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Plano de Aula : O Conhecim ento de Si Mesm o

faixa etária : 09/11 anos

Este plano foi o inic ial de uma série de outras aulas, c om atividades diferentes, utilizadas para passar a questao do
aut o c onhec iment o sem ser em uma f orma "obrigac ional" preparando aos pouc os as c rianç as para que esse ano, que
será o segundo da série que eles fic arão c omigo, possa aprofundar mais.


Ah! já sei que irá perguntar: por que da argila? :)) é que já introduzi uma outra questão que trabalhei depois: a
questão de que somos nós mesmos quem formamos a nós mesmos: e o trabalhar a argila foi uma forma deles
pensarem neles c omo esc ult ores deles mesmos.

Tem a : O Conhec imento de Si Mesmo
Aula introdutória sobre o tema a ser desenvolvido , pouc o a pouc o, durante o ano.
Objetivo: levar a c rianç a a pensar em si mesma, c omo indivíduo, c omo pessoa, c omo ela mesma. Aprendendo a
refletir, a c onc entrar em si mesma.
Base Doutrinária:     LE, itens 919 e 919a, Livro III, Cap. XII, editora Lake, traduç ão de J. Herc ulano Pires

Motivação:Conversar c om as c rianç as perguntando o que elas gostam, o que elas não gostam, c omo elas agem na
esc ola, na família, o que elas sonham para seu futuro, etc .

obs: durante a c onversa mantida, observei que as c rianç as , a maioria delas, responde em c onformidade c om o que
o c olega e amigo respondeu, busc ando ser um igual.

Propor após a conversa m otivadora: momento de relaxamento, onde a gente possa fic ar quietinho a sós
                                        um
c om a gente mesmo, um momento em que a gente é únic o. Só que a gente irá fazer isso de forma diferente. A
gente vai enquanto fic a quietinho, de olho fec hado, esc utando a músic a ao fundo, vai também pensando em que
forma a gente daria pra gente. T ipo assim: eu vou entregar um pouc o de argila para c ada um de voc ês, e vou vedar
os olhos de v oc ês para que a gent e não se dist raia, a gent e v ai sent ar em roda no c hão.

Desenvolvim ento:

- c oloc ar ao fundo uma músic a suave, tipo meditaç ão;
- c oloc ar as c rianç as sentadas no c hão em roda;
- vedar os olhos (tipo c abra c ega) de todos;
- entregar a argila para c ada uma delas;
- lembrar que enquanto elas vão pensando, elas deverão ir trabalhando a argila para c oloc ar a argila c onforme uma
esc ultura delas mesmas, ou seja irem se desenhando na argila.
- Pedir então que elas se ac almem, que respirem fundo, e que se imaginem em uma praia, de ondas suaves, uma
brisa refesc ante, um lugar bem c almo, tranquilo, gostoso de se estar. Agora, voc ês têm que pensar em voc ês
mesmo: c omo vc se apresentaria para voc ê mesmo? Voc ê é alegre?, é triste?, é feliz?, não é feliz?, tem sonhos?,
quer realizá- lo? tem amigos? c omo voc ê trata seus amigos? Que tipo de c omportamento vc tem em c asa e na sua
família? ë um c omportamento legal? não é legal?O que vc gostaria de mudar em voc ê? O que vc não gosta em
v oc ê?
- Dar uns minutinhos de silênc io, deixando a músic a toc ar suave e sozinha ao fundo
- ir entao dizendo às c rianç as, agora que refletimos sozinhos nesse lugar gostoso, c hegou a hora de voltarmos,
c almament e para nossa sala e est amos já ret irando a v enda dos olhos de v c s.
- c onversar c om as c rianç as : qual a sensaç ão, o que pensaram, porque desenharam a argila daquele jeito. Nessa
c onv ersa ir int roduzindo que a nossa v ida no dia a dia é muit o agit ada, que a gent e não para pensar na gent e
mesmo, não pára para ver as atitudes que tivemos. Mas que fazer isso diariamente é uma c oisa muito saudável,
pois assim a gent e pode aprender mais sobre a gent e mesmo, pode aprender mais sobre as sit uaç ões que a gent e
vive e de que forma podemos melhorar a gente mesmo e nosso relac ionamento c om o outro.
_ E t enho uma propost a para v oc ês! M uit o legal! Essa semana, a gent e v ai f azer isso que a gent e f ez aqui t odos os
dias. Assim ó: de noite, antes de dormir, a gente vai parar quieto um c adinho e pensar no nosso dia, c omo ele foi, o
que a gent e f ez, o que a gent e nao f ez e poderia f azer, o que a gent e sent iu, se a gent e t ev e uma aç ão legal, se
isso fez bem pra gente. Mas não pode falar nada c om nenhum amigo, tá legal? Vc vai fazer isso de voc ê para voc ê
mesmo.E vc s irao esc rever tudinho nesse diário aqui que estarei entregando para vc s após o lanc he. Combinado?

obs.: As c rianç as tiveram muita dific uldade em se c onc entrar, tiveram dific uldade em pensar nelas c omo individuos,
umas c hegaram a c omentar a dific uldade em pensar nelas, porque elas "não são diferentes dos meus amigos".

Material Didático a ser utilizado:

- aparelho de som;
- CD de músic as para meditaç ao, ou músic as suaves, ou músic as c lássic as ou eruditas suaves;
- sac olas de plast ic o para serem usadas c omo v endas;
- argila
- fic has de c atálogo em bloc os de 09 fic has c ada(sendo a primeira fic ha uma c apa montada e enfeitada c ontendo
as instruç ões do diário - esc rever todo dia c omo foi seu dia, c omo vc se sentiu, c omo vc agiu, c omo vc reagiu às
situaç ões do dia - em linguagem infantil - e a última fic ha onde c onstaria o nome da c rianç a e o período de que dia
a que dia foi esc rito o diário e as 07 fic has restantes referente a uma fic ha por dia)



obs: Grata surpresa em ver que todos, inc lusive os meninos, entregaram as fic has diário preenc hidas , dia - a- dia e
ainda interessante ver que muitos dos c omportamentos não legais foram justific ados do porque(em funç ão de
algo que ac havam injustiç a eles tiveram uma determinada reaç ão à injustiç a) ou de que c omo a mãe tinha razão
em c oloc ar de c astigo porque se fosse filha/o deles teriam feito c oisa "muito pior".

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  • 2. situaç ões do dia - em linguagem infantil - e a última fic ha onde c onstaria o nome da c rianç a e o período de que dia a que dia foi esc rito o diário e as 07 fic has restantes referente a uma fic ha por dia) obs: Grata surpresa em ver que todos, inc lusive os meninos, entregaram as fic has diário preenc hidas , dia - a- dia e ainda interessante ver que muitos dos c omportamentos não legais foram justific ados do porque(em funç ão de algo que ac havam injustiç a eles tiveram uma determinada reaç ão à injustiç a) ou de que c omo a mãe tinha razão em c oloc ar de c astigo porque se fosse filha/o deles teriam feito c oisa "muito pior".