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  1. 41 EDUCAÇÃO INFANTIL
  2. 42 EDUCAÇÃO INFANTIL ASPECTOS LEGAIS O atendimento às crianças de zero a seis anos foi reconhecido na Constituição Federal de1988. A partir de então, a educação infantil em creches e pré-escolas passou a ser, do ponto de vista legal, um dever do Estado e um direito da criança (artigo 208, inciso IV). O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECRIAD), de 1990, destaca também o direito da criança a este atendimento. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n o 9.394, promulgada em dezembro de 1996, estabelece de forma incisiva o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e a educação, considerada primeira etapa da educação, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança (título V, capítulo II, seção II, art. 29). Em 1998, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) veio nortear a prática pedagógica. Em 1999 o Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), orientando as instituições dos sistemas brasileiros para melhor organizar, articular, desenvolver e avaliar suas propostas pedagógicas. Em 2006 o MEC implementa as diretrizes com a Política Nacional de Educação Infantil e publica os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Em 2009 as DCNEI são atualizadas. Dessa forma, o trabalho pedagógico com a criança de 0 a 6 anos adquire reconhecimento e ganha uma dimensão mais ampla no sistema educacional que é a de atender as especificidades do desenvolvimento das crianças dessa faixa etária e contribuir para a construção e o exercício de sua cidadania. O cuidado e a educação são simultâneos e indissociáveis, ficando clara a função do Estado e da Família, numa nova concepção de infância. O texto da Lei Nº 1.874, de 18 de dezembro de 2006 que institui o Sistema Municipal de Ensino do Município de Viana dispõe em seu artigo 5º - O dever do município com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: atendimento gratuito em Centros Municipais de Educação Infantil às crianças de até 5 / 6 anos. FINALIDADE A proposta tem como objetivo contribuir para as transformações das práticas pedagógicas, propiciando as oportunidades de igualdade entre as crianças, a fim de tornar a sociedade mais democrática, A finalidade da educação infantil é de caráter educativo, onde o cuidar e o educar se fazem presentes em todos os momentos do processo, favorecendo a ampliação dos
  3. 43 conhecimentos da criança, adquirindo assim instrumentos mais elaborados de análise e resolução de situações problemas. OBJETIVOS Com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), são objetivos dessa etapa de ensino: •Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; •Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem- estar; •Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; •Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; •Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua conservação; •Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; •Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendida, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; •Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade. PLANILHA DE ATENDIMENTO
  4. 44 A educação infantil se organiza em duas fases: creche e pré-escola de acordo com critérios estabelecidos para efetivação de matrículas/corte etário: Na creche são atendidas crianças de 9 meses a 3 anos, organizadas em turmas de: BERÇARIO (9 meses a 1 ano e 11 meses) MATERNA I (2 a 2 anos e 11 meses) MATERNAL II (3 a 3 anos e 11 meses) Na pré-escola são atendidas crianças de 04 e 05 anos, organizadas em turmas de: PRÉ I (4 a 4 anos e 11 meses) PRÉ II (5 a 5 anos e 11 meses) A INFÂNCIA E O CONTEXTO SOCIAL NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE A criança, que é parte integrante de uma sociedade caracterizada pela trajetória da humanidade, das relações estabelecidas entre o homem e o ambiente e, também entre o homem e ele mesmo, num processo dialético, pode-se definir que, sociedade é a forma como o homem tem se organizado num determinado tempo e espaço. Esse tempo e espaço são constituídos por um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis, envolvendo todos os aspectos da vida humana. A Educação Infantil tem como finalidade contribuir para as transformações necessárias no sentido de tornar a sociedade mais democrática. A criança, agora, passa a ser um cidadão do presente e não apenas do futuro. Nessa perspectiva, reiteramos o nosso compromisso com a concepção de criança no exercício da cidadania, num processo de construção de conhecimento dentro do contexto escolar, integrando com a função de cuidar, que se dá na relação entre adultos: gestores, professores, pedagogos, merendeiras, auxiliares e equipe de apoio técnico. A criança traz consigo uma bagagem cultural, sendo necessário valorizar, respeitar suas limitações e contribuir para a formação de um indivíduo crítico e participativo na sociedade como um ser único, com características e ritmos próprios, que interage com o meio. Enfim,
  5. 45 um ser em desenvolvimento, que pensa, age, expõe suas idéias com autenticidade. Nesse contexto, cada criança depende da atuação do professor mediador que deve ser reflexivo, articulador e pesquisador. A Educação infantil na sua função pedagógica considera as crianças como seres sociais com suas características próprias, em termos de história de vida, origem, linguagem, hábitos, costumes e valores. Comprometida com o desenvolvimento da autonomia, criatividade, responsabilidade, criticidade, espírito de cooperação e solidariedade, numa integração com a família, para que cada criança seja de fato, inserida no contexto social e educacional. CURRÍCULO Na Educação Infantil o currículo baseia-se na concepção de que a construção da identidade e autonomia da criança é gradativa e está relacionado ao conhecimento, desenvolvimento e a interação das crianças com os adultos e com as próprias crianças, devendo expressar os interesses dos grupos sociais e das instituições educativas (ESCOLA e FAMÌLIA) e se estrutura em 02 (dois) âmbitos de trabalho e seus respectivos eixos temáticos: Formação Pessoal e Social - Identidade e Autonomia A organização do trabalho pedagógico tem como prioridade o desenvolvimento da criança concernente à autonomia. Antes de tudo, ela precisa adquirir independência para aprender a lidar com os conflitos do cotidiano, para tornar-se adultos que saibam escolher, tomar decisões, superar os desafios e assumir os riscos e resultados das suas escolhas com responsabilidade. Conhecimento de Mundo - Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Movimento, Música, Artes Visuais. Linguagem Oral e Escrita- A linguagem quer seja, gestual, verbal ou escrita é de suma importância para a vida do ser humano. Toda estrutura cultural da sociedade é transmitida através dela e na prática escolar deve ser uma dinâmica que propicia a reflexão, o aprender a pensar e expressar os sentimentos, desejos e necessidades. A comunicação dos bebês começa com os gestos e com os significados que eles recebem, percorrem até o mundo dos adultos. Para organizar as ações e o pensamento, depende-se da linguagem oral. O desenho possibilita a leitura e a interpretação, sendo uma atividade escrita, além de ser uma expressão artística que
  6. 46 oportuniza a compreensão da função simbólica da linguagem. A leitura diária para e com a criança possibilita o convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos. A valorização da cultura escrita deve ser uma constante para contribuir no desenvolvimento de cada criança como leitora e produtora de escrita. Matemática- Em matemática, as aprendizagens significativas acontecem simultaneamente, em relação o concreto e o abstrato, pois ao exercitar e manipular os materiais, as crianças aprendem a construir significados e atribuir sentidos. A sistematização das representações abstratas só pode acontecer após a vivência com as situações reais e os objetos. O professor precisa problematizar situações do cotidiano para que a criança identifique problemas, buscando formas para resolvê-los ao relacionar com as experiências de exploração e ampliação de conceitos e relações matemáticas. Essas possibilidades propiciam o entendimento e avançam os processos, deixando de formar indivíduos que apenas repetem o que o outro faz. .Natureza e Sociedade- Eixo que oportuniza cada criança a interagir com o meio natural e social onde vive. Para aprender, ela precisa fazer perguntas, procurando respostas às suas indagações. Ela é movida pelo interesse e curiosidade que confronta com as respostas que os adultos, outras crianças, ou por reportagens que presenciam, construindo suas explicações subjetivas e individuais relacionados aos diferentes fenômenos e acontecimentos. Portanto, ela precisa a cada dia observar, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentando localizá- los no espaço e no tempo, aprendendo a cuidar da biodiversidade e a sustentabilidade da vida na Terra, ou seja, utilizar dos recursos naturais numa postura de preservação ambiental. Movimento- O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. A criança ao nascer se comunica ao movimentar-se, e assim adquire maior controle sobre seu corpo, apropriando das possibilidades para interagir com o mundo. Ela brinca, experimenta, descobre e expressa sentimentos, ampliando suas possibilidades de gestos e posturas corporais, aproximando dos brinquedos, dos objetos e das pessoas. Portanto, o movimento do ser humano vai além do deslocamento do corpo sobre o espaço, porque é através dele que a criança se comunica com todas as instâncias da vida, mobilizando os indivíduos para satisfazer suas necessidades, e nessa dinâmica concretiza o desenvolvimento
  7. 47 integral. Música- A música é uma forma de linguagem e conhecimento que garante à criança a possibilidade de vivenciar constantemente a percepção, a reflexão com sensibilidade, desenvolvendo as habilidades, a capacidade de formular hipóteses, elaborar conceitos. Artes Visuais - (DCNEI–2009) ARTE- Esse eixo propicia a expressão, a comunicação atribuindo sentido as sensações, sentimentos, pensamentos e realidade. A arte está presente no cotidiano da vida infantil através das experiências estéticas e expressivas como a música, artes visuais e plásticas. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO EDUCATIVO Um trabalho que preconiza o desenvolvimento psicológico, intelectual e cognitivo da criança, deve ser organizado de acordo com os seguintes critérios: 1 - Organização dos tempos e dos espaços; Essa organização viabiliza as ações do cotidiano, com base no atendimento específico de cada faixa etária, uma vez que a criança tem o direito de crescer num ambiente que favoreça o seu desenvolvimento, respeitando os seus limites, anseios e necessidades. Ao organizar os ambientes da escola e da sala de aula, o professor e demais educadores demonstram na prática a responsabilidade e a preocupação com o desenvolvimento integral da criança. São espaços alternativos: Os cantinhos de interesse como da beleza; dos jogos, da leitura, da boneca, do carrinho, do faz de conta, da arte, da matemática, da literatura. E devem ser utilizados com freqüência pelas crianças com a mediação do professor e demais educadores. 2 - Organização da rotina; A rotina é um elemento importante da educação infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis sobre o tempo e o espaço, uma rotina clara e compreensível para as crianças é fator de segurança. Rotinas rígidas e inflexíveis desconsideram a criança, que precisa adaptar-se a ela e não o contrário, como deveria ser; desconsideram também o adulto, tornando seu trabalho monótono, repetitivo e pouco
  8. 48 participativo. Os ritmos e diferenças individuais e a especificidade do trabalho pedagógico demandam um planejamento constante da rotina. A organização do tempo deve prever possibilidades diversas de atividades, como atividades mais ou menos movimentadas, individuais ou em grupos, com maior ou menor grau de concentração; de repouso, alimentação e higiene; atividades referentes aos diferentes eixos de trabalho. A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. Podem ser agrupadas em três grandes modalidades de organização do tempo. São elas: atividades permanentes, seqüência de atividades e projetos de trabalho. *Atividades permanentes: São aquelas que respondem às necessidades básicas de cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos conteúdos necessitam de uma constância. Ex: O cartaz de rotina, de aniversariante, calendário, chamadinha e momento da roda de conversa, da contação de história, da leitura com e para a criança, das brincadeiras no espaço interno e externo, ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música, atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar sozinhas se assim o desejarem, cuidados com o corpo, alimentação, adaptação, repouso atendendo e respeitando a individualidade e a necessidade de cada criança. * Seqüência de atividades: São planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida. São seqüencia das com intenção de oferecer desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças possam ir paulatinamente resolvendo problemas a partir de diferentes proposições. Estas seqüências derivam de um conteúdo retirado de um dos eixos a serem trabalhados e estão necessariamente dentro de um contexto específico. Ex: Se o objetivo é fazer com que as crianças avancem em relação à representação da figura humana por meio do desenho, podem-se planejar várias etapas de trabalho para ajudá-las a reelaborar e enriquecer seus conhecimentos prévios sobre esse assunto, como observação de pessoas, de desenhos ou pinturas de artistas e de fotografias; atividades de representação a
  9. 49 partir destas observações; atividades de representação a partir de interferências previamente planejadas pelo educador. * Trabalho com projetos educativos: Comprometidos com o desenvolvimento da autonomia, embasamos nossa ação na Pedagogia de Projetos que é um instrumento operacional para melhor organizar a prática pedagógica de forma coletiva, tornar os conteúdos mais atrativos e transformar a escola num ambiente vivo e atraente. O macro PROJETO “SAIR DO PAPEL, PRECISO BRINCAR”! (Aprender Brincando e Brincar Aprendendo) norteia as ações pedagógica, enfatizando que o brincar é a condição necessária para o desenvolvimento intelectual da capacidade de compreensão da realidade concreta, permitindo a criança “viver experiências e desafios. É a brincadeira que permite a criança ser criança. Winncott coloca que o brincar ajuda a criança definir e a redefinir os limites entre ela e o outro, auxiliando na obtenção de um senso de sua própria identidade pessoal e corporal. Para Vygotsky, a brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal que é a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz. valorizar o que as crianças sabem e orientar o novo aprendizado “de tal forma que se dê a articulação entre o conhecimento científico e a realidade espontânea da criança, promovendo a cooperação e a interdisciplinaridade num contexto de jogo, trabalho e lazer” (Hoffmann, 1999, p.43). Segundo o 7º princípio dos direito da criança: “Ela precisa brincar”. “Brincar para a criança é um ato tão importante quanto é trabalhar para um adulto.” Segundo Piaget, citado em Fortuna, essa faixa etária se caracteriza pelo jogo. A brincadeira está entre as atividades freqüentemente avaliadas pelos adultos (educadores) como tempo perdido. Essa visão é fruto da idéia de que a brincadeira é uma atividade oposta ao trabalho, sendo por isso considerada menos importante, uma vez que não se vincula ao mundo produtivo, não gera resultados. E é essa concepção que provoca a diminuição dos espaços e tempos do brincar à medida que avançam as séries/anos do ensino fundamental. “Seu lugar e seu tempo vão se restringindo à hora do recreio”, assumindo contornos cada vez mais definidos e restritos em termos de horários, espaços e disciplina como não pode correr, pular, jogar bola, comprometendo assim
  10. 50 o tempo de ser criança. O planejamento desenvolvido através de projetos pedagógicos podem se originar de brincadeiras, de leituras de livros infantis, de eventos culturais, de áreas temáticas trabalhadas, de necessidades observadas quanto ao desenvolvimento infantil. O projeto de trabalho possibilita o envolvimento na prática do cotidiano escolar, pois oportuniza a reflexão das ações onde as crianças expressam suas experiências diárias na perspectiva de uma aprendizagem significativa. São ações do macro projeto: O brincar em família no CMEI; Príncipes e Princesas na Educação Infantil; Jogos Mirins (inter-classe); A leitura como continuidade e diversidade na prática cotidiana. 3 - Os espaços e materiais adequados para atividades lúdicas; A organização dos espaços e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática educativa. Possibilitam às crianças pequenas aprender brincando e brincar aprendendo, numa prática de mediação do professor e demais educadores. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala assim como introduzir materiais específicos para a montagem de ambientes novos, de acordo com os projetos pedagógicos. A aprendizagem transcende o espaço da sala e a área externa deve ser utilizada em oficinas para a construção de diversos tipos de brinquedos (encaixe, construção, jogos diversos), adequados e em quantidade suficiente, cantinhos (faz-de-conta, ateliê, livros de literatura infantil), enfim materiais diversificados e polivalentes. Os espaços fora da instituição como: A pracinha, o supermercado, a feira, o circo, o zoológico, a biblioteca, a padaria, etc. são mais do que locais para simples passeio, podendo enriquecer e potencializar as aprendizagens. 4- Observação e registros do desenvolvimento da criança (Avaliação da aprendizagem/do desenvolvimento). O papel da avaliação na educação infantil é contribuir para o progresso das crianças, buscando informações para o acompanhamento do desenvolvimento integral e o avanço das
  11. 51 aprendizagens significativas, levando em consideração o desenvolvimento individual de cada criança, o contexto social que ela está inserida e valores próprios de uma sociedade que é fruto de mudanças. Esse processo é sistemático e contínuo. A avaliação deve considerar o processo educativo como um todo, ou seja, as ações de indissolubilidade do cuidado e educação promovidos pela instituição devem ser contempladas com clareza. É preciso que os registros correspondam os conteúdos que realmente se trabalha com as crianças, assim como suas interações espontâneas em processo dialético. Na Educação Infantil não se avalia para classificar as crianças ou para dar uma satisfação aos pais, pois não “objetiva a promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” Para viabilizar a avaliação formativa o professor depende do registro escrito diariamente e o diário de classe e o diário de bordo é um documento indispensável. As fotos, gravações de áudio e outros recursos são importantes e o portfólio (individual) é de grande relevância. Cabe aos professores sinalizarem para cada criança os seus avanços, indicando a sua capacidade de superação dos obstáculos, ou seja, construindo a auto-estima como indivíduo que tem o direito de ser respeitado e crescer num ambiente seguro, como cidadão de fato. Caso contrário, o sentimento de fracasso e impotência provocados nas crianças pelas atitudes negativas dos professores determinará o fracasso no processo avaliativo, negando os princípios da avaliação formativa. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E METODOLÓGICAS Os conteúdos são compreendidos, aqui, como instrumentos para analisar a realidade, não se constituindo fim em si mesmo. Para que as crianças possam compreender a realidade na sua complexidade e enriquecer sua percepção sobre ela, os conteúdos são distribuídos em sete eixos de trabalho que relacionam entre si, de forma integrada. 1) IDENTIDADE E AUTONOMIA “A maneira como cada um vê a si próprio depende também do modo como é visto pelos outros. O modo como os traços particulares de cada criança são recebidos pelo professor e pelo grupo em que se insere tem um grande impacto na formação de sua personalidade e de sua auto-estima, já que sua identidade está em construção” (RCNEI, 1998). O trabalho pedagógico dentro desse eixo deve ser organizado para desenvolver a identidade e autonomia da criança porque cada indivíduo ainda que pequeno dependa de estabelecer
  12. 52 inúmeras relações para concretizar a troca de experiências, as vivências, os valores, as crenças e os hábitos culturais. A criança que participa ativamente dos universos sociais, como festas populares da cidade ou bairro, igrejas, feiras, clube e eventos, ao ingressar na educação infantil se beneficia com o rico repertório das diferenças, isto é, se a prática pedagógica valorizar cada criança como um ser capaz de cuidar-se, relacionar-se, comunicar-se, através de diferentes sistemas simbólicos. Nessa perspectiva, o professor deve sempre propor atividades em que as crianças: •Experimente e utilize recursos, materiais, expressando seus desejos, sentimentos e idéias; •Familiarize com a imagem do próprio corpo, conhecendo suas sensações, ritmos e limites; •Aprenda a cuidar do próprio corpo, com atitudes relacionadas à saúde, higiene, alimentação e segurança; •Brinque e se relacione com outras crianças, professores e demais educadores expressando suas necessidades e interesses; •Valorize ações de cooperação e solidariedade, vivenciando sua autonomia com atitudes colaborativas; •Participe de pequenas ações cotidianas, recebendo atenção e apreciação do (a) professor (a) e educadores, pelas atitudes positivas consigo mesmo, e com o outro; •Tenha o direito de escolher seus parceiros, objetos e espaços; •Adote hábitos de auto cuidado e de respeito a regras básicas de convívio social; •Aprenda a superar os desafios a partir das situações problema do cotidiano; •Tenha segurança de solicitar o auxilio do (a) professor (a) em todos os momentos que sentir necessidade; •Utilize seus recursos pessoais ao enfrentar situações de conflitos, dialogando e exigindo reciprocidade com as crianças, os adultos, inclusive com os professores. A organização das salas de aula e de todo ambiente da instituição deve respeitar os níveis de desenvolvimento de cada criança, entendendo que é de responsabilidade da Educação Infantil a construção da identidade e autonomia. Nessa perspectiva, cada professor (a) e os demais educadores precisam conhecer a importância para pensar, organizar e reorganizar sua sala ou outro ambiente da escola. Vale ressaltar que, a atuação dos profissionais, bem como a exposição dos objetos e materiais não é neutra, ou seja, favorecem ou impedem o
  13. 53 desenvolvimento da competência e autonomia da criança. Adaptação Neste período a criança chora e algumas choram muito, por isso é necessário a colaboração e a participação de toda a equipe do CMEI para acalmá-las, porém perto ou dentro da sala de aula, para facilitar a adaptação com as professoras e as demais crianças da turma. A criança precisa desde o berçário aprender a lidar com as regras, as limitações, ou seja, os combinados. Nome da criança Os materiais pessoais de cada criança devem conter seu nome para que, desde o berçário possa identificar seus pertences e aprender a reconhecer seu nome escrito, e com o passar do tempo diferenciá-lo dos outros; A chamadinha do berçário até o maternal, além do nome deve ter a foto de cada criança ou outra imagem para facilitar a identificação. Proporcionar jogos (bingo, dominó, memória), e brincadeiras utilizando oralmente ou por escrito os nomes próprios dos integrantes do grupo. Além da grafia, ele traz uma história, um significado importante e, uma pesquisa envolvendo a família será de grande valia. Imagem de si própria O uso do espelho diariamente em sala de aula e fora dela, favorece para a construção na afirmação da imagem corporal recém formada. Portanto, é em frente dele que os meninos e meninas devem se fantasiar e assumir papéis, brincando de faz de conta ao utilizar roupas, sapatos, acessórios, dando asas à imaginação. Independência e autonomia: Para preparar a criança para o exercício da cidadania, faz-se necessário que o professor e demais profissionais vivenciem a atenção permanente às questões da independência e autonomia, abrindo mão de qualquer atitude de autoritarismo, sem perder de vista a autoridade. A ação do cotidiano escolar deve oportunizá-la a escolha e o auto governo, mediante a prática de tomada de decisões, desde as atividades mais simples, como por exemplo, a escolha dos recursos didáticos que se dispõe, ao escolher as cores (lápis, giz de cera, canetinhas, papéis, tintas e outros).
  14. 54 Muitos educadores esperam que suas crianças sejam obedientes, quietinhas e estejam constantemente em silêncio. Essa atitude não sinaliza algo positivo, pelo contrário, é preocupante, pois a criança naturalmente não consegue imobilidade e controle do tom de voz, apenas por está no CMEI. Isso não significa que a gritaria, desorganização e desrespeito façam parte da rotina, ou seja, a autoridade é inevitável desde que não fira os direitos da criança, pois ela precisa crescer no ambiente escolar que a proteja, de modo que favoreça a construção da identidade e autonomia. Segundo o RCNEI “Os materiais pedagógicos, brinquedos e outros objetos estejam à disposição, organizados de tal forma que possam ser encontrados sem a necessidade de interferência do adulto, dispostos em altura ao alcance das crianças, em caixas ou prateleiras”. Oportunizar situações em que as crianças se ajudem, porque elas possuem conhecimentos e competências distintas, e ações como calçar o sapato, amarrar o cardaço, alcançar um objeto etc, são atitudes de solidariedade que facilitam o processo de inclusão social em qualquer idade. Enquanto as crianças participam das atividades de rotina, o professor precisa observar e acompanhar cada criança, expressando elogios para estimular o desempenho de cada tarefa, contribuindo na construção da auto-estima e criando possibilidades de cooperação do trabalho em grupo com trocas de idéias, confronto de ponto de vista, que é fundamental para o crescimento de todos. Os professores e educadores precisam de clareza nas suas ações, e no que diz respeito a esse eixo de trabalho, reafirmamos que à construção da pessoa em relação ao afetivo, o relacionamento com o outro e o convívio social é a base para o desenvolvimento integral da criança. Então, o conviver, o ser e o estar bem consigo e com os outros, dependem de uma ação pedagógica que trabalhe a cada dia atitudes como aceitação, respeito, confiança, socialização e independência, a começar pelo conhecimento da seqüência da rotina e da compreensão do jeito como cada criança se relaciona, sentem, pensa e constroem conhecimentos. Respeito à diversidade: A criança depende de conviver com os adultos que aceitam o outro com suas diferenças e particularidades do temperamento, habilidades, conhecimentos, gênero, etnia, credo, para
  15. 55 crescer sem discriminar, respeitando a diversidade. Os profissionais precisam atuar com postura ética para não serem coniventes com a discriminação e o preconceito entre crianças e crianças e crianças e adultos. Gênero Os professores precisam de atenção quanto as suas atitudes em relação aos estereótipos impostos pela sociedade onde cabe a mulher cuidar da casa e dos filhos, e ao homem o único provedor da família, inclusive com as tomadas de decisão. Cabe ao professor observar e acompanhar cada criança em diferentes situações, e se necessário fazer os encaminhamentos. Convidar uma mãe, um pai, uma avó, um tio, uma prima, dentre outros para tocar violão, contar histórias antigas, liderar oficinas, para enriquecer o conhecimento e a vivência da instituição. Todos os momentos que a família se faz presente na instituição são oportunidades para fortalecer os laços que aprimoram a formação pessoal e social/identidade e a autonomia. Interação Social A linguagem favorece o intercâmbio das idéias e o domínio da fala facilita o diálogo entre crianças e adultos. A ação do professor como mediador é importante para a solidificação das interações, porque a sua postura frente ao grupo é primordial para desenvolver sentimentos de justiça. Em relação às regras, ela mantém a clareza e transparência na sua apresentação e a coerência das sanções. Mesmo na educação infantil, é prudente promover debates em que as crianças possam se pronunciar expressando suas opiniões. Garantir esse procedimento no projeto político pedagógico, no planejamento coletivo e individual, para a equipe aprimorar essa ação que faz parte da gestão democrática e a melhoria da educação. Cuidados pessoais/hábitos de higiene O banho e a troca de fraldas, e todo processo de higiene é um momento de extrema importância para desenvolver a identidade e autonomia. Vale ressaltar que o banho é importante em qualquer circunstância, e não apenas quando a criança está suja. As crianças que usam chupetas, o acompanhamento e a observação é base para que aos pouco elas superem esse hábito. É preciso muita cautela para não traumatizá-las, mesmo porque ela não tem culpa de fazer uso. A criança precisa construir hábitos para cuidar de si, tendo atitudes tais como: lavar as mãos antes das refeições, antes de ajudar a preparar as culinárias, após o uso do banheiro, quando
  16. 56 termina de manipular terra, areia, tintas etc; Aprender a observar as condições da limpeza do vaso sanitário e cobri-lo, antes de sentar-se, fazer uso da descarga, se limpar e descartar o papel higiênico; Escovar os dentes da maneira correta e fazer uso do fio dental. Self-service O servir se sozinho na hora da refeição com a mediação dos professores/educadores desde o Maternal I (dois anos de idade) é uma prioridade na Educação Infantil, porque o SELF SERVICE oportuniza o desenvolvimento da autonomia. O acompanhamento do professor/educador é importante em todos os momentos, mesmo que a criança apresente um grau de independência. O educar para a cidadania acontece com ações aparentemente simples e o professor como mediador do processo deve assumir a responsabilidade na formação de cidadãos de fato. IDENTIDADE E AUTONOMIA BERÇÁRIO CONTEÚDOS OBJETIVOS •Comunicação e expressão de seus desejos, desagrado, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas; •Expressar por meio de brincadeiras e atividades seus sentimentos, vontades, desejos e desagrado; •Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz; •Reconhecer gradativamente o próprio corpo, as sensações e ritmos que produz; •Higiene das mãos com ajuda; •Demonstrar interesse para fazer higiene das mãos com ajuda; •Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com quem convive no seu cotidiano em situações de interação; •Reconhecer progressivamente singularidades próprias e de crianças e adultos com as quais convive; •Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos; •Brincar e explorar diferentes brinquedos. Participar de diferentes brincadeiras; •Participação em brincadeiras de esconder e achar e em brincadeiras de imitação; •Participar das brincadeiras de imitação e de esconder e achar; •Relacionamento em brincadeiras com outras crianças, professores e equipe educadora criando vínculo afetivo; •Brincar com os professores, alguns educadores e crianças expressando seus anseios; •Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas ou na roupa; •Demonstrar incômodo pela presença de urina e fezes nas fraldas ou na roupa; •Interesse em desprender-se das fraldas e utilizar o •Expressar curiosidade para o uso do
  17. 57 penico e o vaso sanitário. sanitário e interesse para desprender das fraldas. MATERNAL I CONTEÚDOS OBJETIVOS •Comunicação e expressão de seus desejos, desagrado, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas; •Expressar por meio de brincadeiras e atividades seus sentimentos, vontades, desejos e desagrado; •Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz; •Reconhecer gradativamente o próprio corpo, as sensações e ritmos que produz; •Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com quem convive no seu cotidiano em situações de interação; •Reconhecer progressivamente singularidades próprias e de crianças e adultos com as quais convive; •Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos; •Brincar e explorar diferentes brinquedos. Participar de diferentes brincadeiras; •Participação em brincadeiras de esconder e achar e em brincadeiras de imitação; •Participar das brincadeiras de imitação e de esconder e achar; •Relacionamento em brincadeiras com outras crianças, professores e equipe educadora criando vínculo afetivo; •Brincar com os professores, alguns educadores e crianças expressando seus anseios; •Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas ou na roupa; •Demonstrar incômodo pela presença de urina e fezes nas fraldas ou na roupa; •Realização de pequenas ações cotidianas ao seu alcance para que adquira maior independência; •Participar da realização de pequenas ações para adquirir independência no cotidiano; •Familiarização com as regras de convívio social; •Participar da convivência social e interagir na tentativa de familiarizar com as regras; •Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo; •Demonstrar cuidados com os materiais individuais e do uso coletivo; •Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos; •Brincar e explorar diferentes brinquedos. Participar de diferentes brincadeiras; •Participação em brincadeiras de esconder e achar e em brincadeiras de imitação; •Participar das brincadeiras de imitação e de esconder e achar; •Relacionamento em brincadeiras com outras crianças, professores e equipe educadora criando vínculo afetivo; •Brincar com os professores, alguns educadores e crianças expressando seus anseios; •Higiene das mãos com ou sem ajuda. •Demonstrar interesse para fazer higiene das mãos com ou sem ajuda. MATERNAL II CONTEÚDOS OBJETIVOS •Comunicação e expressão de seus desejos, desagrado, necessidades, preferências e vontades •Expressar por meio de brincadeiras e atividades seus sentimentos, vontades, desejos e
  18. 58 em brincadeiras e nas atividades cotidianas; desagrado; •Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmos que produz; •Reconhecer gradativamente o próprio corpo, as sensações e ritmos que produz; •Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com quem convive no seu cotidiano em situações de interação; •Reconhecer progressivamente singularidades próprias e de crianças e adultos com as quais convive; •Iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se fizer necessário; •Pedir ajuda nas situações que se fizer necessário; •Realização de pequenas ações cotidianas ao seu alcance para que adquira maior independência; •Participar da realização de pequenas ações para adquirir independência no cotidiano; •Familiarização com as regras de convívio social; •Participar da convivência social e interagir na tentativa de familiarizar com as regras; •Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo; •Demonstrar cuidados com os materiais individuais e do uso coletivo; •Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos. •Brincar e explorar diferentes brinquedos. Participar de diferentes brincadeiras. •Participação em brincadeiras de esconder e achar e em brincadeiras de imitação; •Participar das brincadeiras de imitação e de esconder e achar; •Iniciativa para vivenciar o diálogo como forma de comunicação e interação social; •Interagir no cotidiano por meio da tentativa do diálogo para melhor efetivar a comunicação; •Escolha de brinquedos, objetos e espaços para brincar; •Brincar e demonstrar suas escolhas pelos objetos, brinquedos e espaços; •Experimentação e utilização de recursos para expressar seus desejos, sentimentos e idéias; •Expressar seus desejos, sentimentos e idéias experimentando e utilizando recursos; •Familiarização com a própria imagem do corpo, conhecendo suas sensações e limites; •Reconhecer seu próprio corpo, sensações e limites; •Participação e interesse em situações que envolvam a relação com o outro; •Relacionar com o outro participando de situações de interação; •Relacionamento em brincadeiras com outras crianças, professores e equipe educadora criando vínculo afetivo; •Brincar com os professores, alguns educadores e crianças expressando seus anseios; •Desenvolvimento da sua auto estima e hábitos de auto controle; •Desenvolver a auto-estima e autocontrole por meio da vivência de boas atitudes demonstradas pelos adultos no espaço escolar; •Interesse em experimentar novos alimentos e comer sem ajuda; •Experimentar novos alimentos e comer sem ajuda; •Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo; •Reconhecer situações de risco no ambiente que esta inserida e ao seu entorno; •Higiene das mãos com ou sem ajuda; •Demonstrar interesse para fazer higiene com as mãos com ou sem ajuda; •Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo; •Adotar cuidados básicos com os materiais de uso individual e coletivo; •Interação com o grupo, respeitando as diferenças; •Demonstrar interesse para interagir com o outro e respeitar as diferenças;
  19. 59 •Percepção e valorização das conquistas pessoais; •Expressar prazer ao realizar conquistas pessoais; •Solicitação de auxilio do adulto em situações problema; •Pedir ajuda em situações que se fizer necessário; •Participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do espaço, quando isso for pertinente. •Praticar as regras de convivência em grupo, inclusive nas que se refere ao uso dos materiais e do espaço. PRÉ I •Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação; •Interagir com as pessoas do convívio social e identificar singularidades próprias de algumas pessoas; •Participação em situações de brincadeiras nas quais as crianças escolham os parceiros, os objetos, os temas, os espaços e os personagens; •Escolher parceiros, objetos, temas, espaços e personagens em brincadeiras no cotidiano; •Participação na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvem ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros; •Demonstrar atitudes de cooperação, solidariedade na realização de pequenas tarefas no cotidiano; •Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc; •Compreender e respeitar cada pessoa com suas características próprias de etnia, peso, gênero e estatura; •Valorização da limpeza e da aparência pessoal; •Praticar cuidados de limpeza e da aparência pessoal; •Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de seus grupos sociais; •Valorizar a cultura de seu grupo social e dos demais grupos; •Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social; •Reconhecer, respeitar e vivenciar as regras de convívio social; •Participação em situações que envolvem a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do espaço, quando isso for pertinente; •Praticar as regras de convivência em grupo, inclusive nas que referem ao uso dos materiais e do espaço; •Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo. •Reconhecer e aplicar cuidados básicos com os materiais de uso individual e coletivo. •Procedimentos básicos para a prevenção de acidentes e auto cuidado; •Desenvolver e praticar hábitos de prevenção de acidentes e auto cuidado; •Participação de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinhas e pular corda tendo, as mesmas oportunidades; •Participar em várias brincadeiras independente do gênero: futebol, pular corda etc; •Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos, cuidado e limpeza pessoal das várias partes do corpo; •Desenvolver hábitos alimentares, de higiene das mãos empregando os cuidados básicos com o corpo; •Utilização adequada dos sanitários; •Utilizar os sanitários adequadamente; •Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em •Expressar e controlar progressivamente suas necessidades desejos e sentimentos do
  20. 60 situações cotidianas; cotidiano; •Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda, se necessário; •Demonstrar atitudes positivas nas resoluções de pequenos problemas e pedir ajuda se necessário; •Valorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos; •Compreender que o diálogo é imprescindível para lidar com os conflitos; •Comunicação em brincadeiras e nas atividades cotidianas; •Comunicar com clareza nas brincadeiras e atividades; •Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo. •Apontar situações de risco no ambiente e ao seu entorno. PRÉ II •Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação; •Interagir com as pessoas do convívio social e identificar singulares próprias de algumas pessoas; •Participação em situações de brincadeiras nas quais as crianças escolham os parceiros, os objetos, os temas, os espaços e os personagens; •Escolher parceiros, objetos, temas, espaços e personagens em brincadeiras no cotidiano; •Participação na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros; •Demonstrar e praticar atitudes de cooperação, solidariedade na realização de pequenas tarefas no cotidiano; •Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, etc; •Compreender e respeitar cada pessoa com suas características próprias de etnia, peso, gênero e estatura; •Valorização da limpeza e aparência pessoal; •Praticar cuidados de limpeza e da aparência pessoal; •Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e dos demais grupos de seu convívio; •Valorizar e respeitar a cultura de seu grupo social e dos demais grupos; •Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social; •Reconhecer e respeitar as regras de convivência social; •Participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais do espaço, quando isso for pertinente; •Praticar as regras de convivência em grupo, inclusive nas que se refere ao uso dos materiais e do espaço; •Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo; •Reconhecer e aplicar cuidados básicos com os materiais ao utilizar-los individual e coletivamente; •Procedimentos básicos para a prevenção de acidentes e auto cuidado; •Identificar e adotar hábitos de prevenção de acidentes e auto cuidado; •Participação de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinhas e pular corda tendo, as mesmas oportunidades; •Participar em várias brincadeiras independente do gênero como futebol, pular corda, etc; •Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos, cuidado e limpeza pessoal das várias partes do corpo; •Desenvolver hábitos alimentares, de higiene das mãos empregando os cuidados básicos com o corpo;
  21. 61 •Utilização adequada dos sanitários; •Utilizar os sanitários adequadamente; •Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas; •Expressar e controlar progressivamente suas necessidades desejos e sentimentos do cotidiano; •Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda, se necessário; •Demonstrar atitudes positivas nas resoluções de pequenos problemas; •Valorização do diálogo como forma de lidar com os conflitos; •Compreender que o diálogo é necessário para lidar com os conflitos; •Comunicação em brincadeiras e nas atividades cotidianas; •Comunicar com clareza nas brincadeiras e atividades; •Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo. •Apontar situações de risco no ambiente ao seu entorno. 2) LINGUAGEM ORAL E ESCRITA É por meio da linguagem que nos constituímos como pessoas no mundo. Na Educação Infantil, aprimora-se a competência de oralidade que a criança traz do contexto familiar e insere-se a criança no universo da linguagem escrita. O aprendizado da linguagem Oral e Escrita é um dos elementos primordiais para que a criança amplie suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. Aprender uma língua é entender, interpretar e representar os significados dos discursos de acordo com o meio sociocultural. Conforme o Referencial Curricular a Educação Infantil deve promover experiências significativas de aprendizagem da língua e ampliar as capacidades de comunicação e expressão associadas às quatro competências lingüísticas: escutar, falar, ler e escrever. A aprendizagem da fala se dá de forma privilegiada por meio das interações que a criança estabelece desde que nasce. As conversas com o bebê nos momentos de banho, de alimentação, de troca de fraldas são exemplos dessas situações. Nesses momentos, o significado que o adulto atribui ao seu esforço de comunicação fornece elementos para que ele possa aos poucos perceber a função comunicativa da fala e desenvolver sua capacidade de falar. É importante que o professor converse com os bebês e crianças, ajudando-os a se expressarem, apresentando-lhes diversas formas de comunicar o que desejam, sentem, necessitam etc. Nessas interações, é importante que o adulto utilize a sua fala de forma clara, sem infantilizações, sem imitar o jeito de a criança falar, contudo, deve-se cuidar da entonação da voz, que embora firme deva ser ainda terna, tranqüila, mansa e acolhedora.
  22. 62 Portanto, eleger a linguagem oral como conteúdo exige o planejamento da ação pedagógica de forma a criar situações de fala, escuta e compreensão da linguagem. Além da conversa constante, o canto, a música e a escuta de histórias também propicia o desenvolvimento da oralidade. Portanto, quanto mais a criança estiver inserida em situações de interação verbal e quanto melhor for à qualidade de interação adulto/criança, mais rapidamente ela progredirá na linguagem. Para a aprendizagem da leitura e da escrita, a criança precisa compreender não só de que forma ela é representada graficamente, mas o que ela representa linguisticamente. As crianças elaboram uma série de idéias e hipóteses provisórias antes de compreender o sistema escrito em toda a sua complexidade. Desse modo, elas têm a oportunidade de aprender a produzir textos, mesmo antes de saber grafá-los da maneira convencional, como na situação em que participam de registros em que o professor atua como escriba das idéias da turma ou de cada aluno individualmente. A base do trabalho com a linguagem oral e escrita é o texto, seja ele oral ou escrito. É função da instituição de educação infantil e do professor oferecer condições para que a criança conviva com diferentes portadores (livros, jornais, revistas, gibis, folhetos, bulas, etc.) e diferentes gêneros textuais. Essa interação é que irá enriquecer e possibilitar à criança aprender sobre a escrita, pois o trabalho com esse eixo deve privilegiar, além do uso da língua (fala, escuta de leitura e de produção de escrita), a reflexão sobre ela (função social, variações lingüísticas, qualidade de texto, grafia oficial). Compreendendo a oralidade como um estado de escritura, e que precede à escrita, deve o professor planejar situações que desencadeiem e prestigiem a interlocução, possibilitando o seu desenvolvimento. Para tanto, o professor (a) deve tornar alfabetizador o ambiente escolar, da sala de aula e circunstancial. O professor deve utilizar-se do material exposto com freqüência e coerência e não por motivo de decoração. Os diferentes gêneros discursivos ou textuais orais, escritos e imagéticos (contos, parlendas, trava-línguas, adivinhas, quadrinhas, cantigas, fábulas, lendas, receitas, cartas, bilhetes, anúncios, reportagens, cartas, notícias, entrevistas, charges, convites, avisos, tirinhas, matérias, histórias, poemas, notícias, bilhetes, pinturas, desenhos, música, narração, locução, etc), que circulam socialmente, devem ser utilizados com vistas a introduzir o aluno nos ensaios e aquisição das diferentes linguagens: oral, leitura e escrita. A poesia aproxima a criança de uma linguagem afetiva, com acentuada polissemia; desperta
  23. 63 o lúdico, a fantasia e a imaginação; representa valores sociais, históricos e culturais. O trabalho com a poesia pode ser extremamente rico, quando se evita a memorização mecânica ou a simples interpretação. A criança pode brincar com as palavras, descobrir novas formas de expressão, explorar ritmos, desenvolver a sensibilidade, perceber o mundo por meio das relações do imaginário e do real, relacionar significações, adquirindo, assim, conhecimentos da linguagem oral e escrita e do mundo. O trabalho com a oralidade, com a leitura e com a escrita deve ocorrer de forma integrada e complementar, potencializando os diferentes aspectos que cada uma dessas linguagens solicita das crianças. Portanto, o professor deverá desenvolver ações de suma importância para o desenvolvimento das crianças. A realização de leitura e narração de histórias para e com os alunos a cada dia permitindo que eles manuseiam os livros de histórias. Assim como registrar os fatos, informações e histórias por meio de desenhos numa prática com dinamismo e significância. O professor deve propor situações nas quais a criança produza e/ou identifique desenhos e escrita como formas de representação, oportunizando tentativas de escrita livre: doseu nome, dos nomes de familiares, colegas, objetos, professor; de histórias ouvidas ou inventadas, ainda que seja de forma não convencional. As situações para leitura deve ser as diversificadas como rótulos, nomes de produtos comerciais, pseudologia de versinhos ou de músicas memorizadas, de jornal, de histórias em quadrinhos e leitura de imagens como de fotos, pinturas. As crianças desde cedo precisam de visitar as bibliotecas da escola mais próxima do CMEI, e outras, lembrando que o cantinho da leitura deve ser um espaço bem organizado, porém bem visitado , pois todos os dias as crianças o utilizam. È de fundamental importância convidar autores de livros, quando viável, para uma conversa com os “leitores”, as crianças. Ao mediar as crianças o professor deve compreender as tentativas de registros, usadas pelos aprendizes para facilitar as aquisições de conhecimentos. As situações de produção de textos coletivos são momentos de grande valia e os registros feitos perto das crianças propiciam a compreensão da escrita no espaço, o espaçamento
  24. 64 entre as palavras, a relação entre oralidade e escrita. O professor deve apresentar muito material impresso, em diferentes linguagens como de publicidade, gibis, histórias, fotos, quadros, além de leituras de gestos, expressões faciais, sons, etc. A exploração e participação em atividades com a escrita de textos espontâneos, mostram o saber das crianças sobre o sistema de linguagem e como utilizam esse conhecimento. O alfabeto a mola mestra da leitura e da escrita, por isso um ambiente alfabetizador depende da sincronia dos tipos de materiais expostos, o que não isenta de sempre apresentar um alfabeto novo, com outra cor, outro material em caixa-alta , maiúscula de bastão para aguçar a curiosidade de cada criança oportunizando o real conhecimento. O professor precisa entender que as crianças só aprendem com prazer. Para tanto, o cerne da metodologia é a brincadeira intencional, bem planejada e dinâmica. Nessa perspectiva ele (a) deve criar jogos com alfabeto como bingo, dominó, memória que facilitam a compreensão dos nomes das letras, a associação entre elas e seus respectivos sons. Como mediador do processo, ele(a) só verá os resultados do seu trabalho se lançar mão de estudo, da criatividade e da confecção de recursos pedagógicos simples, mas que faz toda a diferença. . A exploração do reconhecimento do número de sílabas das palavras, a identificação da sílaba inicial ou final das palavras, rimas, etc., faz parte da prática pedagógica no cotidiano escolar. O desenvolvimento da linguagem oral, escrita e leitura estão imbricados em um mesmo processo, indissociáveis. Sendo a linguagem uma construção histórico-cultural, está impregnada com as marcas do discurso social. Segundo Bakhtin, a linguagem é constituída nas relações sociais à medida que os participantes também se constituem. Considerando os pressupostos teóricos na perspectiva de Bakhtin e Vygotski, tecemos algumas orientações pedagógicas e metodológicas. Nessa perspectiva, a escola deve constituir-se em tempos e espaços inter locativos, quando o professor media à relação autor/texto/contexto/leitor. As crianças devem manusear também um exemplar do livro que o professor esteja fazendo a leitura para estabelecer contato com o material e obter
  25. 65 conhecimento com a orientação do professor. O professor deve conceder o direito de voz, de fala ao aluno, porquanto a linguagem não é mecânica, unívoca e estática, mas dinâmica, devendo, portanto, o aluno participar de forma ativa da interação verbal, nas rodas de conversa, brincadeiras e aulas dialogadas. Nesse contexto, “o professor faz as leituras possíveis e não a leitura considerada a mais “correta” ou mais “adequada”. Partindo desse pressuposto, é possível “alfabetizar na educação infantil sem medo de ser feliz”, num processo “sistemático sem ser enfadonho repetitivo ou mecânico, como aponta Brandão” (2010). A sistematicidade tem a ver com planejamento, com organização do tempo pedagógico, com intencionalidade. Nesse sentido, consideramos que, desde cedo, é necessário ter intenções pedagógicas e planejamento de atividades, para atingir as metas colocadas. É preciso, finalmente, considerar que a leitura e a escrita não devem fazer parte do currículo da Educação Infantil como uma disciplina isolada, mas sim interagir projetos de trabalho em que as crianças estão envolvidas, bem como entrar nas atividades de sua rotina no ambiente educativo, de modo a não quebrar o significado assumido por essas ferramentas na sua cultura. Segundo a Revista Gestão Escolar (2009), faz-se necessário construir uma escola leitora a começar pela sala de aula em parceria com os pais ou responsáveis de modo que se garanta, “o acesso ao acervo de livros”, a opção de “escolher os gêneros e os autores que desejam ler”, entendendo “a importância de trocar indicações de leituras e opiniões com amigos e colegas”. “A criança que cresce nesse contexto de aprender a ler por prazer, ela e a família compreenderão ‘‘que é possível ler em qualquer lugar, desde que a pessoa se sinta confortável.” Para que a etapa da alfabetização na educação infantil seja prazerosa, envolvente, devem os professores garantir situações de convívio com a escrita, oralidade e leitura que contemplem brincadeiras, encenações, conversas, questionamento, pois assim as crianças elaboram hipóteses, fazem deduções e análises para a resolução de problemas reais. A ludicidade que caracteriza a criança deve-se respeitar e priorizar o “Brincar aprendendo e Aprender brincando”. LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
  26. 66 BERÇÁRIO CONTEÚDOS OBJETIVOS Linguagem oral (escutar e falar) •Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos; •Participar de brincadeiras, conversas em diferentes situações; •Interagir com o outro e expressar suas vivências (sorriso, choro, gestos e da fala), de acordo com a fase de desenvolvimento; •Exploração de gravuras, objetos, brinquedos, fotos, livro com ilustrações coloridas, móbiles e materiais que aguçam a oralidade; •Visualizar e explorar as gravuras, imagens, objetos coloridos. •Desenvolver gradativamente a oralidade; •Contação de histórias diversas com gestos e dramatização; •Ouvir histórias musicais contadas e dramatizadas; •Participação em jogos verbais, com histórias, poemas, canções e contos; •Ouvir histórias, poemas, canções e contos com recursos áudio visuais; Leitura •Participação em situações de leitura feita pelos adultos de diferentes tipos de texto, como poema, contos, parlendas, trava-línguas etc. •Desenvolver a oralidade através da escuta e da participação em momentos de leitura de textos com recursos didáticos e audio visuais. Escrita •Observação e manuseio de diversos materiais impressos, como livros, revistas, historias em quadrinhos e etc. •Manipular e manusear materiais impressos diversificados; MATERNAL I CONTEÚDOS OBJETIVOS Linguagem oral (ouvir e falar) •Uso da linguagem oral para conversar, brincar comunicar-se, relatar suas vivencias e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de interação presente no cotidiano; •Interagir nas brincadeiras e comunicar de acordo com a sua fase de desenvolvimento; •Ouvir e expressar algumas experiências vividas no cotidiano; •Participação em contação de histórias diversas com gestos e dramatização; •Participar de atividades ouvindo histórias musicais, contadas e dramatizadas; •Participação em jogos verbais, como parlendas, poemas, canções, contos e adivinhações; •Participar em atividades, brincadeiras e jogos verbais;
  27. 67 •Observação e exploração da narrativa dos fatos do cotidiano, nos ambientes em que vivem (família, escolas, passeios e outros); •Explorar ilustrações e seus detalhes; •Participação de cantigas e brincadeiras infantis de roda, melodias diversas de repetição. •Participar e brincar cantando de melodias diversas de repetição; Leitura •Participação em situações de leitura feita pelos adultos de diferentes tipos de texto, como poemas, receitas, lista de nomes, contos, parlendas, trava-línguas; •Participar da leitura feita pelo professor em diversos gêneros; Escrita •Observação e manuseio de diversos materiais impressos, como livros, revistas, e histórias em quadrinhos; •Observar e manusear diversos materiais impressos; •Escrita espontânea através de riscos e rabiscos, utilizando giz, giz de cera, piso, quadro, papel (tamanho grande), etc; •Escrever utilizando diversos recursos pedagógicos; •Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita. •Participar de atividades de leitura e escrita. MATERNAL II CONTEÚDOS OBJETIVOS Linguagem Oral (escutar e falar) •Uso da linguagem oral para conversar, brincar comunicar-se e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presente no cotidiano; •Participar de várias situações de comunicação, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral; •Contar suas vivências em diversas situações; •Participação em atividades com contação de histórias diversas onde os gestos e dramatização permitem a ampliação da escuta e compreensão do conteúdo; •Comunicar por meio de gestos, sinais e da linguagem corporal, utilizando o próprio corpo como meio de expressão; •Interessar-se pela leitura de histórias; •Escutar textos lidos; •Conhecimento e participação em jogos verbais, como parlendas, poemas, canções, contos e adivinhações; •Comunicar em todo contexto ampliando o vocabulário por meio de jogos verbais, poemas, parlendas, canções, etc; •Ampliação do vocabulário, utilizando-o no cotidiano; •Comunicar em todo contexto ampliando o vocabulário; •Reconto de histórias conhecidas como aproximação das características da história original; •Recontar histórias aproximando do original ao descrever personagens, cenários etc; •Representação de diferentes textos por meio da fala e dramatização; •Representar diferentes textos pela fala e dramatização; •Ampliação do estabelecimento de elaboração de •Compreender que para comunicar, se
  28. 68 perguntas e repostas claras e definidas. pergunta e responde com clareza. Leitura •Participações em situações de leituras diferentes gêneros como poemas, parlendas, contos, adivinhações, textos informativos, trava-línguas etc.; •Desenvolver o gosto pela leitura por meio de diferentes textos e gêneros como poemas, parlendas, etc; •Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc; •Manusear materiais impressos como livros, revistas, etc.; •Participação em atividades de leitura de imagens e identificação de símbolos diversos; •Desenvolver as noções básicas de interpretação de imagens e símbolos; •Participação em atividades de leitura e interpretação de gravuras e obras de arte; •Desenvolver a leitura e interpretação de gravuras e obras de arte; •Reconhecimento do próprio nome (ou símbolo) dentro do conjunto de nomes do grupo em situações em que isso se faça necessário. •Identificar o próprio nome ou símbolos diversos. Escrita •Participação em situações cotidianas nas quais o educador utiliza a escrita de maneira contextualizada; •Identificar o próprio nome dos demais nomes do grupo dentro do conjunto; •Reconhecer e escrever as palavras indicadas ou outras da sua criatividade; •Observação e manuseio do seu nome nos diferentes contextos de identificação dos pertences; •Reconhecer e escrever a primeira letra do seu nome e posteriormente escrever o nome; •Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita; •Participar em situações cotidianas em que a escrita e a leitura se relacionam; •Expressão de ideias por meio do desenho, colagens, modelagens, etc; •Desenhar, colar e modelar, expressando suas ideias; •Prática de escrita do próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe sobre o sistema de escrita em língua materna; •Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária; •Exploração do ambiente alfabetizador; •Observar e manusear materiais como ou cartazes, fotos, livros, móbiles, revistas; •Participação em atividades e brincadeiras que possibilitem a escrita com diversos materiais; •Brincar de ler e escrever com giz, canetinhas, pincel, dedo; •Escrita espontânea através de riscos e rabiscos, utilizando giz, giz de cera, piso, quadro, papel (tamanho grande), etc.; •Escrever efetivando a tentativa de escrita, através de diversos recursos didáticos; •Socialização de desenhos livres explorando suas ideias e expressões (quando o aluno permitir) registro nas informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados ao professor. •Desenhar explorando suas ideias e expressões; •Observar os registros dos professores.
  29. 69 PRÉ I CONTEÚDOS OBJETIVOS Linguagem Oral (falar e escutar) •Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, referências e sentimentos relatando suas vivências nas diversas situações do cotidiano; •Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão participando de diversas anotações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências e ouvir as de outras pessoas; •Desenvolvimento da oralidade com linguagens simples por meio da observação e exploração dos materiais que compõem o ambiente alfabetizador; •Observar e explorar o ambiente alfabetizador para desenvolver a oralidade com linguagens simples; •Relato de observação e de experiências vividas, de acordo com a sequência de tempo e espaço; •Observar e relatar fatos e experiências vividas em sequência temporal e causal; •Linguagem e comunicação através de músicas e gestos; •Ampliar seu vocabulário através de músicas e gestos; •Elaboração de perguntas e respostas que dêem conta de explicitar suas dúvidas, compreensão e curiosidade diante dos diferentes contextos que participa; •Elaborar perguntas e respostas diante das dúvidas, curiosidades e compreensão nas diversas situações; •Participação em situações que envolvem a necessidade de argumentar suas ideias e pontos de vista e de questionar ideias e pontos de vista do outro; •Argumentar expondo suas ideias e pontos de vistas; •Questionar situações adversas e ponto de vistas do outro; •Conhecimento, reprodução e criação de jogos verbais, como rimas e advinhas, canções, trava línguas; •Comunicar em todo contexto ampliando o vocabulário por meio de jogos verbais; •Relato de experiências vividas e de interpretações pessoais diante de informações recebidas nas diversas situações de aprendizagem com clareza e sequência lógica; •Interpretar informações recebidas nas diversas situações de aprendizagem; •Argumentar com clareza o que pensa em diferentes contextos do cotidiano; •Conto e reconto de histórias conhecidas, considerando suas características originais no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos; •Recontar histórias conhecidas descrevendo personagens e características originais, cenários e objetos; •Reconto de histórias conhecidas com aproximação das características da história original por meio de diferentes linguagens: corporal, musical, plástica e oral, expressando suas ideias e sentimentos no processo de construção de significados. •Ouvir e recontar histórias aproximando do original por meio de diferentes linguagens: corporal, musical, plástica e oral. Leitura •Participações nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros recitam, parlenda, trava língua, advinha, poemas, gibis informativo; •Ouvir e ler textos de diferentes gêneros •Participar com prazer da leitura diária; •Observação, manuseio e leitura hipotética de materiais impressos, como livros, revistas, gibis, etc •Conhecer, observar, manusear e fazer leitura hipotética de materiais impressos;
  30. 70 previamente apresentando ao grupo; •Valorização da leitura como fonte de prazer, de entretenimento, de comunicação e de informação; •Demonstrar que valorizam a leitura como fonte de prazer e informação; •Leitura hipotética de palavras como referência a imagem de algo que a representa sua letra inicial. •Participar de leitura espontânea, intuitiva e convencionalmente expressões, situações do cotidiano, símbolos, imagens e textos. Escrita •Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita, apresentando hipóteses a respeito do valor sonoro das letras iniciais de uma palavra; •Registrar fatos, informações e histórias por meio de desenhos; •Reconhecimento da função social do nome; •Perceber a função social da escrita; •Comunicação e registro por meio de símbolos; •Estabelecer a relação da oralidade com a escrita; •Diferenciação dos números e letras; •Distinguir números e letras; •Escrita do próprio nome em situações de jogos e quando se faça necessária sua identificação pessoal recorrendo ou não ao referencial; •Identificar, completar fichas de palavras e nome de pessoas em cruzadinhas; •Escrever o próprio nome recorrendo ou não a um referencial; •Reconhecimento dos nomes das pessoas do grupo que lhe são mais próximas; •Identificar o nome das pessoas, dos colegas escrito nas diversas situações do cotidiano; •Apresentação do alfabeto em contexto ao valor sonoro convencional das letras; •Identificar algumas letras do alfabeto; •Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita materna. •Compreender que as letras podem ser representadas de diferentes formas (cursiva/manuscrita, bastão, maiúscula e minúscula). Escrita Espontânea •Apresentação das letras do alfabeto em contextos lúdicos; •Identificar algumas letras do alfabeto; •Introdução da ordem alfabética com o dicionário; •Compreender que existe uma ordem alfabética na escrita; •Identificar algumas letras do alfabeto estudadas em situações diferentes e contextualizadas; •Respeito pela sua própria produção e pela produção alheia; •Riscar e rabiscar espontaneamente; •Reconhecimento dos nomes de algumas pessoas do grupo e dos elementos que compõem o espaço da sala de aula; •Praticar a escrita do próprio punho; •Transcrever receitas, descrever brincadeiras; •Participar de ditado de figuras, soletrando e recortando e outros ditados; •Identificação de algumas letras do alfabeto, associando-as ou não aos valores sonoros convencionais; •Compreender que existe uma ordem alfabética na escrita; •Identificar algumas letras do alfabeto
  31. 71 estudadas em situações diferentes e contextualizadas; •Produção de textos coletivos onde o professor é o escriba; •Participação na construção de textos coletivos; •Demonstrar respeito pelas produções escritas; •Introdução básica sobre alguns elementos de apresentação e organização de texto: título, assinatura e data; •Identificar algumas letras do alfabeto. •Remontar pequenos textos significativos; •Remontagem de pequenos textos relacionados com a sua realidade. •Participar da produção de textos coletivos, observando a sequência lógica dos fatos e a clareza de ideias. PRÉ II CONTEÚDOS OBJETIVOS Linguagem Oral (falar e escutar) •Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, ideias, referências e sentimentos relatando suas vivências nas diversas situações do cotidiano; •Participar ativamente das dramatizações. •Explorar as gravuras, imagens, objetos e escrita. •Ampliar seu vocabulário, utilizando no cotidiano; •Comunicação e expressão no processo de intercâmbio e interação social da oralidade ao ouvir as vivências das outras pessoas e ao registrar as anotações com linguagens simples; •Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão participando de diversas anotações de intercâmbio social nas quais possa contar suas vivências e ouvir as de outras pessoas; •Relato de observação e de experiências vividas, de acordo com a sequência de tempo e espaço; •Observar e relatar fatos e experiências vivida em sequência temporal e causal; •Linguagem e comunicação através de músicas e gestos; •Comunicar cantando e gesticulando; •Construir uma linguagem oral implicando nas verbalizações e na negociação de sentidos, buscando uma comunicação; •Elaboração de perguntas e respostas que dêem conta de explicitar suas dúvidas, compreensão e curiosidade diante das diferentes situações contada; •Elaborar perguntas e respostas referentes ao contexto, respeitando seu desenvolvimento e sua faixa etária; •Participação em situações que envolvem a necessidade de argumentar suas ideias e o seu ponto de vista e de questionar ideias e pontos de vista de outros; •Explicar suas ideias e ponto de vistas; •Questionar com respeito às ideias dos outros; •Argumentar com clareza o que pensa nos diversos contextos do cotidiano; •Exploração de materiais no ambiente alfabetizador ( cartazes, fichas, livros, revistas, móbiles, brinquedos); •Observar e manusear materiais como: cartazes, fotos, livros, móbiles, revistas; •Conhecimento, reprodução e criação de jogos verbais, como rimas e advinhas, canções, trava •Argumentar com precisão e respeito aquilo que acredita conhecer e reproduzir oralmente
  32. 72 línguas; jogos verbais; •Relato de experiências vividas e de interpretações pessoais diante de informações recebidas nas diversas situações de aprendizagem; •Relatar e interpretar informações recebidas em várias situações de aprendizagem; •Conto e reconto de histórias conhecidas, considerando suas características originais no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos; •Ouvir e contar histórias; •Recontar histórias conhecidas descrevendo personagens e características originais sem a ajuda do professore; •Reproduzir oralmente histórias conhecida; •Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa; •Compreender que para comunicar, se pergunta e se responde; •Elaborar e responder com clareza e segurança; •Relato de experiências vividas e narração de fatos em sequência lógica e com clareza das ideias; •Relatar vivências narrando fatos em sequência lógica e clareza da ideia; •Reconto de histórias conhecidas com aproximação das características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos. •Recontar histórias aproximando do original ao descrever personagens, cenários etc. Leitura •Participação nas situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, receitas, parlendas, trava língua, advinhações, poemas, gibis informativo; •Ouvir e ler textos de diferentes gêneros; •Participar com prazer da leitura diária; •Observação, manuseio e leitura hipotética de materiais impressos, como livros, revistas, gibis, etc, previamente apresentado ao grupo; •Conhecer, observar, manusear e fazer leitura hipotética de materiais impressos; •Valorização da leitura como fonte de prazer, de entretenimento, de comunicação e de informação; •Demonstrar que valorizar a leitura como fonte de prazer e informação; •Localizar em texto apresentados em sala, palavras solicitadas pelo professor; •Leitura hipotética de palavras como referência a imagem de algo que a representa sua letra inicial. •Ler espontaneamente, intuitivamente e convencionalmente expressões, situações do cotidiano, símbolos, imagens e textos; •Ler palavras e pequenos textos com representação de imagens. Escrita •Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita, apresentando hipóteses a respeito do valor sonoro das letras iniciais de uma palavra; •Registrar fatos, informações e histórias por meio de desenhos; •Representar suas idéias por meio de desenhos, colagens e modelagens; •Reconhecimento da função social do nome; •Comunicação e registro por meio de símbolos; •Diferenciação dos números e letras; •Representar diferentes tipos de texto por meio de desenhos, fala e dramatização; •Perceber a função social da escrita; •Estabelecer a relação da oralidade com a escrita; •Distinguir números e letras; •Escrita do próprio nome em situações de jogos e quando se faça necessária sua identificação pessoal •Escrever o próprio nome e sobrenome recorrendo ou não a um referencial;
  33. 73 recorrendo ou não ao referencial; •Identificar seu nome e sobrenome escrito nas diversas situações do cotidiano; •Reconhecimento dos nomes das pessoas do grupo que lhe são mais próximas; •Escrever o próprio nome e sobrenome; •Identificar, completar fichas de palavras e nome de pessoas em cruzadinhas; •Apresentação do alfabeto em contexto ao valor sonoro convencional das letras; •Compreender que as letras podem ser representadas de diferentes formas (cursiva/manuscrita, de forma/bastão, maiúscula e minúscula); •Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita materna; •Praticar a escrita o próprio punho; •Transcrever receitas, descrever brincadeiras; •Participar de ditado de figuras, soletrando e recortado e outros ditados; •Escrita espontânea; •Produzir pequenos textos individuais, mesmo que seja de forma não convencionais; •Apresentação das vogais e consoantes em contextos lúdicos; •Identificar as consoantes e vogais estudadas em situações diferentes e contextualizadas; •Respeito pela sua própria produção e pela produção alheia; •Demonstrar respeito pelas produções escritas; •Introdução da ordem alfabética com o dicionário; •Compreender que existe uma ordem alfabética na escrita; •Identificar as formas de representação de ordem alfabética em situações diferentes e contextualiza; •Reconhecimento dos nomes de algumas pessoas do grupo e dos elementos que compõem o espaço da sala de aula; •Usar as letras do alfabeto, em tentativas de escrita, percebendo a direção correta para o registro das palavras e o espaçamento entre elas; •Apontar nomes de alguns colegas, do professor e outros que lhe são próximos; •Aprimoramento do conceito de palavras: primeira e ultima letra; •Identificar primeira e última letra de algumas palavras contextualizadas; •Ampliação da escrita como noção de frase; •Reconhecer a importância das frases para a escrita de textos; •Identificação das letras alfabeto, associando-as ou não aos valores sonoros convencionais; •Identificar todas as letras do alfabeto; •Identificar, reconhecer e traçar as letras do alfabeto; •Produção de textos individuais e ou coletivos; •Ditados oralmente do professor para diversos fins; •Participar da produção de textos coletivos, observando a seqüência lógica dos fatos e a clareza de idéias; •Remontar pequenos textos significativos. •Escrita individual de textos; •Introdução básica sobre alguns elementos de apresentação e organização de texto: título, assinatura e data. •Escrever pequenos textos, seguindo ou não a forma ortográfica convencional respeitando a direção do nosso sistema de escrita, o espaçamento entre as palavras, o título e a margem.
  34. 74 3) MATEMÁTICA A construção dos conhecimentos matemáticos é parte integrante das vivências do indivíduo desde o nascimento. Quando a criança observa e explora o ambiente; pulando, engatinhando, rolando, exercitando e transpondo obstáculos e circuitos, está vivenciando os ensaios que servirão de alicerce para a construção dos conhecimentos matemáticos. Para que a criança se aproprie efetivamente dos conhecimentos matemáticos na perspectiva funcional, ou seja, para resolução de problemas nos diferentes contextos, faz-se necessário um ambiente 'matematizador'. O que implica em propiciar recursos com materiais concretos e a contextualização de vivências prévias dos alunos. O ensino/aprendizagem da matemática deve ocorrer em um contexto dialógico e dinâmico por meio de situações de aprendizagem plenas de sentido para a criança. O estudo de casos constitui-se em verdadeiro laboratório. O professor pode propor a montagem de maquetes, simulação ou visita a supermercados, brincadeiras, jogos de regras, música, manuseio do calendário, histórias, atividades culinárias, uso de coleções (conchas, pedrinhas, tampinhas de garrafa pet, etc). Ao utilizar-se desses recursos, o professor deve problematizar com as crianças por meio de questionamentos pertinentes de forma oral, coletiva e individual. Dessa forma, as crianças são provocadas para formulação de hipóteses e estimativas. O professor faz o registro no quadro, incentivando a participação de todos, concedendo ainda às crianças a possibilidade de escolha da representação simbólica: a escrita, a pictórica, a numérica ou a combinação entre as mesmas. A proposta para o trabalho com matemática preconiza a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas, não apenas numéricas, embora sejam importantes, mas também aquelas relativas à geometria, às medidas e noções de estatística com vistas a desenvolver e conservar o prazer e a curiosidade acerca da matemática. O desenvolvimento lógico-matemático e da autonomia da criança são imprescindíveis no ensino da matemática. O professor deve compreender como o aluno pensa que conhecimento traz de sua experiência no mundo e realizar as interferências no sentido de ampliar e sistematizar os conhecimentos matemáticos das crianças. Para apropriação dos conceitos matemáticos, o aluno deve ter uma aproximação global dos conteúdos. Desta forma, a abordagem interdisciplinar torna-se de grande importância.
  35. 75 Com relação aos bebês, engatinhar, circular ou rolar pelo chão, são práticas que ajudam a formação da estrutura mental que será utilizada para aprendizagem da geometria. Esse exercício desde a tenra idade favorece para a formação da consciência espacial e a estrutura psicomotora que possibilita a sistematização e apreensão dos conceitos e princípios matemáticos. As crianças constroem seus conhecimentos matemáticos por meio de sucessivas reorganizações ao longo de suas vidas. Elaboram uma série de hipóteses provisórias antes de compreender um objeto em toda sua complexidade. Assim, complexidade e provisoriedade são didaticamente inseparáveis. O professor deve provocar as crianças por meio de questionamentos. Ao invés de solicitar respostas imediatas, deve conceder tempo para que as crianças pensem, individualmente ou em pares. Devem-se retomar as idéias expressas pelas crianças para que seus colegas possam pensar sobre estas e devolver ao grupo, em forma de problemas a resolver. Estudos sugerem que a criança constrói suas bases matemáticas pela necessidade de resolução de problemas de seu tempo, impostos pela complexidade de situações sociais. O número não é dado imediato da natureza, é uma construção da mente humana. O número é uma abstração a partir do objeto físico, mas não é propriedade deste objeto, faz parte do universo das relações. Portanto, para que a aprendizagem matemática se efetive, torna-se necessário que se faça todas as relações possíveis entre os objetos, na construção do seu brincar: para agrupar objetos por semelhanças, fazer classificações simples e em série, comparar tamanhos (maior, menor, igual), identificar formas, volumes, quantidades. Daí, a necessidade das situações-problema, dos brinquedos educativos e material pedagógico concreto para o manuseio dos alunos possibilitando assim o “aprender brincando e o brincar aprendendo.” O aprimoramento, refino e aplicabilidade da inteligência matemática levaram à criação e desenvolvimento de instrumentos operacionais como as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Portanto, o aprendizado e utilização da linguagem, princípios e instrumentos matemáticos contribuem para a construção da autonomia da criança com fins a uma cidadania mais plena.
  36. 76 MATEMÁTICA BERÇÁRIO CONTEÚDOS OBJETIVOS •Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária; •Fazer tentativas de contagem oral, noções de quantidade, de tempo e de espaço por meio de brincadeiras, jogos e músicas cantados; •Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar, etc. •Participar de atividades explorando e manipulando objetos e brinquedos que possuem as mesmas semelhanças em tamanhos, formas, cores e texturas; •Descobrir algumas das características e associa-las de acordo com as orientações; •Observação e exploração do ambiente para o desenvolvimento da percepção e comparações dos objetos e brinquedos. •Observar na tentativa de comparar objetos e brinquedos do ambiente dentro ou fora da sala de aula; MATERNAL I CONTEÚDOS OBJETIVOS •Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária; •Realizar tentativas de contagem oral por meio de brincadeiras e jogos cantados; •Manipulação e exploração de objetos e brinquedos em situações organizadas, de diferentes tamanhos, formas, cores e texturas; •Desenvolver noções básicas de quantidade, tempo e espaço; •Participar de jogos e brincadeiras cantadas em diversos contextos de contagem oral; •Desenvolvimento das primeiras noções básicas de quantidade em construção coletiva; •Participar de atividades em construção coletiva das primeiras noções de quantidade; •Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar... •Observar e manipular objetos e brinquedos em grande quantidade individual para identificar algumas características; •Participar das atividades associativas de empilhar, rolar, transvasar e encaixar; •Exploração do ambiente para o desenvolvimento da percepção de como os objetos são vistos e representados, empregando os conceitos básicos: grande / pequeno, dentro/fora; •Desenvolver gradativamente a percepção de oralidade de como os objetos são vistos. •Observar e distinguir noções de conceitos básicos: dentro / fora, grande / pequeno; •Observação e exploração das figuras geométricas em diversos materiais, objetos e brinquedos. •Brincar e participar de atividades cantadas ou encenadas das formas geométricas (quadrado, círculo e quadrado).
  37. 77 MATERNAL II CONTEÚDOS OBJETIVOS Números e Sistema de Numeração •Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária; •Manipular e visualizar as figuras dos numerais no contexto; Realizar tentativas de contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço por meio de brincadeiras e jogos cantados; •Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar... •Agrupar objetos e brinquedos em quantidades específicas e semelhantes; •Organizar diferentes materiais de acordo com as orientações sobre suas características, propriedades e possibilidades associativas como empilhar, encaixar e rolar; •Desenvolvimento gradativo do raciocínio lógico e memória visual; •Participar em atividades que desenvolve o raciocínio lógico e a memória visual; •Desenvolvimento de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas; •Explorar e utilizar noções simples de cálculo mental para resolver simples problemas; •Observação de semelhanças e diferenças entre pessoas e figuras; •Identificar algumas semelhanças e diferenças entre pessoas e figuras; •Desenvolvimento das noções de quantidade: mais / menos, muito/pouco, utilizando materiais manipuláveis; •Identificar e utilizar materiais manipuláveis para representar as noções de quantidade de mais e menos, muito e pouco; Grandezas e Medidas •Exploração e comparação de medida de comprimento entre pessoas e objetos não convencional; •Comparar medidas de comprimento entre pessoas e objetos por medida não convencional; •Introdução às noções de tamanho: alto/ baixo, grande / pequeno; •Distinguir conceitos básicos de comparação, alto e baixo, grande e pequeno; •Participação em atividades e brincadeiras para desenvolver as noções matemáticas: ( maior/menor, alto/baixo, igual/diferente, macio/áspero, antes/depois, e ontem/hoje/amanhã, de frente / atrás, em cima/ em baixo e ao lado ); •Compreender e demonstrar em brincadeiras e jogos, as noções de grandezas, tempo, medidas, espaço e forma por meio de brincadeiras, músicas, jogos, de forma não convencional; •Observação e exploração de elementos, das atividades do cotidiano para desenvolver a orientação temporal. •Relacionar elementos da rotina diária com ajuda do professor, à orientação temporal. Espaço e forma •Exploração de figuras geométricas bi e tridimensionais; •Desenvolver as noções básicas sobre as figuras geométricas bi e tridimensionais;
  38. 78 •Observação e manipulação de objetos e sólidos geométricos. •Observar e manipular objetos sólidos geométricos. PRÉ I CONTEÚDOS OBJETIVOS Números e Sistema de Numeração •Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; •Participação em brincadeiras contando oralmente; •Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não-convencionais; •Empregar e registrar o vocabulário da comunicação de quantidade, por meio da linguagem oral ou registros não convencionais; •Participação em brincadeiras e jogos que propiciem a seriação numérica e a classificação dos elementos, segundo critérios determinados pela criança ou pelo professor; •Seriar e classificar materiais e objetos segundo critérios determinados pela própria consideração da criança ou pelo professor em brincadeiras, jogos, e outras; •Desenvolvimento da noção básica da função social do número; •Compreender a função social do número; •Participação em atividades e brincadeiras que possibilitem a ordenação dos materiais, números, pessoas e objetos; •Estabelecer ordenação de elementos, pessoas, objetos e números de forma não convencional; •Identificação de números nos diferentes contextos que se encontram; •Identificar números em diversos contextos e diferenciar letras de números; •Identificação da posição de um objeto numa série, explicitando a noção de (vem depois) sucessor e (vem antes) antecessor; •Identificar quem vem antes e depois (objetos, pessoas ou materiais); •Seqüência numérica: ordem crescente (tamanho dos alunos em fila e desenho do grupo); •Participar das filas de alunos, desenhos e identificar a ordem crescente das indicações; •Relação entre um número e sua respectiva quantidade; •Relacionar o numero com a quantidade; •Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas; •Registrar problemas não convencionais através do raciocínio lógico empregando noções simples de cálculo; •Utilização de materiais manipuláveis e de noções simples de cálculo mental, como ferramenta para resolver e registrar problemas de forma não convencionais; •Utilizar raciocínio lógico para resolução de problemas. •Identificar, comparar e registrar quantidades não convencionais; •Cálculo mental envolvendo adição e subtração com materiais manipuláveis não convencionais, utilizando conceitos básicos de juntar, acrescentar e tirar; •Resolver problemas envolvendo adição e subtração e conceitos de juntar, acrescentar e tirar manipulando materiais de forma não convencionais; •Exploração e manipulação de algumas cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro; •Manipular e observar algumas cédulas e moedas no sistema monetário brasileiro atual; •Relação da matemática com o contexto que está •Observar e relacionar o contexto que está
  39. 79 inserido; inserido com os conceitos matemáticos; •Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades. •Identificar algumas regularidades comparando com as escritas numéricas. Grandezas e Medidas •Desenvolvimento das noções: de medidas (comprimento, massa, e capacidade). •Tempo (duração e sucessão/calendário); •Comparação e identificação de grandezas, utilizando diferentes procedimentos; •Desenvolver noções de grandezas e medidas. •Demonstrar as diferenças do dia e da noite •Relacionar a sua altura com a dos outros colegas; •Explorar, comparar, identificar (tempo) com estratégias não convencionais; •Introdução às noções de medida de comprimento, pela utilização de unidades não convencionais; •Desenvolver as noções de medida de comprimento pelas unidades não convencionais; •Marcação do tempo por meio de calendários; •Desenvolver a idéia de medidas de tempo convencional (relógio) e relacionar com as não convencionais; •Exploração e compreensão das simples idéias do tempo: dias, meses, ano e estações do ano. •Compreender e representar idéias simples de tempo: dias, meses, ano e as estações do ano. Espaço e Forma •Desenvolvimento das noções de figuras e sólidos geométricos ( semelhanças e diferenças ); •Desenvolver as noções de semelhanças e diferenças das figuras geométricas; •Reconhecimento da localização espacial (pontos de referência, noções de perto, longe, em cima, embaixo, frente, trás ); •Identificar os conceitos matemáticos de localização espacial em cima, em baixo, frente, atrás, ponto de referência; •Descrição e representação de ambientes, pequenos percursos e trajetos; •Identificar e representar ambientes e trajetos: •Explicitação ou representação da posição e objetos, utilizando vocabulários pertinentes nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças consideram necessária essa ação; •Utilizar vocabulário pertinente em diversas situações relacionadas às posições. •Reconhecer posições de objetos, através de brincadeiras e jogos; •Identificação de pontos de referência para situar- se no espaço. •Identificar pontos de referência e localizar- se no espaço. PRÉ II CONTEÚDOS OBJETIVOS Sistema de Numeração •Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; •Realizar contagens orais por meio de brincadeiras e jogos; •Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não-convencionais; •Empregar a oralidade na comunicação de quantidades e registrar a notação numérica não convencional; •Conhecimento da seriação numérica e a classificação dos elementos, segundo critérios •Seriar e classificar materiais e objetos segundo critérios determinados pela própria
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