O documento descreve os Jogos Nacionais do SESI de 2013, incluindo a abertura com desfile de atletas, as modalidades esportivas, a gestão de resíduos sólidos durante o evento e o cálculo das emissões de gases do efeito estufa geradas. O objetivo é fornecer um resumo conciso do evento esportivo e das ações sustentáveis realizadas.
3. JOGOS NACIONAIS DO SESI 2013
Oquesão
Trata-sedeumeventoesportivo,realizadoanualmente,ondetrabalhadoresdaindústriaclassificadosnasfasesanterioresdisputam
emnívelnacionalocampeonatopromovidopeloSESIem10modalidadesesportivas,emdiversasprovas,categoriasenaipes.
Importânciaparaomundocorporativo
Maisqueumacompetição,osJogosdoSESItêmointuitodepromoveramelhoriadaqualidadedevidadostrabalhadoresdasindústrias,pormeio
dapráticaesportiva.Alémdostrabalhadores,diretamentebeneficiadosduranteoevento,asempresaseempresáriostambémsesentemprestigiadoscomoexercíciodosvaloresdosesportespelosparticipantes,quelevamdevoltaparasuasempresasessasexperiênciasúnicasdecompetiçãoecolaboratividade.
Noanode2013aconteceua9ªediçãodosJogosNacionaisdoSESI, noRiodeJaneiro.
Oeventoreuniumaisde1200atletasdetodoBrasildurante4diasdecompetiçãoparaparticipardeumadisputacalorosaporqualidadedevida.AscompetiçõesqueocorriamsimultaneamentenoCentrodeEducaçãoFísicadaMarinha(CEFAM)(enaAABBincluíram10modalidades,alémdeatividadesparalímpicas.
5. | ABERTURA
Toda cerimônia Olímpica tem sua grande festa de abertura.
6. A apresentadora Milena Ceribellyfoi a MC do evento que contou com a presença de atletas Olímpicos
| ABERTURA
7. As regionais foram chamadas uma a uma para o desfile das delegações
| ABERTURA
8. Um grande show coreográfico fez uma passagem temática por todos os estados do Brasil.
| ABERTURA
9. Dentro de uma das alegorias entrou em cena uma atleta que recebeu a chama
Olímpica na abertura, correu até o campo de provas e acendeu a Pira Olímpica.
| ABERTURA
42. LIMPEZA E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
JOGOS NACIONAIS DO SESI / FIRJAN
43. COM INTUITO DE SER CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEL, SEJA NA INDÚSTRIA, SEJA NO DIA A DIA, O EVENTO JOGOS NACIONAIS DO SESI SE PROPÔS ADOTAR DUAS MEDIDAS:
-Medir suas emissões de gases do efeito estufa para poder neutralizá-las.
-Realizar coleta seletiva, com área de segregação de resíduos dentro dos locais do evento.
GESTÃO DE RESÍDUOS
44. OBJETIVO DA PROPOSTA
•Limpeza e manutenção das áreas comuns nos 3 locais do evento –CEFAN, AABB e Salgueiro;
•Gestão dos resíduos sólidos gerados pelo evento, desde o período de sua montagem até a desmontagem;
•Cálculo Emissões GEE
45. TIPOS DE RESÍDUOS
Classe A -são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios) produzidas nos canteiros de obras;
Classe B -são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
Classe C -são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam asua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
Classe D -são os resíduos contaminantes e perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos lubrificantes, combustíveis e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais, atividades hospitalares ou de saúde e outros.
* De acordo com a Norma Técnica ABNT NBR 10004:2004
46. TRANSPORTE DE RESÍDUOS
•O transporte dos resíduos classe A, B e C é feito obrigatoriamente por transportadores credenciados junto ao INEA e/ou à COMLURB, exceção feita para os seguintes casos:
•Resíduos classe A provenientes de retirada de solo e demolição das estruturas (Entulho e agregado), até a edição de norma específica COMLURB para o beneficiamento no próprio site, e que inclui o credenciamento de empresas de tratamento/usinagem de resíduos e terraplanagem (Resolução SMAC).
•Resíduos classe B (recicláveis) quando retirados por empresas comerciais legalizadas e recicladoras licenciadas junto ao INEA.
48. EXECUÇÃO DO PROJETO
Foram montados pontos de triagem nos locais do evento, onde todos os resíduos recicláveis coletados foram separados e armazenados para envio à Central de Triagem da Cooperativa, para serem compactados e pesados, ficando assim prontos para a reciclagem.
Foram necessários 17 fretes de caminhões para transportar todo o volume de resíduos do evento.
Para trabalhar foram contratados 50 cooperados da Cooperativa Popular Amigos do Meio Ambiente –Coopama.
Todo o resíduo orgânico gerado pelo evento foi destinado para a empresa Vide Verde, que processa o resíduo através da compostageme gera adubo para cultura orgânica.
49. PESAGEM RESÍDUOS
•Papelão –661,5 kg
•PET -234 kg
•PP Cristal (copo plástico) -138 kg
•Plástico Filme -245,5 kg
•Latinhas –15 kg
•Orgânico -180 kg
•Papelão –30 kg
51. DESTINAÇÃO
Para cada classe de resíduos estão previstos os possíveis destinos finais, dependendo da necessidade e do momento do evento:
Classe A: Reaproveitamento no local
Classe B:
FERRO -Metal Pronto
MADEIRA -Recipallet
PAPELAO -COOPAMA
PLÁSTICOS –COOPAMA
Classe C:
EssencisCo-processamento
Classe II A –Resíduos Orgânicos:
Vide Verde
53. INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta as emissões de gases do efeito estufa do evento “Jogos Nacionais do SESI” realizados nos dias 14 a 18 de agosto de 2013. Servirá de base para programas de compensação de emissões com o intuito de reduzir a pegada ambiental do evento, contribuindoassim para a construção de uma sociedade em harmonia com os ciclos vitais do nosso planeta.
54. METODOLOGIA
O inventário de emissões de gases do efeito estufa seguiu a metodologia do GreenhouseGasProtocol(GHG Protocol), desenvolvida e aperfeiçoada junto ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU) e normatizada através da Norma ISO 14064. Todos os fatores de emissões utilizados neste relatório da planilha “Ferramenta_GHG_Protocol_v2012.1.0” do Programa Brasileiro GHG Protocol. Estes fatores levam em conta as características dos combustíveis utilizados no Brasil, como a mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel.
O inventário foi feito em agosto de 2013, utilizando dados fornecidos pela produção do evento, e abordou emissões diretas e indiretas relacionadas ao evento (escopos 1, 2 e 3). As fontes de emissão de gases do efeito estufa consideradas para este relatório foram:
Consumo de combustível por fontes estacionárias (geradores);
Queima de gasolina, diesel, GNV e etanol pelos veículos da frota da empresa e de fornecedores;
Queima de combustível pelos aviões utilizados pela equipe de produção e atletas.
Unidade de Referência
A unidade de referência padrão para qualquer inventário de emissões de gases do efeito estufa é o CO2-e. Existem vários gases, naturais e industriais, que juntos são responsáveis pelo efeito estufa. O principal, devido ao volume emitido, é o dióxido de carbono (CO2). Mas outros, como o metano (CH4) e nitróxidos(NOx) tem capacidade maior de retenção de calor, e portanto precisam ser inventariados também. A capacidade de retenção de calor de um quilo de metano, por exemplo, é igual a de 21 quilos de CO2.
Quando se queimam combustíveis fósseis, vários gases do efeito estufa são emitidos. A quantidade de gases produzidos pela queima de cada tipo de combustível foi objeto de estudos por muitas universidades, laboratórios e agencias ambientais ao redor do mundo. Os resultadosforam padronizados usando-se a unidade CO2-e, ou “dióxido de carbono equivalente”, no qual são incorporados o potencial de aquecimentode cada gás do efeito estufa liberado como se fosse CO2. Ou seja, um quilo de metano emitido é inventariado como 21 quilos de CO2-e.
55. RESULTADOS
FONTE
KgCO2-e
Fontes estacionárias (geradores)
3.221
Vôos
304.920
Transporte terrestre
1.016
TOTAL:
309.157
A tabela abaixo indica a quantidade
de emissões de gases do efeito estufa,
em KgCO2-e, por fonte de emissão, gerada durante a execução do evento. O cálculo detalhado das emissões geradas nos Jogos Nacionais do SESI foi baseado em dados concedidos pelos fornecedores que participaram da execução do evento.
POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL
GÁS
CO2-e
CO2
1
Metano (CH4)
21
N2O
310
HFC-23
11.700
HFC-32
650
HFC-125
2.800
HFC-134a
1.300
HFC-143a
3.800
HFC-152a
140
HFC-227ea
2.900
HFC-236fa
6.300
HFC-4310mee
1.300
CF4
6.500
C2F6
9.200
C6F14
7.400
SF6
23.900
METODOLOGIA
56. NEUTRALIZAÇÃO
A restauração de florestas tem outros benefícios ambientais tão importantes quanto o seqüestro de CO2:
•Preservação da biodiversidade, ao aumentar o habitat disponível para a fauna e flora.
•Proteção de mananciais d’água.
•Proteção de solos contra erosão.
•Amenização do microclima.
•Fornecimento de produtos florestais.
•Paisagismo
Para recapturar, ou neutralizar, as 309 toneladas de CO2-e emitidas pelo evento, será necessário o plantio e manutenção de 1.628 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, de preferência em áreas de grande relevância ecológica. Cada árvore absorve, em média, 190 Kg de CO2-e ao longo dos seus primeiros vinte anos de crescimento. Este dado se baseia em estudo feito pela empresa Arvorar que mediu a quantidade de carbono estocado em uma área de reflorestamento de Mata Atlântica, com 1.666 árvores plantadas, após 20 anos de crescimento.
CONCLUSÃO: