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12º LH2
3º teste – 1º Período

Grupo I

1. Com o passar da I Guerra Mundial e a crise do pós-guerra, a Europa começou, em alguns países, a ter
uma política totalitarista que consistia na posse de todos os poderes numa só pessoa, onde o Estado se
tornava superior ao indivíduo tornando-o do Estado.
        Ao longo dos anos, vários países europeus foram implementando esta política mas foram Mussolini,
na Itália, e Hitler, na Alemanha, que mais jus ao totalitarismo fizeram.
        Recusavam o individualismo, a igualdade, a liberdade, a fraternidade, a democracia, o socialismo e o
comunismo, o liberalismo económico, a razão, o pluripartidarismo e o sistema parlamentar porque achavam
que estes ideais tornavam o pais mais fraco. Rejeitavam também “a memória absurda e convencional da
igualdade política, o hábito da irresponsabilidade política, o mito da felicidade e do progresso indefinidos”
(Doc. 1). De todos estes ideais já referidos, o individualismo era o mais rejeitado porque “tudo está no
Estado, nada de humano ou espiritual existe fora do Estado” (Doc. 1).
        No entanto, afirmavam um desejo de um partido único, o desenvolvimento de um “Homem Novo”, o
militarismo, a autarcia, o autoritarismo, o corporativismo, o culto ao chefe, o ultranacionalismo e o
imperialismo. De todos estes princípios, a autarcia era a mais ambicionada, querendo assegurar “o
financiamento interno através de uma inflação de crédito moderada e servindo-se do poder que lhe conferia
a importância da procura interna como meio de dominação dos países vizinhos” (Doc. 2), para que tornasse
o seu país auto-suficiente.
        Na Itália, quem ousasse contrariar as ordens ou as leis do chefe (Duce) era “punido com a pena de
morte” e “reclusão nunca inferior a 15 anos” (Doc. 7).
        Já Hitler na Alemanha, teve como “primeiro objectivo acabar com o desemprego, primeiro pela
execução de grandes trabalhos públicos, depois, e em breve, através de um programa de rearmamento” (Doc.
2).
        Para o Duce e para o Führer, apenas as elites estavam à altura deles. As elites eram formadas pelas
raças superiores, através de uma “selecção racial” (Doc. 4). Estavam nas elites as forças militares como a SS
e a SA (na Alemanha). Para pertencer a estas elites, era necessário corresponder-se aos cânones idealizados
e ser de raça pura. As crianças eram desde pequenas inseridas em Juventudes Fascistas (Itália) e Socialistas
(Alemanha) para aprenderem o culto ao chefe e até mesmo ensinadas a denunciar os próprios pais caso
infringissem as leis ou as ordens do chefe. Eram também as elites que faziam as grandes paradas ensaiadas
(Doc. 8) onde se mostrava as armas bélicas e se fazia grande propaganda ao grande chefe, que no final do
desfile costumava discursar para os milhares de apoiantes do seu partido (Hitler, Partido Nacional Socialista
e Mussolini, Partido Nacional Fascista). Para além deste tipo de propaganda, haviam também cartazes
apelativos e por todo o país haviam altifalantes onde a toda a hora o Führer discursava com apelos.
        Contudo, os fascismos, e principalmente o alemão, não foram assim tão “coloridos” como antes
Hitler os “colorira”. Com a implantação do Nazismo começara uma repressão crescente e o racismo tornou-
se uma das suas maiores características.
        Como já referi anteriormente, os totalitarismos recusavam a igualdade pois consideravam que havia
raças superiores que deveriam comandar nas inferiores. Para Hitler, a raça superior era a Ariana. Como tal,
decidiu eugenizar a Alemanha e descobrir todos os arianos de raça pura fazendo vários testes e juntando o
homem ariano com a mulher ariana para que assim se pudesse desenvolver a raça. Deficientes, idosos e
doentes eram rapidamente mortos pois eram considerados inúteis e as raças inferiores foram humilhadas e
exterminadas. Pelos campos de extermínio passaram ciganos e eslavos mas os judeus eram o alvo
preferencial de Hitler devido ao antissemitismo.
        Fechou lojas, incendiou sinagogas e partiu tudo o que fosse judaico na “Noite de Cristal” e cometeu
o genocídio de milhares de judeus nos campos de concentração. Como se pode assistir no filme “A Fuga de
Sobibor”, os judeus eram humilhados e agredidos pela SS acabando sempre por morrer nas câmaras de gás.
        Estas e outras repressões foram feitas pelo mundo fascista que no final de contas, foi o período mais
negro e mortífero da história mundial.
Grupo II

3. Estaline implementou várias medidas para planificar a economia russa. Para além dos kolkhozes que
foram bem rentáveis, implementou também os sovkhozes que eram propriedades rurais do Estado onde
trabalhavam camponeses pagos com baixos salários.
        Contudo, as medidas mais bem sucedidas de Estaline foram os planos quinquenais. Planos
económicos de 5 anos cada um com o seu objectivo. O primeiro começou em 1928 e tinha como objectivo
principal, fundamentalmente, desenvolver a indústria pesada. Este plano foi bem sucedido e é uma rampa de
lançamento para o segundo que começou em 1933. Este tinha como objectivo, desenvolver a indústria
ligeira e alimentar. O sucesso deste plano foi tão evidente que melhorou significativamente a qualidade de
vida da população. Em 1939, iniciou-se o terceiro que foi interrompido com o início da II Guerra Mundial
que se encontrava virado para a indústria química.
        Estas medidas, tornaram a URSS numa das maiores potências mundiais. Contudo apenas
conseguidas com sucesso devido à forte disciplina imposta no trabalho por Estaline, à deportação de
trabalhadores para os locais de trabalho (como é o caso dos Kolkhozes), à distinção dos trabalhadores,
premiando os mais exemplares e devido ao culto do chefe que Estaline considera uma das maiores causas do
sucesso da política Estalinista.

Catarina Vitorino
12ºLH2


Resposta ao teste de História sobre o Fascismo.

 2.Explique a reacção do camponês M.Strogonov à criação dos kolkhoses.

  Estaline, ao criar os kolkhoses, exigiu algumas medidas, mas todas as semanas, como é referido no
  documento, Estaline mudava o seu regulamento. Ora, os camponeses que lá trabalhavam sentiram uma
  grande injustiça, porque agora lhes era apenas permitido ter uma vaca, mas nos kolkhoses havia famílias
  de 2 a 8 pessoas, e uma vaca não era suficiente para todos. Depois era dado a cada pessoa quinze ares de
  terra, ora uma família de 8 pessoas teria um hectare e meio, mas apenas com uma vaca, o estrume para
  nutrir não era suficiente. O camponês, como mostra o documento, sente-se confuso, pois num dia produz
  isto, no outro aquilo, e sabe que Estaline apenas como aquilo que eles produzem e manda produzir mais
  com menos possibilidades sem ter conhecimento do que acontece nos kolkhoses. Os camponeses
  trabalhavam cada vez mais e recebiam cada vez menos.

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Totalitarismo e fascismo na Europa

  • 1. 12º LH2 3º teste – 1º Período Grupo I 1. Com o passar da I Guerra Mundial e a crise do pós-guerra, a Europa começou, em alguns países, a ter uma política totalitarista que consistia na posse de todos os poderes numa só pessoa, onde o Estado se tornava superior ao indivíduo tornando-o do Estado. Ao longo dos anos, vários países europeus foram implementando esta política mas foram Mussolini, na Itália, e Hitler, na Alemanha, que mais jus ao totalitarismo fizeram. Recusavam o individualismo, a igualdade, a liberdade, a fraternidade, a democracia, o socialismo e o comunismo, o liberalismo económico, a razão, o pluripartidarismo e o sistema parlamentar porque achavam que estes ideais tornavam o pais mais fraco. Rejeitavam também “a memória absurda e convencional da igualdade política, o hábito da irresponsabilidade política, o mito da felicidade e do progresso indefinidos” (Doc. 1). De todos estes ideais já referidos, o individualismo era o mais rejeitado porque “tudo está no Estado, nada de humano ou espiritual existe fora do Estado” (Doc. 1). No entanto, afirmavam um desejo de um partido único, o desenvolvimento de um “Homem Novo”, o militarismo, a autarcia, o autoritarismo, o corporativismo, o culto ao chefe, o ultranacionalismo e o imperialismo. De todos estes princípios, a autarcia era a mais ambicionada, querendo assegurar “o financiamento interno através de uma inflação de crédito moderada e servindo-se do poder que lhe conferia a importância da procura interna como meio de dominação dos países vizinhos” (Doc. 2), para que tornasse o seu país auto-suficiente. Na Itália, quem ousasse contrariar as ordens ou as leis do chefe (Duce) era “punido com a pena de morte” e “reclusão nunca inferior a 15 anos” (Doc. 7). Já Hitler na Alemanha, teve como “primeiro objectivo acabar com o desemprego, primeiro pela execução de grandes trabalhos públicos, depois, e em breve, através de um programa de rearmamento” (Doc. 2). Para o Duce e para o Führer, apenas as elites estavam à altura deles. As elites eram formadas pelas raças superiores, através de uma “selecção racial” (Doc. 4). Estavam nas elites as forças militares como a SS e a SA (na Alemanha). Para pertencer a estas elites, era necessário corresponder-se aos cânones idealizados e ser de raça pura. As crianças eram desde pequenas inseridas em Juventudes Fascistas (Itália) e Socialistas (Alemanha) para aprenderem o culto ao chefe e até mesmo ensinadas a denunciar os próprios pais caso infringissem as leis ou as ordens do chefe. Eram também as elites que faziam as grandes paradas ensaiadas (Doc. 8) onde se mostrava as armas bélicas e se fazia grande propaganda ao grande chefe, que no final do desfile costumava discursar para os milhares de apoiantes do seu partido (Hitler, Partido Nacional Socialista e Mussolini, Partido Nacional Fascista). Para além deste tipo de propaganda, haviam também cartazes apelativos e por todo o país haviam altifalantes onde a toda a hora o Führer discursava com apelos. Contudo, os fascismos, e principalmente o alemão, não foram assim tão “coloridos” como antes Hitler os “colorira”. Com a implantação do Nazismo começara uma repressão crescente e o racismo tornou- se uma das suas maiores características. Como já referi anteriormente, os totalitarismos recusavam a igualdade pois consideravam que havia raças superiores que deveriam comandar nas inferiores. Para Hitler, a raça superior era a Ariana. Como tal, decidiu eugenizar a Alemanha e descobrir todos os arianos de raça pura fazendo vários testes e juntando o homem ariano com a mulher ariana para que assim se pudesse desenvolver a raça. Deficientes, idosos e doentes eram rapidamente mortos pois eram considerados inúteis e as raças inferiores foram humilhadas e exterminadas. Pelos campos de extermínio passaram ciganos e eslavos mas os judeus eram o alvo preferencial de Hitler devido ao antissemitismo. Fechou lojas, incendiou sinagogas e partiu tudo o que fosse judaico na “Noite de Cristal” e cometeu o genocídio de milhares de judeus nos campos de concentração. Como se pode assistir no filme “A Fuga de Sobibor”, os judeus eram humilhados e agredidos pela SS acabando sempre por morrer nas câmaras de gás. Estas e outras repressões foram feitas pelo mundo fascista que no final de contas, foi o período mais negro e mortífero da história mundial.
  • 2. Grupo II 3. Estaline implementou várias medidas para planificar a economia russa. Para além dos kolkhozes que foram bem rentáveis, implementou também os sovkhozes que eram propriedades rurais do Estado onde trabalhavam camponeses pagos com baixos salários. Contudo, as medidas mais bem sucedidas de Estaline foram os planos quinquenais. Planos económicos de 5 anos cada um com o seu objectivo. O primeiro começou em 1928 e tinha como objectivo principal, fundamentalmente, desenvolver a indústria pesada. Este plano foi bem sucedido e é uma rampa de lançamento para o segundo que começou em 1933. Este tinha como objectivo, desenvolver a indústria ligeira e alimentar. O sucesso deste plano foi tão evidente que melhorou significativamente a qualidade de vida da população. Em 1939, iniciou-se o terceiro que foi interrompido com o início da II Guerra Mundial que se encontrava virado para a indústria química. Estas medidas, tornaram a URSS numa das maiores potências mundiais. Contudo apenas conseguidas com sucesso devido à forte disciplina imposta no trabalho por Estaline, à deportação de trabalhadores para os locais de trabalho (como é o caso dos Kolkhozes), à distinção dos trabalhadores, premiando os mais exemplares e devido ao culto do chefe que Estaline considera uma das maiores causas do sucesso da política Estalinista. Catarina Vitorino 12ºLH2 Resposta ao teste de História sobre o Fascismo. 2.Explique a reacção do camponês M.Strogonov à criação dos kolkhoses. Estaline, ao criar os kolkhoses, exigiu algumas medidas, mas todas as semanas, como é referido no documento, Estaline mudava o seu regulamento. Ora, os camponeses que lá trabalhavam sentiram uma grande injustiça, porque agora lhes era apenas permitido ter uma vaca, mas nos kolkhoses havia famílias de 2 a 8 pessoas, e uma vaca não era suficiente para todos. Depois era dado a cada pessoa quinze ares de terra, ora uma família de 8 pessoas teria um hectare e meio, mas apenas com uma vaca, o estrume para nutrir não era suficiente. O camponês, como mostra o documento, sente-se confuso, pois num dia produz isto, no outro aquilo, e sabe que Estaline apenas como aquilo que eles produzem e manda produzir mais com menos possibilidades sem ter conhecimento do que acontece nos kolkhoses. Os camponeses trabalhavam cada vez mais e recebiam cada vez menos.