O documento descreve três tópicos principais: 1) O novo Portal Via Rápida da Junta Comercial de São Paulo facilita o processo de abertura de empresas online; 2) Técnicas como exposição solar, rotação de culturas e aumento do pH do solo podem ajudar a prevenir a hérnia das crucíferas em plantações; 3) A pesquisadora Juliana Cruz recomenda estas técnicas de manejo do solo para controlar a praga causadora da doença.
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Diário Oficial - Manejos previnem hérnia das crucíferas em verduras e legumes
1. Diário Oficial Poder Executivo - Seção III – São Paulo, 126 (13) quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
documentos. Após pagar o Documento de
Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare)
e o Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf) – gerados pelo sistema –,
basta encaminhar a documentação e os
dados eletronicamente. Se preferir, pode
entregar a papelada nos escritórios regio-
nais ou postos da Junta Comercial.
Nas 104 cidades
parceiras, o empre-
sário não precisa ir
pessoalmente à pre-
feitura solicitar o
laudo de viabilidade
técnica do municí-
pio. Além de poder
obter eletronica-
mente o documento,
o interessado tem
acesso aos demais
órgãos licenciadores
estaduais integrados
ao sistema (como
Corpo de Bombeiros,
Cetesb e Vigilância Sanitária) que também
fornecem as licenças on-line.
Licenças – O empresário pode
imprimir o contrato social padrão gera-
do no sistema ou fazer um upload de um
contrato customizado. Se tiver certificado
digital, poderá assinar eletronicamente os
hérnia das crucíferas é uma doen-
ça que atinge as raízes das brássi-
cas, família de plantas comestíveis
como couve, rúcula, mostarda,
nabo, rabanete, repolho, couve-
flor, etc. O problema pode reduzir
em até 60% a produção dessas
espécies bastante consumidas no
Brasil e no mundo. Por isso, a pes-
quisadora científica e agrônoma
Juliana Cristina Sodário Cruz, da
Agência Paulista de Tecnologia dos
Agronegócios (APTA), de Bauru,
recomenda algumas técnicas de
manejo no solo para amenizar os
efeitos da doença nas hortas. A
APTA é vinculada à Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo.
Luz solar, pH alcalino
e rotação de culturas
são alternativas para o
produtor controlar
a presença do
patógeno no solo
A FOTOS:GENIVALDOCARVALHO
Manejos previnem hérnia das
crucíferas em verduras e legumes
ComonovoPortalViaRápidaEmpresa,
empreendedores paulistas ganham tempo
na abertura de novas empresas no Estado
de São Paulo. Modernizada, a ferramen-
ta da Junta Comercial do Estado de São
Paulo (Jucesp) está acessível em seu site
(ver serviço) e permite fazer o registro
integralmente pela internet. Para entrar
no portal, o usuário se cadastra eletroni-
camente no site da Jucesp ou pode aces-
sar os sistemas com o certificado digital
ou utilizando os dados cadastrados na
Nota Fiscal Paulista.
Concluída a etapa de cadastramento,
o sistema envia um protocolo pelo e-mail
registrado e avisa a Jucesp que há um novo
registro em andamento. Em seguida, o
empreendedor escolhe a atividade empre-
sarial e opta pelo município que sediará
a empresa. Caso o município, que tem a
função de analisar a viabilidade de insta-
lação da nova empresa, seja conveniado ao
Módulo de Licenciamento do Programa, a
abertura será ainda mais rápida.
Juliana diz que não há no Brasil produ-
tos químicos para o controle da hérnia das
crucíferas. Entre as técnicas especificadas por
ela, que fez doutorado sobre esse tema, estão
o uso de variedades resistentes ou tolerantes
à doença, exposição solar dos solos, rotação
de culturas e elevação do pH da terra. A doen-
ça é causada por um (patógeno) parasita de
solo, cujo nome científico é Plasmodiophora
brassicae, proveniente da Europa.
“A compra de sementes ou mudas
resistentes à praga, por meio de melhorias
genéticas, é uma boa estratégia para con-
trolar o patógeno”, diz Juliana. Ela explica
que o produtor precisa perguntar ao ven-
dedor se a variedade é tolerante ao agente
causador da hérnia. “Apesar de a doença
ocorrer em clima ameno, entre 20ºC e
25ºC, por ser originária da Europa, existem
relatos de seu desenvolvimento e acomo-
dação também em plantas cultivadas em
propriedades situadas em regiões com altas
temperaturas”, relata a pesquisadora.
“Este fato demonstra a adaptação da
praga a ambientes adversos. Uma vez pre-
sente no solo, a resistência do agente para-
sitário permite que sobreviva por longos
períodos”. Juliana esclarece que a praga
não se movimenta sozinha, mas pode ser
facilmente transportada por meio do solo,
substratos, bandejas, mudas, águas de
irrigação contaminada, implementos agrí-
colas, enxadas, demais ferramentas e até
na sola dos calçados das pessoas que tra-
balham no campo.
Tubo de ensaio – A hérnia tem
como sintoma o engrossamento, retorção
e deformações das raízes, fenômenos noci-
vos, pois impedem a absorção de água e
nutrientes pelas plantas. Isso ocorre espe-
cialmente nos períodos mais quentes do
dia, deixando as verduras e legumes mur-
chos e com atraso no crescimento.
Os sintomas podem ser confundidos
com aqueles provocados por nematoides
(micro-organismos que também vivem no
solo), por proporcionar deformação no siste-
ma radicular. “Para o correto diagnóstico, é
necessário análises laboratoriais mais preci-
sas”, esclarece. O laboratório de fitopatologia
do Polo Regional Centro Oeste da APTA, em
Bauru, realiza esses exames. O produtor deve
enviar amostras das raízes com sintomas da
moléstia. A pesquisadora é uma das analistas.
A elevação do pH do solo, para deixa-lo
mais alcalino, é mais um método para con-
trole da praga. “Nessas condições de cultivo,
haverá dificuldades de surgimento da doen-
ça, porque o patógeno prefere terra com aci-
dez maior (pH mais baixo).”
A rotação de culturas é outra técnica
com possibilidade de controlar a hérnia. O
plantio de espécies não brássicas, como espi-
nafre e aveia comum, por exemplo, antes do
cultivo da couve, favorece a resistência do
agente causador da doença. O pré-plantio de
algumas espécies medicinais e aromáticas
também reduz a presença da praga, principal-
mente quando são usadas as culturas da alfa-
vaca,mentaesalsa,antesdocultivoderúcula.
Otávio Nunes
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial
Assessoria de Imprensa da APTA
Os analistas da Jucesp, que é vin-
culada à Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação,
ou dos postos de atendimentos farão a
análise técnica e de viabilização empresa-
rial. Em até cinco dias úteis, o processo é
concluído, se o município for conveniado.
Aprovada a solicitação, o usuário retira os
documentos registrados ou recebe eletroni-
camente e fica apto a desenvolver sua ativi-
dade empresarial.
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial
Via Rápida facilita abertura de empresa em São Paulo
Jucesp – Ferramenta permite a abertura de empresa pela internet
Juliana – Técnicas amenizam efeitos da doença
Couve é uma das plantas cujas raízes podem ser atacadas pela hérnia das crucíferas
SERVIÇO
Polo Regional Centro-Oeste da APTA
Avenida Rodrigues Alves, 4.040, Bauru
Telefone (14) 3203-3257
www.aptaregional.sp.gov.br
SERVIÇO
Portal Via Rápida é acessível pelo site
www.jucesp.sp.gov.br
Prefeitura interessada em integrar o
Portal Via Rápida Empresa pode entrar
em contato com a equipe técnica da
Jucesp pelo telefone (11) 3468-3112,
ou pelo e-mail: viarapidaempresa@
jucesp.sp.gov.br.
ACERVOPESSOAL
REPRODUÇÃO
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quando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.br
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016 às 03:29:46.