Poetas da I República

PRIMEIRA REPÚBLICA,[object Object],POETAS E POEMAS,[object Object]
GOMES LEAL,[object Object],1848-1921,[object Object],Os gemidos da árvore,[object Object],A Árvore, em pé, no meio das planuras,cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,- Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.- É o tecto nupcial das conversadas puras.,[object Object], ,[object Object],O humilde cavador que foiça as ervas durasdos broncos matagais e escalrachos maninhos,sob ela faz o seu leito, ao cruzar os caminhos,torrado da soalheira ou nas sombras escuras.,[object Object], ,[object Object],Contudo, o Homem ingrato esquece a Árvore amigae prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,onde a alma corrompe em orgias triviais.,[object Object], ,[object Object],Mas a Árvore lá fica, a espreitar nas ramadascomo a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas- a ver se o filho volta à cabana dos pais!,[object Object],  ,[object Object]
GUERRA JUNQUEIRO,[object Object],1850-1923,[object Object],Nessa tremenda ansiedade É que tu verteste, flor, A tua imensa piedade Na minha infinita dor!...Eu era a sombra funesta E tu o clarão doirado; Juntámo-nos, que é que resta? Um céu de Maio estrelado.Quando vais serena e calma, Linda, inefável, como és, Vou pondo sempre a minha alma No sítio onde pões os pés.Corre o mundo, (o mundo é estreito) Podes mil mundos correr, Que hás-de calcar o meu peito sempre por ti a bater.,[object Object]
CAMILO PESSANHA,[object Object],1867-1926,[object Object],Passou o Outono já, já torna o frio...- Outono de seu riso magoado.Álgido Inverno! Oblíquo o sol, gelado...- O sol, e as águas límpidas do rio.,[object Object],Águas claras do rio! Águas do rio,Fugindo sob o meu olhar cansado,Para onde me levais meu vão cuidado?Aonde vais, meu coração vazio?,[object Object],  ,[object Object]
EUGÉNIO DE CASTRO,[object Object],1869-1944,[object Object],Chuva de Setembro,[object Object],Chuvinha miúda… chove, chove,,[object Object],Molhando a eira, inchando a uva…,[object Object],Mãos d’ anjo fazem rendas d’ água,,[object Object],Prendem-me aqui grades de chuva…,[object Object],Chuvinha miúda… chove, chove,,[object Object],Nos pinheirais, dentro de mim…,[object Object],Lembra-me agora aquela tarde,[object Object],Em que também chovia assim…,[object Object],Quanto chorámos nessa hora,,[object Object],Que já de nós tão longe vai!,[object Object],Chuvinha miúda… chove… chove…,[object Object],Sonhos d’ amor, chorai, chorai…,[object Object],  ,[object Object]
Balada da neve,[object Object],Batem leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim.,[object Object],É talvez a ventania: mas há pouco, há poucochinho, nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho...,[object Object],Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento com certeza.,[object Object],Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria...Há quanto tempo a não via! E que saudades, Deus meu!,[object Object],Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho...,[object Object],AUGUSTO GIL,[object Object],1873-1929,[object Object],Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais duns pezitos de criança...,[object Object],E descalcinhos, doridos... a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos, depois, em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!...,[object Object],Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?!...,[object Object],E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa. Cai neve na Natureza ,[object Object],e cai no meu coração.,[object Object]
TEIXEIRA DE PASCOAES,[object Object],1877-1952,[object Object],Os olhos dos animais,[object Object], ,[object Object],Que triste o olhar do cão! Até parece,[object Object],Mais um queixume, um íntimo lamento,[object Object],Da noite interior que lhe escurece,[object Object],O coração, que é todo sentimento.,[object Object], ,[object Object],E os mansos bois soturnos! Que tormento,,[object Object],Em seus olhos, tão calmos, transparece…,[object Object],E os olhos da ovelhinha e do jumento!,[object Object],Que tristes! Só o vê-los entristece…,[object Object], ,[object Object],Chora, em todo o crepúsculo, a tristeza.,[object Object],E, além dos ser humano, a Natureza,[object Object],É lívida penumbra feita de ais…,[object Object], ,[object Object],Por isso, o vosso olhar de escuridão,[object Object],É mais lágrima ainda que visão,,[object Object],Ó pobres e saudosos animais!,[object Object]
AFONSO LOPES VIEIRA,[object Object],1878-1946,[object Object],Os burros,[object Object],Cuidadosos,os burrinhosvão andandopor caminhos.Levam sacos,levam lenha…Pesa a cargaque é tamanha!Levam coisasp'ró mercado,no alforgetão pesado.E transportamtudo, tudo,no seu passotão miúdo.,[object Object],Tão miúdo,[object Object],Tão esperto,[object Object],Que anda tanto,[object Object],Por ser certo,[object Object], ,[object Object],Do seu dono,[object Object],Que seria,[object Object],Sem o burro?,[object Object],Que faria?,[object Object], ,[object Object],E esse dono,[object Object],Quando é mau,[object Object],Dá-lhe, dá-lhe,[object Object],Com um pau!,[object Object], ,[object Object],E o burrinho,[object Object],Sofre então…,[object Object],Tem nos olhos,[object Object],O perdão!,[object Object]
ANTÓNIO CORREIA DE OLIVEIRA,[object Object],1879-1960,[object Object],O perfumeO que sou eu? – O Perfume, Dizem os homens. – Serei. Mas o que sou nem eu sei... Sou uma sombra de lume!Rasgo a aragem como um gume De espada: Subi. Voei.Onde passava, deixeiA essência que me resume.Liberdade, eu me cativo: Numa renda, um nada, eu vivo Vida de Sonho e Verdade!Passam os dias, e em vão! – Eu sou a Recordação; Sou mais, ainda: a Saudade.,[object Object]
FERNANDO PESSOA,[object Object],1888-1935,[object Object],Gato que brincas na ruaGato que brincas na rua,[object Object],Gato que brincas na rua,[object Object],Como se fosse na cama,Invejo a sorte que é tuaPorque nem sorte se chama.Bom servo das leis fataisQue regem pedras e gentes,Que tens instintos geraisE sentes só o que sentes.És feliz porque és assim,Todo o nada que és é teu.Eu vejo-me e estou sem mim,Conheço-me e não sou eu.,[object Object]
ANTÓNIO ALEIXO,[object Object],1899-1949,[object Object],É fácil a qualquer cãoTirar cordeiros da relva.Tirar a presa ao leãoÉ difícil nesta selva. ,[object Object]
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO,[object Object],1890-1916,[object Object],Fim,[object Object],Quando eu morrer batam em latas,,[object Object],Rompam aos saltos e aos pinotes,,[object Object],Façam estalar no ar chicotes,,[object Object],Chamem palhaços e acrobatas!,[object Object],Que o meu caixão vá sobre um burro,[object Object],Ajaezado à andaluza…,[object Object],A um morto nada se recusa,[object Object],E eu quero por força ir de burro!,[object Object]
ALMADA NEGREIROS,[object Object],1893-1970,[object Object],MOMENTO DE POESIA,[object Object],Se escrevo ou leio ou desenho ou pinto,,[object Object],Logo me sinto tão atrasado,[object Object],No que devo à eternidade,,[object Object],Que começo a empurrar pra diante o tempo,[object Object],E empurro-o, empurro-a à bruta,[object Object],Como empurra um atrasado,,[object Object],Até que cansado me julgo satisfeito.,[object Object],(Tão gémeos são,[object Object],A fadiga e a satisfação!),[object Object],Em troca, se vou por aí,[object Object],Sou tão inteligente a ver tudo o que não é comigo,,[object Object],Compreendo tão bem o que não me diz respeito,,[object Object],Sinto-me tão chefe do que está fora de mim,,[object Object],Dou conselhos tão bíblicos aos aflitos de uma aflição que não é a minha,,[object Object],Que, sinceramente, não sei qual é melhor:,[object Object],Se estar sozinho em casa a dar à manivela da vida,,[object Object],Se ir por aí e ser Rei de tudo o que não é meu.,[object Object]
FLORBELA ESPANCA,[object Object],1894-1930,[object Object],Árvores do  Alentejo,[object Object],Horas mortas... Curvada aos pés do MonteA planície é um brasido e, torturadas,As árvores sangrentas, revoltadas,Gritam a Deus a bênção duma fonte!E quando, manhã alta, o sol posponteA oiro a giesta, a arder, pelas estradas,Esfíngicas, recortam desgrenhadasOs trágicos perfis no horizonte!Árvores! Corações, almas que choram,Almas iguais à minha, almas que imploramEm vão remédio para tanta mágoa!Árvores! Não choreis! Olhai e vede:Também ando a gritar, morta de sede,Pedindo a Deus a minha gota de água!,[object Object]
Palavras de um avestruz todo gris,[object Object],Arrancam-me as penas,[object Object],E eu sofro sem dizer nada:,[object Object],- Sou ave,[object Object],Bem educada.,[object Object], ,[object Object],E, se quisesse,,[object Object],Podia,[object Object],Morder-lhes as mãos morenas,,[object Object],A esses ,[object Object],que sem piedade,[object Object],Me roubam estas penas que me cobrem;,[object Object], ,[object Object],E, no entanto,,[object Object],Sem o mais breve gemido,,[object Object],O meu corpo,[object Object],Vai ficando,[object Object],Desguarnecido... ,[object Object],E, elas,,[object Object],Aquelas,[object Object],Que se enfeitam, doidamente,,[object Object],Com estas penas formosas,[object Object],- Que são minhas!,[object Object],Passam por mim, desdenhosas,,[object Object],Em gargalhadas mesquinhas.,[object Object], ,[object Object],Sim; eu sofro sem dizer nada:,[object Object],- Sou ave,[object Object],Bem educada.,[object Object],ANTÓNIO BOTTO,[object Object],1897-1959,[object Object]
JOSÉ GOMES FERREIRA,[object Object],1900-1985,[object Object],Borboleta verde,[object Object],Borboleta verde,,[object Object],Aqui não há flores.,[object Object],- Procuras nas pedras,[object Object],Jardins interiores?,[object Object], ,[object Object],Borboleta verde,,[object Object],Aqui não há zumbidos.,[object Object],- Procuras nas pedras,[object Object],Perfumes dormidos?,[object Object], ,[object Object],Borboleta verde,,[object Object],Aqui só há calçadas.,[object Object],- Procuras nas pedras,[object Object],As flores geladas?,[object Object], ,[object Object],Borboleta verde,[object Object],Chama quase morta.,[object Object],- Também eu, também,[object Object],Aos tombos nas pedras,[object Object],Não encontro a Porta.,[object Object]
Fim de Outono,[object Object],Fim de outono... ,[object Object],Folhas mortas... ,[object Object],Sol doente... ,[object Object],Nostalgia... ,[object Object],Tudo seco pelas hortas, ,[object Object],Grandes lágrimas no chão,[object Object], Nem uma flor pelos montes, ,[object Object],Tudo numa quietação ,[object Object],Soluça numa oração ,[object Object],O triste cantar das fontes. ,[object Object],Fim de outono... ,[object Object],Folhas mortas... ,[object Object],Sol doente... ,[object Object],Nostalgia... ,[object Object],A terra fechou as portas ,[object Object],Aos beijos do sol ardente, ,[object Object],E agora está na agonia... ,[object Object],Valha à terra agonizante ,[object Object],A Santa Virgem Maria! ,[object Object],Fim de Outono... ,[object Object],Folhas mortas...,[object Object], Sol doente... ,[object Object],Nostalgia... ,[object Object],FERNANDA DE CASTRO,[object Object],1900-1994,[object Object]
JOSÉ RÉGIO,[object Object],1901-1969,[object Object],Fado português ,[object Object],O Fado nasceu um dia, ,[object Object],quando o vento mal bulia ,[object Object],e o céu o mar prolongava, ,[object Object],na amurada dum veleiro, ,[object Object],no peito dum marinheiro ,[object Object],que, estando triste, cantava, ,[object Object],que, estando triste, cantava. ,[object Object],Ai, que lindeza tamanha, ,[object Object],meu chão, meu monte, meu vale, ,[object Object],de folhas, flores, frutas de oiro, ,[object Object],vê se vês terras de Espanha, ,[object Object],areias de Portugal, ,[object Object],olhar ceguinho de choro. ,[object Object],Na boca dum marinheiro ,[object Object],do frágil barco veleiro, ,[object Object],morrendo a canção magoada, ,[object Object],diz o pungir dos desejos ,[object Object],do lábio a queimar de beijos ,[object Object],que beija o ar, e mais nada, ,[object Object],que beija o ar, e mais nada. ,[object Object],Mãe, adeus. Adeus, Maria. ,[object Object],Guarda bem no teu sentido ,[object Object],que aqui te faço uma jura: ,[object Object],que ou te levo à sacristia, ,[object Object],ou foi Deus que foi servido ,[object Object],dar-me no mar sepultura. ,[object Object],Ora eis que embora outro dia, ,[object Object],quando o vento nem bulia ,[object Object],e o céu o mar prolongava, ,[object Object],à proa de outro veleiro ,[object Object],velava outro marinheiro ,[object Object],que, estando triste, cantava, ,[object Object],que, estando triste, cantava. ,[object Object]
VITORINO NEMÉSIO,[object Object],1901-1978,[object Object],Regresso,[object Object],Cavalo e cavaleiro o vento adornam,[object Object],Com uma pata e uma pluma;,[object Object],À tarde unidos tornam,,[object Object],Um estante de sangue numa rosa de espuma.,[object Object],Tanta pressa, afinal, para coisa nenhuma.,[object Object]
PEDRO HOMEM DE MELLO,[object Object],1904-1984,[object Object],Galgos,[object Object],Quando são mansos, parecem lírios.,[object Object],Parecem rosas quando são bravos.,[object Object],A igreja é bosque, cheio de círios,,[object Object],Gótica igreja, cheia de cravos.,[object Object],Leves, tão leves! Leves, esguios…,[object Object],Não sujam praias; não lembram gente.,[object Object],E, reflectidos nas águas dos rios,,[object Object],Dir-se-iam asas… E a água não mente!,[object Object],Deram as rússias aos portugueses!,[object Object],Cães de fidalgo.,[object Object],Cães de solar.,[object Object],Ó meus irmãos, parai, por vezes,,[object Object],Parai a vê-los, que vão findar!,[object Object]
Poema das árvores,[object Object],As árvores crescem sós. E a sós florescem.Começam por ser nada. Pouco a poucose levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,e os frutos dão sementes,e as sementes preparam novas árvores.E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.Sós.De dia e de noite.Sempre sós.Os animais são outra coisa.Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,fazem amor e ódio, e vão à vidacomo se nada fosse.As árvores, não.Solitárias, as árvores,exauram terra e sol silenciosamente.Não pensam, não suspiram, não se queixam.Estendem os braços como se implorassem;com o vento soltam ais como se suspirassem;e gemem, mas a queixa não é sua.Sós, sempre sós.Nas planícies, nos montes, nas florestas,A crescer e a florir sem consciência.Virtude vegetal viver a sósE entretanto dar flores.,[object Object],ANTÓNIO GEDEÃO,[object Object],1906-1997,[object Object]
MIGUEL TORGA,[object Object],1907-1995,[object Object],SEGREDO,[object Object],Sei um ninho.E o ninho tem um ovo.E o ovo, redondinho,Tem lá dentro um passarinhoNovo.,[object Object],Mas escusam de me atentar:Nem o tiro, nem o ensino.Quero ser um bom meninoE guardarEste segredo comigo.E ter depois um amigoQue faça o pinoA voar...,[object Object]
ALICE GOMES,[object Object],1910-1983,[object Object],Zumbido,[object Object],A menina andava no jardim ,[object Object],a dançar com o jasmim.,[object Object],O menino andava no pomar,[object Object],as cerejas a provar. ,[object Object],Um zângão surgiu,[object Object],a menina fugiu.,[object Object],O menino mexeu na colmeia.,[object Object],Que coisa tão feia!...,[object Object],O enxame irritou.,[object Object],O zângão ,[object Object],zangado,[object Object],atacou,[object Object],e uma abelha picou.,[object Object],A mão do menino inchou,[object Object],Mas ele não chorou.,[object Object],Gato que brincas na rua,[object Object]
BIBLIOGRAFIA,[object Object],O século XX português: personalidades que marcaram uma época – 1ª ed., Lisboa: Texto Editora, 2000,[object Object],http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/historialit.htm [consultado em 09-06-2010],[object Object],http://www.vidaslusofonas.pt/asvidas.htm [consultado em 09-06-2010],[object Object],http://www.leme.pt/biografias/80mulheres/castro.html,[object Object]
Biblioteca Escolar,[object Object],Ano lectivo 2009/2010,[object Object]
1 de 25

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

António NobreAntónio Nobre
António Nobredavidaaduarte
21.9K visualizações57 slides
Contemp  setembro__10Contemp  setembro__10
Contemp setembro__10michelechristine
430 visualizações45 slides

Mais procurados(18)

21 de março - Poesia, Floresta, Árvore21 de março - Poesia, Floresta, Árvore
21 de março - Poesia, Floresta, Árvore
Dores Pinto4K visualizações
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Confraria Paranaense1.7K visualizações
Poemas sobre árvores e as florestas Poemas sobre árvores e as florestas
Poemas sobre árvores e as florestas
Bibliotecas Escolares AEIDH3.4K visualizações
António NobreAntónio Nobre
António Nobre
davidaaduarte21.9K visualizações
Semana da Poesia  em Miranda do CorvoSemana da Poesia  em Miranda do Corvo
Semana da Poesia em Miranda do Corvo
criscouceiro3K visualizações
Contemp  setembro__10Contemp  setembro__10
Contemp setembro__10
michelechristine430 visualizações
Rosa lobat - ana branco e martaRosa lobat - ana branco e marta
Rosa lobat - ana branco e marta
101d11.5K visualizações
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
VERSOS NA REDE. No.1 NOV/DEZ 2018
Sérgio Pitaki85 visualizações
Contemp  julho__25Contemp  julho__25
Contemp julho__25
michelechristine235 visualizações
Bocage Sonetos E Outros PoemasBocage Sonetos E Outros Poemas
Bocage Sonetos E Outros Poemas
Flávio Mello2.6K visualizações
Natércia FreireNatércia Freire
Natércia Freire
davidaaduarte1.2K visualizações
A poesia e a músicaA poesia e a música
A poesia e a música
maria joão lamas1.9K visualizações
Sobre as AsasSobre as Asas
Sobre as Asas
raul-carvalho216 visualizações
Poesia11Poesia11
Poesia11
FRANCISCO ao acaso Assis1.1K visualizações
Contemp  novembro__19Contemp  novembro__19
Contemp novembro__19
michelechristine440 visualizações
Ilka+vieira renascitudesIlka+vieira renascitudes
Ilka+vieira renascitudes
rc1951221 visualizações
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHAO POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
O POETA SETUBALENSE GRAVATINHA
ASPASIA57361 visualizações
Chicos 38 Chicos 38
Chicos 38
Chicos Cataletras1.7K visualizações

Similar a Poetas da I República

20120803 caderno poemas_ciclo_320120803 caderno poemas_ciclo_3
20120803 caderno poemas_ciclo_3bib2009
1.4K visualizações86 slides
Poesias mostra culturalPoesias mostra cultural
Poesias mostra culturalBarbara Coelho
8.5K visualizações36 slides
PoetasPoetas
PoetasHelena
498 visualizações21 slides
PoetasPoetas
Poetasescola
204 visualizações21 slides

Similar a Poetas da I República(20)

Biblioteca Global - Ponte entre CulturasBiblioteca Global - Ponte entre Culturas
Biblioteca Global - Ponte entre Culturas
Besaf Biblioteca322 visualizações
20120803 caderno poemas_ciclo_320120803 caderno poemas_ciclo_3
20120803 caderno poemas_ciclo_3
bib20091.4K visualizações
Poesias mostra culturalPoesias mostra cultural
Poesias mostra cultural
Barbara Coelho8.5K visualizações
PoetasPoetas
Poetas
Helena 498 visualizações
PoetasPoetas
Poetas
escola204 visualizações
 olavo bilac - via láctea olavo bilac - via láctea
olavo bilac - via láctea
José Ermida2.1K visualizações
9595
95
mocellinrbuno469 visualizações
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
AELPB170 visualizações
Mestres da poesiaMestres da poesia
Mestres da poesia
Mensagens Virtuais103 visualizações
20120803 caderno poemas ciclo 320120803 caderno poemas ciclo 3
20120803 caderno poemas ciclo 3
crepalmela3K visualizações
Caderno poemas portuguêsCaderno poemas português
Caderno poemas português
Biblioteca Esbocage4.9K visualizações
Caderno poemasCaderno poemas
Caderno poemas
be_age_mdouro3K visualizações
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
gracatremoco45554 visualizações
Caderno poemas 7_8_e_9_anoCaderno poemas 7_8_e_9_ano
Caderno poemas 7_8_e_9_ano
Cris Gonçalves2.8K visualizações
Poesia 8 1Poesia 8 1
Poesia 8 1
bibliotecaagansiao2.5K visualizações
Gonçalves DiasGonçalves Dias
Gonçalves Dias
Alexandre Rodrigues Nunes9.2K visualizações
Mestres da PoesiaMestres da Poesia
Mestres da Poesia
Chuck Gary989 visualizações
Mestres Da PoesiaMestres Da Poesia
Mestres Da Poesia
Luzia Gabriele449 visualizações
Quintana 08 03_2013_rapalloQuintana 08 03_2013_rapallo
Quintana 08 03_2013_rapallo
Patrizia Ercole2K visualizações

Mais de anapaulaoliveira

Resume um livro numa fraseResume um livro numa frase
Resume um livro numa fraseanapaulaoliveira
400 visualizações76 slides
NotíciaNotícia
Notíciaanapaulaoliveira
1.5K visualizações7 slides
Acordo ortográficoAcordo ortográfico
Acordo ortográficoanapaulaoliveira
58.1K visualizações20 slides
Semana da leituraSemana da leitura
Semana da leituraanapaulaoliveira
534 visualizações29 slides
Dia Europeu das Línguas 2011Dia Europeu das Línguas 2011
Dia Europeu das Línguas 2011anapaulaoliveira
621 visualizações12 slides

Mais de anapaulaoliveira(20)

Passeio por S. João da MadeiraPasseio por S. João da Madeira
Passeio por S. João da Madeira
anapaulaoliveira175 visualizações
Resume um livro numa fraseResume um livro numa frase
Resume um livro numa frase
anapaulaoliveira400 visualizações
NotíciaNotícia
Notícia
anapaulaoliveira1.5K visualizações
Acordo ortográficoAcordo ortográfico
Acordo ortográfico
anapaulaoliveira58.1K visualizações
Semana da leituraSemana da leitura
Semana da leitura
anapaulaoliveira534 visualizações
Dia Europeu das Línguas 2011Dia Europeu das Línguas 2011
Dia Europeu das Línguas 2011
anapaulaoliveira621 visualizações
Festa Grande C, CascaisFesta Grande C, Cascais
Festa Grande C, Cascais
anapaulaoliveira732 visualizações
Top leituraTop leitura
Top leitura
anapaulaoliveira474 visualizações
Pesquisar corretamente na internetPesquisar corretamente na internet
Pesquisar corretamente na internet
anapaulaoliveira4.8K visualizações
Pesquisar no catálogo WinlibPesquisar no catálogo Winlib
Pesquisar no catálogo Winlib
anapaulaoliveira64.6K visualizações
Educar a geração copiar-colarEducar a geração copiar-colar
Educar a geração copiar-colar
anapaulaoliveira2.2K visualizações
Moeda portuguesaMoeda portuguesa
Moeda portuguesa
anapaulaoliveira9.8K visualizações
Ode à NaturezaOde à Natureza
Ode à Natureza
anapaulaoliveira580 visualizações
Lenda da Lagoa das Sete Cidades Lenda da Lagoa das Sete Cidades
Lenda da Lagoa das Sete Cidades
anapaulaoliveira4.3K visualizações
Álbum de desenhosÁlbum de desenhos
Álbum de desenhos
anapaulaoliveira481 visualizações
Feira dos 4 e Capela de Santo EstêvãoFeira dos 4 e Capela de Santo Estêvão
Feira dos 4 e Capela de Santo Estêvão
anapaulaoliveira630 visualizações
Rancho S.Martinho de EscapãesRancho S.Martinho de Escapães
Rancho S.Martinho de Escapães
anapaulaoliveira851 visualizações
Dia do holocaustoDia do holocausto
Dia do holocausto
anapaulaoliveira9.9K visualizações
A importância da leituraA importância da leitura
A importância da leitura
anapaulaoliveira27.1K visualizações
Da Monarquia à RepúblicaDa Monarquia à República
Da Monarquia à República
anapaulaoliveira1.8K visualizações

Último(20)

 -POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - Palestra -POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - Palestra
-POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - Palestra
Colégio Santa Teresinha501 visualizações
Base de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdfBase de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdf
Base de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdf
PAULOAMARAL6770519 visualizações
2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):
2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):
azulassessoriaacadem318 visualizações
Poemas de Natal Poemas de Natal
Poemas de Natal
Mary Alvarenga39 visualizações
Concurso da Sardinha .pptxConcurso da Sardinha .pptx
Concurso da Sardinha .pptx
BibliotecaLavra19 visualizações
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptxSEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
profesfrancleite18 visualizações
Cartelas de Bingo Império Romano e feudalismoCartelas de Bingo Império Romano e feudalismo
Cartelas de Bingo Império Romano e feudalismo
Jean Carlos Nunes Paixão53 visualizações
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
Vítor Santos35 visualizações

Poetas da I República

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.