Conceitos e oportunidade no Transporte Marítimo Internacional
16 de Oct de 2014•0 gostou•2,804 visualizações
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Educação
Material didático utilizado na palestra "Conceitos e oportunidades no Transporte Marítimo Internacional - Shipping" ministrada pelo palestrante Rogério Guimarães.
Conceitos e oportunidade no Transporte Marítimo Internacional
1. Apresentação do Palestrante
Antonio Rogério G. Costa
Professor em cursos direcionados a formação em comércio exterior,
logística e Seguros de Transportes. Bacharel em Ciências Náuticas,
Pós em Comércio Exterior e Logística Empresarial.
Sócio – Diretor de empresas de Logística Internacional, e
atualmente Desenvolvendo Consultoria, Gestão, Planejamento
Empresarial e internacionalização de empresas, dentre outros
projetos.
3. Conceitos e Oportunidades
no Transporte Marítimo
Internacional
(Shipping).
“A logística vista do mar”.
4. O objetivo desta palestra é fazer emergir,
aspectos os quais fazem parte do universo
do dia-a-dia daqueles que vierem a
exercer a atividade <SHIPPING>.
“A logística vista do mar”.
Desde já, deixo aqui o convite aos
amigos(as) para que dialoguem comigo,
via portal ABRACOMEX.
6. Shipping agent: a person or
company whose business is to
prepare shipping documents,
arrange shipping space and
insurance, and deal with customs
requirements.
SHIPPING
7. S H I P P I N G A S P E C T S
•
Conceitos gerais
• Transporte Marítimo
• Container
• Armador
• Tipos de carga/mercadorias transportadas
• Terminais marítimos
• Principais, TRADES, em operação pelos
armadores.
• GEARLESS x SELFSUSTAINED
• HUB PORT
• FCL/LCL
• BOX RATE
• DEPARTAMENTOS E FUNÇÕES
8. I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
•
Transporte Marítimo
O transporte marítimo define-se como sendo o transporte
aquático que utiliza como vias de passagem os mares abertos,
para o transporte de mercadorias e de passageiros.
Mercadorias transportadas: todo o tipo de carga, desde
químicos, combustíveis, alimentos, minérios a automóveis etc.
(da Flor ao Trator ;)
Carga geral: é a carga transportada em embalagens, sejam elas
quais forem. e.g caixas, paletts, barris, contentores etc.
9. I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Container
Container, invenção que norteou o transporte marítimo, produzindo mudanças
operacionais, documentais e, obrigando a padronização de equipamentos de
movimentação de embarque e descarga, navios, caminhões, logística de pátio etc.
O contêiner (português brasileiro) ou contentor (português europeu) (em inglês container) é na prática
um equipamento utilizado para transportar carga.
Curiosidade : feito de aço CORTEN (COR-TEN), por quê? .
Devido à sua composição química, o AÇO CORTEN aumenta a resistência à corrosão
atmosférica. O AÇO CORTEN forma uma camada protetora em sua superfície sob a
influência do tempo, chamada pátina, que retarda o efeito da corrosão. A camada de
proteção da superfície desenvolve e regenera –se continuamente quando sujeito à
influência do tempo. Por conseguinte, o aço é permitido à ferrugem, a fim de formar o
revestimento de proteção.
10. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
História do container
Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e
europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes
perdas no transporte com as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, como
também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga.
Em 1937, o americano Malcom Mc Lean, ao observar o lento embarque de fardos de
algodão no porto de Nova Iorque, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em
grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com o tempo, Mc Lean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua
companhia, a Sea-Land, posteriormente Maersk-Sealand,
11. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
História do container
Em 1966 1º navio porta-contentores chega ao porto de Rotterdam - já o maior porto
do mundo - o cargueiro adaptado "SS Fairland" da Sea Land, que ali descarregou 50
unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o
próprio guindaste do navio, outra criação de Mc Lean.
Naquela época, nove mil estivadores trabalhavam no grande porto holandês,
vinculando a 25 empresas de serviço.
Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras que operavam no porto de
Rotterdam criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao crescente
movimento de contêineres.
12. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
•
ASPECTOS GERAIS
Um contêiner é um recipiente /embalagem, destinado ao acondicionamento e
transporte de carga em navios, trens etc.
É também conhecido como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de segurança
previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais.
Tem como característica principal constituir hoje em dia uma unidade de carga
independente, com dimensões padrão em medidas inglesas (pés).
A unidade base, geralmente, considerada é o TEU (em inglês: twenty feet equivalent
unit). Sendo 1 FEU (forty feet equivalent unit ) = 2 TEU’S
Navios e Terminais portuários seguiram o padrão adotado, internacionalmente, no
que diz respeito as dimensões dos containers.
Bem como adotaram para efeito de quantificação, ou seja, para efeito de SKU (Stock
Unit ), a unidade TEU em detrimento ao FEU.
13. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Tipos e Características
14. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
PADRONIZAÇÃO
A padronização dos contêineres foi instituída pela ISO (International Organization for
Standardization), e pela ASA (American Standard Association).
Com o tempo, a maioria dos países acabou adotando como padrão as especificações e
dimensões propostas pela ISO, o que veio facilitar, inclusive, a construção de navios,
trens e caminhões para o seu transporte, bem como guindastes e equipamentos
apropriados para seu embarque, desembarque e movimentação.
A Organização Internacional para Padronização (em inglês: International Organization for Standardization),
popularmente conhecida como ISO1 é uma entidade que congrega os grémios de padronização/normalização
de 170 países.
Fundada em 23/02/1947, em Genebra/Suíça.
++++
Embora popularmente se acredite que a expressão "ISO" é um acrónimo de "International Standards
Organization", na realidade o nome que originou-se da palavra grega "ἴσος" ("isos"), que significa igualdade.
Evitam-se com isso que a organização possua diferentes acrônimos em diferentes idiomas
16. I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Conceitos gerais
• Navios PORTA CONTAINERS, são
projetados com base em “TEU’S”.
• Terminais calculam suas
movimentações em TEUS e assim
por diante.
17. S H I P P I N G
Ferramentas de controle
Existem softwares especializados para o
carregamento de contentores, divulgando informação
sobre como e de que forma dispor a carga dentro dos
contentores, otimizando espaço e cumprindo regras de
transporte, por exemplo cargas leves em cima de cargas
pesadas. Softwares para gestão de retro área, pre-stacking,
planos de cargo (estivagem de containers).
18. S H I P P I N G
O Plano de Carga dos Navios Porta
Contêineres é elaborado para Facilitar as
operações de carregamento e
descarregamento destes
Navios, além de garantir a estabilidade e
distribuição de esforços estruturais do
navio.
19. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• Terminais marítimos
• Porto: este termo é usado tanto para a área do porto onde os navios são
ancorados e para a agência (autoridade portuária), que administra o uso
de cais públicos e as propriedades da porta.
• Berço (Berth): é o termo usado em portos e portos para um local
designado onde os navios podem ser atracados, geralmente para
fins de carga e descarga. Berços são designadas pela gestão de uma
instalação (por exemplo, a autoridade portuária, capitão do porto).
As embarcações são atribuídas a berços por essas autoridades.
20. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• Terminais de Container
Terminal especializado, onde navios porta-contentores podem atracar e
embarcar e descarregar contêineres. São dotados de equipamentos de
terra denominados de PORTAINER, cuja capacidade de elevação é de 35
a 40 toneladas e cujas lanças alcançam 120 pés ou mais, a fim de atingir
e operar toda a extensão da boca do navio, operando toda a BAY e as
células do navio (Navios Porta contêineres) possuem células guia. Estes
guindastes operam sobre trilhos, o que lhes permite atravessar ao longo
do terminal (longitudinalmente e paralelo ao navio, trabalhando de Proa
a Popa, várias BAYS do navio), podendo haver a utilização de vários
PORTAINERS operando simultaneamente o mesmo navio.
A maioria dos terminais têm áreas de armazenamento de acesso ferroviário e contêineres diretos, e são servidos
por transportadoras rodoviárias.
21. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Portainer – Operação de embarque /descarga
22. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Rotterdam Port
23. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
24. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
HUB PORT
HUB PORT, consiste em um porto concentrador de cargas e de
linhas de navegação. O termo decorre das estratégias de aumentar
o tamanho dos navios, concentrar rotas e reduzir o número de
escalas adotadas pelas principais companhias marítimas,
notadamente a partir dos anos noventa.
A ideia é fazer com grandes navios cumpram a rota de longo curso,
descarregando as unidades de contêineres em portos HUB e,
então, a partir daí, navios menores denominados de FEEDER,
alimentam os portos próximos, de menor calado, fluviais etc.
25. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Portainer – Operação de embarque – Feeder Vessel
26. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Armador
Armador, em marinha mercante, é o nome que se dá à empresa que, por sua
própria conta e risco, promove a equipagem e a exploração de navio comercial,
independente de ser ou não proprietário da embarcação.
Sua renda provém normalmente da cobrança de frete para o transporte de
cargas entre dois portos, ou na locação da embarcação a uma taxa diária.
Em relação à propriedade da embarcação, para o direito comercial, o armador
pode ser:
Armador-gerente-proprietário: aquele que opera navios que pertencem a vários
proprietários e/ou a armação, operando em nome destes.
Armador-locatário: quando opera embarcação de propriedade alheia.
Armador-proprietário: quando os navios pertencem ao próprio armador.
27. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
•
Alguns conhecimentos gerais sobre navios, com aplicação
prática:
• SHAFT GENERATOR
• MCA x MCP
• AUTONOMIA DE UM NAVIO
Tipos de navios
• F/C = FULL CONTAINER = PORTA CONTAINER
• RO-RO = ROLL ON ROLL OFF
• PCC = PURE CAR CARRIER
• ORE-OIL
• BULK = GRANELEIRO
• HEAVY LIFT = CARGAS DE PROJETOS / SUPERPESADAS
• OUTROS
28. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• F/C [ FULL CONTAINER ] PORTA CONTAINER
MARSK CLASSE TRIPLE E – O MAIOR F/C JÁ LANÇADO AO MAR
29. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• F/C [ FULL CONTAINER ] PORTA CONTAINER
VESSELS PARTICULARS [CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS]
• Capacidade: 18.270 TEUs (contêineres de 20 PÉS)
• Comprimento: 399 metros
• Calado de Projeto: 14,5 metros
• Boca: 59 metros
• Altura: 73 metros
• Velocidade: 19 nós ( Aprox. 35 km/h)
• Velocidade máxima: 25 nós (Aprox. 46 km/h)
• Porte bruto: 165.000 toneladas métricas
• Motores: MAN motores 8S80ME-C9.2, 8 cilindros, 800 milímetros
furo, 3.450 milímetros de curso, avaliado em 29,7 MW @ 73 rpm
cada, com um consumo de combustível de 168 g / kWh (21,2 mil
litros por dia)
• Hélices: hélices gêmeas, com 4 lâminas, de 9,8 m de diâmetro
30. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Tipos de navios
31. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Tipos de navios
32. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
Tipos de navios
33. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• Equipamentos utilizáveis a bordo e em terra.
– TUG MASTER
– MAFI
– PORTAINER
– REACH STACKER
– TRANSTAINER
– Ship loader
– ETC.
34. M Ó D U L O I – I N T R O D U Ç Ã O A O S H I P P I N G
• Operação portuária: Tipos de portos e terminais
– Ferramentas de controle em gestão portuária;
– Negociação entre armadores e terminais
– Departamentos de importação, exportação, pátio,
comercial, etc.
– Logística de patio [Retro area (Pre – stacking)/(Stacking for
loading)]
35. M Ó D U L O I I – A S P E C T O S C O M E R C I A I S P E R T I N E N T E S A O S H I P P I N G
• Navegação
– [Principais portos no GLOBO, PECULIARIDADES e a razão de
sua importância para o MUNDO].
– Canais Kiel, panamá, Suez
– Comportas países baixos
36. M Ó D U L O I I – A S P E C T O S C O M E R C I A I S P E R T I N E N T E S A O S H I P P I N G
• Navegação
– Curiosidades: [ORTODROMIA x LOXODROMIA / CANAIS DE
NAVEGAÇÃO / RIPEAM (SOLAS)], CALADO x PROFUNDIDADE x
DRAGAGEM.
37. M O D U L O I I I – C H A R T E R I N G E S E G U R O A P L I C A D O S À N A V E G A Ç Ã O
– Leasing de navios
– Leasing de containers
– Interface com terminais e seus contratos por Box
– Nr de B/L x Nr de booking (finalidade)
– DEPOT de VAZIOS
– Documentos : B/L; invoice; termos de demurrage ; cláusulas
de b/l
38. A S P E C T O S C O N T E M P L A D O S N O M O D U L O I I I – C H A R T E R I N G E S E G U R O
A P L I C A D O S À N A V E G A Ç Ã O
• DIREITO INTERNACIONAL x SEGURO INTERNACIONAL
– CASCO
– SEGURO P&I
– SEGURO RC -Transportador
– SEGURO DE CARGA
– AVARIA GROSSA OU COMUM x AVARIA SIMPLES OU
PARTICULAR
– Varação x Encalhe simples; Arribada forçada , etc.
39. A S P E C T O S C O N T E M P L A D O S N O M O D U L O I I I – C H A R T E R I N G E S E G U R O
A P L I C A D O S À N A V E G A Ç Ã O
Segmentos de empresas demandantes de mão de
obra especializada em Shipping.
• Armadores
• Agências de Navegação
• Terminais
• Estaleiros - [dependendo da formação de base]
• Seguradoras – (dependendo da formação de
base]