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Gravidez na adolescência

  1. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
  2. SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA A adolescência é fase da vida em que o indivíduo é criança em seus jogos, brincadeiras, e é adulto com seu corpo, com seus novos sentimentos e suas expectativas de futuro. E é nesse turbilhão de emoções que normalmente os adolescentes começam a entrar em contato com sua sexualidade. A maior contribuição das mudanças biológicas do ponto de vista cultural, é a “transformação do estado não reprodutivo ao reprodutivo”, pois o amadurecimento do sistema reprodutivo impõe os limites para cada sexo. Neste contexto, surge a sexualidade na adolescência, sendo esta temática de relevância mundial, pois tanto dificuldades como desafios que aparecem aos adolescentes ocorrem independentemente da diversidade cultural, étnica e social. Acompanhando as alterações hormonais, o comportamento sexual do adolescente é um produto de fatores culturais no ambiente, que cada vez mais tornam eróticas as relações sociais. Assim, pode-se entender melhor o que acontece no comportamento sexual do adolescente, já que algumas vezes comportam-se por imitação, tendo como conseqüência resultado mais punitivo que reforçadoros, como por exemplo, a própria gravidez na adolescência.
  3. Dessa maneira, talvez os processos educacionais também possam ser utilizados no controle da gravidez na adolescência. Embora em alguns casos, a gravidez possa trazer conseqüência reforçadora, como o casamento precoce entre adolescentes, muitas vezes traz conseqüências punitivas a curto e longo prazo, como o convívio com condições econômicas precárias devido ao despreparo social e psicológico dos adolescentes para exercerem a maternidade e o abandono aos estudos De acordo com Wong & Melo apud Brito (2002), a crescente tendência da liberação do comportamento social, especificamente, o comportamento sexual, contribui para o aumento da gravidez na adolescência, devido a ausência de conhecimento do próprio corpo enquanto função reprodutora, vinda da falta de uma educação esclarecedora, tanto no ambiente familiar como no escolar e social. Portanto, é fundamental que tanto a família quanto a escola, assumam a responsabilidade de formar e informar os jovens para que consolidem uma visão positiva da própria sexualidade, ou seja, tornem-se capazes para tomadas de decisões maduras e responsáveis.
  4. PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A partir da compreensão de uma gravidez planejada, e o entendimento das implicações que a mesma pode acarretar para a vida da adolescente, que poderá escolher o momento certo para dar vida a um novo ser.
  5. OBJETIVO - Conhecer os fatores que podem levar a adolescente a engravidar; - Avaliar junto aos adolescentes o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez; - Orientar quanto ao uso adequado e adesão dos métodos contraceptivos. Adolescência Atualmente, a adolescência se caracteriza como uma fase que ocorre entre a infância e a idade adulta, na qual há muitas transformações tanto físicas como psicológicas, possibilitando o surgimento de comportamentos irreverentes e desafiantes, o questionamento dos modelos e padrões infantis, que são necessários ao próprio crescimento.
  6. A adolescência é um período da vida que merece atenção, pois esta transição entre a infância e a idade adulta pode resultar, ou não, em problemas futuros para o desenvolvimento de um determinado indivíduo. No entanto, para entender como a adolescência pode favorecer o aparecimento de problemas, dentre eles a gravidez precoce, é necessária uma breve revisão sobre este período. De acordo com a OMS “a adolescência compreende um período entre os 11 e 19 anos de idade, desencadeado por mudanças corporais e fisiológicas”. Wong (1999), descreve a adolescência como “o período de transição entre a infância e a vida adulta – um período de rápida maturação física, cognitiva, social e emocional”. Porém, Ferreira apud Gomes et al (2003), define adolescência “como o período da vida humana que sucede a infância, começa com a puberdade e se caracteriza por uma série de mudanças corporais e psicológicas”. Para Rosa apud Gomes et al (2003), “(...) o fim da adolescência são os ajustamentos normais do indivíduo aos padrões de expectativa da sociedade, com relação às populações adultas”.
  7. PANORAMA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Cerca de 20% das crianças que nascem a cada ano no Brasil são filhas de adolescentes. Comparado à década de 70, três vezes mais garotas com menos de 15 anos engravidam hoje em dia. A maioria não tem condições financeiras nem emocionais para assumir essa maternidade. Acontece em todas as classes sociais, mas a incidência é maior e mais grave em populações mais carentes. O rigor religioso e os tabus morais internos das famílias, a ausência de alternativas de lazer e de orientação sexual específica contribue para aumentar o problema. Por causa da repressão familiar, algumas adolescentes grávidas fogem de casa, abandonam os estudos e com isso, interrompem seu processo de socialização e abrem mão de sua cidadania. Quando cruzaram os resultados com fatores socioeconômicos de fecundidade, os pesquisadores encontraram resultados que mostram que quanto maior renda nominal familiar per capita ou o número de anos de educação, menor a taxa de natalidade. Em relação à educação formal, os resultados mostram que quanto mais anos de estudo tem uma mulher, menor a sua taxa de fertilidade. Psicólogos, assistentes sociais, médicos e pedagogos concordam que a liberalização da sexualidade, a desinformação sobre o tema, a desagregação familiar, a urbanização acelerada, as precariedades das condições de vida e a influência dos meios de comunicação são os maiores responsáveis pelo aumento do número de adolescentes grávidas.
  8. E a comunidade médica tem alertado que as conseqüências de uma gravidez na adolescência não se resumem apenas aos fatores psicológicos ou sociais. A gravidez precoce põe em risco a vida tanto da mãe quanto do recém-nascido. Na faixa dos 14 anos, a mulher ainda não tem uma estrutura óssea e muscular adequada para o parto, e isso significa uma alta probabilidade de risco maternofetal. O resultado mais comum em uma gestação precoce é o nascimento de um bebê com peso abaixo do normal, o que exige cuidados médicos especiais de acompanhamento do recém- nascido.
  9. MEDIDAS PREVENTIVAS Como prevenção, exige-se do poder público que ofereça programas efetivos de orientação sexual e planejamento familiar, em contrapartida ao estímulo à sexualidade apresentado pela mídia. A camisinha é o mais popular deles, empregado por até 70% dos jovens. A razão é oferecer proteção tanto contra doenças sexualmente transmissíveis, quanto ser anticoncepcional. Esses dois motivos estão por trás do fato de os rapazes costumarem ser aqueles que tomam a iniciativa para usarem esse método. Este método anticoncepcional também conta com boa aceitação entre os responsáveis. Dos pais pesquisados, de 60% a 80% deles recomendam aos filhos usarem preservativos. As mães chegam até a comprar para os filhos. Preservativo O uso de preservativos torna-se cada vez mais necessário, sobretudo com o aumento de casos de HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis (DST). É preciso facilitar o acesso aos preservativos, baixar seus custos, promovê-los mais e ajudar a superar os obstáculos sociais e pessoais ao seu uso, se quisermos reduzir as enormes conseqüências e custos das DST e da gravidez indesejada.
  10. Todas as pessoas que praticam relações sexuais devem sempre usar preservativo, mesmo em relações consideradas estáveis. Estima-se que 24 bilhões de preservativos deveriam ser usados a cada ano, mas o uso real é muito menor, de apenas 6 a 9 bilhões. Para evitar a AIDS, mais e mais pessoas solteiras estão mudando seu comportamento sexual. Alguns passaram a evitar o sexo completamente, enquanto outros adotaram o uso de preservativos. Nos países pesquisados, de 5 a 33% dos homens que nunca se casaram disseram que começaram a usar preservativos para evitar a AIDS. Mas muitos outros não adotaram um comportamento sexual mais seguro. Verificou-se que o índice de uso de preservativos é menor entre casados do que entre solteiros sexualmente ativos, mas muitos casais também deveriam usar preservativos, como forma de planejamento familiar e para se protegerem contra as DST.
  11. CAMISINHA MASCULINA Também chamada de preservativo masculino ou condom, trata-se de um saquinho de látex fino que deve ser colocado no pênis ereto (duro) antes de qualquer contato sexual. Ele impede a passagem dos espermatozóides para o útero. Como é descartável, depois de usado uma vez, deve ser jogado no lixo.
  12. IMPORTANTE  A camisinha masculina evita a gravidez em até 98% quando bem colocada.  A camisinha só fura ou rasga caso esteja com a data de validade vencida, ou se for usada com lubrificantes a base de óleo (como a vaselina) ou se for colocada sem que sua ponta seja apertada. Nesse caso o ar que permanece dentro ajuda ela a estourar.  Oferece prevenção das DST (doenças transmitidas pelo sexo), incluindo a Aids.  Pode ser usada para prevenir essas doenças na relação sexual vaginal, oral ou anal, evitando o contato entre estas mucosas e o sêmen.
  13. COMO UTILIZAR:  Veja se a embalagem está estufada, se a camisinha tem o símbolo N do Inmetro e se está no prazo de validade.  Abra a embalagem com as mãos e nunca com os dentes.  Coloque a camisinha na ponta do pênis duro, apertando a pontinha para retirar o ar de dentro.  Com a outra mão, desenrole até o fim.  Após a ejaculação, retire o pênis antes que fique mole e jogue a camisinha no lixo.
  14. VANTAGENS E DESVANTAGENS Não faz mal à saúde e pode ser utilizado sem receita médica. · É o método mais indicado para jovens que estão iniciando a vida sexual. ·Oferece proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive a AIDS e o HPV (Papiloma Vírus Humano), um dos causadores do câncer no colo do útero. ·O preservativo masculino é fácil de ser encontrado em farmácias e supermercados. Muitos serviços públicos de saúde oferecem gratuitamente. No comércio, seu preço é baixo, cada embalagem adquirida contém 3 (três) preservativos. São encontrados com ou sem lubrificante / espermicida. ·É prático para o transporte. A embalagem é pequena permitindo que seja levado a qualquer lugar, desde que seja preservado do calor e não seja amassado. · Contribui para que o homem divida com a mulher a responsabilidade de evitar a gravidez. · Trata-se de um método reversível, caso haja desejo de uma gravidez. ·Pode ser colocado pelo (a) parceira, com prática erótica.
  15. CAMISINHA FEMININA Também chamada de preservativo feminino, é um saquinho feito de poliuretano, macio e transparente para ser colocado antes da relação sexual para revestir a vagina e a parte externa da vulva, protegendo os grandes lábios. Dentro tem um anel, também em poliuretano, que fica solto e serve para facilitar a sua colocação e fixação na vagina. Como é descartável, deve ser jogada no lixo após o seu uso.
  16. IMPORTANTE Protege as paredes da vagina, o colo do útero e parte da vulva do contato com o esperma, protegendo a mulher da gravidez com eficácia de 97,3% e também das D ST (doenças sexualmente transmissíveis) e Aids.
  17. COMO UTILIZAR  Retire da embalagem e aperte o anel interno, formando um 8.  Introduza na vagina, deixando o anel aberto (externo) para fora.  A penetração deve ocorrer por dentro da camisinha.  Depois da relação é só torcer, puxar e jogar fora.
  18. VANTAGEM  Não faz mal à saúde e pode ser utilizado sem receita médica, não tem contra-indicações.  · É de fácil transporte, pode ser guardado na bolsa.  · Quando utilizado corretamente, oferece grande segurança para evitar a gravidez e as DST/AIDS.  · Oferece maior autonomia para a mulher, garantindo sua proteção independente do parceiro.  ·lgumas mulheres relatam que o anel externo estimula o clitóris facilitando a obtenção de prazer.  ·Alguns homens o consideram melhor que a camisinha por “não apertar e permitir a permanência, do pênis, na vagina, após o gozo".
  19. DESVANTAGEM  ·Algumas pessoas podem estranhar o aspecto no início do uso.
  20. OUTROS MÉTODOS:  Após a menarca a adolescente deve ser consultada pelo Ginecologista, a fim de ter conhecimento dos métodos contraceptivos disponiveis:  Pílulas anticoncepcionais;  Hormônios injetáveis;  Diafragma;  DIU (cronta-indicado para adolescentes).
  21. OUTROS MÉTODOS:  Após a menarca a adolescente deve ser consultada pelo Ginecologista, a fim de ter conhecimento dos métodos contraceptivos disponiveis:  Pílulas anticoncepcionais;  Hormônios injetáveis;  Diafragma;  DIU (cronta-indicado para adolescentes).
  22. NOMES: Ana Caroline Xavier Assunção Nº: 05 Caroline de Paula e Silva Nº: 09 Danielle Lira Nº: 39 Série: 3º A
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