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FALATÓRIOS 
"Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior 
impiedade." - Paulo. (II TIMÓTEO, 2:16). 
Livro Vinha de Luz - Capítulo 73 -
FALANDO MUITO 
 Todos nós conhecemos gente que adora falar sem 
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duas pessoas assim se encontram. Parece que 
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PALAVRAS QUE PODEM SER APLICADAS 
NESSES CASOS. 
 verborragia – vem do Latim verbum, “palavra”, mais o 
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 COPIOSO – é um adjetivo que se aplica ao produto 
emitido pelo órgão fonador dessas pessoas. Deriva do 
Latim copiosus, “abundante, cheio”, de copia, “grande 
quantidade”, formado por com, “com”, mais ops, 
“riqueza, recursos, poder”. 
 “Poder” para incomodar, pois quem fala demais 
costuma ser rico em palavras e pobre em conteúdo.
 REPETIÇÃO – é comum se falar demais às custas de 
repetir o que já foi dito. Esta palavra veio do 
Latim repetere, “fazer ou dizer de novo”, de re-, “outra 
vez”, mais petere, “procurar, demandar, atacar”. 
 Às vezes nossa sensação é a de estarmos sendo 
atacados quando deparamos gente deste tipo. 
 TAUTOLOGIA – é uma forma chique de dizer 
“repetição”. Vem do Grego tautologos, “repetição do que 
foi dito”, formada por tauto, “o mesmo”, mais logos, 
“palavra, dito”. 
 REITERAÇÃO – também é o mesmo que “repetição”. 
Deriva do Latim reiterare, “repetir”, formada por re-, aqui 
como intensificativo, mais iterare, “fazer de novo”, 
de iterum, “outra vez”.
 REDUNDÂNCIA – vejam como abundam as palavras para este assunto. 
Ela veio do Latimredundare, “voltar”, literalmente “inundar, afogar”, 
formada por re-, mais undare, “chegar em ondas”, de unda, “onda”. 
 Não parece que estamos nos afogando quando nos repetem uma e 
outra vez a mesma coisa? 
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pouco conhecida conotação de queixa, pois veio do Grego pleonasmos, 
de pleonasein, “ser mais do que suficiente”, de pleon, um comparativo 
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 PROLIXIDADE – esta se formou do Latim prolixus, “extenso”, 
literalmente “derramado”, formada por pro-, “à frente”, mais a base do 
verbo liquere, “fluir, escorrer”. 
 É notável como a idéia de um líquido escorrendo sem parar foi 
assimilada a este problema. 
 FLUÊNCIA – como para confirmar o que acabamos de dizer, esta 
palavra vem do Latimfluere, também “fluir, escorrer”. 
 LOQUACIDADE – do Latim loquax, “o que fala”, de loqui, “falar”.
 A palavra deve ser carregada de vibrações 
coerentes com a verdade e pautada no bem. Deve 
ser esclarecedora, promovendo um estado de 
reflexão. 
 Quanto mais simples for a palavra mais atingirá a 
consciência do Ser, imprimindo nele novos clichês 
mentais. Estes ao longo do tempo, se expandirão 
até a consciência, modificando as bases 
que estruturam a personalidade e o 
comportamento mental.
DESTAQUES DE SEGUNDA TIMÓTEO 
 Incentivo e conselhos para ajudar Timóteo a 
permanecer firme nos tempos difíceis à 
frente. A última carta inspirada escrita por 
Paulo, durante sua segunda detenção em 
Roma. 
 Incentivo para Timóteo prosseguir fazendo 
progresso. 
 Conselhos para ajudar Timóteo a permanecer 
firme contra falsos instrutores.
 O problema comum entre as igrejas de Éfeso e Creta 
era as falsas doutrinas. Surgiram falsos mestres 
ensinando uma mistura de doutrinas e práticas judaicas 
e pagãs: proibição do casamento, abstinência de 
alimentos (1 Tm 4.3), alguns afirmavam que a 
ressurreição já se realizou (2 Tm 2.18) e ensinos de 
demônios (1 Tm 4.1). Havia, ainda, muitas contendas e 
discussões nas igrejas (Tt 2.9-11). 
 Para combater as falsas doutrinas, Paulo recomenda a 
nomeação de oficiais qualificados, em cada igreja (Tt 
1.5). É importante que o oficial nomeado seja 
irrepreensível (1 Tm 3.1-13, Tt 1.5-9). 
 No combate contra as heresias, Paulo reafirma as 
verdades centrais do cristianismo: 
 salvação pela graça, através da fé em Cristo;
. HOJE EM DIA NO MUNDO VEMOS TUDO 
ISSO AO NOSSO REDOR.
 Todos falamos, nos comunicamos. Mas o que 
falamos? Coisas úteis ou inúteis, coisas sérias ou 
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serenamente ou revoltadamente... Qual a nossa 
intenção ao falarmos? Caridade ou vingança, amor 
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 "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão 
maior impiedade.” 
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 “Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da 
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 “Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição 
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A MALEDICÊNCIA É UM TÓXICO SUTIL QUE PODE CONDUZIR O 
DISCÍPULO A IMENSOS DISPARATES E GRANDES DESVENTURAS 
ÍNTIMAS.FONTE VIVA, CAP. 151 
 O álcool embriaga os pensamentos do ser lhe 
tomando as energias salutares levando a alma por 
caminhos escuros com difícil acesso de retorno, a 
sífilis se espalha através da sexualidade 
desregrada alimentada pela conexão de inferiores 
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LAMENTAÇÕES E ACUSAÇÕES 
 “A sua garganta é um sepulcro aberto.” 
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 “Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e 
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A LÍNGUA DE JESUS 
 “Não julgueis a fim de não serdes julgados porque com o 
juízo com que julgardes sereis julgados, e com a 
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 “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a 
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 Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório. 
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FALATÓRIO É DESPERDÍCIO. 
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PALAVRA NÃO FOI FEITA PARA DIVIDIR NINGUÉM 
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 Palavra não foi feita para dividir ninguém /Palavra é uma 
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Falatórios Vinha de Luz

  • 1. FALATÓRIOS "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade." - Paulo. (II TIMÓTEO, 2:16). Livro Vinha de Luz - Capítulo 73 -
  • 2. FALANDO MUITO  Todos nós conhecemos gente que adora falar sem parar. Falam compulsivamente, tornando impossível qualquer tentativa de resposta de parte do interlocutor. Essa característica é comum.  Só não conseguimos saber o que acontece quando duas pessoas assim se encontram. Parece que elas têm um sexto sentido que as avisa que é melhor procurar pessoas mais cordatas, que pelo menos tentem agüentá-las.
  • 3. PALAVRAS QUE PODEM SER APLICADAS NESSES CASOS.  verborragia – vem do Latim verbum, “palavra”, mais o Grego rhégnumi, “escorrer, fluir”. Certas pessoas quando abrem a boca parecem dar escoamento a um infindo rio de palavras.  LOGORRÉIA – é a mesma palavra anterior, mas com o primeiro componente também vindo do Grego: é logos, “palavra”.  COPIOSO – é um adjetivo que se aplica ao produto emitido pelo órgão fonador dessas pessoas. Deriva do Latim copiosus, “abundante, cheio”, de copia, “grande quantidade”, formado por com, “com”, mais ops, “riqueza, recursos, poder”.  “Poder” para incomodar, pois quem fala demais costuma ser rico em palavras e pobre em conteúdo.
  • 4.  REPETIÇÃO – é comum se falar demais às custas de repetir o que já foi dito. Esta palavra veio do Latim repetere, “fazer ou dizer de novo”, de re-, “outra vez”, mais petere, “procurar, demandar, atacar”.  Às vezes nossa sensação é a de estarmos sendo atacados quando deparamos gente deste tipo.  TAUTOLOGIA – é uma forma chique de dizer “repetição”. Vem do Grego tautologos, “repetição do que foi dito”, formada por tauto, “o mesmo”, mais logos, “palavra, dito”.  REITERAÇÃO – também é o mesmo que “repetição”. Deriva do Latim reiterare, “repetir”, formada por re-, aqui como intensificativo, mais iterare, “fazer de novo”, de iterum, “outra vez”.
  • 5.  REDUNDÂNCIA – vejam como abundam as palavras para este assunto. Ela veio do Latimredundare, “voltar”, literalmente “inundar, afogar”, formada por re-, mais undare, “chegar em ondas”, de unda, “onda”.  Não parece que estamos nos afogando quando nos repetem uma e outra vez a mesma coisa?  PLEONASMO – é outra maneira de dizer “redundância”, mas com uma pouco conhecida conotação de queixa, pois veio do Grego pleonasmos, de pleonasein, “ser mais do que suficiente”, de pleon, um comparativo de polys, “muito”.  PROLIXIDADE – esta se formou do Latim prolixus, “extenso”, literalmente “derramado”, formada por pro-, “à frente”, mais a base do verbo liquere, “fluir, escorrer”.  É notável como a idéia de um líquido escorrendo sem parar foi assimilada a este problema.  FLUÊNCIA – como para confirmar o que acabamos de dizer, esta palavra vem do Latimfluere, também “fluir, escorrer”.  LOQUACIDADE – do Latim loquax, “o que fala”, de loqui, “falar”.
  • 6.  A palavra deve ser carregada de vibrações coerentes com a verdade e pautada no bem. Deve ser esclarecedora, promovendo um estado de reflexão.  Quanto mais simples for a palavra mais atingirá a consciência do Ser, imprimindo nele novos clichês mentais. Estes ao longo do tempo, se expandirão até a consciência, modificando as bases que estruturam a personalidade e o comportamento mental.
  • 7. DESTAQUES DE SEGUNDA TIMÓTEO  Incentivo e conselhos para ajudar Timóteo a permanecer firme nos tempos difíceis à frente. A última carta inspirada escrita por Paulo, durante sua segunda detenção em Roma.  Incentivo para Timóteo prosseguir fazendo progresso.  Conselhos para ajudar Timóteo a permanecer firme contra falsos instrutores.
  • 8.  O problema comum entre as igrejas de Éfeso e Creta era as falsas doutrinas. Surgiram falsos mestres ensinando uma mistura de doutrinas e práticas judaicas e pagãs: proibição do casamento, abstinência de alimentos (1 Tm 4.3), alguns afirmavam que a ressurreição já se realizou (2 Tm 2.18) e ensinos de demônios (1 Tm 4.1). Havia, ainda, muitas contendas e discussões nas igrejas (Tt 2.9-11).  Para combater as falsas doutrinas, Paulo recomenda a nomeação de oficiais qualificados, em cada igreja (Tt 1.5). É importante que o oficial nomeado seja irrepreensível (1 Tm 3.1-13, Tt 1.5-9).  No combate contra as heresias, Paulo reafirma as verdades centrais do cristianismo:  salvação pela graça, através da fé em Cristo;
  • 9. . HOJE EM DIA NO MUNDO VEMOS TUDO ISSO AO NOSSO REDOR.
  • 10.  Todos falamos, nos comunicamos. Mas o que falamos? Coisas úteis ou inúteis, coisas sérias ou levianas... Como falamos? Muito ou pouco, serenamente ou revoltadamente... Qual a nossa intenção ao falarmos? Caridade ou vingança, amor ou intriga...
  • 11. A LÍNGUA  “A língua também é um fogo ;...” Tiago 3: 3  “O início de todas as hecatombes no Planeta localiza-se, quase sempre, no mau uso da língua.”  “A língua detém a centelha divina do verbo, mas o homem, de modo geral, costuma desviá-la de sua função edificante...” Pão Nosso, cap. 170
  • 12. O FALATÓRIO  "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.” Paulo - II Timóteo, 2:16  “Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?”  “Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.” Vinha de Luz, cap. 73
  • 13. A MALEDICÊNCIA  "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.“ Tiago, 4:11  “O mal não merece a coroa das observações sérias.”  ““Falar mal” ... será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras.” Fonte Viva, cap. 151
  • 14. A MALEDICÊNCIA É UM TÓXICO SUTIL QUE PODE CONDUZIR O DISCÍPULO A IMENSOS DISPARATES E GRANDES DESVENTURAS ÍNTIMAS.FONTE VIVA, CAP. 151  O álcool embriaga os pensamentos do ser lhe tomando as energias salutares levando a alma por caminhos escuros com difícil acesso de retorno, a sífilis se espalha através da sexualidade desregrada alimentada pela conexão de inferiores pensamentos; e o que dizer do “falatório” desmedido que espalha veneno entre os corações dos homens?
  • 15. LAMENTAÇÕES E ACUSAÇÕES  “A sua garganta é um sepulcro aberto.” Paulo - Romanos, 3:13  “Enxergam apenas os defeitos, os pontos frágeis e as zonas enfermiças das pessoas de boa-vontade que lhes partilham a marcha.”  “... recorda que a nossa garganta deve ser consagrada ao bem, pois só assim se expressará, por ela, o verbo sublime do Senhor.” Fonte Viva, cap. 51
  • 16. A LÍNGUA DE JESUS  “Não julgueis a fim de não serdes julgados porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir...” Mt 7:1-2  “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?” Mt 7:3  “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” Jo 8:7
  • 17.  Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório. A palavra digna infunde consolação e vida. A murmuração perniciosa propicia a morte. Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos? Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação? Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
  • 18. FALATÓRIO É DESPERDÍCIO.  Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência. Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
  • 19. PALAVRA NÃO FOI FEITA PARA DIVIDIR NINGUÉM IRMÃ IRENE GOMES MJC  Palavra não foi feita para dividir ninguém /Palavra é uma ponte onde o amor vai e vem... Palavra não foi feita para dominar Destino da palavra é dialogar Palavra não foi feita para opressão Destino da palavra é a união. Palavra não foi feita para vaidade Destino da palavra é eternidade Palavra não foi feita prá cair no chão Destino da palavra é o coração Palavra não foi feita para semear A dúvida, a tristeza e o mal estar Destino da palavra é a construção De um mundo mais feliz e mais irmão.

Notas do Editor

  1. Tiago, em sua epístola aos companheiros, percebeu que a língua pode ser bem ou mau usada... Leme x fogo 3.4   Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. 3.5   Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 3.6   A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Tiago 3: 4-6 Em sua potencialidade, permanecem sagrados recursos de criar, tanto quanto o leme de proporções reduzidas foi instalado para conduzir,mas... Guerras e tragédias sociais se originam, muitas vezes, da linguagem dos interesses criminosos e da conversação inferior. Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado os seus irmãos, mas está sempre pronta para excitar, disputar, deprimir, acusar e ferir... e por isto mesmo, vemo-la à frente de quase todos os desvarios da humanidade sofredora, mesquinha e avessa à humildade e ao amor. Pão Nosso, cap. 170 Nazi-fascismo x não violência de Ghandi e direitos civis de Luther King.
  2. Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado. Quanto se há trabalhado no combate ao álcool e às drogas? Ninguém lhes contesta a influência destruidora, pois arruínam famílias, estragam a saúde, deprimem o caráter. Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que prolifera no silêncio e nas sombras, sempre formando toxinas no ambiente psíquico. Deus criou a palavra, que infunde consolação e vida. O homem criou o falatório pernicioso. Se há educadores preocupados com o crack, por que a indiferença quanto aos desvarios da conversação? Desprezar as possibilidades da palavra, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinosa invigilância, diante de Deus e da própria consciência. Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado. Falatório é desperdício. Vinha de Luz, cap. 73
  3. Muitas vezes passamos por desentendimentos e diferenças com nossos companheiros de jornada evolutiva. Serenidade e afirmativas enérgicas podem ser necessárias, mas é indispensável grande cuidado no que concerne aos comentários posteriores. Atribuir-lhe grande importância nas atividades verbais é dilatar-lhe a esfera de ação. Quando surgir o problema de solução difícil entre 2 pessoas, devemos solucioná-lo à luz do Evangelho, nunca na sombra, à distância um do outro, com comentários maliciosos, alargando feridas. A maledicência é um tóxico sutil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates e grandes desventuras íntimas. Fonte Viva, cap. 151
  4. Reportando-se aos espíritos transviados da luz, podemos observar muitos companheiros que deixam escapar todo o fel envenenado que lhes transborda do íntimo - “A boca fala do que está cheio o coração”. E passam a sintonizar, exclusivamente, com os males que atormentam vizinhos, amigos e companheiros. Tecem longos comentários no exame das feridas alheias, ao invés de curá-las. Desperdiçam precioso tempo em conversas compridas e ferinas, enegrecendo as intenções dos outros. Sobrecarregam a imaginação com quadros deprimentes e suspeitas infundadas. Sobretudo, queixam-se de tudo e de todos. Projetam irradiações de má-fé, desânimo e desconfiança por onde passam, secando as flores da esperança e aniquilando os frutos tenros da caridade. Quando percebermos que entramos no terreno das lamentações e das acusações, quase sempre indébitas, devemos reconsiderar nossos passos espirituais e ... Fonte Viva, cap. 51
  5. Jesus, nosso modelo e guia, que já se preocupava conosco há 2 mil anos e anteviu nossas dificuldades para alcançar a felicidade possível neste mundo,usou muito bem a sua língua, deixando-nos diversos ensinamentos em seu Evangelho. Vemos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? É o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade. ( ESE, X, 10 ) Essa sentença faz da indulgência um dever para todos nós: não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de reprovar uma falta alheia, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita. ( ESE, X, 13 ). “Nem eu também te condeno;vai-te e não peques mais.” (Jo 8:11) Com estas reflexões finais, recomendo ainda a todos os discípulos sinceros de Jesus, quando chegue a noite de cada dia, que interroguem a si mesmos: “Terei hoje utilizado a minha língua como Jesus utilizou a dele?”