MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO
CENTRO DE ÁREA EDUCATIVA DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL
Escola Básica Fialho de Almeida
Introdução
O projeto da Promoção e Educação para a Saúde pretende promover a saúde
no meio escolar e intervir de forma a criar condições para ouvir e conhecer os
problemas dos intervenientes da comunidade escolar, nomeadamente, os
alunos, pais/encarregados de educação, professores e auxiliares de ação
educativa de forma a facilitar o diálogo entre os mesmos no processo
educativo.
A Saúde Escolar é o referencial do sistema de saúde para o processo de
promoção da saúde na escola, que deve desenvolver competências na
comunidade educativa que lhe permita melhorar o seu nível de bem-estar
físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida.
O quadro legislativo atual, torna obrigatória a inclusão da Promoção e
Educação para a Saúde, como área de formação global do indivíduo, nos
Projetos Curriculares das Escolas e das Turmas, na vivência de um currículo
aberto, trabalhado em toda a escola.
A Educação para a Saúde, está prevista, pelo menos desde 1998, tendo a sua
operacionalização sido facilitada pela legislação posterior que define as áreas
curriculares não disciplinares, no âmbito da formação pessoal e social, desde o
1º ao 9º ano de escolaridade (Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de janeiro). Sugere-
se uma intervenção preferencialmente preventiva, com ênfase no envolvimento
e participação das crianças e adolescentes, e com especial destaque na
colaboração com as famílias. Deste modo, o Projeto Educativo da
Escola/Agrupamento deve integrar estratégias de promoção da saúde, tanto no
desenvolvimento do currículo, como na organização de atividades de
enriquecimento curricular, favorecendo a articulação escola – família, e
dinamizar parcerias com entidades externas à escola, nomeadamente com o
Centro de Saúde.
O Despacho nº 25 995/2005 e o edital da DGIDC de 2 de fevereiro de 2006
enquadram o desenvolvimento de um processo de implementação de
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programas e projetos sobre “Educação para a Saúde” nas escolas, nos quais
se inclui uma componente de Educação Sexual. Este despacho é reforçado
pelos relatórios produzidos pelo Grupo de Trabalho para a Educação Sexual,
que estabelecem orientações específicas para a efetiva concretização da
implementação desta área nas escolas. Assim, a Educação Sexual como
componente da Educação para a Saúde, deve ser considerada como área de
formação global no Projeto Educativo, como área de formação pessoal e social
nos Projetos Curriculares de Escola e de Turma, no sentido mais lato de
integração curricular, quer no campo específico das disciplinas dos planos
curriculares em vigor, quer no conjunto das atividades constantes das áreas
curriculares não disciplinares e das atividades de enriquecimento curricular.
Finalidades do Projeto
- Desenvolver a consciência cívica de toda a comunidade como elemento
fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, ativos e
intervenientes.
- Consciencializar os alunos para a importância da aquisição de valores /
atitudes, com vista à sua integração na sociedade.
- Fomentar o reconhecimento da saúde como um bem precioso que todos
desejamos e devemos promover.
- Sensibilizar os diversos agentes da comunidade educativa para a
necessidade da Educação para a Saúde e da Educação Sexual, fomentando a
sua adesão e envolvimento neste projeto.
- Fomentar hábitos de vida saudável.
- Estimular o apreço pelo seu próprio corpo e pela conquista da saúde
individual.
- Promover uma cultura de respeito e responsabilidade no campo da
sexualidade.
- Promover a relação Escola – Família, Escola – Centro de Saúde e/ou outras
instituições/recursos comunitários.
- Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a
articulação dos diferentes conhecimentos disciplinares e não disciplinares.
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Metodologia
A Educação para a Saúde, será efetuada numa perspetiva interdisciplinar,
numa lógica de transversalidade, combinada com a inclusão temática na área
curricular não disciplinar de Formação Cívica. O desenvolvimento deste
projeto deverá ser adequado aos diferentes níveis etários e utilizará um modelo
pedagógico compreensivo, envolvendo a comunidade educativa, e será
dinamizado em colaboração estreita com os serviços de saúde, pais e
Encarregados de Educação, e outras entidades externas.
- Os PCT deverão ser elaborados prevendo os diferentes momentos em que a
Educação para a Saúde é abordada;
- No âmbito da Formação Cívica:
Pretende-se ir ao encontro das problemáticas específicas de cada grupo –
turma, numa perspetiva de participação dos alunos na definição das suas
necessidades e respetivas pistas de abordagem / solução;
A integração do conhecimento deve processar-se através de situações
dinâmicas de trabalho, isto é, de práticas curriculares em que os problemas são
questionados e as atividades são discutidas a partir das identidades dos
alunos. Os conteúdos devem ser explorados na relação com o quotidiano do
aluno;
O papel dos alunos é fundamental, cabendo-lhes colocar os problemas e
colaborar na busca de respostas. Só pela sua participação ativa é possível
considerarem a Educação para a Saúde como algo que lhes diz realmente
respeito;
De acordo com a Lei nº60/ 2009 de 6 de agosto, a carga horária dedicada à
educação sexual deve ser adaptada a cada nível de ensino e a cada turma,
não devendo ser inferior a 6 horas para o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, nem
inferior a 12 horas para o 3º Ciclo, distribuídas de forma equilibrada pelos
diversos períodos do ano letivo. Estas sessões de debate / informação, têm
caráter obrigatório e devem ser alvo de avaliação, assegurando o cumprimento
dos objetivos/ conteúdos mínimos definidos no âmbito da Educação Sexual,
sem prejuízo para a abordagem de outras temáticas. (1º, 2º e 3º Ciclos);
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Os pais e Encarregados de Educação deverão estar em contacto com a
planificação e execução desta área, numa perspetiva de colaboração
responsável com a escola, pois a Educação para a Sexualidade interfere com
valores e atitudes que estão presentes na vida psicoafetiva dos alunos;
Objetivos Gerais
- Divulgar conhecimentos e mobilizar a comunidade educativa na adoção de
comportamentos mais saudáveis;
- Consciencializar para a importância de uma alimentação equilibrada como um
fator condicionante da saúde;
- Estimular a prática de exercício físico, entendida como fator importante na
manutenção da saúde física e mental;
- Promover a articulação entre Escola e o Centro de Saúde.
- Promover a articulação entre as diferentes áreas curriculares (ex: Ciências da
Natureza, Educação física).
- Promover a saúde no meio escolar.
- Desenvolver projetos relacionados com o Dia da Alimentação, Dia Mundial
sem Tabaco, Dia Mundial de Luta contra a SIDA, Dia Mundial da Saúde,
seguindo a ordem do calendário.
- Promover campanhas de prevenção de modo a evitar o consumo de
substâncias psicoativas;
- Desenvolver o conhecimento sobre reprodução humana de modo a
compreender o funcionamento do corpo e adotar comportamentos promotores
de saúde;
- Esclarecer sobre mitos e/ou conceções pessoais relacionadas com aspetos
da reprodução humana;
- Esclarecer sobre a importância e interdependência das dimensões biológica,
psicológica e ética da sexualidade humana;
- Informar sobre métodos contracetivos e respetivas vantagens e
desvantagens;
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- Desenvolver opiniões críticas e informadas face à utilização de métodos
contracetivos;
- Informar sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Temáticas Prioritárias
(Definidas no Despacho do Secretário de Estado da Educação, de 27 de
setembro de 2006)
a) Alimentação e Atividade Física;
b) Consumo de Substâncias Psicoativas;
c) Sexualidade;
d) Infeções Sexualmente Transmissíveis, designadamente VIH – SIDA;
e) Violência em Meio Escolar.
Competências Específicas por Ciclo, no âmbito da Educação
para a Saúde (Definidas pelo GTES)
- No 1º Ciclo (do 1º ao 4º ano), as questões que aparecem da maior
relevância são competências pessoais e sociais, competências de prevenção
da provocação / violência, e ainda algumas competências de proteção da sua
saúde:
• Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais).
• Identificação e resolução de problemas e conflitos (“para e pensa”).
• Distinção entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação,
expressão e distinção de pensamentos, sentimentos e ações).
• Defesa de opiniões, resistência à pressão de pares e procura de
informações e ajudas.
• Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.
• Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
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• Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de
culturas.
• Prevenção da provocação / vitimização.
• Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons
hábitos alimentares, da atividade física, da segurança pessoal e da
vacinação, prevenção das parasitoses, dos aci-dentes e das lesões).
• Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”.
• Prevenção do abandono escolar.
- No 2º Ciclo (5º e 6º ano), as questões que aparecem da maior relevância são
ainda as competências pessoais e sociais com uma maior complexidade, e
ainda a proteção da saúde e prevenção do risco, nomeadamente nas áreas da
sexualidade, consumos, comportamento alimentar e provocação / violência:
Comunicação com os outros (aspetos verbais e não verbais, especificidades
culturais, de género e outras):
• Identificação e resolução de problemas e conflitos (pensamento
alternativo e consequen-cial, antecipação de consequências).
• Diferenciação entre pensamentos, sentimentos e ações (identificação,
expressão e dis-tinção de pensamentos, sentimentos e ações).
• Gestão do stress, da ansiedade, das “crises”.
• Defesa de direitos e opiniões, resistência à persuasão e procura de
ajudas.
• Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer e amigos.
• Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
• Educação para a igualdade e diversidade individual, de géneros e de
culturas.
• Prevenção da provocação / vitimização.
• Proteção do seu corpo (promoção do bem-estar, da higiene, dos bons
hábitos alimentares, da atividade física, prevenção dos acidentes, das
lesões e dos consumos).
• Educação para os afetos e para a sexualidade.
• Expectativas positivas no seu futuro “escolarizado”; Prevenção do
abandono escolar.
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- No 3º Ciclo (do 7º ao 9º ano), as questões que aparecem da maior
relevância são para além da complexidade crescente das competências
pessoais e sociais, a proteção da saúde e bem-estar, a proteção face ao risco,
a participação na vida social / comunitária e a construção de expectativas
positivas face ao futuro:
• Comunicação com os outros (dificuldades e características).
• Identificação e resolução de problemas e conflitos (tomada de decisões,
adiamento de decisões).
• Identificação de dificuldades em lidar com sentimentos e ações.
• Gestão do stress, da ansiedade e das “crises”.
• Culto da assertividade: espaços de escolha positiva.
• Relação positiva com a escola, família, tempo de lazer, amigos e
namorados.
• Gestão do tempo de trabalho e de lazer.
• Proteção e prevenção da violência e do abuso físico e sexual.
• Proteção do seu corpo (promoção da higiene e dos bons hábitos
alimentares, da atividade física, prevenção dos acidentes, das lesões e
dos consumos, prevenção dos comportamentos sexuais de risco).
• Promoção da saúde sexual e reprodutiva: parentalidade.
• Proteção do ambiente.
• Participação na vida social e na comunidade.
• Educação para os direitos do consumidor.
• Proteção rodoviária.
• Manutenção da escola no seu futuro.
• Valorização da escolaridade nas suas expectativas de futuro;
Construção do futuro.
Conteúdos Mínimos, no âmbito da Educação Sexual (Definidos
pelo GTES e regulamentados na Portaria n.º 196-A/2010, de 9 de
abril)
Os objetivos mínimos da área de educação sexual devem contemplar os
seguintes conteúdos:
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1º Ciclo:
• Noção de corpo.
• O corpo em harmonia com a Natureza e o seu ambiente social e cultural.
• Noção de família.
• Diferenças entre rapazes e raparigas.
• Proteção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações
abusivas, e disso dando conhecimento à família e/ ou professor(a).
2º Ciclo:
• Puberdade: aspetos biológicos e emocionais.
• O corpo em transformação.
• Carateres sexuais secundários. Normalidade e importância e frequência
das suas variantes biopsicológicas.
• Diversidade e respeito.
• Sexualidade e género.
• Reprodução humana e crescimento. Contraceção e planeamento
familiar.
• Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
• Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas;
• Dimensão ética da sexualidade humana.
3º Ciclo:
• Dimensão ética da sexualidade humana: Compreensão da sexualidade
como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de
um projeto de vida que integre valores (por exemplo: afetos, ternura,
crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com
frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão
ética;
• Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana;
• Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório;
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• Compreensão do uso e acessibilidade dos métodos contracetivos e,
sumariamente, dos seus mecanismos de ação e tolerância (efeitos
secundários);
• Compreensão da epidemiologia das principais IST em Portugal e no
mundo (incluindo infeção por VIH/vírus da imunodeficiência humana —
HPV2/vírus do papiloma humano — e suas consequências) bem como
os métodos de prevenção. Saber como se protege o seu próprio corpo,
prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos
sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais;
• Conhecimento das taxas e tendências de maternidade e da paternidade
na adolescência e compreensão do respetivo significado;
• Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de
gravidez, suas sequelas e respetivo significado;
• Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde
sexual e reprodutiva saudável e responsável;
• Prevenção dos maus tratos e das aproximações abusivas.
No Relatório Final do GTES sublinha-se que, tratando-se de conteúdos
mínimos, em circunstância alguma devem ser omitidos ou reduzidos, qualquer
que seja a forma e a sequência pela qual sejam abordados. Neste sentido, é
particularmente importante que os professores se inteirem e assegurem do que
já foi abordado anteriormente, sem prejuízo de intencionais e pedagógicas
revisões ou repetições de conteúdos previamente já abordados.
Competências Essenciais a Desenvolver entre o 6º e o 9º ano,
no âmbito da Educação Sexual (Definidas pelo GTES)
• Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana.
• Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório.
• Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais
sensíveis da pessoa, no contexto de um projeto de vida que integre
valores (ex: afetos, ternura, crescimento e maturidade emocional,
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capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência
voluntária) e uma dimensão ética.
• Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos
contracetivos e conhecimento, sumário, dos mecanismos de ação e
tolerância (efeitos secundários).
• Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em
Portugal e no mundo (incluindo a infeção por VIH – vírus da
imunodeficiência humana; VPH – vírus do papiloma humano; e suas
consequências), bem como os métodos de prevenção.
• Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência
e compreensão do respetivo significado.
• Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de
gravidez, suas sequelas e respetivo significado.
Intervenientes
• Comunidade
educativa
- Alunos
- Professores
- Psicólogos
- Pais
- Auxiliares de ação educativa
• Centro de
Saúde de Cuba
- Médicos
- Enfermeiros
• Associação
Abraço
• APF e outras
ONG’s
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Público alvo
- Alunos do pré-escolar
- Alunos do 1º ciclo
- Alunos do 2 e 3º ciclo
- pessoal Docente e Não Docente
Recursos
• Humanos
- Alunos
- Pessoal Docente
- Pais
- Auxiliares de ação educativa
- Técnicos dos serviços de saúde
- Técnicos dos serviços de psicologia
• Materiais
- Filmes
- Cartazes
- Apresentações em PowerPoint
- Transportes da Câmara Municipal
- Material de desgaste (ex: cartolinas, lápis, papel, tesouras, cola, cores,
etc)
Calendarização
As atividades decorrerão durante as aulas de Formação Cívica sempre que
necessário, sob a responsabilidade dos professores das Áreas curriculares não
disciplinares e com o apoio da Coordenadora do Projeto.
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A realização de atividades resultantes dos projetos desenvolvidos,
nomeadamente, seminários, debates e sessões de esclarecimento com
elementos externos à comunidade educativa, poderão não coincidir com o
horário estipulado para a Formação Cívica.
Avaliação
A avaliação dos alunos será qualitativa, de acordo com a menção atribuída em
Formação Cívica (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem) de acordo com o
empenho e interesse demonstrado pelos alunos.
A avaliação do projeto deverá ser contínua, com observação direta, mas
concretizada no final de cada período letivo com a elaboração um relatório,
realizado pela Coordenadora da Educação para a Saúde, com base nos
relatórios efetuados por todos os elementos que desenvolveram ações nesta
temática. Este relatório será apresentado em reunião de Conselho Pedagógico,
de acordo com a legislação em vigor.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO
CENTRO DE ÁREA EDUCATIVA DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL
ESCOLA BÁSICA FIALHO DE ALMEIDA DE CUBA
Projeto da Educação para a Saúde
Plano de atividades 2011/2012
Atividades Objetivos Interveniente Calendári
s o
1- Alimentaçã
o e Atividade Física
Comemoração do Dia da Alimentação (16 de outubro).
- Com as turmas de 2º e 3º Ciclos será realizado um concurso sobre o - Conhecer a Alunos do pré-
pequeno almoço saudável. Cada turma será representada por um grupo de variedade de escolar, 1º, 2º e
5 alunos e irá preparar um pequeno almoço saudável que será apresentado alimentos ao seu 3º ciclo 17 de
à comunidade e votado. dispor. outubro
- Descobrir o papel
- A turma do 8º PA irá organizar o concurso e ficará responsável pela e a importância de Professores
elaboração de folhetos. cada grupo de Encarregados de
alimentos. educação
- Nas turmas do pré-escolar serão desenvolvidas atividades sobre a - Confrontar-se Auxiliares de
importância de uma alimentação equilibrada e saudável, nomeadamente com o conceito de ação educativa
sobre a importância de um pequeno almoço e lanche saudáveis. equilíbrio
alimentar.
- Descobrir a
- Participação no programa Educativo “Apetece-me… importância de
fazer da refeição
um momento
sereno, de
conversa, de
partilha, num local Alunos do pré- Ao longo do
- Avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e encaminhamento para agradável. escolar, 1º, 2º e ano letivo
uma Nutricionista caso se justifique. - Compreender a 3º ciclo
importância de Professores
uma alimentação Encarregados de
- Realização de uma palestra sobre “Distúrbios do Comportamento equilibrada. educação
Alimentar” e “Higiene alimentar” com colaboração do Projeto Deco Jovem Auxiliares de
ação educativa
- Rastreio de Glicemia, Colesterol e Tensão arterial, em articulação com o
Clube de proteção civil.
Aconselhamento por uma Nutricionista - Sensibilizar os 2º Período
Sessão de informação/esclarecimento sobre Diabetes alunos e envolver Alunos do pré-
ativamente toda a escolar, 1º, 2º e
comunidade 3º ciclo
educativa na
aquisição de
hábitos mais
saudáveis do
Alunos do 2º e 3º
Comemoração do Dia Mundial da Saúde (7 de abril). ponto de vista ciclo
nutricional e de Professores
- Realização de uma caminhada e passeio de BTT em articulação com o saúde. Encarregados de
Clube Europeu e O grupo de Educação Física. educação
- Concurso para título da atividade Auxiliares de
- Compreender a ação educativa
importância de
uma alimentação
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saudável e
2- Educação equilibrada no bom
Sexual em Meio Escolar e Infeções sexualmente Transmissíveis funcionamento do
organismo.
Comemoração do Dia Mundial Contra a Sida (1 de dezembro). - Conhecer a 25 de Maio
- Realização de trabalhos de sensibilização com os alunos de 9º ano. relação direta
existente entre a
obesidade e uma Alunos do 2º e 3º
alimentação não ciclo
equilibrada. Professores
- Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno, com acompanhamento - Evitar a Auxiliares de
individual aos alunos. prevalência da ação educativa
- Elaboração de uma caixa de dúvidas onde os alunos poderão colocar obesidade.
questões/dúvidas (anónimas) no âmbito da educação sexual onde serão - Cumprimento das
respondidas através da exposição em cartazes ou na página de um blog. regras básicas de
- Colaboração da Equipa de Saúde Escolar para esclarecimento do uso e confeção e
acessibilidade dos métodos contracetivos. manipulação de
alimentos.
- Refeições Final do 2º
- Desenvolvimento do Projeto LED on Values escolares período
promotoras de
saúde.
Alunos dos 9º
anos
Ao longo de
todo o ano
3- Prevenção letivo
do Consumo de Substâncias Psicoativas
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- Debates, sessões de esclarecimento e de sensibilização.
- Projeção de filmes.
- Compreender a Toda a
- Desenvolvimento do Projeto “Eu e os outros” importância de comunidade
uma vida ativa. escolar
- Colaboração com a Escola Segura na sensibilização e prevenção do - Perceber a
consumo de substâncias psicoativas. relação entre
alimentação e
atividade física.
- Conhecer formas
de integrar o
exercício físico no
quotidiano.
2º/3º Período
Comemoração do Dia mundial sem tabaco (31 de maio).
- Atividades lúdico-desportivas com a colaboração dos docentes do grupo
de Educação Física.
- Medida 1 do “Programa Cuida-te”– Unidades Móveis no âmbito dos
consumos nocivos. - Desenvolvimento
de competências Alunos do 3º
que permitam ciclo
tomadas de Professores
decisão Encarregados de
responsáveis nos Educação
4- Violência domínios Equipa de saúde
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em Meio Escolar afetivo/relacional. escolar
- Promoção de Auxiliares de
valores que ação educativa
- Debates, sessões de esclarecimento e de sensibilização (Bullying). conduzam à
- Em articulação com o GASP participação no “Programa Cuida-te”– Teatro adoção de hábitos
debate (Macacos e pombos”, no âmbito do Bullying de vida saudáveis
- Reconhecer as
principais Doenças
sexualmente
transmissíveis 31 de maio
5- Diversos (DST), destacando
a SIDA.
Saúde Ambiental - Reconhecer as
formas de
- Recolha de resíduos para compostagem. prevenção das
DST.
- Valorizar a
importância da Toda a
responsabilidade e comunidade
da segurança nas escolar
Higiene corporal relações sexuais.
- Discutir regras de higiene, nomeadamente, a importância de lavar as mãos - Conhecer os
e os dentes. principais métodos 2º Período
- Escovagem dos dentes (pré-escolar) e flúor dentífrico 1º e 2º ciclos), de anticoncecionais.
acordo com a planificação da Proposta de Boas Práticas de Saúde Oral em - Reconhecer o
Saúde Escolar. uso do
- Palestra com higienista, rastreios de visão, auditivo e saúde oral (3º ciclo). preservativo como
forma de
prevenção das
- Desenvolvimento do Projeto e-Bug. DST.
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- Reconhecer os
efeitos das Alunos do 2º e 3º
doenças na ciclo
qualidade de vida Professores
do indivíduo. Equipa de saúde
- Promover hábitos escolar
- Dia mundial do doente (11 de Fevereiro) de vida saudáveis. Auxiliares de Ao longo do
Em articulação com a disciplina de Educação artística, apresentação da - Reconhecer ação educativa Ano Letivo
dramatização de “A lua de Joana” alguns cuidados a
- Dia europeu da internet segura (12 de Fevereiro) ter na prevenção
Em articulação com a disciplina de Educação artística, apresentação de de doenças.
uma dramatização sobre a problemática associada ao uso da internet.
Ao longo do
Ano Letivo
Toda a
- Formação para Professores na área da Educação Sexual - Reconhecer o comunidade
efeito das drogas escolar
no organismo.
- Reconhecer as
consequências da
toxicodependência
no indivíduo na
família e na Toda a
- Formação sobre postura e cuidados em contexto de trabalho, para sociedade. comunidade 2º/3º Período
pessoal não docente - Sugerir medidas escolar
para evitar a
toxicodependência
.
- Reconhecer
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aspetos históricos
e culturais
relacionados com 2º Período
o consumo de
bebidas alcoólicas.
- Distinguir os Alunos dos 6º e
vários tipos de 9º anos
bebidas alcoólicas.
- Reconhecer os
efeitos do álcool
no organismo.
- Reconhecer os
efeitos do álcool
na família e
sociedade.
- Prevenir as Toda a 2º/3º Período
doenças e os comunidade
problemas sociais escolar
ligados ao
alcoolismo.
- Compreender a
importância de 2º/3º Período
uma vida sem
tabaco.
Professores
Psicólogos
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Pessoal não
- Identificar os docente
vários tipos de
comportamentos
relacionados com
a violência.
- Promover uma
intervenção eficaz
baseada em
conhecimento.
- Incentivar boas
práticas de
manipulação,
higiene, controle
de pragas,
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controle de lixo,
utensílios e
equipamentos.
- Promover a
higiene oral
- Reduzir a cárie
dentária
- Sensibilizar
jovens em meio
escolar para a
prevenção de
doenças
transmissíveis e
uso prudente de
antibióticos.
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- Sensibilizar para
a problemática da
toxicodependência
Sensibilizar para a
problemática
associada ao uso
da internet.
- Formação dos
agentes
educativos no
sentido de serem
capazes de agir de
forma adequada e
coerente face às
dúvidas e
manifestações das
crianças e jovens
relativas à sua
sexualidade.
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- Sensibilizar e
educar para a
importância da
prática de boas
posturas laborais
como forma de
valorizar a prática
de uma vida
saudável
NOTA: Este projeto pretende ser uma proposta de trabalho, que poderá vir a ser reformulado de acordo com as sugestões dos
vários intervenientes do mesmo.
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