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Zine da Duca
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL – UNICSUL
                CAMPUS ANÁLIA FRANCO
Curso de Comunicação Social – Jornalismo 4º Se...
Adriana Valeria Nascimento e Nascimento Batista da Silva RGM 182991

                 Carolina R. Campos RGM 17514-5

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  2. 2. UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL – UNICSUL CAMPUS ANÁLIA FRANCO Curso de Comunicação Social – Jornalismo 4º Semestre RADICALIZANDO PELO BEM São Paulo 2010
  3. 3. Adriana Valeria Nascimento e Nascimento Batista da Silva RGM 182991 Carolina R. Campos RGM 17514-5 Laís Carvalho RGM 16173-0 João Pontaltti RGM 16725-8 José Roberto Pessoto RGM 18664-3 Roberta Chamorro Galvão RGM 16952-8 Radicalizando para o bem: Zine da Duca Trabalho apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, curso de Comunicação Social - Jornalismo, como requisito à aprovação na disciplina Projetos Interdisciplinares, sob orientação da Profa. Ms. Regina Tavares.
  4. 4. São Paulo 2010 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais, por nos orientar e nos apoiar incondicionalmente sem julgamentos, sem pedir nada em troca. EPÍGRAFE A leitura proporciona o acesso livre e ilimitado aos tesouros do espírito humano e de todas as épocas e de todas as partes do mundo. As pessoas que sabem disso possuem uma riqueza insuperável. (Daisaku Ikeda, Poeta Laureado)
  5. 5. AGRADECIMENTOS Agradecemos nossos companheiros, amigos e professores, pelo apoio, amizade e orientação. Por vocês, buscamos o estímulo necessário para concretizarmos nosso sonho de cursar uma Universidade. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7 2. EQUIPE ................................................................................................................ 8 3. NOME DA MÍDIA................................................................................................... 8 4. HISTÓRICO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÍDIA ............................. 8 4.1. COMO SURGIU O FANZINE ............................................................................. 8 4.2. O FANZINE NO BRASIL .................................................................................... 9 5. SINOPSE ............................................................................................................ 10 6. OBJETIVOS ........................................................................................................ 10 7. FORMATO ......................................................................................................... 10 8. PÚBLICO ALVO ................................................................................................. 11 9. EXPEDIENTE .................................................................................................... 13 10. PAUTA .............................................................................................................. 11 10.1 PAUTA ENTREVISTA PING PONG............................................................... 11 10.2 PAUTA ENTREVISTA MATERIA ANALFABETISMO .................................... 12 11.PLANEJAMENTO GRÁFICO ............................................................................. 15 12.CUSTOS ............................................................................................................ 16 13. OBJETIVO DO MILÊNIO E JUSTIFICATIVAS .................................................. 16 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 18 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 19
  6. 6. 1. INTRODUÇÃO O analfabetismo funcional no Brasil atinge aproximadamente 39 milhões de pessoas. Uma população que, com pouco tempo de estudo, se torna ignorante por não conseguir armazenar informações e ter concentração para interpretações diversas. Sabem ler e escrever, porém, dispersam rapidamente e não conseguem concluir uma idéia ou o conteúdo. Muitos dos analfabetos funcionais no Brasil justificam-se por não terem tido oportunidades, tempo e condição financeira. Nossa missão é aplicar este trabalho para que essa disfunção se torne mais conhecida e possa ser mais facilmente diagnosticada por leigos e, principalmente, por quem sofre dela. Nosso estudo se fundamenta em apresentar métodos que auxiliem essas pessoas por forma de uma mídia radical como o Fanzine. Contemporâneo e ilustrativo, o “Zine da Duca” (Fanzine da Educação) não segue nenhuma regra de formatação ou conteúdo nas edições e, por essa razão, sua leitura se torna fácil e dinâmica. Haja vista que um dos objetivos do Zine da Duca é desmistificar o problema em questão e propor soluções que convirjam com a necessidade do público sem taxá-lo sob nenhum rótulo discriminatório. A monografia trará informações sobre o que é o Fanzine, quais os objetivos da equipe com este trabalho, como a revista será formatada, custos, público alvo, pautas das entrevistas realizadas, o porquê da escolha do objetivo do milênio e considerações finais. Nas páginas do projeto piloto do Fanzine os leitores encontrarão uma matéria sobre a problemática do analfabetismo funcional, um teste para identificar o analfabeto funcional, tiras e charges de Maria Jaepelt, biografia do
  7. 7. Paulo Freire, entrevista com a especialista Elizabeth Cury e um espaço reservado para as atividades e participação dos leitores.
  8. 8. 2. EQUIPE Adriana Valeria Nascimento e Nascimento Batista da Silva RGM 18299- 1 Carolina R. Campos RGM 17514-5 Laís Carvalho RGM 16173-0 João Pontaltti RGM 16725-8 José Roberto Pessoto RGM 18664-3 Roberta Chamorro Galvão RGM 16952-8 3. NOME DA MÍDIA Zine da Duca – Abreviação de Fanzine da Educação. 4. HISTÓRICO E PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA MÍDIA 4.1 COMO SURGIU O FANZINE? O Fanzine (junção de Fanatic Magazine) surgiu em 1929 nos Estados Unidos com intuito de divulgar trabalhos de ficção cientifica, pois não havia espaço nos circuitos editoriais da época, mas seu uso ficou marcante nos movimentos de contra cultura na França em 1968. Sua maior característica é que o Fanzine é uma revista editada pelos próprios fãs, portanto, sua configuração não segue nenhuma norma gráfica, principalmente, porque dependerá da comunidade que será representada e da situação financeira dos seus editores. O “Zine” pode abordar assuntos diferenciados e até mesmo adotar uma postura política e difundir idéias como o Punk, Vegetarianismo, Cinema, Jogos e etc. Mas, o que não pode faltar em uma boa edição de fanzine, segundo os especialistas, são os quadrinhos, a participação do público e a espontaneidade. Os que mais fazem uso desse meio de comunicação são os jovens, mas isso não quer dizer que um bom Fanzine não possa atingir a população adulta, muito pelo contrário, mesmo porque muitas edições foram criadas e editadas por eles.
  9. 9. 4.2 O FANZINE NO BRASIL No Brasil o Zine chega voltado para a história em quadrinhos e pelo mesmo motivo, a falta de editoriais específicos para o gênero no país. A primeira edição registrada é “Ficção”, criada por Edson Rontani em 1965. Mas também existe a informação que em uma Convenção de Ficção Cientifica realizada em São Paulo em 1965, houve um boletim chamado “O Cobra”, que também pode ser o registro de uma primeira edição. A produção editorial independente no Brasil se configurou como Fanzine, o que antes era chamado de Boletim, como já citado acima, passou a ser chamado de Fanzine. Nos anos 80, com os movimentos “underground”, como o movimento Punk, por exemplo, os zines se tornaram mais ecléticos, com entrevistas, informações sobre bandas, críticas sociais e etc., inclusive em São Paulo existia uma revista que carregava o nome de “Ekletik”. A característica de artistas e do público ao reagir ao descaso e à pouca divulgação de histórias em quadrinhos pelas editoras prevalece nos dias de hoje. Por isso é natural encontrar em eventos como o “Animecon”, um braço destinado ao Fanzine chamado “Fanzinecon”. Diante da grande produção no país, recentemente foi criada uma Fanzinoteca em São Vicente (SP), a segunda maior do mundo com mais de mil edições nacionais. Há quem diga que os melhores Fanzines do Brasil são da região sul, como o Fanzine Historieta, o primeiro a chegar às bancas de jornal. Sua tiragem é tão alta que foi necessário a criação de uma editora para a divulgação. A “Gazeta Alternativa” é o que pode ser chamada de maior Fanzine Cultural do Estado de São Paulo, tem uma periodicidade mensal e é publicada pela editora Nova Linguagem. Com o advento da internet muitos fanzineiros começaram a deixar o papel e o mimeógrafo estão criando seus webzines ou blogs. O que não poderia ser diferente, já que, o Blog é um espaço idealizado justamente para a discussão de novas idéias, para exprimir suas paixões, exercer a função de fã, assim como os Fanzine.
  10. 10. 5. SINOPSE O produto é um Fanzine com periodicidade quinzenal e conterá um trabalho voltado ao incentivo à leitura. A característica da mídia inclui a participação da comunidade com envio de poesias, produções textuais, quadrinhos, indicação de livros e outros produtos que possam acrescentar em nosso objetivo, traçando um “caminho do meio” entre a espontaneidade de um Fanzine e o conhecimento técnico do grupo em mídia escrita. 6. OBJETIVOS I. Divulgar a problemática do analfabetismo funcional, objetivando uma maior conscientização da população; II. Promover uma discussão sobre a perpetuação do analfabetismo funcional que atinge 20,3% da população brasileira (fonte IBGE); III. Incentivar a linguagem verbal escrita, que está cada vez mais descartada por jovens, principalmente após a internet; IV. Criar uma mídia que estimule encontros para leitura, discussões, interpretações, desenhos, músicas e poesias e etc. 7. FORMATO Papel: Sulfite 75g alcalino 297x420 MULTI A3; Tamanho: A3 dobrado – 29,7 X 21; Número de páginas: 10; Periodicidade: Quinzenal; Diagramação: Ferramenta Publisher - Diagramado dentro do tamanho de 28,5 X 20; Cor: P&B; Fontes: Times New Roman 9 (texto), 12 (texto e títulos) 30 (títulos), Kristen ITC 9 (texto), 12(texto e títulos) e 30 (títulos);
  11. 11. 8. PÚBLICO ALVO Jovens e adultos que não tiveram oportunidade de dar continuidade aos estudos e/ou com dificuldades de aprendizado; Educadores e alunos da Universidade que queiram usar o Fanzine como mais um meio para disseminar a causa. 9. EXPEDIENTE Redação, Pautas – Adriana Nascimento; Entrevista – Roberta Galvão; Fotografia – Laís Carvalho; Diagramação e Arte – João Pontaltti; Assessoria Gráfica e Impressão – José Roberto; Matéria – Carolina Campos. 10. PAUTAS 10.1 PAUTA PARA ENTREVISTA PING PONG Gênero: Informativo Formato: Entrevista Ping Pong Assunto – Analfabetismo Enfoque – Analfabetismo Funcional Histórico: O analfabetismo funcional atinge hoje 20,3% da população brasileira segundo o IBGE. É considerado analfabeto funcional a pessoa com mais de 15 anos e com a média de quatro anos de estudo. Mas, a condição educacional aliada ao advento da internet dos dias de hoje, criou um novo grupo de jovens que chegam a Universidade com dificuldades de leitura e interpretação. Há muitos projetos no Brasil que tentam tampar esse buraco na Educação do país, amenizando os efeitos criados por meio dessa problemática. O programa Unimel é um deles, ele promove o intercâmbio entre os ensinos superior, médio e fundamental por meio do trabalho de alunos e professores do curso de Letras. Tem como objetivo contribuir para habilitar os alunos de escolas públicas e privadas à expressão oral, à leitura adequada às
  12. 12. diferentes situações da fala e aos diferentes níveis de linguagem, bem como a diminuir o analfabetismo funcional. Fonte Oficial: Elizabeth Hormizida Britto Cury – Profª. Mestre, pela Universidade de São Paulo, em Língua Portuguesa - Estilística. Email: elisabeth.cury@terra.com.br. Endereço e Telefone: R. Dr. Ussiel Cirilo, 225 – (11) 9106.0991. Exerceu a função durante 13 anos na Unicsul, aposentada e hoje se dedica aos programas: Ler e Escrever, Toda Força ao 1o. Ano (do Município); Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização (do Estado) e no projeto particular Universidade na Melhoria da Escrita e da Leitura, o Unimel. Perguntas 1. Para que o programa Unimel foi criado? 2. Qual o perfil das pessoas que participam do programa? 3. A Senhora acha que processo de alfabetização precisa mudar? Em que? 4. O que a Senhora acha do sistema de progressão continuada em vigor no estado de São Paulo? 5. O que significa para o nosso país, milhares de pessoas que não conseguem se expressar corretamente? 6. Por que encontramos cada vez mais dentro das Universidades, alunos com características de analfabetismo funcional? 7. A senhora acredita que há como recuperar os milhões de pessoas que são analfabetos funcionais? 10.2 PAUTAS PARA MATÉRIA SOBRE ANALFABETISMO FUNCIONAL Gênero: Informativo Formato: Reportagem Assunto – Analfabetismo Enfoque – Analfabetismo Funcional Histórico: O analfabetismo funcional atinge hoje 20,3% da população brasileira segundo o IBGE. É considerado analfabeto funcional a pessoa com mais de 15 anos e com a média de quatro anos de estudo. Mas, a condição educacional aliada ao advento da internet dos dias de hoje, criou um novo
  13. 13. grupo de jovens que chegam a Universidade com dificuldades de leitura e interpretação.
  14. 14. Fonte Independente: Maria Nilva do Nascimento, 53 anos, Empregada Doméstica afastada. Endereço e Telefone: R. Albano Fragoso, 236 Viela Particular, casa 2. (11) 3951.7709 residencial, (11) 7088.7377. Dona de casa, estudou até a 4º série do ano primário. Perguntas 1. A senhora gosta de ler? 2. A senhora tem alguma dificuldade ao compreender a história do livro? 3. Alguma vez a senhora já se atrapalhou com algum tipo de instrução ou informação passada pela sua chefe? Fonte Independente: Rafaela Quintanilha Abrahão, 27 anos, formada em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) e Mestranda em Biologia Molecular na UNIFESP. Email: rabiologa@gmail.com Endereço e Telefone: Rua Cassilândia, 176 – (11) 3965.8848. Exerceu a função de professora substituta de 2008 a 2009, Escola Antoine de Saint-Exupery, Jd Primavera, São Paulo. Perguntas 1. A que você atribui 85% dos alunos do ensino fundamental não aprenderem a ler e escrever até o final do Ensino Fundamental e mesmo assim seguem ao Ensino Médio? 2. Qual sua avaliação do sistema de progressão continuada em vigor no estado de São Paulo? Fonte Independente: Anthony Wilfred Jones Junior, Jornalista, Radialista e Professor de Técnicas de Rádio na Unicsul. Email: anthony.wjones@hotmail.com
  15. 15. Perguntas 1. Qual é a preocupação do profissional de rádio/comunicador ao passar uma notícia, se pensarmos em uma grande parcela da população com dificuldades de aprendizagem? 2. Como professor, já identificou alunos da Universidade com dificuldades de comunicação/expressão?
  16. 16. 11. PLANEJAMENTO GRÁFICO CAPA CONTRA CAPA “Zine da Duca!” Expediente e Editorial Entrevista Ping Pong 1 2 3 TESTE Matéria sobre : A Matéria sobre : A Eu sou um analfabeto problemática do problemática do funcional? Analfabetismo Analfabetismo funcional funcional 4 5 *** 6 , Biografia – Grandes Participação Participação Educadores do Brasil: comunidade comunidade Paulo Freire Textos, músicas etc Charges, HQs , Mangás 9 7 8 CAPA(final) Prestação de Serviços Dicas Livros Filmes 10 exposições
  17. 17. 12. CUSTOS Serão impressos 100 Fanzines - 500 páginas frente e verso. Valor total combinado da impressão: R$ 300,00. 13. OBJETIVO DO MILÊNIO E JUSTIFICATIVAS Em 2000 a ONU (Organização das Nações Unidas), estabeleceu oito objetivos do milênio: 1. Acabar com a fome e a miséria; 2. Educação de qualidade para todos; 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher; 4. Redução da mortalidade infantil; 5. Melhorar a saúde das gestantes; 6. Combater a Aids, Malária e outras doenças; 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 8. Todos trabalhando pelo desenvolvimento. Esses objetivos foram traçados e aprovados por líderes de 191 países e territórios em uma reunião chamada Cúpula do Milênio, que ocorreu em Nova York. Foi determinado o comprometimento para que, em 2015, a situação mundial tivesse uma melhora significativa por meio dessas diretrizes. Para a equipe do Zine da Duca, a escolha do objetivo do milênio, “Educação e qualidade para todos”, com o enfoque em Analfabetismo Funcional, foi feita após a constatação que esse é um tema palpável porque todos lidam com ele, diariamente, em casa, no trabalho, na Faculdade. Quando é falado em qualidade na educação, Demo (2009, p. 19) diz: “...qualidade não se reduz a táticas de planejamento, organização, previsão, controle [...] supõe competência humana, como tal, formal e politicamente [...] qualidade total é, de si, processo de construção e participação coletiva.” Quando existe uma cooperação efetiva entre pais, professores, alunos, ou seja, a comunidade na escola, os resultados são positivos, vide o programa “Amigos da Escola” projeto criado pela Rede Globo com parcerias da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e outras entidades, que incentiva e promove essa participação. Mas esse não é um formato comum, não é tão fácil encontrar essa interação.
  18. 18. O que é visto condiz com o que é descrito por Demo. Planejamento, políticas públicas, controles que engessam o desenvolvimento do ensino e afasta os pais e a comunidade do convívio escolar. Mas, não se deve ser tão pessimista, pois houve uma melhora nesse contexto. Em outros tempos, os pais só entravam nas escolas para participar de festas juninas ou reuniões semestrais. Hoje, eles brigam por um material melhor, pela conservação dos espaços e pelo direito de seu filho ir à escola. Porém, justamente, pela formação precária desses pais, que se encaixam na condição de analfabetos funcionais, a cobrança de uma educação satisfatória e da especificidade da alfabetização torna-se quase nula. O fato dos filhos estarem na escola para essas pessoas, já é uma vitória, por isso, mal conseguem discernir o equívoco do trabalho dos professores em sala de aula, que também chegam a ela, com a mesma educação equivocada. Então temos um impasse: é fundamental a participação dos pais. Mas, ao mesmo tempo, esses pais não têm a formação necessária para cobrar e participar da resolução do maior problema educacional do país, a incapacidade de fornecer um método de alfabetização e de aprendizagem que formem cidadãos que compreendam o que leiam, saibam escrever e se expressar adequadamente na sociedade. É exatamente com o intuito de levantar essa questão crucial que formulamos um trabalho de alerta a essa condição desfavorável por meio da mídia radical, Fanzine, intitulado Zine da Duca (Fanzine da Educação).
  19. 19. 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio das pesquisas e do desenvolvimento do trabalho apresentado, foi constatado que o governo dá prioridade ao quantitativo, aniquilando o qualitativo. Assim a educação no Brasil é destinada ao fracasso generalizado, já que sistemas (por exemplo, a progressão continuada), agravam a situação do analfabetismo funcional. Um investimento sério em educação de qualidade e de políticas públicas que incentivem e valorizem o professor é o primeiro passo para iniciar a resolução desta problemática. Não há como recuperar todos os analfabetos funcionais, mesmo com tantos esforços de Organizações e Movimentos destinados a este fim. Mas, há como cessar o ciclo e parar de criar novos cidadãos que carreguem esta marca que deflagra o descaso e a falta de investimentos com o mais importante dos direitos: A Educação. REFERÊNCIAS Demo, Pedro. Educação e Qualidade. 12º edição. Campinas, São Paulo: Papirus Editora, 2009, 160 p. Nicole de Mattos, Alessandro. Informação é Prata, Compreensão é Ouro. Jacareí, São Paulo: Licenciado pela Creative Commons para compartilhamento, 2009, 270 p. Tissot, Law. Uma breve história dos fanzines na cidade do Rio Grande, e a razão pela qual a nossa fanzinoteca é nomeada Mutação. Fanzinotecamutação.blogspot.com. Rio Grande do Sul. 24. jan.2010. http://fanzinotecamutacao.blogspot.com/2010/01/uma-breve-historia-dos-fanzines-na.html. Acesso em Setembro de 2010.
  20. 20. Vier, Suzana. Analfabetismo funcional, chega aos bancos universitários, afirma os professores. São Paulo. 13 set 2010. http://www.redebrasilatual.com.br/temas/educacao/analfabetismo-funcional-chega-aos- bancos-universitarios-afirmam-professores. Acesso em Outubro 2010. Targino, Rafael. Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional. São Paulo. 08 set 2010. http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/2010/ultimas- noticias/2010/09/08/pnad-um-em-cada-cinco-brasileiros-e-analfabeto-funcional.jhtm. Acesso em Outubro 2010. IBGE, Sala da Imprensa-Síntese de indicadores sociais 2010. SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1717&id _pagina=1. Acesso em Outubro 2010.

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