia chegar-se a esse grau de precisão de uma perda tão complexa? Durante anos buscamos obter informações acerca do assunto, inclusive da existência de parâmetros que permitissem a avaliação consistente de um risco. Só mais recentemente começaram a surgir softwares abrangendo a avaliação de perdas, localizadas ou específicas. Porém, nenhum desses se reportando à determinação do DMP. Creditamos a não existência dessas ferramentas de avaliação à complexidade de um incêndio, onde a quantidade de variáveis a ser pesquisada é muito grande. Em uma linguagem mais acadêmica, poder-se dizer que o número de incógnitas é sempre maior do que o número de equações. O que fazer então?
  • 4. Inicialmente, busca-se tornar algumas dessas variáveis fatores conhecidos, através da fixação de valores razoáveis, ou variáveis, fruto de experiências vivenciadas nessa área, como por exemplo: • Tempo de detecção do princípio do incêndio ou mesmo a identificação de um incêndio em seu início - manifestada pela produção de calor, com o aumento da temperatura ambiente, a geração de correntes de ar ascencionais, ou a produção de gases, fumos ou materiais particulados; • Ambiente em que o incêndio estava se propagando – se aberto, fechado, interligado a outros, e demais itens que poderiam indicar o modo de deslocamento do incêndio; • Dispositivos de prevenção existentes no risco – importantes não só para a identificação da ocorrência como também para o combate e mesmo a extinção do evento. A partir do momento em que começou-se a simplificar a quantidade de variáveis o trabalho tornou-se mais simples. Não quer dizer com isso que se esteja abrindo mão da técnica em função de uma fórmula simplicista. Muito pelo contrário, querer-se-á iniciar um processo no qual à proporção que a metodologia for sendo empregada, possa ser paulatinamente aprimorada, até que esteja bastante completa. 2. FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA Por muitos anos a definição do que seria o Dano Máximo Provável foi discutida pelos técnicos de seguros, por ser este um parâmetro importante para o aumento da retenção dos riscos pelas seguradoras e resseguradores, bem como do que poderia ser retido, em termos de responsabilidades financeiras pelas empresas. Quando uma empresa possui um risco elevado, por exemplo, a possibilidade de ocorrência em um galpão industrial ou a explosão em um parque de tancagem, e mesmo ainda o alagamento, por transbordamento de um rio em uma área de estocagem, quase sempre a primeira intenção é a de se contratar uma apólice de seguros para acobertar esses riscos. Tanto o segurador (empresa seguradora), quanto o ressegurador, avaliam o risco dessa aceitação e elaboram uma precificação, a qual, aplicada sobre o montante de bens em risco fornece o prêmio ou valor da apólice de seguros. A indústria, segurado/a, da mesma maneira que o segurador, também avalia o quanto pode perder em bens e valores por ocasião da ocorrência de um evento dessa natureza – sinistro. Quando os valores perdidos são menores do que os custos com o seguro as empresas retêm essas responsabilidades. Ao contrário, transferem essas responsabilidades (riscos) para a seguradora. Por isso é importante determinar-se o Dano Máximo Provável. Em função do percentual indicado pelo inspetor de riscos a retenção poderia ser ampliada em até 4 vezes. Entretanto, face às peculiaridades de cada risco, bem como ao comportamento dos incêndios, com inúmeras variações em termos de evolução, fica extremamente difícil precisar-se quais os itens relevantes a serem considerados. Por exemplo, para o estudo de um incêndio é importante a análise do tipo de material que está sendo
  • 5. consumido pelo fogo, o local onde está se dando o incêndio, as condições ambientes, umidade, temperatura, correntes de vento, etc.. É interessante notar que está para ser aprovada a tarifa referencial para pacotes de seguros do tipo multiriscos ou assemelhados. Alguns dos pacotes ora existentes possuem limites de resseguro automático bastante elevados, chegando-se a trabalhar com riscos vultosos como se fossem riscos comuns ou normais. Por isso entendemos que o estudo de parâmetros para obtenção de Danos Máximos Prováveis seja tão importante. 3. CONCEITOS O Dano Máximo Provável é o maior dano que se verifica entre o lapso de tempo decorrente do início de um incêndio até a sua completa extinção. Na verdade, todos os danos ou todas as perdas que se verificam nesse lapso de tempo de vem ser somadas, para a determinação do DMP. Uma seqüência elementar do processo é a que se segue: • ·início do incêndio; • ·detecção; • .formação da equipe de combate; • .início da debelação do fogo; • ·controle do fogo; • ·extinção do incêndio. Em todos os processos de detecção e combate a incêndios pode-se empregar sistemas e equipamentos com a participação humana ou não. Caso haja o envolvimento do homem, como no emprego de extintores e hidrantes, o tempo de resposta, tanto para a detecção quanto para o combate é mais longo. Os dispositivos podem ser ativos, quando combatem ou permitem o combate a incêndios, e passivos, quando apenas detectam, ou protegem as estruturas e equipamentos. O DMP difere da Perda Máxima Admissível porque nessa última o incêndio deve auto-extinguir-se. Como empregado hoje o Dano Máximo Provável é indicado sob a forma de um percentual para cada planta ou risco isolado segurado, representando o quanto de material poderá ser perdido nas condições já citadas. Atualmente não há uma fórmula ou um método matemático que permita se chegar a esses percentuais com alguma margem de segurança. Os peritos costumam empregar nos seus relatórios suas experiências pessoais e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo de seus trabalhos. Um relatório elaborado por um inspetor com muita experiência contém dados muito mais confiáveis do que o elaborado por um outro inspetor sem a mesma experiência. Isso não que dizer que o mais inexperiente não esteja empregando as metodologias indicadas para cada caso. Quer dizer sim, que na ausência de fórmulas que independem da experiência de cada um o conhecimento individual é muito importante.
  • 6. Como dito o DMP é igual à perda verificada entre o início do incêndio e sua completa debelação. Há que se considerar a existência de um tempo entre cada uma das etapas do processo. Pode-se dizer que: DMP =f(t2 - t1) Onde: t1 = tempo inicial do surgimento do incêndio t2 = tempo final correspondente à extinção do incêndio A função é direta na medida em que quanto maior for esse maior será o prejuízo verificado. Por exemplo, suponhamos que um detector de incêndio esteja calibrado para um tempo de resposta de 30 segundos. Após o disparo do alarme na central o tempo de resposta da brigada de incêndio seja de 60 segundos. Após o acionamento dos seus membros se dê o OK dos sistemas em 60 segundos, e, finalmente, o combate esteja concluído em 120 segundos. Então o tempo total despendido será o somatório de cada um dos tempos indicados, redundando em 270 segundos. Se o tempo de resposta for maior todos os demais tempos envolvidos também o serão. Com isso os resultados diferirão dos inicialmente previstos. Se o socorro demora a chegar os prejuízos vão se acumulando. Para o cálculo da função tempo deve ser considerar o tempo de cada uma das fases do processo. O DMP será exposto pelo conjunto de perdas que se verifiquem durante esse tempo. Tf = ti + t2 + t3 + t4 A forma como os materiais se encontram influencia não só o tempo de combustão como o modo em que essa se processa. O algodão solto queima muito mais facilmente do que o algodão em fardos. A serragem da madeira queima muito mais fácil do que uma tora de madeira. O óleo Diesel queima mais facilmente do que o óleo de soja, apesar de ambos apresentarem características físicas de óleo. Face à variedade de materiais deveremos grupá-los de acordo com algumas de suas propriedades, como por exemplo: • - sólidos combustíveis; • - sólidos inflamáveis; • -líquidos combustíveis; • -líquidos inflamáveis; • - gases combustíveis. Algumas das classificações internacionais explicitam a diferenciação entre os materiais de acordo com pontos de fulgor, ou outros parâmetros. Por exemplo, uma classificação americana para estudo de incêndio considera:
  • 7. • líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6ºC (petróleo, benzeno, querosene, estireno, tolueno, xileno, naftaleno, etc.) • líquidos solúveis em água com ponto de fulgor abaixo de 76,6ºC (acetaldeido, acetona, a1cools metílico, etílico e butílico, dissulfeto de carbono, éter vinílico, etc.) • líquidos insolúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6ºC (óleos lubrificantes, óleos APF, óleos vegetais, etc.) • líquidos solúveis em água com ponto de fulgor acima de 76,6ºC (glicerol, benzil, acetatos, dietilenoglicol, dipropilenoglicol, dietilcarbitol, dimetoxitetraglicol, etileno, metilglicol, etc.) Voltando à igualdade anterior, com o acréscimo da função Material (M), tem-se: DMP = f(t), f(M) Para obtenção do DMP outro fator importante é o ambiente (A) em que o incêndio ocorre. Muitas vezes dizemos que o DMP é uma fotografia instantânea de uma dada situação. Se considerarmos o incêndio ocorrendo em uma sala com as portas e janelas fechadas teremos um resultados final. Se a porta ou alguma das j anelas for aberta o resultado será outro. Os ambientes podem ser considerados como: • - abertos; • - fechados, com ventilação natural; • - fechados, com ventilação contínua; • - fechados, sem ventilação. Com a adição do fator ambiente tem-se: DMP = f(t), f(M), f(A) Um novo item que deve constar da igualdade é o fator prevenção (P). De nada adianta um rápido atendimento ao incêndio se não há equipamentos para combatê-lo. Com isso chegase a: DMP = f(t), f(M), f(A), f(P) Onde: f(t) = função do tempo f(M) = função dos materiais envolvidos f(A) = função do ambiente onde o fogo surgiu (P) = função de sistemas de prevenção existentes no local Se a análise for feita de forma crítica poder-se-á até mesmo dispensar a função ambiente. Assim sendo, tem-se: DMP = f(t), f(M), f(P)
  • 8. O DMP é uma função direta do tempo. Quanto maior o tempo gasto maior será o d~no. Da mesma forma, quanto mais favorável ao incêndio for o material maior será o prejuízo ou a perda. Contrariamente, quanto maior for o nível de prevenção menor será a perda. Com isso, nossa igualdade passa a ser: DMP = f(t), f(M), f(i/P) Encontrar-se uma fórmula onde se a de que todos os parâmetros requeridos não é uma das tarefas mais fáceis, já que são vários os fatores a serem considerados, cujas associações entre si não estão ainda totalmente estudadas ou conhecidas. Os riscos envolvendo inflamáveis líquidos já estão em um nível bem adiantado de estudo, o mesmo não ocorrendo com os demais riscos. A evolução da informática nos permite concluir que dentro de pouco tempo nosso desejo será realizado. Enquanto não chegarmos a esse nível podemos sugerir o que se segue: Definição de um modelo matemático onde o número de variáveis não seja um fator impeditivo para o desenvolvimento da técnica. Para tanto, poderemos considerar o fogo originando-se em um ambiente fechado, e não ao ar livre. Outro ponto é o da detecção. Para facilidade de cálculo empregaremos um sensor, ou detector. Mesmo que o sensor não exista poderemos extrapolar um determinado tempo de atendimento ao incêndio. Com esses dados sobra-nos muito pouco em termos de variáveis, já que não estaremos considerando os Efeitos externos provocados pelo ambiente natural, bem como estaremos dispensando as análises que levem em conta o tempo de atendimento,já que esse pode ser pré-fixado em vista do resultado da inspeção de risco. A título de ilustração fixaremos alguns dados, tais como: 1) Função do Tempo Para a função partiremos de um tempo inicial de dois minutos e meio, soma do tempo de detecção correspondente a 30 segundos com o tempo de atuação da brigada de incêndio em dois minutos. O tempo inicial deve ser agravado como resultado da inspeção de risco, mais exatamente em função da existência de equipamentos de detecção e combate a incêndios, tais como: a) empresa com sistema de detecção adequado, constituído por brigada de incêndio, extintores, hidrantes, detectores e sprinklers. Deve-se agravar o tempo inicial em 1 minuto b) empresa com sistema de proteção regular constituído por brigada de incêndios, extintores e hidrantes. Deve-se agravar o tempo inicial em 4 minutos c) empresa com sistema de prevenção deficiente, constituído por uma brigada de incêndio incompleta, extintores e rede de hidrantes parcial. Deve-se agravar o tempo inicial em 8 minutos 2) Função Material Para a função material o ideal é se procurar obter uma divisão que não seja muito extensa, para não inviabilizarmos o trabalho. Sugerimos: ·Classe A : Combustíveis comuns;
  • 9. ·Classe B : Líquidos inflamáveis não voláteis; ·Classe C : Líquidos inflamáveis voláteis; ·Classe D : Líquidos combustíveis comuns; ·Classe E : Líquidos combustíveis inflamáveis. Equip, Dispositivos e Sistemas Brigada de Incêndio Vigilância Petrimonial Extintores/Carretas Hidrantes Internos Hidrantes Externos Canhões Monitores Mangotinhos Moto-Bombas Detectores Sprinklers automáticos Sprinklers manuais Sistemas de Gases Sistemas fixos de espuma Sistemas fixos de pó Botoeiras de alarme Carros de Bombeiros Coef. de agravação a ser aplicado Qde de Pontos 10 10 01 02 02 05 01 02 05 10 05 10 08 08 02 05 Grande Risco S S S S S S/N S/N S S S S S/N S/N Médio Risco S S S S S/N S/N S/N S/N S S/N S/N S/N S/N S S (1) S S/N (2) Pequeno Risco S S/N S S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N S/N (3) 3) Função Prevenção A função prevenção está intimamente associada ao tempo de atendimento. Para um razoável enquadramento e até mesmo para uniformizar unidades optamos por associar a prevenção a um agravamento na função tempo. Os coeficientes de agravação são os constantes da tabela ao lado. Na montagem da tabela consideramos a existência de um número mínimo de dispositivos de proteção contra incêndio. Nesse caso, a existência desses dispositivos é obrigatória. Se a existência desses for opcional, o fato deles existirem significará um aumento da pontuação, gerando, conseqüentemente, a uma redução do fator de agravação. Notas: s/n indica que o sistema é opcional . (1) até 50 pontos > sem agravação de 40 a 50 pontos > agravação de 10% de 30 a 40 pontos > agravação de 30% abaixo de 30 pontos > agravação de 100% (2) até 30 pontos > agravação de 10% de 20 a 30 pontos > agravação de 30% abaixo de 20 pontos > agravação de 100% (3) ate 15 pontos > agravação de 20% de 10 a 15 pontos > agravação de 40% abaixo de 10 pontos > agravação de 100%
  • 10. 4. METODOLOGIA A proposta é a de encontrar um modelo mais simples de determinação do DMP, o qual pode vir a ser sofisticada à proporção em que forem sendo obtidos novos parâmetros. Desta forma, escolhendo um ambiente fechado reduz-se o número de variáveis aleatórias. A escolha da detecção via detectores de fumaça ou iônicos recai no fato deles poderem vir a ser sensibilizados de acordo com as circunstâncias. A partir daí a única variável restante é a referente a característica do material existente. Para fins de estudo a escolha do material recai sobre o que apresente maior risco de incêndio, se existirem vários materiais no mesmo ambiente. Face ao modelo escolhido os parâmetros que poderão vir a sensibilizar os detectores são: ·Aumento da pressão - O fluxo de ar para alimentação da reação de combustão gera um incremento na pressão ambiente. Mesmo sendo pequeno pode ser um dado utilizável. ·Aumento do fluxo de ar - O consumo de oxigênio gera um aumento da velocidade do ar, provocado pela reposição do oxigênio consumido. As correntes de convecção do ar também aumentam a velocidade do fluxo de ar. ·Aumento da temperatura - O aumento da temperatura é um dos dados relevantes. Para se criar uma situação agravante poderemos posicionar a origem do foco do incêndio a 9 metros de distância de um detector hipoteticamente instalado no ambiente. Cubando-se o volume de ar do ambiente e sabendo-se a quantidade de calor gerado com a queima tem-se o tempo necessário à sensibilização do instrumento. ·Aumento da umidade - Determinadas substâncias ao oxidarem-se liberam água, aumentandoo percentual de umidade do ar. ·Aumento da luminosidade - Este conceito deve ser empregado caso o detector seja ótico ou de chamas. A título de ilustração, a queima de 230 gramas de algodão poderá sensibilizar um detector instalado em uma sala com um volume de ar correspondente a 1.610 m3. Para tanto o instrumento deverá estar calibrado para uma velocidade de ar correspondente a 0,2 m/s, a um percentual de umidade relativa a 60%, a uma pressão de ar ambiente de 750 mmHg e a uma temperatura de 20°C. Complementarmente ao proposto apresentamos um modelo desenvolvido por nós a alguns anos, para a avaliação de risco de incêndio, com base em um trabalho divulgado pelo Prof. Jesus Peres Obeso. Uma das preocupações que tivemos foi a de permitir que a avaliação do risco pudesse ser feita independentemente da qualificação profissional do inspetor. Ou seja, quisemos excluir o achismo, evitando dados desnecessários. Outro ponto foi o de permitir que se avaliasse a empresa segurada sob os aspectos de: • ·Características das construções;
  • 11. • . Fatores de localização; • . Fatores inerentes ao processo; • ·Fatores de concentração; · · Propagabilidade do fogo; · • Destrutibilidade de substâncias/materiais; Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa; ·Sistemas de combate a incêndio existentes no maior setor de incêndio. A cada tópico há uma pontuação máxima e a pontuação recebida pelo item durante a inspeção. A diferença entre elas demonstra o grau de deficiência do setor ou da empresa. Trata-se de Método de avaliação de riscos por pontuação de itens empregado na aceitação prévia de risco incêndio avaliação do risco de incêndio I -Características das construções Número de andares ou altura da maior edificação ou risco 1 ou 2 menor do que 6 metros 3a5 de 9 a 15 metros 6a9 de 18 a 27 metros 10 ou mais acima de 30 metros Superfície do maior setor de incêndio De 0 a 500 m² De 501 a 1.500 m² De 1.501 a 2.500 m² De 2.501 a 3.500 m² De 3.501 a 4.500 m² Acima de 4.501 m² Resistência ao fogo das estruturas do maior risco Resistente ao fogo Não combustível Combustível Existência de tetos ou forros falsos Sem tetos ou forros falsos Tetos ou forros abaixo de lajes de concretos Tetos ou forros de material não combustível Tetos ou forros de material combustível Isolamento contra incêndio do maior risco Isolado por portas e paredes corta-fogo Isolado por portas e paredes incombustíveis Isolado por portas e paredes combustíveis Sem qualquer tipo de isolamento Qualidade dos pisos do maior risco de incêndio Pisos incombustíveis Pisos metálicos - não vazados Pisos metálicos - vazados Pisos combustíveis comuns Resistência ao fogo do telhado e de sua estrutura Resistente ao fogo Não combustíveis Combustíveis Existência de aberturas confrontantes com outros riscos Aberturas protegidas c/alastramento dos incêndios Aberturas não protegidas 5 pontos 4 pontos 2 pontos 0 pontos 5 pontos 4 pontos 3 pontos 2 pontos 1 ponto 0 ponto 10 pontos 5 pontos 0 ponto 5 pontos 4 pontos 2 pontos 0 ponto 10 pontos 5 pontos 2 ponto 0 ponto 5 pontos 4 pontos 2 pontos 0 ponto 5 pontos 2 pontos 0 ponto 5 pontos 0 pontos
  • 12. II - Fatores de Localização Distância aos corpos de bombeiros e guarnições de incêndio Menor do que 5 Km ou 5 minutos Entre 5 a 10 Km ou até 10 minutos Entre 10 a 20 Km ou até 15 minutos Acima de 20 Km ou 15 minutos Acessibilidade aos edifícios pelas viaturas dos bombeiros externos Boa Média Ruim Densidade de edificações ao redor do maior risco de incêndio Área esparsamente construída Área parcialmente construída Área mediamente construída Área densamente construída 10 pontos 5 pontos 3 pontos 0 ponto 5 pontos 3 pontos 0 ponto 10 pontos 6 pontos 3 ponto 0 ponto III Fatores de risco inerentes ao processo Perigo de reativação do fogo Baixo Médio Alto Carga térmica Baixa (até 50 Mcal/m2) Média (até 150 Mcal/m2) Alta ( até 300 Mcal/m2) Muito alta (acima de 300 Mcal/m2) Aspectos de ordem e limpeza Bom Regular Ruim Altura de armazenamento de mercadorias e matérias-primas na vertical Até 3 metros de altura Ate 6 metros de altura Acima de 6 metros de altura Áreas de armazenamento de marcadorias e matérias-primas na horizontal Até 500 m² Até 1.000 m² Até 3.000 m² Acima de 3.000 m² 10 pontos 5 pontos 0 ponto 10 pontos 5 pontos 3 pontos 0 ponto 5 pontos 3 pontos 0 ponto 5 pontos 2 pontos 0 ponto 5 pontos 3 pontos 1 ponto 0 ponto IV - Fatores de concentração de valores e de conteúdo Concentração de valores dos bens no maior risco de incêndio Até US$ 1,000,00/m2 Até US$ 5,000,00/m2 Acima de US$ 5,000,00/m2 Características do conteúdo do maior risco De imediata reposição De fácil reposição De média reposição De difícil reposição 10 pontos 5 pontos 3 pontos 5 pontos 4 pontos 2 pontos 0 ponto V - Propagabilidade do fogo na área do maior risco Propagabilidade na vertical Baixa Média Alta 5 pontos 2 pontos 0 pontos
  • 13. Propagabilidade na horizontal Baixa Média Alta 5 pontos 2 pontos 0 pontos VI -Destrutibilidade das substâncias e materiais Por calor Baixa Média Alta Por fumaça ou por gases tóxicos Baixa Média Alta Por corrosão Baixa Média Alta Por água Baixa Média Alta Por agentes químicos de combate a incêndios Baixa Média Alta Sub-total X 5 pontos 2 pontos 0 pontos 5 pontos 2 pontos 0 pontos 5 pontos 2 pontos 0 pontos 5 pontos 2 pontos 0 pontos 5 pontos 2 pontos 0 pontos Máx. 160 ptos VII -Sistemas de combate a incêndio existentes na empresa Extintores Hidrantes internos Hidrantes externos Mangotinhos Carros de bombeiro ou moto-bombas Chuveiros automáticos contra incêndio Detectores automáticos contra incêndio Sistemas fixos de gases Botoeiras de alarmes Reserva de água contra incêndio 1ponto 3 pontos 5 pontos 2 1 10 2 5 1 Até 120.000 m3 Até 500.000 m3 Mais de 500.000 m3 Brigada contra incêndio (Multiplicar os pontos obtidos anteriormente por 1) Subtotal Y 2 5 10 Max. 80 pontos VIII – Sistemas de proteção contra incêndio existentes no maior risco Extintores Hidrantes Chuveiros automáticos contra incêndio Detectores automáticos contra incêndio Outros dispositivos de combate Brigada contra incêndio (Multiplicar pontos obtidos por 1) Subtotal Z IX -Índice de proteção contra incêndio 1 ponto 4 pontos 10 pontos 3 pontos 2 pontos Máx. 40 pontos
  • 14. PCI =4 x X + 3 x Y + 2 x Z + (0,5V) + (0,5B) 160 80 40 V = Vigilância permanente na empresa B = Existência de Bombeiros profissionais permanentemente PONTUAÇÃO PCI até 4.pontos risco aceitável PCI até 6 pontos risco regular PCI até 8 pontos risco bom PCI até 9 pontos risco muito bom PCI acima de 9 pontos risco ótimo Sob o título de formulários adotados em seguros especiais, inclui-se modelo empregado no gerenciamento de riscos de máquinas e equipamentos, usualmente utilizado nas vistorias prévias para a contratação de seguros de Riscos Operacionais. O formulário proposto é subdividido em três módulos. No primeiro, são indicados os prováveis riscos incidentes em instalações industriais, a fim de que se possa comentar à respeito da potencialidade das perdas geradas por esses eventos. Para tanto, existem 4 colunas, com os seguintes títulos: DMP, PNE, PMA e Afetando Terceiros. No segundo módulo avaliam-se os eventos críticos, devendo ser preenchida uma folha para cada local ou equipamento inspecionado. O último módulo é uma análise individualizada de cada um dos equipamentos relevantes, existentes na empresa. Também aqui deverá ser preenchida uma folha para cada equipamento inspecionado. a) DMP - Dano Máximo Provável É o maior dano que poderá ocorrer em um bem segurado, supondo-se que entre o momento do surgimento do dano e a sua completa extinção ou debelação, haverá um socorro externo, ou um processo externo de interrupção da perda. Por exemplo, consideremos o evento incêndio, afetando as mercadorias dispostas no interior de um depósito ou almoxarifado. Caso o fogo se inicie e seja detectado pelos funcionários da empresa, através da fumaça produzida pela queima, certamente deverão estar previstas algumas providências. O DMP é o dano verificado desde o surgimento do incêndio até a sua completa extinção, pelos funcionários da empresa, ou por equipamentos automáticos de detecção e combate a incêndios. Se o tempo de atendimento ao evento for de 5 minutos, o DMP será o que for consumido pelo fogo nesses 5 minutos. b) PNE - Perda Normal Esperada É a perda que ocorre normalmente nos processos industriais. É comum o surgimento de determinadas perdas, face a ajustes de equipamentos, a retrabalhos devido a falta de treinamento de funcionários, à queima de fusíveis e queima de pequenos motores, etc. A troca periódica de gaxetas de
  • 15. válvulas, em função da utilização da mesma, é uma Perda Normal Esperada. A Perda Normal Esperada pode ser traduzida como a média das perdas que costumam ocorrer com uma maior freqüência, produto da própria atividade da empresa ou dos equipamentos ou instalações nela contidos. A PNE não é uma perda média, e sim, a média das perdas mais freqüentes. Usualmente busca-se determinar a PNE, a fim de que se possa fixar os valores sob a responsabilidade da própria empresa, e que não podem ser repassados a Seguradoras, já que, por se tratarem de perdas ditas perdas operacionais, são eventos perfeitamente previsíveis de ocorrerem. Exemplificando, uma lâmpada queima o filamento com o uso. A queima desse filamento é uma Perda Normal Esperada. Uma engrenagem desgasta-se com o uso. Os danos provocados pelo desgaste da engrenagem, limitados ou não à própria engrenagem também podem ser considerados como perdas normais. Assim, todos os componentes de equipamentos ou de instalações que sofrem desgaste contínuo e/ou tem limitação de vida útil, estão propensos a gerar Perdas Normais Esperadas. Entretanto, se a correia de uma polia vier a sofrer danos ou desgastes prematuros, não será uma perda normal esperada. A prevenção para as perdas normais esperadas é um programa de manutenção eficiente, conjugado com uma supervisão compatível com a atividade desenvolvida. Se o operário, ao perceber o desgaste da correia da polia não a troca no tempo certo, estará colaborando para o surgimento de um sinistro, o qual poderá vir a assumir proporções muito maiores das que usualmente poderia se esperar. c) PMA - Perda Máxima Admissível A Perda Máxima Admissível é a maior perda que poderá ocorrer em um ambiente, considerando-se que todos os equipamentos e sistemas de prevenção de perdas venham a falhar, e considerando-se que não haja o atendimento externo, ou o socorro externo. A PMA também poderá vir a receber a denominação de Perda Catastrófica, visto que se espera danos muito maiores dos que os que normalmente poderiam ocorrer. Para o dimensionamento da Perda Máxima Admissível, leva-se em consideração não só os materiais e produtos acondicionados no local, como também a forma de acondicionamento e o volume desses. d) Danos afetando a terceiros A última coluna é a que menciona se os danos podem vir ou não a afetar a terceiros. A preocupação com os danos a terceiros é devido à responsabilidade civil que as empresas têm, onde muitas vezes as ações interpostas por terceiros, por danos a eles causados tendem a ser bem maiores do que as perdas a eles geradas. O formulário é constituído de 3 quadros, a saber: • quadro resumo dos riscos incidentes;
  • 16. • quadro resumo dos eventos críticos; • equipamentos relevantes - análise individualizada. Resumidamente, tem-se: ⇒ a PNE é a perda comum, contra a qual, em princípio, nada se pode fazer. Existem mecanismos que reduzem as Perdas Normais Esperadas, como por exemplo, programas de manutenção preditiva; ⇒ o DMP é a perda que pode vir a ser controlada externamente. Quanto melhor forem os meios de controle menor será a perda; ⇒ a PMA é a perda contra a qual, pelo menos em princípio, nada se pode fazer, pode ser também conhecida como a perda catastrófica. Existem métodos já descritos no livro Gerenciamento de Riscos Industriais, que possibilitam a redução das Perdas Máximas Admissíveis. É aquela que tende a gerar os maiores danos.
  • 17. Formulários adotados em cálculos de PNE, DMP, PMA Elaborado por: ____________________________________________________ Em :
  • 18. 1) Quadro resumo dos Riscos Incidentes DMP (%) PNE (%) (%) Afetando PMA (%) Terceiros Riscos Incidentes L N Incêndio Explosão química Explosão física Danos elétricos Queda de raios Descarga elétrica Arco voltaico Alagamento Vendaval/Tornado Granizo Tumultos/Motins Desabamento Erosão Corrosão Sabotagem Recalques de terreno Queda de barreiras Impacto de veículos Impacto de aeronaves Vazamento de produtos Contaminação ambiental Içamento de cargas Umidade Quebra de máquinas Roubo de bens Roubo de tecnologia Inundação Desmoronamento Geada Impacto com bens transportados DMP PNE PMA L N G C = Dano Máximo Provável = Perda Normal Esperada = Perda Máxima Admissível = Risco Leve = Risco Normal = Risco Grave = Risco Catastrófico G C L N G C L N G C Sim Não
  • 19. 2) Quadro resumo dos eventos críticos Evento Objeto DMP (%) PNE (%) PMA (%) Danos Materiais (US$) Nº de dias reposição ou reparos % Valor de Produção 3) Equipamentos Relevantes - Análise Individualizada Características Operacionais do Equipamento (usar uma ficha para cada equipamento) Característica: Fabricante: Ano de fabricação: nº de identificação: Potência: Rotação: Amperagem: Voltagem: Modelo: nº de série: Emprego: Acionamento: Localização: Custo atual (US$): Possibilidade de reposição Necessidade de manutenção Necessidade de reparos Observações durante a inspeção: Custo de novo (US$): imediata imediata imediata curto prazo curto prazo curto prazo longo prazo longo prazo longo prazo
  • 20. 1) Quadro Resumo dos Riscos Incidentes O quadro apresenta um grupamento de riscos ou de eventos que poderão vir a incidir sobre os bens ou instalações da empresa, isoladamente ou não. Para cada um deles deverão ser informadas as conseqüências advindas, no tocante às perdas que possam vir a se manifestar, bem como a possibilidade desses danos virem a ser agravados com o alastramento das conseqüências para outros locais. Por exemplo, supondo que estejamos analisando um galpão industrial, construído à beira de uma encosta, em cujo interior há um almoxarifado de materiais diversos, poderemos, sem termos outras informações que não essas, arbitrar, ou projetar uma série de eventos que poderão vir a ser causadores de danos ao imóvel e/ou a seu conteúdo. Dentre esses danos citamos: • deslizamento da encosta; • danos por água, já que o galpão está à beira da encosta; • danos por desabamento; • danos por desmoronamento, e • danos por incêndio. Poderá ocorrer o fato de que a encosta não seja do jeito que a estamos imaginando. Poderá não ser tão íngreme; poderá estar coberta de vegetação, pode ser que haja uma eficiente drenagem, enfim, pode ser que tudo aquilo o quanto imaginamos não seja real. Porém, sempre existirão riscos potenciais. A partir do momento em que os eventos causadores de danos já foram identificados, resta-nos estimar ou dimensionar as perdas, ou os danos daí derivados, classificando-os como um risco leve, um risco normal, um risco grave ou um risco catastrófico, bem como informando se esses danos poderão vir a se enquadrados dentro de uma das categorias já citadas anteriormente. Um dano por água de chuva não deve ser enquadrável como uma Perda Normal Esperada, porque se assim o fosse, a empresa não estaria protegendo adequadamente os seus bens. Também não o deve ser como um Dano Máximo Provável, porque a empresa não pode disponibilizar recursos para, a cada chuva que ocorra, proteger mais os bens, evitando um prejuízo maior. Assim, esse dano somente pode ser enquadrado como uma Perda Máxima Admissível. A perda poderá ser devida ao encharcamento das mercadorias estocadas pela água que penetrou pelos telhados, ou pela água empoçada no piso, que não foi adequadamente drenada para fora do prédio. A partir daí, fica mais fácil classificar o tipo de dano como: um risco leve, normal, grave ou catastrófico. Um risco catastrófico é aquele que tende a gerar uma perda total, ou uma perda na qual a quantidade de bens não afetados é quase nenhuma. Como se observa, o enquadramento dos riscos não é uma operação tão complexa quanto possa parecer à primeira vista. O Gerente de Riscos deverá ter o bom senso para enquadrar corretamente as conseqüências dos riscos. Porém, o dimensionamento das perdas requer um
  • 21. embasamento técnico profundo. Quando se pretende praticar o auto-seguro, uma operação discutida em nosso livro Gerenciamento de Riscos Industriais deve-se ter em mente que uma das informações primordiais é a da definição da extensão das perdas, como uma maneira de se estimar o prejuízo financeiro diretamente daí decorrente. A empresa deverá ter instrumentos em mãos que a permitam tomar essa decisão, embasada em critérios técnicos. 2) Quadro Resumo dos eventos críticos Os eventos críticos são todos aqueles que representam um potencial maior de perda para a empresa. Há uma tendência desses eventos críticos ficarem restritos a determinado equipamento ou sistema, ou a uma determinada edificação. Por exemplo, quando estamos analisando uma caldeira, um evento crítico é a da explosão do equipamento, apesar de existirem outros eventos que podem ocorrer no mesmo equipamento. A caldeira pode estar sujeita a um dano elétrico, que venha a danificar ou paralisar os motores elétricos dos ventiladores ou insufladores. Da mesma forma que pode estar sujeita a um dano mecânico, e etc. A explosão, mencionada como o evento crítico, tem uma propensão de danificar não só a caldeira, onde foi originada, como também os equipamentos, instalações e edificações ao redor da mesma. Havendo o dano crítico esse deverá ser classificado como um DMP, uma PNE ou uma PMA, preferencialmente, informando-se: • qual o percentual do equipamento foi atingido ou danificado pelo evento? • quais foram os valores correspondentes a danos materiais? • quantos serão os dias necessários à reposição do bem atingido ou a seu reparo? • qual será o percentual do valor da produção total da empresa que ficará reduzido, com a perda ou a paralisação do equipamento. Tratam-se de informações bastante difíceis de serem conseguidas, sendo porém, de fundamental importância para um bom gerenciamento de riscos. O Gerente de Riscos deve estar preparado para buscar esses dados com toda a paciência e boa técnica. Nem sempre os operadores dos equipamentos ou os usuários das instalações estão preparados para dar uma resposta satisfatória aos questionamentos formulados pelo inspetor. Exemplificando: em uma subestação elétrica o principal equipamento é o transformador, abaixador ou elevador de tensão. Em certas ocasiões, até mesmo em função da idade do projeto, já não existirão mais transformadores similares. E, os que podem vir a ser empregados em substituição ao equipamento danificado, poderão vir a necessitar de adaptações em todo o sistema de interligação. Qual o tempo disponível para a adaptação do equipamento? É difícil se precisar, já que a quantidade de parâmetros que conduzirão a esta resposta são vários, tais como:
  • 22. • existência de pessoal disponível para a realização da adaptação e da substituição do equipamento danificado; • existência de espaço físico para a instalação do novo equipamento; • existência de equipamentos para serem instalados; • existência de condições para o transporte e instalação do equipamento, etc. 3) Equipamentos relevantes - Análise individualizada Neste campo de informações pretende-se obter dados acerca dos equipamentos relevantes ao processo, ou à empresa, com algumas indicações técnicas. No campo destacamos os quesitos que mencionam: • possibilidade de reposição; • condições para a manutenção; • meios para os reparos. Cabe ser destacado que todos esses serviços deverão ser avaliados de sorte que a implantação e a implementação possa se dar: imediatamente, a curto ou a longo prazo. Essas informações permitirão se avaliar as reais condições de operação dos equipamentos, e o estado em que se encontram os mesmos. Um equipamento é considerado como relevante, se a atividade da empresa estiver conjugada a existência do mesmo. Uma bomba d’água pode não ser um equipamento relevante. Porém, se essa bomba for empregada para o abastecimento de uma caixa d’água, passa a ser relevante. O reservatório de água só tem finalidade se existir água em seu interior, o que somente poderá ser conseguido com uma bomba. Um sistema de ar condicionado é um equipamento relevante em uma sala de um centro de processamento de dados, não sendo tão relevante assim em uma escola ou em um escritório. Nesses locais é um equipamento gerador de conforto, mas não um equipamento relevante. VII - Relatório de Avaliação de Riscos O Relatório de Avaliação de Riscos é outra ferramenta bastante empregada na análise e no gerenciamento de riscos. Trata-se de um formulário de caraterísticas simples, usualmente adotado para inspeções menos elaboradas, ou para aquelas onde não há uma necessidade de precisão de dados, seja porque se tratam de riscos previamente conhecidos, seja porque já existe um conceito prévio acerca deles. É um modelo onde se os campos mais comumente encontrados possuem questões de respostas imediatas, do tipo preencher as lacunas. Obviamente, apesar do tratamento dado às informações, há necessidade do Gerente de Riscos aprofundar-se em algumas questões mais importantes. Por exemplo, saber-se se há um transformador instalado no local é importante. Porém, mais relevante é saber-se como esse transformador está instalado e como opera.
  • 23. Todo formulário simplificado, com campos a serem preenchidos, tem uma característica básica, que é a do preenchimento rápido. Porém, essa rapidez no preenchimento não deverá prejudicar, de forma alguma, a qualidade da informação prestada. Por essa razão, sempre existirão campos, ao final de cada tópico, onde o inspetor poderá apresentar o seu parecer acerca dos itens analisados. O importante, deste caso, é a experiência do inspetor e de quem irá avaliar os resultados obtidos. Deve-se ter cuidado na elaboração desse tipo de formulário, de sorte a que não se tenha perda de qualidade de informações. O Relatório é comumente adotado na avaliação de riscos, para fins de seguros, em instalações de pequeno e de médio porte. Difere dos demais por definir uma linha de questionamentos, mais rápidos e objetivos. Não permite, entretanto, obter dados para a mensuração matemática dos riscos. Os quadros contidos no formulário são os seguintes: 1. Análise do Risco; 2. Características físicas do Risco; 3. Equipamentos de segurança contra incêndio; 4. Principais equipamentos existentes no risco; 5. Características físicas do Risco; 6. Análise quanto à exposição a Riscos; 7. Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação; 8. Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento; 9. Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo; 10. Análise quanto ao risco de Explosão de Aparelhos e de Substâncias; 11. Análise quanto ao risco de Incêndio; 12. Análise quanto ao risco de Danos Elétricos; 13. Análise quanto aos demais riscos.
  • 24. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS Elaborado por: _____________________________________________________________ Em :
  • 25. Relatório de Avaliação de Riscos Relatório nº Segurado: CGC: Unidade: Município: Endereço: Estado: Atividade Principal: « » Comercial « » Industrial « » Residencial « » Outra 1 - Análise do Risco Item Planta Ocupação Rubrica L.O.C. Acabamento Área Constr. (m2) Custo de Reposiçã o (m2) IS Total 2 - Condições dos Riscos Itens Condições para a evacuação do Risco Condições dos equipamentos e instalações Conservação das tomadas/quadros/interruptores/painéis elétricos Condições dos equipamentos de combate a incêndios Condições dos sistemas de segurança locais Aspecto da limpeza operacional Conservação das portas/janelas/basculantes Estado de conservação dos prédios Distribuição dos equipamentos de incêndio Aspecto do layout interno Condições de operacionalidade dos equipamentos e máquinas Controles de perdas de equipamentos e processos Rotinas de treinamento de funcionários Controle do turn over dos funcionários Aspecto de segurança contra os demais riscos que não incêndio Comentários gerais: Bom Regular Ruim 3 - Equipamentos de segurança contra incêndio Equipamentos Extintores Hidrantes Mangotinhos Detectores Moto-bombas Sprinklers Sistemas de gases Outros dispositivos Comentários gerais: Bem posicionados Recarregados 4 - Principais equipamentos existentes no Risco Sinalizados Obstruídos
  • 26. Elevadores Geradores elétricos Caldeiras Subestações elétricas Compressores de ar Turbinas elétricas Transformadores Ar Condicionado Central Escadas rolantes Antenas coletivas Incineradores Painéis de propaganda Centrais telefônicas Centros de Processamento de Dados Comentários: sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não 5 - Características físicas do risco Área construída: Área ocupada: Estado geral da construção Estado geral das instalações Aspecto de limpeza e conservação Terrenos baldios adjacentes Estações ferroviárias/ metrô próximas Quartel nas proximidades Delegacias policiais nas proximidades Comentários gerais: m2 m2 regular regular regular sim sim sim sim bom bom bom sim sim sim sim deficiente deficiente deficiente 6 - Análise quanto à exposição a Riscos Incêndios Queda de raios Explosão química Explosão física Vendaval/tonado Alagamento/inundação Granizo Queda de aeronaves Impacto de veículos Danos a terceiros Danos elétricos Desabamento/desmoronamento Outros Ocorrências anteriores Comentários: sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não não não não 7 - Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação Rios, lagos e canais nas proximidades? Proximidade: Existência de drenos e galerias? Desobstruídos? sim não sim sim não não m
  • 27. Terreno com: drenagem rápida Nível do piso nas edificações: Proteção contra a entrada de água? Adequadas? Ocorrências anteriores? Existência de subsolos? Sujeitos a riscos? Comentários: drenagem lenta maior que o terreno sim sim sim sim sim alagadiço menor que o terreno não não não não não 8 - Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento Existência de Aclives e declives? Trincas na construção Relevantes? Terreno com: drenagem rápida Erosão no terreno? Proteção de encostas? Adequadas? Ocorrências anteriores? Existência de subsolos? Sujeitos a riscos? Comentários: sim sim sim drenagem lenta sim sim sim sim sim sim não não não alagadiço não não não não não não 9 - Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo Características das construções: Características dos ventos dominantes: Proteções especiais adotadas: Características dos telhados: Ocorrências anteriores? Comentários: sim não Relatar 10 - Análise quanto ao risco de Explosão de aparelhos e de substâncias Existência de caldeiras e de vasos de pressão? (Comentar) sim não Existência de substâncias explosivas ou inflamáveis? (Comentar, inclusive acerca dos cuidados quanto ao risco de explosão:
  • 28. Informar as caraterísticas dos depósitos de combustíveis: Descrever o estado geral das redes de ar comprimido, vapor e de gases: Informar quais as proteções adotadas para a proteção das caldeiras: Ocorrências anteriores? Comentários: sim não Relatar 11 - Análise quanto ao risco de Incêndio Há equipamentos de proteção suficientes para a proteção do risco? Os agentes extintores são compatíveis com a classe de risco incêndio? Há brigada de incêndio? Há CIPA? Há controles sobre as áreas de riscos? Os controles são adequados? Há um ordenamento e limpeza compatível com o grau de risco? Há presença de substâncias com risco de reatividade com a água? Há compartimentação de áreas, para evitar o alastramento do incêndio? Há possibilidade de haver alastramento do incêndio para outros riscos? Ocorrências anteriores? Comentários: sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não Relatar 12 - Análise quanto ao risco de Danos Elétricos Os circuitos elétricos são identificados de acordo com as áreas supridas? Há painéis elétricos para a proteção das redes de distribuição? Os circuitos são adequadamente protegidos? Há circuitos sobrecarregados? Há emendas de condutores sem a adequada proteção? Há aterramento elétrico? Há circuitos elétricos em áreas de risco? Os circuitos são blindados e à prova de explosão? Há circuitos instalados aparentemente? Ocorrências anteriores? Comentários: sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não Relatar 13 - Análise quanto ao risco de ................................... Ocorrências anteriores? Comentários: sim não Relatar
  • 29. Considerações gerais acerca do preenchimento do formulário de Análise de Riscos O primeiro item do relatório destina-se à classificação dos itens e plantas seguráveis, como previsto na Tarifa de Seguros Incêndio do Brasil. Acrescentamos ao campo colunas referentes à: • informações acerca do tipo de acabamento construtivo das edificações; • área construída, preferencialmente de cada pavimento ou andar do prédio analisado; • custo de reposição para a edificação, preferencialmente extraído de publicações especializadas, e não de tabelas de Seguradoras; • importância segurada total da planta, no que diz respeito ao valor da edificação. Esse total é obtido multiplicando-se o custo de reposição por metro quadrado de construção vezes a área construída total. 1 - Condições dos riscos Riscos aqui, significam eventos ou itens que deverão ser avaliados. A avaliação proposta é expedita, enquadrando-se como bom, regular ou ruim. Um enquadramento regular ensejará o acréscimo de uma recomendação para a melhoria daquela situação. Um enquadramento ruim poderá significar a recusa, em todo ou em parte do risco, ou a inclusão de algum tipo de sanção punitiva, ou de uma participação obrigatória da empresa em cada evento que venha a ocorrer. Há uma miscelânea de informações, algumas relativas a segurança patrimonial, outras à segurança contra incêndio, outras relativas a aspectos de conservação. Os grupamentos avaliados no presente campo de informações são os seguintes: a) Segurança contra incêndio • Condições para a evacuação do risco; • Condições dos equipamentos de combate a incêndios; • Distribuição dos equipamentos de incêndio. b) Segurança Operacional • Controle do turn over dos funcionários; • Rotinas de treinamento de funcionários; • Controles de perdas de equipamentos e processos; • Condições de operacionalidade dos equipamentos e máquinas; • Condições dos equipamentos e instalações. c) Segurança Patrimonial • Conservação das tomadas, quadros, interruptores e painéis elétricos; • Condições dos sistemas de segurança locais;
  • 30. • Aspecto da limpeza operacional; • Conservação das portas, janelas e basculantes; • Estado de conservação dos prédios; • Aspecto do layout interno. 2 - Equipamentos de Segurança contra Incêndio O tópico solicita que sejam informados como se encontram os equipamentos de segurança contra incêndio, no que diz respeito aos quesitos de posicionamento, recarga, sinalização e obstrução. Para alguns, a informação referente a recarga fica prejudicada, como por exemplo, para sistemas hidráulicos ou equipamentos que empregam a água como agente extintor. Pode-se informar, com ressalvas em campo próprio, se esses equipamentos possuem água em quantidade suficiente para o combate ao incêndio. Deve-se levar em consideração que os equipamentos portáteis são eficientes somente para o combate a princípios de incêndio. Empregar-se um extintor para combater um incêndio, com uma carga térmica razoável, além de ser perigoso para o operador, pondo em risco a sua própria segurança física, não possibilita o decréscimo das chamas, já que o volume de agente extintor disponível é insuficiente para tal empreitada. 3 - Principais equipamentos existentes no risco Pretende-se obter a informação de quais são os equipamentos, dentre os listados, que existem no local inspecionado. Alguns desses representam riscos para a própria empresa, outros, representam riscos para terceiros, de responsabilidade civil, e outros são necessários para o funcionamento, com segurança, de outros equipamentos, senão vejamos: a) Danos contra terceiros • Elevadores; • Escadas rolantes; • Painéis de propaganda; • Antenas coletivas. b) Danos contra as próprias instalações • Compressores de ar; • Caldeiras. c) Danos ambientais • Incineradores de Lixo. d) Danos adicionais aos próprios equipamentos • Turbinas elétricas; • Transformadores; • Ar condicionado central;
  • 31. • Centros de Processamento de Dados; • Geradores elétricos; • Subestações elétricas; • Centrais telefônicas. Alguns equipamentos são relevantes para a atividade avaliada, como por exemplo: ⇒ a existência de geradores para um hospital; ⇒ a existência de ar condicionado central para uma instalação de computação; ⇒ a existência de compressores de ar para oficinas mecânicas, etc. Existirão campos próprios, mais adiante, onde poder-se-á comentar a respeito de determinados riscos. Dentre os riscos habitualmente presentes em quase todas as empresas, poder-se-á ter: • o risco de explosão gerado por caldeiras e compressores, bem como por todos os equipamentos que trabalham em regime de vaso de pressão fechado, com pressão interna maior do que a externa; • o risco de danos elétricos, produzidos por transformadores e subestações elétricas, como também pelas instalações que alimentam circuitos de luz e de força; • o risco de responsabilidade civil, por danos contra terceiros, provocado pelos painéis de propaganda externos e pelas antenas coletivas, como também por componentes da edificação que possam vir a ser deslocados por ventos fortes. Determinados itens segurados possuem taxação especial do seguro, como a existência de incineradores, de elevadores, de antenas coletivas e de escadas rolantes. 4 - Características físicas do risco Dentre as caraterísticas mencionadas encontram-se: a) Área construída e ocupada Trata-se de informação que permite verificar se os valores atribuídos às edificações, para fins de cobertura de seguros encontram-se dentro de parâmetros aceitáveis. b) Estado geral da construção e das instalações Informações que permitem avaliar se os programas de manutenção existentes na empresa são adequados ou não, bem como, se os valores pretendidos como cobertura dos seguros são compatíveis com o estado em que se encontram os prédios e as instalações. c) Aspecto de limpeza e conservação Informação que permite avaliar o grau de conscientização da empresa para programas de segurança e qualidade. d) Terrenos baldios adjacentes
  • 32. Dado relevante para avaliação da segurança patrimonial da empresa, bem como tratase de elemento balizador de taxa nos seguros de riscos diversos. Não se deve esquecer que a existência de um terreno baldio ao lado da empresa, além de ser um local onde poderá se assentar uma futura favela, pode vir a ser foco de incêndio, se alguém, intencionalmente ou não, provocar incêndio em lixo acumulado ou no mato seco. e) Estações ferroviárias e de metrô nas proximidades, Quartel nas proximidades e Delegacias Policiais nas proximidades Essas informações permitem avalia se o risco de tumultos ou de motins é relevante, bem como se saber se, para outros riscos poder-se-á contar com o apoio externo no controle dos eventos. Locais com grande aglomeração de pessoas é sempre um risco adicional para as empresas que se situam nas proximidades. 5 - Análise quanto a exposição a riscos São apresentados alguns riscos que poderão afetar as instalações seguradas, e verificado se há possibilidade deles ocorreram. Se por acaso for respondida se houve ocorrência anterior, será muito importante a complementação da resposta nos comentários que deverão se seguir. 6 - Análise quanto ao risco de Alagamento/Inundação A partir de então passarão a aparecer campos relativos a análises de riscos de uma série de eventos. A primeira análise refere-se aos riscos de Alagamento e de Inundação. Basicamente, as perguntas formuladas permitirão se saber se há possibilidade de empoçamento de água, se já ocorreram eventos anteriormente, se há subsolos, e se há uma proteção contra a entrada de água. A água poderá atingir o interior da edificação sendo proveniente do telhado, de varandas ou marquises, do aumento do nível no piso externo, e pelo entupimento das valas de drenagem e das galerias de escoamento. O alagamento é um risco proveniente do excesso de águas de chuva. A inundação é proveniente do transbordamento do leito de rios e canais. 7 - Análise quanto ao risco de Desabamento/Desmoronamento De forma idêntica ao campo anterior, pretende-se avaliar os riscos de Desabamento e de Desmoronamento, através das respostas a algumas perguntas, consideradas relevantes. O desabamento é uma ocorrência que se verifica com o prédio. O desmoronamento é um evento que ocorre com encostas. Uma das perguntas que chamamos a atenção é para a existência de trincas nas construções, que sejam ativas, ou seja, estejam aumentando, e para a existência de erosão no terreno. 8 - Análise quanto ao risco de Vendaval/Tornado/Granizo Os riscos elencados referem-se às forças da natureza provenientes de ventos fortes. Para tanto, especial atenção deve ser dado ao formato e dimensões da edificação, a posição dessa
  • 33. quanto a direção dos ventos dominantes, e as proteções adotadas nos telhados, clarabóias, portas, janelas e elementos empregados para exaustão nos telhados. 9 - Análise quanto ao risco de Explosão de aparelhos e de substâncias O risco de explosão pode ser devido ao aumento do volume de recipientes, ou a uma reação química descontrolada. Assim, poder-se-á ter o risco envolvendo somente equipamentos, como no caso de caldeiras e de compressores ou de tanques fechados de armazenamento de produtos, ou envolver substâncias, sem que essas estejam necessariamente armazenadas em recipientes sob pressão. 10 - Análise quanto ao risco de Incêndio A avaliação do risco de incêndio não deve se prender somente a aspectos da existência de equipamentos de detecção e combate a chamas, mas também a aspectos operacionais e de atendimento a situações que exijam rapidez de mobilidade e disponibilidade de equipamentos e agentes extintores. Chamamos a atenção para perguntas do tipo: • Há presença de substâncias com risco de explosão ou de reatividade em presença de água? • Há possibilidade de haver alastramento do incêndio para outros riscos? • As áreas de maior risco são compartimentadas, a fim de se evitar o alastramento do incêndio? 11 - Análise quanto ao risco de Danos Elétricos Danos elétricos são, com certeza, os eventos que incidem com maior freqüência em uma instalação industrial. Poderão não ser os danos que apresentem maior severidade de perdas. Porém, se computarmos o tempo despendido com a substituição dos equipamentos danificados e com a paralisação das atividades, esses danos poderão ser bem mais sérios. Por essa razão deve-se ter uma atenção especial à proteção dos circuitos e dos equipamentos contra sobrecargas elétricas e do aterramento elétrico. 12 - Análise quanto ao risco de .................. Deixamos este campo para análises de outros riscos que não sejam os já comentados anteriormente. Como exemplo, citamos o risco de perda de receita ou de interrupção de produção, também dito risco de Lucros Cessantes, que preocupa muita gente. Neste caso, as perguntas a serem formuladas deverão estar voltadas para aspectos operacionais da empresa, aspectos de manutenção das instalações, possibilidade de reposição imediata dos equipamentos danificados, etc. Na verdade, deseja-se saber se poderá ocorrer uma paralisação do processo de fabricação por um acidente, qual será esse acidente, e quanto tempo se gastará para por as instalações em plena atividade. VIII - Roteiro de inspeção para Gerenciamento de Riscos O roteiro que será apresentado a seguir é um dos inúmeros empregados na análise de instalações, com vistas à montagem de uma apólice de Riscos Nomeados. Riscos Nomeados é uma
  • 34. cobertura de seguros especialmente desenvolvida para empreendimentos, industriais, comerciais ou residenciais, que apresentam a possibilidade de vir a ser atingidos, isoladamente ou em conjunto, por uma série de eventos. A cobertura tem esse nome porque nomeia-se o tipo de risco para o qual se quer obter cobertura de seguros. Pela amplitude da cobertura, são formuladas inúmeras perguntas, à exemplo do questionário de Check List, todas com o objetivo de obter subsídios para a taxação dos vários riscos elencados. Por essa razão, o preenchimento do formulário deve ser feito com extremo rigor, sempre buscando-se a máxima qualidade de informações, de sorte que as taxas que virão a ser adotadas exprimam os verdadeiros riscos existentes, sejam eles emergenciais ou latentes. O Gerente de Riscos poderá vir a adotar várias outras perguntas, sempre visando ilustrar melhor os riscos que se tem. Também deve ser realçado que quanto melhor é o conhecimento acerca dos riscos que envolvem a empresa, melhor será o trabalho de gerenciamento de riscos. O formulário é dividido nos seguintes tópicos: 1) Informações Gerais; 2) Condições geotopomórficas; 3) Produção; 4) Central de energia; 5) Manutenção; 6) Segurança contra incêndio; 7) Segurança Patrimonial; 8) Comunicação; 9) Controle de qualidade/estoque; 10) Parecer do Engenheiro acerca dos pontos para a melhoria do risco; 11) Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do risco; 12) Comentários Gerais; 13) Critérios para a taxação do risco.
  • 35. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DE RISCOS Elaborado por : Em Acompanhantes Solicitante : : :
  • 36. 1) Informações Gerais a. Razão social: b. Endereço: c. Ramo de atividade: d. Início de operações: e. Grupo econômico: f. Área construída: f.2. Área ocupada: g. nº de funcionários da administração.: g.2. nº de funcionários da manutenção: h. horário de trabalho: i. Ordem geral/Limpeza (comentários): m2 m2 f.1. Área terreno: m2 f.3. Área para ampliações: m2 g.1. nº de funcionários da produção: g.3. nº de funcionários da segurança: j. Arruamento/acessos (comentários): k. Proibição ao fumo: l. Sinalizações: m. Isolamentos: n. Inspeções ao Ressegurador, Processos de Tarifação (informar existência e fornecer cópia): o. Avaliações patrimoniais (informar existência e data base): p. Grau de informatização (descreva localização, atividades informatizadas, medidas de proteção, planos de contingência e dependência): Considerações gerais: 2) Condições Geotopomórficas a. Características do terreno: b. Sistemas de drenagem: c. Cortes e taludes existentes: d. Ventos: d.2. Freqüência com velocidade > 15 m/s: d.4. Velocidade máxima: d.6. Direção predominante: d.1. Ocorrências anteriores: d.3. Ocorrências anteriores: d.5. Medidas de proteção: d.7. Existência de biruta:
  • 37. e. Raios e.2. Sistema de proteção e sua localização: e.4. quantidade: f. Acidente Hidrográfico: f.2. Tipo: f.4. Distância planimétrica: g. Vias de acesso principais: Comentários gerais: e.1. Ocorrências anteriores: e.3. Aterramento elétrico adotado: e.5. prédio: f.1. Distância altimétrica: f.3. Ocorrências de inundação: f.5. Medidas de proteção: 3) Produção a. Anexar fluxograma de processo: b. Descrição do processo: c. Principais equipamentos (anexar layout): c.1. tipo: c.3. ano: d. Nome dos produtos finais e intermediários: c.2. marca: c.4. capacidade: d.1. Utilização: d.2. Características físico-químicas: d.3. Volume de produção por ano: d.4. Grupo químico a que pertencem os principais produtos: d.5. Estoques mínimos por produtos: Na utilização identificar o ramo de atividade a qual se destina o produto ou se for produto intermediário para qual outra produção ele é enviado servindo de matéria prima para que produto. d.6. Capacidade instalada e capacidade média utilizada no último triênio: d.7. Capacidade instalada: e. Estocagem de produtos (anexar relação): e.1. tipo de produto: e.3. tipo de material: f. Bacias de contenção: g. Sistema de drenagem: h. Caixa de coleta: i. Aterramento (bombas e tanques): j. Proteção contra descargas atmosféricas: k. Bloqueio automático de enchimento por falta no aterramento: l. Medidores de nível com bloqueio automático: m. Sinalização: n. Teto flutuante/válvula de alívio/corta chamas: d.8. Capacidade média: e.2. localização: e.4. capacidade de estocagem:  sim  não  sim  não  sim  não  sim  não  sim  não  sim  não  sim  sim  sim  não  não  não
  • 38. o. Arruamento: p1. Temperaturas de processo: p2. Pressões de processo: q. Utilização de catalisadores?:  sim  não r. vida útil/tempo de reposição dos catalisadores: s. Segurança de processo (detectar existência de processo contínuo que não pode ser interrompido): t. Identificar os equipamentos que configuram gargalos na produção: t.1. Equipamento: t.2. Marca: t.3. Capacidade nominal: t.4. Ano de fabricação: t.5. Opção de reposição: t.6. Tempo de reposição: u. Identificar opções de produção / compra do produto no mercado nacional ou importação: u.1. Opção de produto: u.2. Opção de compra: u.3. Fabricação nacional: u.4. Produto importado: v. Matérias primas (principais): v.1. Produto: v.2. Matéria prima: v.3. Composição percentual: x. Estocagem matérias primas: x.1. Tipo de estocagem:
  • 39. x.2. Matéria prima: x.3. Denominação do material: x.4. Localização: x.5. Capacidade de estocagem: x.6. Relação de produtos estocados: Bacias de contenção? Sistema de drenagem? Caixas de coleta? Aterramento (bombas e tanques): Proteção contra descargas atmosféricas? Bloqueio automático de enchimento por falta no aterramento? Medidores de nível com bloqueio automático? Sinalização? Teto flutuante/válvula de alívio / corta chamas? Existem eventos que paralisam a produção por mais de 15 dias? Características construturais dos prédios de processo:  sim  sim  sim  sim  sim  sim  sim  sim  sim  sim  não  não  não  não  não  não  não  não  não  não O prédio foi adaptado para a produção? Condições das instalações elétricas (descrever):  sim  não Existência de detectores? Existência de alarmes? Características dos pisos e dos riscos que eles representam:  sim  sim  não  não  sim  aérea  não  enterrada Apresentar um quadro sinóptico: Utiliza alguma utilidade em circuito fechado? Recebe as utilidades através de tubulação: Relacione as utilidades adotadas na unidade: Equipamentos ao ar livre (relacionar): Limpeza e arrumação (comentar): Comentários gerais: 4) Central de utilidades Tensão máxima: Concessionária: Tensão de serviço: Tensão mínima:
  • 40. Forma de distribuição até a subestação elétrica principal: Formas de distribuição no interior da fábrica: Geradores de emergência? Marca: Modelo: Setores que alimenta: Volume de combustível disponível: Estação de transformação, prédios que alimenta:  sim Tipo: Acionamento: Combustível empregado: Freqüência de manutenção: Ocorrências de interrupções: Existência de rede de vapor? Características da geração: Pressão mínima da linha: Consumo mínimo e máximo: Vapor supersaturado? Vapor superaquecido? Existência de rede de ar comprimido? Características da geração: Pressão mínima da linha: Consumo mínimo e máximo: Comentários: Motivos:  sim Pressão máxima da linha: Setores atendidos: Ocorrências de falhas (comentar):  sim  sim  sim Pressão máxima da linha: Setores atendidos: Ocorrências de falhas (comentar): Existência de tanques pulmão? Volume de ar dos tanques: Descrição dos tanques de ar:  sim  não  não  não  não  não  não Localização dos tanques de ar: Descrever as caraterísticas do sistema de água industrial: Ponto de captação: Características do abastecimento: Existência de Bombas?  sim  não Tipo de bombas: Marca: Capacidade das bombas: Tipo de acionamento: Combustível dos motores: Setores atendidos: Tratamento de água?  sim  não Descrever o sistema de tratamento de água utilizado, e os equipamentos empregados: Descrever os volumes de água armazenados, informando a destinação final, volumes, caraterísticas dos reservatórios, elevações, localização, bombeamentos, ocorrências de falhas e os motivos, etc.: Descrever os sistemas de resfriamento de água industrial, informando os setores atendidos, a destinação final, volumes resfriados, caraterísticas dos reservatórios, elevações, localização, bombeamentos, caraterísticas dos circuitos, ocorrências de falhas e os motivos, etc.: Descrever os sistemas de tratamento de efluentes industriais, tanto sólidos, líquidos quanto gasosos, informando os setores atendidos, a destinação final, volumes tratados, caraterísticas dos reservatórios empregados como locais de
  • 41. despejos temporários ou finais, localização das estações, bombeamentos, caraterísticas dos circuitos, ocorrências de falhas e os motivos, formas de controle empreendidas, formas de monitoramento e supervisão, existência de planos de emergência e de contingência, etc.: Há eventos no tratamento de efluentes que paralisam a produção? Descrever os eventos (Informar onde se poderia dar a paralisação):  sim  não Informar o tempo de paralisação: Descrever as medidas adotadas para a prevenção dos riscos: São empregadas demais utilidades no processo industrial? Nitrogênio: Vácuo: Hidrogênio: Oxigênio: Gases Nobres: Comentários gerais:  sim Locais atendidos: Locais atendidos: Locais atendidos: Locais atendidos: Locais atendidos:  não 5) Manutenção de equipamentos e instalações Descrever os procedimentos de manutenção adotados: São empregados processos de manutenção corretiva?  sim  não São empregados processos de manutenção preventiva?  sim  não São empregados processos de manutenção preditiva?  sim  não A manutenção adotada é central?  sim  não Os serviços de manutenção são terceirizados  sim  não Existem registros de manutenção?  sim  não Informar o quadro de funcionários à serviço exclusivo da manutenção da empresa, com treinamentos, especializações profissionais, caraterísticas da supervisão adotada, etc.: Informar as oficinas que realizam serviços de reparos e de manutenção, esclarecendo se as mesmas são próprias ou de terceiros, se os funcionários são da própria empresa ou são de empresas contratadas, as caraterísticas do ambiente quanto a limpeza e higiene, quanto a disponibilidade de equipamentos, formação profissional do responsável pelas mesmas, relação dos equipamentos e principais ferramentas existentes, tipos de serviços executados e serviços repassados a terceiros, existência de almoxarifados, caraterísticas das peças e componentes sobressalentes estocados, componentes mais substituídos, controles dos serviços executados, estatísticas adotadas, testes realizados, planos de emergência adotados, testes e ensaios destrutivos e não destrutivos, etc.: 6) Segurança contra incêndio Organograma (fornecer) Nº brigadistas / turno: Bombeiros profissionais por turno: Treinamento, descrição: Equipamentos disponíveis: Viaturas? Bombas móveis?  sim  sim  não  não
  • 42. Extintores?  sim  não Tipos: Marcas: Capacidades: Qde de reserva: Hidrantes?  sim  não Características do projeto, informando: quantidade de pontos, quantidade de saídas, diâmetros das canalizações, pressões mínimas e máximas, caraterísticas técnicas das bombas, reservatórios, manutenção, etc.: Corpo de bombeiros próprio?  sim  não Informar o efetivo da brigada de incêndio e da equipe de bombeiros, esclarecendo se é composta por funcionários ou por pessoal contratado, descrevendo equipamentos disponíveis para situações emergentes, viaturas à disposição, tipo e periodicidade dos treinamentos, responsável pela equipe, locais de reuniões, forma de acionamento das equipes, procedimentos adotados em casos de emergência, tempo para a reunião da equipe em situações emergenciais, planos de auxílio mútuo e com quais empresas, distância do corpo de bombeiros militar mais próximo, existência de relatórios de controle dos serviços, estatísticas empregadas, etc. Empresa encarregada da recarga e dos testes: Programação / controle: Desenho da rede: Reservatórios: Alarmes / quadro sinóptico (dos hidrantes): Sinalização / arrumação / acesso: Sistemas fixos de incêndio? Tipo: Acionamento: Descreva procedimento desencadeado:  sim Localização: Capacidade:  não Inspeções de segurança Responsável: Inspeções equipamentos de segurança Responsável: Análise de Risco Responsável: Plano de emergência Responsável CIPA Responsável: Brigada de Incêndio Responsável: Registro de ocorrências nos últimos 5 anos (data, bens atingidos, causa provável, valor) (requisitar com valores em US$): Normas serviços perigosos: Comentários gerais: 7) Segurança patrimonial Quantidade e localização de portarias: Tipos de proteções periféricas adotadas: Quantidade de vigilantes por turno (informando o quantitativo da equipe em ronda e em postos fixos):
  • 43. Descrever os equipamentos em poder de cada vigilante, inclusive os de comunicação: Informar as caraterísticas do controle e da supervisão da equipe de segurança patrimonial: Informar os procedimentos adotados pela equipe de segurança para o controle do fluxo interno de funcionários, de pessoal contratado, de vigilantes, de mercadorias e de veículos: 8) Comunicação nº ramais: nº de linhas: Fax? nº de aparelhos: Comentários gerais: nº troncos: utilização:  sim locais onde estão localizados:  não 9) Controle de qualidade / estoques Existe um programa de qualidade total? descrever? Há controle de qualidade produtos acabados? Descreva os almoxarifados, suas localizações, grau de arrumação, etc.  sim  sim  não  não 10) Parecer do Engenheiro acerca de pontos para a melhoria do risco 11) Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do risco 12) Comentários gerais 13) Critérios para a taxação do risco VIII.I - Considerações gerais acerca do preenchimento do formulário 1 - Análise do Risco Como dito anteriormente, o formulário é uma ferramenta empregada no gerenciamento de riscos de empresas, com vistas à contratação de apólices de seguros com múltiplas coberturas, especificamente de riscos nomeados, razão pela qual estende-se sobre vários assuntos. O primeiro campo, de Informações Gerais, trata de assuntos de caráter genérico abrangendo a empresa, compreendendo: • identificação da empresa; • comentários sobre a ordem e limpeza (aspectos gerais); • formas de acesso às instalações da mesma (deslocamento de pessoas, equipamentos e veículos);
  • 44. • medidas primárias de segurança contra incêndio, do tipo proibição ao fumo e sinalizações; • isolamento dos riscos para evitar o alastramento dos eventos; • avaliações patrimoniais; • inspeções efetuadas pelo Ressegurador (principalmente no que se refere a problemas encontrados anteriormente, e ainda pendentes de solução); • grau de informatização (para avaliação do controle patrimonial e contábil), e • comentários gerais. Neste primeiro campo o Engenheiro descreve a empresa de modo superficial, e a situa de maneira que se possa ter uma idéia de como ela se encontra, no que diz respeito à proteções, informatização e isolamentos. 2 - Condições Geotopomórficas Condições geotopomórficas são todas aquelas que envolvem a geologia, a topologia e a morfologia do ambiente onde está situada a empresa. Dizem respeito às condições da natureza. Dizem respeito também às condições ambientais ao redor da empresa. Assim, neste campo, procura-se saber à respeito do solo, dos ventos, da topologia da área da incidência de raios, da existência de rios, lagos ou canais, bem como de todos os fatores ambientais que possam vir a trazer riscos para a empresa segurada. Especial atenção devem ser dadas a: • terrenos constituídos de aterros, em função de problemas que normalmente ocorrem com a compactação desses mesmos aterros; • terrenos à margem de rios ou canais, pela possibilidade de virem a ser atingidos pelo espraiamento da água, durante chuvas fortes; • terrenos à beira de encostas, com aclives ou declives, pelo potencial risco de deslizamentos de encostas; • terrenos erodidos, por já apresentarem riscos de desmoronamento, principalmente se em encostas; • terrenos com solos impermeáveis, pelo fato de haver dificuldade da drenagem de águas de chuvas; • locais onde os ventos incidentes tendam a atingir velocidades acima de 30 km/h. O mercado segurador considera como vendaval os ventos com velocidade mínima de 54 km/h; • acidentes hidrográficos a menos de 200 metros dos prédios da empresa; • terrenos situados em relevos baixos, por haver possibilidade dos mesmos virem a receber águas de chuvas e não terem capacidade de drenagem compatível com esse volume de água; • locais onde no subsolo haja uma transição de rochas, etc. 3 - Produção O tópico relativo à produção é um dos mais extensos do formulário, já que procura-se obter informações abrangendo os riscos inerentes ao processamento. A área de processo é uma das que
  • 45. concentra os principais riscos da empresa, além de ser também aquela em que uma ocorrência, de qualquer tipo de evento, poderá vir a prejudicar ou mesmo paralisar a produção. O cuidado deverá ser redobrado se as áreas de estocagem de matérias primas e de produtos acabados estiverem junto ao processo industrial. Pela sua relevância, comentaremos os principais itens: a) Fluxograma do Processo A leitura do fluxograma do processo permite que seja traçada uma avaliação dos possíveis pontos de estrangulamento da produção, dos momentos em que há desvios da produção para outras linhas, dos pontos de duplicidade, etc.. O fluxograma é uma peça importante quando se deseja elaborar um trabalho mais técnico, que envolva a Análise de Árvore de Falhas, a Análise dos Modos de Falha e Efeitos, bem como de outras ferramentas adotadas no gerenciamento de riscos, comentadas nos capítulos do livro Gerenciamento de Riscos Industriais. b) Descrição do processo A descrição do processo abrange não só os comentários de como se dá o processo produtivo, ou a cadeia produtiva, como também menciona os produtos ou matérias primas empregadas, e os produtos derivados, as pressões e temperaturas de cada uma das fases, e outras informações adicionais. A descrição do processo deve ser a mais clara e concisa possível, com o foco da análise voltado para possíveis pontos onde possam surgir eventos danosos, ou lugares mais suscetíveis de serem atingidos por esses mesmos eventos danosos. c) Principais equipamentos A descrição e relação dos principais equipamentos empregados no processo é relevante para a análise do potencial de risco. Entretanto, de nada adianta saber-se que existe um determinado equipamento e que esse, individualmente apresenta um certo risco, se a avaliação não é feita em conjunto com a análise do fluxo de produção e do layout da planta. d) Produtos finais e produtos intermediários A descrição dos produtos é importante para que se possa avaliar corretamente os riscos que esses representam. Dentre esses, citamos: toxidez, reatividade, inflamabilidade, corrosividade, explosividade. Para facilidade de análise deve ser informado o grupamento químico a que pertencem e os estoques mínimos por produto. e) Estocagem dos produtos A estocagem é um outro ponto de risco relevante, porque representa uma agravação das condições de armazenamento. Na estocagem a ocorrência de determinado risco pode por a perder o trabalho de dias ou semanas. Há produtos sensíveis à fumaça, outros ao calor, outros à luminosidade. Há outros produtos que se degradam em função do longo tempo de armazenagem, e outros que, devido a normas de segurança
  • 46. somente poderão ser estocados de determinada maneira. Deve-se considerar também os aspectos relativos à forma de armazenagem, ao local onde são armazenadas as mercadorias e os procedimentos de segurança adotados para se evitar que os bens estocados venham a sofrer danos. f) Arruamentos As vias de circulação interna possibilitam o livre trânsito de pessoas e de veículos, bem como o escoamento da produção. Por essa razão, devem ser projetadas de sorte a que não venham a ocorrer impedimentos ao livre trânsito. Deve-se avaliar, inclusive, se os maiores veículos de combate a incêndios têm livre acesso a todos os prédios da planta segurada. Em indústrias de alto risco, seja de incêndio ou de explosão, deverão existir áreas de refúgio de pessoas e áreas para onde poderão ser desviados os equipamentos móveis e os veículos. g) Segurança do processo A avaliação da segurança do processo compreende a análise de todos os procedimentos adotados para se evitar que ocorra o descontrole, seja do próprio processo, seja do fluxo de produção. A segurança do processo poderá compreender a instalação de dispositivos, na linha de produção, que permitirão aliviar a pressão interna da rede, ou reduzir uma temperatura crítica. Essa segurança também pode ser conseguida via substâncias catalisadoras ou sistemas de drenagem da rede, com o direcionamento do fluxo de produtos para tanques pulmão. Um ponto importante é o que se refere aos gargalos ou áreas de estrangulamento da produção. Quando esses pontos estão centrados sobre determinado equipamento, a análise de riscos abrangerá um minucioso exame desse equipamento, com vistas a obter informações referentes a: • tipo de equipamento; • marca e modelo; • capacidade nominal ou instalada; • ano de fabricação; • opção de reposição; • tempo necessário para a reposição; • eventos mais comuns; • freqüência e severidade das perdas; • formas de operação; • tipo de controles efetuados; • mecanismos de segurança adotados. Quanto aos produtos ou às substâncias deve-se verificar: ⇒ alternativas de produção, face a sinistros ocorridos, objetivando se determinar o tempo médio de retorno à atividade pela empresa;
  • 47. ⇒ possibilidade de compra de produtos de terceiros, bem como a determinação do tempo para que isso venha a ocorrer. Também deve ser levantado a quantidade de opções de compra; ⇒ opção de produtos fabricados e que possam vir a ser adquiridos de terceiros, caso ocorra algo com os equipamentos de produção da empresa; ⇒ opção de compras de produtos, bens e insumos para a produção; ⇒ tempo necessário para a reposição da linha de produção afetada, informando as implicações que essa paralisação poderá gerar para as outras linhas; ⇒ tempo necessário para por em prática as alternativas mais viáveis. Outro item de análise é o que diz respeito às formas e aos procedimentos de estocagem adotados na produção. A avaliação deverá compreender os seguintes pontos: ♦ tipo de estocagem; ♦ matérias primas e produtos estocados; ♦ denominação dos materiais estocados; ♦ localização dos pontos de estocagem; ♦ capacidade de estocagem; ♦ rodízio adotado no estoque; ♦ relação dos produtos estocados; ♦ procedimentos de segurança adotados no manuseio dos produtos; ♦ procedimentos de segurança existentes para a preservação dos bens estocados. h) Análise das condições de segurança dos edifícios Essa análise compreenderá a verificação dos itens que compõem a segurança das instalações, contra uma série de eventos que as possam atingir. Dentre esses eventos, os mais comuns são: incêndio, queda de raios, ventos fortes, água de chuvas. São considerados itens de segurança, o layout interno, a arrumação e a limpeza, as circulações internas, a iluminação e a aeração, etc. 4 - Central de Utilidades empregadas na indústria No tópico pretende-se observar os itens referentes à produção de energia, aqui entendida como força. A avaliação envolve: • energia elétrica, recepção, transformação, distribuição e consumo, bem como a forma de distribuição dos circuitos; • vapor, geração, distribuição e setores atendidos, como também o processo de proteção dos dispositivos e dutos, principalmente no que tange ao isolamento térmico;
  • 48. • ar comprimido, geração, distribuição e setores atendidos, e as pressões mínimas e máximas das linhas. É interessante que se saiba se, havendo problemas em uma das linhas, o setor afetado poderá vir a ser atendido por alguma outra linha; • água industrial e potável, recepção, tratamento, estocagem, distribuição, setores atingidos e consumo; • tratamento de efluentes; • demais utilidades do processo. 5 - Manutenção de equipamentos e instalações A incidência de danos em instalações e equipamentos depende diretamente da qualidade dos serviços de manutenção adotados pela empresa. Já está provado que empresas que trabalham exclusivamente com manutenção corretiva estão muito mais sujeitas a danos expressivos, isto porque, somente se corrige o que está errado. Não se parte para uma linha preventiva. As empresas que possuem certificação de qualidade, trabalham com manutenção preditiva, e no máximo preventiva. Por isso estão sempre se adiantando à ocorrência de acidentes em suas instalações. Se o motor de um equipamento está apresentando uma vibração anormal, é muito melhor saber-se o que está ocorrendo do que se esperar que ele pare de vez. Pergunta-se também neste capítulo, se a manutenção é feita pela própria empresa ou terceirizada, se existe controle formal dos serviços executados, qual o quadro de funcionários que trabalham exclusivamente com manutenção e sua especialização, e dados relativos às oficinas de manutenção e de reparos. Há uma tendência de se criticar a manutenção terceirizada. Porém, com adequada supervisão, um bom contrato e severas sanções, pode-se ter uma segurança nesses serviços. Também uma idéia que tem sido mudada é a da manutenção feita por equipe disponível exclusivamente para tal serviço. Em empresas que praticam os conceitos de Just in Time, os próprios operadores dos equipamentos são os responsáveis pela manutenção. São eles que acendem a luz amarela para a equipe que irá realizar os serviços de maior envergadura. 6 - Segurança contra incêndio O capítulo destina-se a colher informações à respeito dos equipamentos, dispositivos e sistemas empregados na segurança contra incêndio. Nunca é demais chamar a atenção do inspetor, que mais importante do que existir o equipamento de segurança é esse estar em condições imediatas de uso. Deve-se verificar a adequação entre os agentes extintores empregados e os bens que estarão sob a área de cobertura desses mesmos dispositivos. 7 - Segurança Patrimonial À exemplo do capítulo anterior, aqui se pretende validar os conceitos de segurança patrimonial empregados pela empresa. Esses conceitos passam necessariamente pelos seguintes pontos:
  • 49. • segurança dos processos; • segurança das instalações; • segurança das edificações; • segurança das pessoas; • segurança das informações; • segurança dos bens. A implementação de medidas e ações relacionadas à Segurança Patrimonial possibilita que a empresa atue com menos riscos, provocados por sabotagens, por atos criminosos, por ações isoladas objetivando o roubo ou o furto de bens e valores, por ações que buscam a espionagem industrial. Com a sofisticação dos meios de informação e dos processos de transferência de dados, hoje praticamente através de redes de informática, a segurança patrimonial tem evoluído para atingir o nível de sofisticação requerido. 8 - Comunicação Os meios de comunicação são importantes, não só pelo relacionamento externo da empresa, como também pela comunicação interna e pelos meios de transferência de informações e de dados. Antigamente, um telefone era um equipamento de segurança contra incêndio, já que permitia uma comunicação mais rápida com o quartel do Corpo de Bombeiros, da mesma forma que era um dispositivo de segurança patrimonial, já que possibilitava um acesso rápido às Delegacias Policiais. Hoje os conceitos são mais abrangentes. Já há telefones que se utilizam da comunicação entre satélites, sem necessitar de linhas ou de estações. 9 - Controle de Qualidade/Estoques O controle de qualidade e o controle de estoques, neste capítulo avaliados em conjunto, são determinísticos na avaliação de certos pontos da segurança da empresa. Um bom controle certamente irá prever planos de contingência e planos de emergência, para alternativas de produção, se alguma coisa ou fato ocorrer com a linha de produção da empresa. Essas mesmas políticas também se preocupam com: • processos de fabricação; • perdas oriundas da fabricação; • procedimentos de fornecimento dos bens; • formas de estocagem, etc. Caberá ao Gerente de Riscos, avaliar e validar os procedimentos adotados, fazendo as considerações necessárias.
  • 50. 10 - Parecer do Engenheiro acerca de pontos para a melhoria do Risco Neste capítulo e Engenheiro irá comentar sobre o que viu que possa se constituir em um entrave para a aceitação do risco, e o que poderá vir a ser feito para a melhoria desses pontos de risco. É muito importante que em seus comentários, as sugestões tenham um endereço certo, ou seja, “encontramos uma instalação elétrica desprotegida e sem aterramento, no setor X, atendendo aos equipamentos Y”. Outra sugestão que fazemos é que os comentários sejam grupados de acordo com a sua importância, em itens que devam ser implementados em curto prazo, itens em médio prazo, e itens a longo prazo. Para a aceitação do risco, os pontos de implementação a curto e em médio prazo são os mais relevantes. Por exemplo, suponhamos que estamos analisando uma instalação com vistas ao risco de roubo ou de furto. A colocação de uma grade em uma janela com toda a certeza não deverá ser um item de implementação em longo prazo. A instalação de um sistema de alarme poderá ser uma medida a ser implementada em médio prazo. A substituição das portas por portas metálicas pode ser enquadrada como uma medida em longo prazo. 11 - Parecer do Engenheiro acerca da aceitação do Risco No tópico o Engenheiro deverá dar o seu parecer acerca da aceitação do risco, de como essa deve se dar, se haverá algum tipo de agravação de taxas, ou a concessão de algum tipo de benefício pela existência de dispositivos que venham a reduzir a freqüência de ocorrências ou diminuir a extensão das perdas. Os riscos poderão vir a ser aceitos com agravação, sem agravação, e com desconto ou com a inclusão de uma condição especial. 12 - Comentários Gerais O campo de comentários gerais deve ser o mais amplo possível, no tocante a sugestões, críticas e comentários que sejam pertinentes. O campo pode vir a ser empregado também como um espaço complementar, quando os campos específicos não forem suficientes para tal. 13 - Critérios para a taxação do Risco O campo pode vir a ser preenchido ou não, dependendo das qualificações profissionais do Engenheiro. Normalmente essa seria uma tarefa de um underwriter, ou de um atuário, já que envolve um grande conhecimento acerca das técnicas de mensuração do risco. A taxação do risco é matematização da freqüência com que o risco se manifesta e da severidade das perdas. A multiplicação da freqüência pela severidade das perdas conduz ao custo do risco, ou ao custo que se deve cobrar ou reservar durante um determinado período, para fazer face a eventuais perdas que se verifiquem com os bens assegurados. Quando o risco é transferido para uma Seguradora, por intermédio da contratação de uma apólice de seguros, os procedimentos para se calcular o quanto deverá ser cobrado para se garantir os eventos relacionados, são os mesmos do que em um processo de auto gestão do risco.
  • 51. IX - Relatório de inspeção para Riscos Diversos O relatório que iremos apresentar a seguir é muito empregado no gerenciamento de riscos de alagamento e de desmoronamento. Esses riscos poderão ser avaliados em conjunto ou isoladamente, dependendo da necessidade da empresa. Tratam-se de dois riscos com caraterísticas bastante distintas. O primeiro, refere-se aos danos provocados pelo empoçamento de água de chuva. O segundo trata dos danos que podem afetar as encostas próximas das edificações ou de suas partes. Pelas caraterísticas dos riscos, são formuladas inúmeras perguntas, à exemplo do questionário de Check List, todas com o objetivo de obter subsídios para a taxação das coberturas. Por essa razão, o preenchimento do questionário deve ser feito com extremo rigor, sempre buscando-se a máxima qualidade de informações, de sorte que as taxas que serão adotadas exprimam os verdadeiros riscos existentes, sejam eles emergenciais ou latentes. O formulário é dividido nos seguintes tópicos: 1) Informações Gerais; 2) Informações sobre o imóvel inspecionado; 3) Informações sobre as condições do terreno; 4) Informações sobre curso d’água ou adutora nas proximidades; 5) Informações sobre ocorrências anteriores de alagamento; 6) Informações sobre as condições externas - risco de desmoronamento; 7) Conclusão acerca do risco; 8) Observações gerais;
  • 52. ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA RISCOS DIVERSOS Elaborado por : Em : Acompanhantes : Solicitante :