1. “A metáfora é uma maneira de pensar muito antes
de ser um estilo com palavras.” (James Geary).
2. “Sempre que explicamos ou comunicamos um conceito pela comparação
com outra coisa, estamos usando uma metáfora. As duas coisas podem ter
pouca semelhança concreta entre si, mas nossa familiaridade com uma
permite adquirir uma compreensão da outra.”
[…]
“Um dos meios básicos de aprendizado é através das metáforas. Aprender
é o processo de fazer novas associações na mente, criar novos
significados, e as metáforas são idealmente apropriadas para isso.”
(ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como assumir o controle de tudo
em sua vida. Editora: Best Seller. 1993).
Exemplos:
3. “Contar uma história promove na mente da pessoa um contato com experiências
que vão muito além do que foi dito.” (Kau Mascarenhas).
Como uma metáfora pode ser útil numa situação cotidiana, ajudando
uma pessoa.
Conhecendo a situação, você pode criar a solução de um problema,
contando uma situação diferente, e criando uma estrutura semelhante.
Outro dia, fui até a loja de conveniência comprar um jornal e encontrei
uma senhora idosa bastante traumatizada, contando ao vendedor como
ela acabara de ser assaltada. A história terminou e ficou cada vez pior.
Esperando a minha vez para ser atendido, interrompi a senhora e contei
a história de uma amiga que foi surrada dentro da própria casa e que
não conseguia tirar o incidente da cabeça. Então, algumas semanas
depois, ao perceber o que estava fazendo, ela disse: “Levar uma surra já
é bastante ruim, mas diabos me levem se eu vou lhes dar a satisfação de
arruinar a minha vida.”, e decidiu tirar o caso da mente a ponto de
esquecê-lo completamente... “Pode me dar o ‘Guardian’, por favor?”. A
velha senhora parou, os olhos perdidos na distância e, então, seu estado
mudou. Calmamente, ela saiu da loja. Enquanto eu saia com meu jornal,
inesperadamente, a pessoa que estava atrás de mim sorriu e disse-me
duas palavras: “Bom trabalho!” O que você acha que teria acontecido se
eu tivesse tentado explicar a metáfora para a velha senhora? Explicar
uma metáfora é como explicar uma piada. Se explicar, não tem graça.
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Treinando com a PNL: recurso da
programação neurolinguística para administradores, instrutores e comunicadores.
3a. edição. Summus Editorial, São Paulo: 1996. p.184).
4. “A maioria das pessoas adora ouvir histórias. Contar uma história, ou dar
um exemplo é uma maneira de tornar o assunto mais significativo. [...]
Cada pessoa criará um significado relevante por si mesma.”
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Treinando com a PNL: recurso da
programação neurolinguística para administradores, instrutores e comunicadores.
3a. edição. Summus Editorial, São Paulo: 1996. p.184).
Contar um caso ou uma história faz o tema se tornar ainda mais
significativo e interessante.
5. Uma metáfora pode ser útil numa situação cotidiana, ajudando alguém a
resolver algo.
As metáforas irão funcionar para cada pessoa de uma forma diferente, e
isso lhes dá um imenso poder. Elas funcionam para cada pessoa de uma
forma diferente, de acordo com as características individuais, o que lhe
dá um imenso poder.
Nunca se sabe qual o rumo das metáforas nem o efeito que elas causam.
As metáforas bem definidas podem ser uma das influências mais
poderosas para mudança.
As metáforas buscam desempenhar dois papéis
essenciais:
Refletir no inconsciente e mobilizar os recursos
que ali se encontram; despertar para solução de
um problema.
Criação de estados emocionais positivos
favorecedores da aprendizagem e
transformação.
6. “Metáforas complexas são histórias com muitos níveis de significado.
Uma história contada de maneira clara e simples, distrai a mente
consciente e ativa a procura inconsciente de significados e recursos.”
“A mente inconsciente gosta de relações. Os sonhos usam imagens e
metáforas. Uma coisa equivale a outra quando existe elas alguma
característica comum. Para criar uma nova metáfora que aponte a
solução de um problema, a relação entre os elementos da história
precisam ser igual entre a relação dos elementos do problema. Assim a
metáfora vai repercutir no inconsciente e mobilizar os recursos que ali se
encontram. A mente inconsciente capta as mensagens e começa a fazer
as mudanças necessárias.”
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Introdução à Programação
Neurolinguística: como entender e influenciar as pessoas. 7a. edição.
Summus Editorial, São Paulo-SP: 1990. p.135).
7. As pessoas sempre procuram o significado das coisas.
“As metáforas são uma forma poderosa e inovadora de descrever uma
situação; ajudar alguém a refletir sobre si mesmo; ou ver uma situação
difícil sob novo ângulo, proporcionando um jeito original de resolvê-la.”
(READY, Romilla e BURTON, Kate. Programação Neurolinguística para
Leigos: transforme os pensamentos positivos em ações positivas. Alta
Books Editora, Rio de Janeiro-RJ: 2014, p.216).
8. As boas historias devem criar e satisfazer expectativas de forma a
entreter, transmitir conhecimento, expressar verdades que estão
além da maneira habitual de ação.
Para contar histórias(metáforas) é importante(necessário) dominar
as técnicas do Modelo de Milton Ericsson e muitas outras coisas:
acompanhamento, orientação, cinestesias, ancoragem, transe e
transições suaves. A trama deve ser (psico) lógica e corresponder
à experiência do ouvinte.
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Introdução à Programação
Neurolinguística: como entender e influenciar as pessoas. 7a. edição.
Summus Editorial, São Paulo-SP: 1990. p.136).
9. Passos para criar uma história (metáfora) útil:
1. Determine o estado atual e o estado desejado do ouvinte. A
metáfora será a história da jornada de um ponto para outro;
2. Estabeleça os elementos de ambos os estados, as pessoas, os
lugares, os objetos, as atividades, o tempo, sem esquecer os
sistemas representacionais e submodalidades de cada um desses
elementos;
3. Em seguida, escolha o contexto adequado para a história, que
tem de ser do interessante apara a pessoa, e substitua todos os
elemento do problema por elementos diferentes, porém mantendo
a relação entre eles;
4. Crie a trama da história de maneira que ela tenha a mesma forma
do estado atual e conduza-a, através de uma estratégia de
ligação, até a solução do problema (o estado desejado).
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Introdução à Programação
Neurolinguística: como entender e influenciar as pessoas. 7a. edição.
Summus Editorial, São Paulo-SP: 1990. p.136-137).
Estado
Atual
Estado
Desejado
“Era uma vez…” “… e viveram felizes para sempre.”
10. “As metáforas são instrumentos de ressignificação. Na verdade, elas estão
dizendo: “Isso poderia significar que...” contos de fada são lindos exemplos de
ressignificação.”
(O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Introdução à Programação Neurolinguística:
como entender e influenciar as pessoas. 7a. edição. Summus Editorial, São Paulo-SP:
1990. p.140).
11. 1. Estudar a história - Não é necessário memorizar, mas é preciso
compreendê-la, guardar as seqüências dos fatos e saber como transmitir
toda a emoção no momento exato, tornando-a apaixonante.
2. Sentir a história - A história deve despertar a sensibilidade de quem a
conta. Sem emoção não haverá sucesso.
3. Ter domínio completo sobre o texto - O contador tem que estar seguro
sobre o que vai contar, senão é melhor não contar.
4. Acreditar no valor da história - Por mais irreal que pareça, tem que passar
credibilidade.
5. Olhar para a plateia - O olhar é um vínculo fundamental de ligação entre o
narrador e o público.
6. Falar com voz clara e agradável - Contar com naturalidade é contar sem
afetação, de forma clara, audível e agradável, sem impostar a voz ou falar
em falsetes.
7. Ser comedido nos gestos - Se exagerar em gestos sem objetivos, quando
fizer um que seja necessário para melhor entender a história, tal gesto não
será notado.
12. Nós não podemos resolver um problema, com o mesmo estado mental que o criou.
(Albert Einstein).
14. MASCARENHAS, Kau. Practitioner PNL.
O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Treinando com a PNL:
recurso da programação neurolinguística para
administradores, instrutores e comunicadores. 3a. edição.
Summus Editorial, São Paulo: 1996.
O’CONNOR, Joseph e SEYMOUR, John. Introdução à
Programação Neurolinguística: como entender e influenciar as
pessoas. 7a. edição. Summus Editorial, São Paulo-SP: 1990.
READY, Romilla e BURTON, Kate. Programação
Neurolinguística para Leigos: transforme os pensamentos
positivos em ações positivas. Alta Books Editora, Rio de
Janeiro-RJ: 2014.
ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como
assumir o controle de tudo em sua vida. Editora: Best Seller.
1993.