SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Baixar para ler offline
Parábola de joana de angelis
Em 1962, Divaldo passou por uma grande provação, ficando
                         vários
 dias sem condições de conciliar o sono, hora nenhuma, o
                        que lhe
           trouxera constante dor de cabeça.
Numa ocasião, não
suportando mais, quando Joanna lhe apareceu, ele lhe falou:
- Minha irmã, a senhora sabe que eu estou passando por
                       um grande
   problema, uma grande injustiça, e não me diz nada?
- Por isso mesmo eu não te digo
        nada, porque é uma
injustiça. E como é uma injustiça,
           não tem valor,
              Divaldo.
  Tu és quem está dando valor e
          quem dá valor à
 mentira, deve sofrer o efeito da
              mentira.
  Porque, se tu sabes que não é
verdade, por que estás sofrendo?
Eu não já escrevi por tuas mãos:
      "Não valorizes o mal"?
   Não tenho outro conselho a
               dar-te.
- Mas, minha irmã, pelo menos me diga umas palavras de
   conforto moral, porque eu não tenho a quem pedir.
Então, ela falou:
- Vou dar-te palavras de conforto. Não esperes muito.
E contou-lhe a seguinte parábola:
- Havia uma fonte pequena e insignificante, que estava
perdida num bosque. Um dia, alguém por ali passando, com
sede, atirou um balde e retirou água, sorvendo-a em seguida
                            e se foi.
     A fonte ficou tão feliz que disse de si para consigo:
- Como eu gostaria de poder dessedentar os viandantes, já
                        que sou
                  uma água preciosa!
E orou a Deus:
- Ajuda-me a dessedentar!
Deus deu-lhe o poder. A fonte cresceu e veio à borda. As
                      aves e os
    animais começaram a sorvê-la e ela ficou feliz.
A fonte propôs:
- Que bom é ser útil, matar a sede. Eu gostaria de pedir a
                           Deus
que me levasse além dos meus limites, para umedecer as
                          raízes
           das árvores e correr a céu aberto.
Veio então a chuva, ela transbordou e tomou-se um
                     córrego.
    Animais, aves, homens, crianças e plantas
               beneficiaram-se dela.
A fonte falou:
- Meu Deus, que bom é ser um córrego! Como eu gostaria
                          de
                   chegar ao mar!
E Deus fez chover abundantemente, informando:
- Segue, porque a fatalidade dos córregos e dos rios é
         alcançar o delta e atingir o mar. Vai!
E o riacho tomou-se um rio, o rio avolumou as águas. Mas,
   numa curva do caminho, havia um toro de madeira.
        O rio encontrou o seu primeiro impedimento.
Em vez de se queixar, tentou passar por baixo,
contornar, mas o toro de madeira cerceava-lhe os
              passos. Ele parou,
      cresceu e o transpôs tranquilamente.
Adiante, havia seixos,
pequeninas pedras que ele carregou e outras inamovíveis,
cujo volume ele não poderia remover. Ele parou, cresceu e
  as transpôs, até que chegou ao mar. Compreendeste?
- Mais ou menos.
-Todos nós somos fontes de Deus - disse ela. - E como
                        alguém
 um dia bebeu da linfa que tu carregavas, pediste para
                       chegar à
       borda, e Deus, que é amor, atendeu-te.
Quiseste atender aos
sedentos, e Deus te mandou
 os Amigos Espirituais para
  tanto. Desejaste crescer,
para alcançar o mar e Deus
 fez que a Sua misericórdia
 te impelisse na direção do
   oceano. Estavas feliz.
     Agora, que surgem
     empecilhos, por que
         reclamas?
  Não te permitas queixas.
Se surge um
     impedimento em teu caminho, cala, cresce,
transpõe-no, porque a tua fatalidade é o mar, se é que
            queres alcançar o oceano da
                 Misericórdia Divina.
Nunca mais lamentes a respeito de nada.
Parábola contada pelo espírito Joanna de Ângelis a Divaldo Franco
          num momento de grande angústia do médium.
Rio de Janeiro, Agosto de 2010

    Som Wave
Imagens INTERNET
DESEJO- LHES
    PAZ!

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Joanna de ângelis convite à humildade
Joanna de ângelis convite à humildadeJoanna de ângelis convite à humildade
Joanna de ângelis convite à humildadeFatima Carvalho
 
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos Existenciais
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos ExistenciaisVazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos Existenciais
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos ExistenciaisFatima Carvalho
 

Destaque (6)

Joanna de Ângelis
Joanna de ÂngelisJoanna de Ângelis
Joanna de Ângelis
 
Triunfo Pessoal (Por Joanna De âNgelis)
Triunfo Pessoal (Por Joanna De âNgelis)Triunfo Pessoal (Por Joanna De âNgelis)
Triunfo Pessoal (Por Joanna De âNgelis)
 
Arte de ouvir joanna de angelis
Arte de ouvir   joanna de angelisArte de ouvir   joanna de angelis
Arte de ouvir joanna de angelis
 
Joanna de ângelis convite à humildade
Joanna de ângelis convite à humildadeJoanna de ângelis convite à humildade
Joanna de ângelis convite à humildade
 
Palestra sobre Culpa
Palestra sobre Culpa   Palestra sobre Culpa
Palestra sobre Culpa
 
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos Existenciais
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos ExistenciaisVazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos Existenciais
Vazio existencial (Joanna Angelis) Conflitos Existenciais
 

Semelhante a Parábola de joana de angelis

Semelhante a Parábola de joana de angelis (20)

Parábola de Joanna a Divaldo
Parábola de Joanna a DivaldoParábola de Joanna a Divaldo
Parábola de Joanna a Divaldo
 
O CONSELHO- INFORMATIVO 08/2010-IGREJA DE ANDIROBA
O CONSELHO- INFORMATIVO 08/2010-IGREJA DE ANDIROBAO CONSELHO- INFORMATIVO 08/2010-IGREJA DE ANDIROBA
O CONSELHO- INFORMATIVO 08/2010-IGREJA DE ANDIROBA
 
Gotas de amor
Gotas de amorGotas de amor
Gotas de amor
 
Uma gota
Uma gotaUma gota
Uma gota
 
Gotinha De áGua
Gotinha De áGuaGotinha De áGua
Gotinha De áGua
 
Água - Fonte de Felicidade
Água - Fonte de FelicidadeÁgua - Fonte de Felicidade
Água - Fonte de Felicidade
 
Há esperança setembro 2014
Há esperança setembro 2014Há esperança setembro 2014
Há esperança setembro 2014
 
Livro nas garras da graça
Livro nas garras da graçaLivro nas garras da graça
Livro nas garras da graça
 
Salmo 77
Salmo 77Salmo 77
Salmo 77
 
Quem culpamos? - Da montanha 27-07-2016
Quem culpamos? - Da montanha  27-07-2016Quem culpamos? - Da montanha  27-07-2016
Quem culpamos? - Da montanha 27-07-2016
 
Fardos Inúteis
Fardos InúteisFardos Inúteis
Fardos Inúteis
 
Defeito da mulher
Defeito  da mulherDefeito  da mulher
Defeito da mulher
 
Defeito da mulher
Defeito  da mulherDefeito  da mulher
Defeito da mulher
 
Fardos inúteis
Fardos inúteisFardos inúteis
Fardos inúteis
 
O ateu
O ateuO ateu
O ateu
 
A gotinha
A gotinha  A gotinha
A gotinha
 
Providência - Eliã Oliveira
Providência - Eliã OliveiraProvidência - Eliã Oliveira
Providência - Eliã Oliveira
 
Amarguras
AmargurasAmarguras
Amarguras
 
Riacho e o pantano
Riacho e o pantanoRiacho e o pantano
Riacho e o pantano
 
Fardos inúteis
Fardos inúteisFardos inúteis
Fardos inúteis
 

Mais de Amadeu Wolff

Aos filhos o que posso
Aos filhos o que possoAos filhos o que posso
Aos filhos o que possoAmadeu Wolff
 
Apresentacoes em telas e poesias
Apresentacoes em telas e poesiasApresentacoes em telas e poesias
Apresentacoes em telas e poesiasAmadeu Wolff
 
Mulheres com mais de 40
Mulheres com mais de 40Mulheres com mais de 40
Mulheres com mais de 40Amadeu Wolff
 
Museu das capelas medici
Museu das capelas mediciMuseu das capelas medici
Museu das capelas mediciAmadeu Wolff
 
Porcelana de coleccion
Porcelana de coleccionPorcelana de coleccion
Porcelana de coleccionAmadeu Wolff
 
Porcelana de coleccion 2
Porcelana de coleccion 2Porcelana de coleccion 2
Porcelana de coleccion 2Amadeu Wolff
 
Israel ou Palestina
Israel ou PalestinaIsrael ou Palestina
Israel ou PalestinaAmadeu Wolff
 
Navidad en las canteras
Navidad en las canterasNavidad en las canteras
Navidad en las canterasAmadeu Wolff
 
Arte foto de gerard hourdin
Arte foto de gerard  hourdinArte foto de gerard  hourdin
Arte foto de gerard hourdinAmadeu Wolff
 

Mais de Amadeu Wolff (20)

Italie la nuit
Italie la nuitItalie la nuit
Italie la nuit
 
Aos filhos o que posso
Aos filhos o que possoAos filhos o que posso
Aos filhos o que posso
 
Apresentacoes em telas e poesias
Apresentacoes em telas e poesiasApresentacoes em telas e poesias
Apresentacoes em telas e poesias
 
George petty
George pettyGeorge petty
George petty
 
Mulheres com mais de 40
Mulheres com mais de 40Mulheres com mais de 40
Mulheres com mais de 40
 
Museo tiflologico
Museo tiflologicoMuseo tiflologico
Museo tiflologico
 
Museu das capelas medici
Museu das capelas mediciMuseu das capelas medici
Museu das capelas medici
 
Parabens a voce
Parabens a voceParabens a voce
Parabens a voce
 
Porcelana de coleccion
Porcelana de coleccionPorcelana de coleccion
Porcelana de coleccion
 
Porcelana de coleccion 2
Porcelana de coleccion 2Porcelana de coleccion 2
Porcelana de coleccion 2
 
Israel ou Palestina
Israel ou PalestinaIsrael ou Palestina
Israel ou Palestina
 
Navidad en las canteras
Navidad en las canterasNavidad en las canteras
Navidad en las canteras
 
L'amour courtois
L'amour courtoisL'amour courtois
L'amour courtois
 
Donald zolan
Donald zolanDonald zolan
Donald zolan
 
Chocolates
ChocolatesChocolates
Chocolates
 
Artista de rua
Artista de ruaArtista de rua
Artista de rua
 
Artesãos hindus
Artesãos hindusArtesãos hindus
Artesãos hindus
 
Arte foto de gerard hourdin
Arte foto de gerard  hourdinArte foto de gerard  hourdin
Arte foto de gerard hourdin
 
Arte em pinturas
Arte em pinturasArte em pinturas
Arte em pinturas
 
A fuga do judeu
A fuga do judeuA fuga do judeu
A fuga do judeu
 

Parábola de joana de angelis

  • 2. Em 1962, Divaldo passou por uma grande provação, ficando vários dias sem condições de conciliar o sono, hora nenhuma, o que lhe trouxera constante dor de cabeça.
  • 3. Numa ocasião, não suportando mais, quando Joanna lhe apareceu, ele lhe falou:
  • 4. - Minha irmã, a senhora sabe que eu estou passando por um grande problema, uma grande injustiça, e não me diz nada?
  • 5. - Por isso mesmo eu não te digo nada, porque é uma injustiça. E como é uma injustiça, não tem valor, Divaldo. Tu és quem está dando valor e quem dá valor à mentira, deve sofrer o efeito da mentira. Porque, se tu sabes que não é verdade, por que estás sofrendo? Eu não já escrevi por tuas mãos: "Não valorizes o mal"? Não tenho outro conselho a dar-te.
  • 6. - Mas, minha irmã, pelo menos me diga umas palavras de conforto moral, porque eu não tenho a quem pedir.
  • 7. Então, ela falou: - Vou dar-te palavras de conforto. Não esperes muito.
  • 8. E contou-lhe a seguinte parábola:
  • 9. - Havia uma fonte pequena e insignificante, que estava perdida num bosque. Um dia, alguém por ali passando, com sede, atirou um balde e retirou água, sorvendo-a em seguida e se foi. A fonte ficou tão feliz que disse de si para consigo:
  • 10. - Como eu gostaria de poder dessedentar os viandantes, já que sou uma água preciosa!
  • 11. E orou a Deus: - Ajuda-me a dessedentar!
  • 12. Deus deu-lhe o poder. A fonte cresceu e veio à borda. As aves e os animais começaram a sorvê-la e ela ficou feliz.
  • 13. A fonte propôs: - Que bom é ser útil, matar a sede. Eu gostaria de pedir a Deus que me levasse além dos meus limites, para umedecer as raízes das árvores e correr a céu aberto.
  • 14. Veio então a chuva, ela transbordou e tomou-se um córrego. Animais, aves, homens, crianças e plantas beneficiaram-se dela.
  • 15. A fonte falou: - Meu Deus, que bom é ser um córrego! Como eu gostaria de chegar ao mar!
  • 16. E Deus fez chover abundantemente, informando:
  • 17. - Segue, porque a fatalidade dos córregos e dos rios é alcançar o delta e atingir o mar. Vai!
  • 18. E o riacho tomou-se um rio, o rio avolumou as águas. Mas, numa curva do caminho, havia um toro de madeira. O rio encontrou o seu primeiro impedimento.
  • 19. Em vez de se queixar, tentou passar por baixo, contornar, mas o toro de madeira cerceava-lhe os passos. Ele parou, cresceu e o transpôs tranquilamente.
  • 20. Adiante, havia seixos, pequeninas pedras que ele carregou e outras inamovíveis, cujo volume ele não poderia remover. Ele parou, cresceu e as transpôs, até que chegou ao mar. Compreendeste?
  • 21. - Mais ou menos.
  • 22. -Todos nós somos fontes de Deus - disse ela. - E como alguém um dia bebeu da linfa que tu carregavas, pediste para chegar à borda, e Deus, que é amor, atendeu-te.
  • 23. Quiseste atender aos sedentos, e Deus te mandou os Amigos Espirituais para tanto. Desejaste crescer, para alcançar o mar e Deus fez que a Sua misericórdia te impelisse na direção do oceano. Estavas feliz. Agora, que surgem empecilhos, por que reclamas? Não te permitas queixas.
  • 24. Se surge um impedimento em teu caminho, cala, cresce, transpõe-no, porque a tua fatalidade é o mar, se é que queres alcançar o oceano da Misericórdia Divina.
  • 25. Nunca mais lamentes a respeito de nada.
  • 26. Parábola contada pelo espírito Joanna de Ângelis a Divaldo Franco num momento de grande angústia do médium.
  • 27. Rio de Janeiro, Agosto de 2010 Som Wave Imagens INTERNET
  • 28. DESEJO- LHES PAZ!