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EXPERIÊNCIA LABORATORIAL

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EXPERIÊNCIA LABORATORIAL

  1. 1. Desenvolvimento Embrionário<br />Gallusgallusdomesticus<br />GallusGallusDomesticus<br />Trabalho laboratorial de biologia<br />1ºperíodo 2010/2011<br />12ºC<br />prOFESSORA ISABEL NUNES<br />
  2. 2. A actividade realizada dividiu-se em <br />quatro partes distintas:<br />Trabalho prático com o ovo não fecundado <br />da galinha.<br />Trabalho prático com o ovo <br />fecundado da galinha.<br />Trabalho prático de elaboração de preparações definitivas de embriões da galinha<br />Acompanhamento dos pintos nascidos<br />
  3. 3. Vamos rever conceitos…<br />O que é a Fecundação?<br /> A fecundação é o fenómeno de união de dois gâmetas sexuais (masculino e feminino) do qual resulta um “ovo”. No caso da galinha, esta põe constantemente ovos, no entanto, estes só serão fecundados se anteriormente ocorrer a fecundação, isto é, a intervenção do gâmeta sexual masculino, neste caso, do galo.<br />O que é um Embrião?<br /> Um embrião é a evolução do ovo resultante da fecundação. No caso da galinha, o embrião desenvolver-se-á dentro do ovo, se este tiver sido anteriormente fecundado.<br />0 que é uma Preparação Definitiva?<br /> Uma preparação definitiva é a montagem de uma amostra de determinado material, de modo a que se possa observar ao microscópio essa mesma amostra. Chama-se definitiva, quando a sua montagem se torna permanente, que é o caso do embrião da galinha.<br />Em que consiste a Incubação?<br /> Chama-se incubação ao processo de desenvolvimento de um ovo, desde a fecundação até à eclosão (momento em que abandona o ovo). Como a experiência é feita sem a galinha, temos de recorrer a uma estufa, que mantenha os ovos à temperatura indicada, de modo a que estes se desenvolvam com viabilidade.<br />
  4. 4. Trabalho Prático com o Ovo não Fecundado da Galinha<br />
  5. 5. Objectivos do Trabalho<br />Para a realização deste trabalho utilizamos um ovo não fecundado de galinha e pretendemos estudar os seguintes tópicos:<br /><ul><li> Conhecer a constituição interna e externa do ovo.
  6. 6. Testar a função de alguns dos seus componentes.
  7. 7. Compreender o ovo como célula estruturada para </li></ul>o desenvolvimento embrionário.<br />
  8. 8. Quando abrimos um ovo e observamos o interior da sua casca podemos constatar a existência de duas membranas (uma mais interior e outra mais exterior).<br />Estas membranas apresentam um aspecto fibroso (que pode ser confirmado por observação miscroscópica).<br />A sua elasticidade é elevada, funcionando estas membranas como uma espécie de saco amniótico (comparando ao ser humano). <br />Desempenham portanto função de protecção.<br />
  9. 9. Unida à gema do ovo, encontra-se uma estrutura resistente e de consistência viscosa, que se denomina de calaza.<br />A calaza permite conservar a posição da gema durante a descida do ovo pelo oviduto, favorecendo o desenvolvimento do blastocisto.<br />A albumina (a clara do ovo) é disposta em camadas concêntricas, mais ou menos densas, partindo de uma mais fina à volta da gema. O pH da Albumina é alcalino de modo a impedir o desenvolvimento de bactérias.<br />
  10. 10. Quando cozemos o ovo, é-nos possível compreender um <br />elevado número de aspectos:<br />Enquanto coze o ovo perde o ar a partir dos poros da casca.<br />A sua casca quando em contacto com ácido clorídrico sofre alterações o que nos leva a concluir que é composta por calcário.<br />A casca é uma estrutura única, resultado de um processo de evolução extraordinário.<br />Funções da Casca:<br /><ul><li> Protecção do conteúdo interno do ovo contra impactos mecânicos e invasão de microorganismos;
  11. 11. Controlo da troca de gases e evaporação de água através dos poros da casca;
  12. 12. Fornecimento de cálcio para o desenvolvimento embrionário.</li></li></ul><li>Na composição do ovo entram diversas proteínas, cujas funções são diversas:<br /><ul><li> Constituem uma boa reserva de água;
  13. 13. Impedem o crescimento bacteriano;
  14. 14. Têm funções anti-virais;
  15. 15. Constituem boas reservas nutritivas.</li></ul>Quando cozido o ovo, estas proteínas sofrem desnaturação.<br />Sabe se os ovos que come são de origem natural ou artificial?<br />Quando cozido, o ovo mostra-nos a sua origem! <br />Basta que faça um corte longitudinal sobre o ovo cozido e observe a gema.<br />Se esta apresentar diversas camadas concêntricas, que alternam entre cor mais clara e mais escura, significa que o seu ovo é de origem natural!<br />Porquê?<br />Sabe-se que a produção de pigmentos carotenóides é estimulada pela luz e através da alimentação da a fêmea armazena-os no ovo. Como as galinhas do campo sofrem a alteração de dia/noite uma parte dos carotenos é armazenada de dia e outra parte é armazenada de noite, assim se explica a origem do seu ovo!<br />
  16. 16. O ovo é uma célula rica em proteínas de reserva e de defesa. Possui uma casca resistente, capaz de proteger o interior do ovo de choques mecânicos e que é constituída por uma série de poros que permite as trocas gasosas com o meio exterior. Para além disso esta casca é rica em cálcio, o que em conjunto com as diferentes proteínas, permite o fornecimento de nutrientes necessários ao desenvolvimento embrionário. <br />Toda a constituição do ovo, assegura de alguma maneira o desenvolvimento embrionário!<br />
  17. 17. Trabalho Prático com o Ovo Fecundado da Galinha<br />
  18. 18. Para a realização deste trabalho utilizamos um ovo fecundado de galinha e pretendemos estudar os seguintes tópicos:<br /><ul><li> Verificar a influência de factores ambientais no desenvolvimento embrionário;
  19. 19. Identificar as estruturas embrionárias e extra-embrionárias observáveis em diferentes fases do desenvolvimento;
  20. 20. Aplicar técnicas de manuseamento laboratorial de embriões;
  21. 21. Observar a taxa de natalidade dos ovos postos em incubação e estudar as razões da mortalidade dos restantes.</li></li></ul><li>Ao utilizar corante alimentar na casca do ovo podemos observar a diversidade de poros aqui existentes.<br />Na nossa experiência concluímos que a quantidade de poros é maior na extremidade rômbica do ovo.<br />Isto leva-nos a compreender a existência de uma câmara de ar nessa zona, a partir de onde ocorrem as trocas gasosas entre o meio exterior e o meio onde se desenvolve o embrião.<br />
  22. 22.
  23. 23. Para assegurar a viabilidade do desenvolvimento embrionário, os nossos ovos foram postos a incubar na estufa a uma temperatura de 36,8ºC com uma tina de água que assegure a humidade dentro da estufa.<br />Os ovos foram colocados na posição vertical, com a extremidade bicuda virada para baixo (tentando simular o verdadeiro processo de desenvolvimento).<br />Utilizamos alguns dos ovos fecundados para realizar trabalhos laboratoriais e observar diferentes factores do desenvolvimento embrionário.<br />A temperatura constitui um factor de influência do desenvolvimento do embrião, sendo que a temperaturas inferiores a 35ºC o desenvolvimento embrionário é interrompido e superiores a 40ºC as proteínas, presentes no embrião, sofrem alterações.<br />A temperatura similar a um desenvolvimento natural deve rondar os 36,8ºC.<br />A humidade presente dentro da estufa impede a desidratação do embrião.<br />
  24. 24. Em todo o trabalho prático foram utilizados 12 ovos fecundados, dos quais 6 serviram como objecto de estudo em diferentes fases de desenvolvimento.<br />3 dos 6 ovos em estudo foram abertos no dia 26 de Novembro de 2010 com <br />96 horas de desenvolvimento  4ºdia<br />
  25. 25. Os outros 3 dos 6 ovos em estudo foram abertos <br />no dia 28 de Novembro de 2010 com <br />144 horas de desenvolvimento  6ºdia<br />
  26. 26. Por observação, sobretudo ao 6ºdia de desenvolvimento, conseguimos identificar as seguintes estruturas embrionárias:<br />Encéfalo<br />Vesícula Óptica<br />Alantóide<br />(anexos embrionários)<br /> Coração<br />(quando se faz incidir luz sobre o embrião o coração acelera o seu pulsar)<br />Sómitos (estrutura dorsal)<br />
  27. 27. A partir das observações feitas aos embriões em desenvolvimento, pudemos realizar preparações definitivas do embrião da galinha, aprendendo assim novas técnicas laboratoriais.<br />
  28. 28. O processo de elaboração das preparações definitivas compreende 6 fases distintas:<br /> - Fixação<br /><ul><li> Lavagem
  29. 29. Coloração
  30. 30. Desidratação
  31. 31. Diafanização
  32. 32. Preparação do meio de montagem</li></li></ul><li>FIXAÇÃO<br />O embrião é transferido para uma caixa de Petri onde é embebido no fixador de Carnoy.<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> Preservação do material histológico por morte celular e consequente destruição de qualquer bactéria que possa estar presente no embrião.
  33. 33. Coagulação de proteínas ou desnaturação das suas cadeias.
  34. 34. Conservação da estrutura celular.</li></ul>Caixa de Petri com o Fixador de Carnoy<br />
  35. 35. LAVAGEM<br />Depois de fixado (mais ou menos durante 2 horas) o embrião é lavado a partir de uma solução alcoólica a 70%<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> O etanol (álcool) remove o fixador e conserva o embrião por tempo indeterminado.</li></ul>COLORAÇÃO<br />Após a lavagem, o embrião é limpo por água destilada para retirar o excesso de etanol e de seguida é corado através de Carmim acético.<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> O corante (carmim acético) é um corante nuclear, deste modo vai melhorar as condições de observação das diferentes estruturas celulares.</li></li></ul><li>DESIDRATAÇÃO<br />Depois de corado, o embrião sofre um processo de desidratação em que se retira o corante através de concentrações diferentes de etanol.<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> Uma vez que o meio de montagem não é solúvel em água, é necessário proceder à sua desidratação, garantido a viabilidade da preparação.</li></ul>DIAFANIZAÇÃO<br />O embrião é mergulhado em Xileno durante dois períodos de 10 minutos.<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> A diafanização torna o embrião mais visível posteriormente na observação, para além disso serve de ponte entre a desidratação e a montagem, pois mistura-se simultaneamente com o etanol e com as substâncias do meio de montagem.</li></li></ul><li>PREPARAÇÃO DO MEIO DE MONTAGEM<br />É necessário montar entre a lâmina e a lamela um meio próprio para conservar o embrião (devidamente limpo, corado, desidratado e diafanado). Este meio é feito através de um bálsamo – Bálsamo de Canadá – deixando um espaço entre a lâmina e lamela de modo a que esta não danifique o material a observar.<br />Objectivos desta fase de preparação:<br /><ul><li> Este meio de montagem é essencial para que o embrião fique conservado, pois uma vez que se trata de uma preparação definitiva, é necessário que o embrião fique estabilizado e visível para observação definitivamente.</li></ul>Observações feitas ao microscópio Motic<br />
  36. 36.
  37. 37. A taxa de natalidade obtida no nosso trabalho prático foi de 50%, ou seja, nasceram 3 dos 6 pintos que colocámos na estufa.<br />Porque não nasceram os outros três?<br />Desconhecemos a razão concreta, no entanto podemos apontar o meio envolvente e o processo de desenvolvimento como causas possíveis. Não nos podemos esquecer que todo o desenvolvimento foi artificial, feito em laboratório, pelo que nos damos satisfeitos com os resultados obtidos!<br />
  38. 38.
  39. 39.
  40. 40.
  41. 41. Sendo menos do que os esperados, toda <br />a atenção foi dada <br />aos nossos três sobreviventes!<br />
  42. 42.
  43. 43.
  44. 44.
  45. 45. Será que me vão deixar dormir?<br />
  46. 46.
  47. 47. Mas o que é isto?<br />
  48. 48.
  49. 49. Nos fins-de-semana não os podíamos deixar na escola!<br />Então, tivemos de os trazer para casa, o que foi um enorme prazer!<br />
  50. 50.
  51. 51. Mas não foram só facilidades…<br />Tivemos de manter tudo limpo e alimentar os nossos pintos…<br />
  52. 52.
  53. 53.
  54. 54. É chegada a altura de nos despedirmos dos nossos pintos… Felizmente, arranjamos um novo lar onde vão poder crescer livremente e com todas as condições:<br /> A Quinta Pedagógica dos Olivais!<br />
  55. 55. Já na quinta pedagógica…<br />

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