SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline

O Egito antigo deixou um grande legado
para um mundo atual, a civilização egípcia
desenvolveu importantes técnicas de
medicina, arquitetura, artes, comércio, dentre
outras.
EGITO ANTIGO
localização
O Egito localiza
região nordeste
do continente
africano. Em uma
extensão
aproximada de
800 km, no
sentido norte-sul,
a partir do litoral
mediterrâneo.
Geograficamente
divide-se em duas
áreas: O Baixo
Egito e Alto Egito.
O Baixo Egito ficar ao norte, caracterizado pela
planície do delta do Nilo, com áreas alagadiças e
pelas cheias e vazantes do rio.
Ao sul e localizado uma região
de planalto, por isso chamada de
Alto Egito. É uma área desértica,
com baixos índices de, fornecendo
água, alimentos, possibilidade de
agricultura.
Suas cheias periódicas – entre
julho e outubro, aproximadamente
– causadas pelas chuvas nas suas
nascentes, deixava sobre as terras
atingidas por suas águas um limo
fertilizante, que facilitava
extremamente a prática agrícola.
Além disso, nas margens do rio
nascia o papiro, planta utilizada
para a construção de barcos, cestos,
cordas, e posteriormente utilizada
na escrita, como o material onde
eram desenhados os signos.
Essas condições naturais favoreceram a sendentarização de grupos
humanos na região, por volta de 8000 a 10000 a.C., e iniciaram os
rudimentos da agricultura e a domesticação de animais. Ponto de
encontro de diversas culturas e etnias, a população egípcia foi
caracterizada pela variedade étnica, com povos hamíticos –
provavelmente os habitantes originais da região – semít icos,
vindos da Ásia e núbios, vindo das regiões mais ao sul do Egito
Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto
de comunidades patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram
controlados por um chefe chamado nomarca. Mesmo possuindo
um líder, as terras dos nomos não possuíam um proprietário. Além
disso, a riqueza produzida nas terras era dividida coletivamente.
Foi durante o governo do imperador Menés, entre 3100 a.C. e 3200
a.C., que o Egito foi unificado em um único reino.
Com essa mudança, os nomarcas foram transformados em
funcionários imperiais encarregados de garantir o recolhimento
dos impostos e a administração das aldeias e das cidades. O
caráter divino do faraó também foi outro importante ponto na
consolidação do poder por ele exercido. Sendo considerado um
deus encarnado, o faraó tornava-se o líder supremo do Estado
Teocrático egípcio.
A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua
história. Vários episódios de dissolução do Estado podem ser observados
durante sua trajetória. Por volta de 2.300 a.C., uma série de contendas
internas e invasões deram fim à supremacia do faraó. Nos três séculos
subseqüentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização
sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao
restabelecimento dos nomos corresponde ao Antigo Império.
Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças
aos esforços do faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma
vez adotada, permitindo a construção de vários canais de irrigação e a
transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo sendo um
período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o
Médio Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida
pelos hicsos.
Mentuhotep II foi um faraó da XI
dinastia egípcia, durante o Império
Médio. Mentuhotep II sucedeu a
seu pai Mentuhotep I no trono.
Acredita-se que, após longos 51
anos de reinado de seu pai,
Mentuhotep II devia estar na meia-
idade quando ascendeu ao trono e
reinou por 12 anos. Apesar de sua
curta duração, o reinado de
Mentuhotep é conhecido por sua
expedição ao Punt e inovações
arquitetônicas.
A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença
dos hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo
Império. Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos.
Entre as civilizações dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios
e assírios. Tal expansão das fronteiras possibilitou a ampliação das atividades
comercias durante o Novo Império.
Imagem
representando o
faraó egípcio
Amósis I
derrotando os
hicsos em
combate.
O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia,
teve seu fim com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios,
persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo
da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram
alvo do controle árabe, turco e britânico.
No aspecto econômico, a principal forma de organização figurou-se em
torno da servidão coletiva. O governo tinha o controle das terras e da
distribuição das riquezas nela produzida. Contando com um intenso
artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica
no Egito Antigo.
A organização da sociedade egípcia era visivelmente rígida. O faraó
ocupava o topo da pirâmide social, seguido pelos funcionários públicos
e chefes militares. No campo intermediário encontravam-se os escribas e
comerciantes. Na base do sistema produtivo e social egípcio localizava-
se a população camponesa.
As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses. Muitos deles
eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era
acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse
princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais
funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação.
A medicina egípcia apresentava grandes avanços, com a criação de tratamentos
médicos e delicadas intervenções cirúrgicas. As artes tinham evidente conotação
religiosa. As representações pictóricas costumam falar da trajetória de alguns
deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de
pirâmides, templos e canais de irrigação representaram um grande avanço em tais
áreas.
Anúbis, o deus da mumificação
Observe que no Egito a religião influenciou o desenvolvimento
científico. Deve também ser consignado, em seu favor, um
considerável progresso na metalurgia, a invenção do relógio de sol e
do de água, o fabrico do papel e do vidro. Com todas as suas
deficiências como cientistas puros, igualaram realmente os romanos
nas realizações práticas e foram muito além dos hebreus e dos persas.
A religião desempenhava um papel fundamental na vida política,
social, econômica e privada no Egito. Suas características constitutivas
principais eram:
Politeísta;
Antropozoomórfica;
Acreditavam em vida após a morte e na reencarnação no mesmo
corpo;
Julgamento dos mortos e um Paraíso para os bons;
O faraó era considerado um deus vivo e representante dos deuses;
De suas concepções religiosas derivam a forte influência ética da
religião, estimulando o agir bem e a submissão aos poderes
constituídos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Romanização da Península Ibérica
Romanização da  Península IbéricaRomanização da  Península Ibérica
Romanização da Península Ibérica
 
Arquitetura Egito Antigo
Arquitetura Egito AntigoArquitetura Egito Antigo
Arquitetura Egito Antigo
 
Mesopotâmia
MesopotâmiaMesopotâmia
Mesopotâmia
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
 
13 o império romano
13   o império romano13   o império romano
13 o império romano
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Colonizaçao e influencia grega no mediterraneo
Colonizaçao e influencia grega no mediterraneoColonizaçao e influencia grega no mediterraneo
Colonizaçao e influencia grega no mediterraneo
 
Instrumentos NáUticos
Instrumentos NáUticosInstrumentos NáUticos
Instrumentos NáUticos
 
Formação das cidades estado
Formação das cidades estadoFormação das cidades estado
Formação das cidades estado
 
A Expansão marítima
A Expansão marítimaA Expansão marítima
A Expansão marítima
 
Grecia antiga Arte e Cultura
Grecia antiga Arte e CulturaGrecia antiga Arte e Cultura
Grecia antiga Arte e Cultura
 
Fenicios slide
Fenicios slideFenicios slide
Fenicios slide
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Otávio Augusto - História
Otávio Augusto - HistóriaOtávio Augusto - História
Otávio Augusto - História
 
O Neolítico
O NeolíticoO Neolítico
O Neolítico
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Reino de Kush (Cuxe)
Reino de Kush (Cuxe)Reino de Kush (Cuxe)
Reino de Kush (Cuxe)
 
Pré História
Pré   História Pré   História
Pré História
 
A romanização em portugal helena 5_c (3)
A romanização em portugal helena 5_c (3)A romanização em portugal helena 5_c (3)
A romanização em portugal helena 5_c (3)
 
Civilização Hebraica
Civilização HebraicaCivilização Hebraica
Civilização Hebraica
 

Destaque

Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerra
Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerraAilusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerra
Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerraEvanilde Chuva
 
Egito Faraônico Antigo Império
Egito Faraônico Antigo ImpérioEgito Faraônico Antigo Império
Egito Faraônico Antigo ImpérioDoug Caesar
 
Egito Para O Terceiro Ano
Egito Para O Terceiro AnoEgito Para O Terceiro Ano
Egito Para O Terceiro AnoFabio Santos
 
Babilônia e sua Mentiras
Babilônia e sua MentirasBabilônia e sua Mentiras
Babilônia e sua MentirasWeb Master
 
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)Pedro Siena
 
Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaJoão Nachtigall
 
Egito antigo escola com audio
Egito antigo   escola com audioEgito antigo   escola com audio
Egito antigo escola com audioLeticia Ribeiro
 

Destaque (8)

O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerra
Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerraAilusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerra
Ailusodeumabelepoca 130501081430-phpapp01primeira guerra
 
Egito Faraônico Antigo Império
Egito Faraônico Antigo ImpérioEgito Faraônico Antigo Império
Egito Faraônico Antigo Império
 
Egito Para O Terceiro Ano
Egito Para O Terceiro AnoEgito Para O Terceiro Ano
Egito Para O Terceiro Ano
 
Babilônia e sua Mentiras
Babilônia e sua MentirasBabilônia e sua Mentiras
Babilônia e sua Mentiras
 
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)
O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)
 
Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma Antiga
 
Egito antigo escola com audio
Egito antigo   escola com audioEgito antigo   escola com audio
Egito antigo escola com audio
 

Semelhante a Servidão no egito (20)

O egito antigo 2013
O egito antigo   2013O egito antigo   2013
O egito antigo 2013
 
O egito antigo prof nélia
O egito antigo prof néliaO egito antigo prof nélia
O egito antigo prof nélia
 
O egito antigo arquitetura
O egito antigo arquiteturaO egito antigo arquitetura
O egito antigo arquitetura
 
O egito antigo 2014
O egito antigo   2014O egito antigo   2014
O egito antigo 2014
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito.pptx
Egito.pptxEgito.pptx
Egito.pptx
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
Aula sobre egito divisão histórica e invasões
Aula sobre  egito divisão histórica e invasõesAula sobre  egito divisão histórica e invasões
Aula sobre egito divisão histórica e invasões
 
Aula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil HebAula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil Heb
 
Resumão Egito Antigo
Resumão Egito AntigoResumão Egito Antigo
Resumão Egito Antigo
 
História do Egito Antigo
História do Egito AntigoHistória do Egito Antigo
História do Egito Antigo
 
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
 
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
Oegitoantigo 110105200139-phpapp01
 
Antiguidade
AntiguidadeAntiguidade
Antiguidade
 
Egito 1
Egito 1Egito 1
Egito 1
 
Exodo detalhado
Exodo detalhadoExodo detalhado
Exodo detalhado
 
Egito antigo mui bom
Egito antigo mui bomEgito antigo mui bom
Egito antigo mui bom
 

Último

19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxGislaineDuresCruz
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas BrasileirosMary Alvarenga
 

Último (20)

19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptxAULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
AULA-06---DIZIMA-PERIODICA_9fdc896dbd1d4cce85a9fbd2e670e62f.pptx
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona  - Povos Indigenas BrasileirosMini livro sanfona  - Povos Indigenas Brasileiros
Mini livro sanfona - Povos Indigenas Brasileiros
 

Servidão no egito

  • 1.
  • 2.  O Egito antigo deixou um grande legado para um mundo atual, a civilização egípcia desenvolveu importantes técnicas de medicina, arquitetura, artes, comércio, dentre outras. EGITO ANTIGO
  • 3. localização O Egito localiza região nordeste do continente africano. Em uma extensão aproximada de 800 km, no sentido norte-sul, a partir do litoral mediterrâneo. Geograficamente divide-se em duas áreas: O Baixo Egito e Alto Egito.
  • 4. O Baixo Egito ficar ao norte, caracterizado pela planície do delta do Nilo, com áreas alagadiças e pelas cheias e vazantes do rio.
  • 5. Ao sul e localizado uma região de planalto, por isso chamada de Alto Egito. É uma área desértica, com baixos índices de, fornecendo água, alimentos, possibilidade de agricultura. Suas cheias periódicas – entre julho e outubro, aproximadamente – causadas pelas chuvas nas suas nascentes, deixava sobre as terras atingidas por suas águas um limo fertilizante, que facilitava extremamente a prática agrícola. Além disso, nas margens do rio nascia o papiro, planta utilizada para a construção de barcos, cestos, cordas, e posteriormente utilizada na escrita, como o material onde eram desenhados os signos.
  • 6. Essas condições naturais favoreceram a sendentarização de grupos humanos na região, por volta de 8000 a 10000 a.C., e iniciaram os rudimentos da agricultura e a domesticação de animais. Ponto de encontro de diversas culturas e etnias, a população egípcia foi caracterizada pela variedade étnica, com povos hamíticos – provavelmente os habitantes originais da região – semít icos, vindos da Ásia e núbios, vindo das regiões mais ao sul do Egito
  • 7. Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca. Mesmo possuindo um líder, as terras dos nomos não possuíam um proprietário. Além disso, a riqueza produzida nas terras era dividida coletivamente. Foi durante o governo do imperador Menés, entre 3100 a.C. e 3200 a.C., que o Egito foi unificado em um único reino. Com essa mudança, os nomarcas foram transformados em funcionários imperiais encarregados de garantir o recolhimento dos impostos e a administração das aldeias e das cidades. O caráter divino do faraó também foi outro importante ponto na consolidação do poder por ele exercido. Sendo considerado um deus encarnado, o faraó tornava-se o líder supremo do Estado Teocrático egípcio.
  • 8.
  • 9. A centralização política do Egito não foi de fato uma constante em sua história. Vários episódios de dissolução do Estado podem ser observados durante sua trajetória. Por volta de 2.300 a.C., uma série de contendas internas e invasões deram fim à supremacia do faraó. Nos três séculos subseqüentes os nomos voltaram a ser a principal unidade de organização sócio-política. Esse primeiro período que vai da unificação ao restabelecimento dos nomos corresponde ao Antigo Império. Ao fim do século XXI a.C., o Estado centralizado foi restabelecido graças aos esforços do faraó Mentuhotep II. A servidão coletiva foi mais uma vez adotada, permitindo a construção de vários canais de irrigação e a transferência da capital para a cidade de Tebas. Mesmo sendo um período de diversas conquistas e desenvolvimento da cultura egípcia, o Médio Império chegou ao seu fim em 1580, com a dominação exercida pelos hicsos.
  • 10. Mentuhotep II foi um faraó da XI dinastia egípcia, durante o Império Médio. Mentuhotep II sucedeu a seu pai Mentuhotep I no trono. Acredita-se que, após longos 51 anos de reinado de seu pai, Mentuhotep II devia estar na meia- idade quando ascendeu ao trono e reinou por 12 anos. Apesar de sua curta duração, o reinado de Mentuhotep é conhecido por sua expedição ao Punt e inovações arquitetônicas.
  • 11. A presença estrangeira serviu para que os egípcios se unissem contra a presença dos hicsos. Com a expulsão definitiva dos invasores, temos o início do Novo Império. Nessa época, presenciamos a dominação egípcia sob outros povos. Entre as civilizações dominadas pelos egípcios, destacamos os hebreus, fenícios e assírios. Tal expansão das fronteiras possibilitou a ampliação das atividades comercias durante o Novo Império. Imagem representando o faraó egípcio Amósis I derrotando os hicsos em combate.
  • 12. O Novo Império, considerado o mais estável período da civilização egípcia, teve seu fim com a deflagração de uma série de invasões. Os assírios, persas, macedônios e romanos invadiram e controlaram o Egito ao longo da Antiguidade. Ao longo de mais de 2500 anos, os egípcios ainda foram alvo do controle árabe, turco e britânico. No aspecto econômico, a principal forma de organização figurou-se em torno da servidão coletiva. O governo tinha o controle das terras e da distribuição das riquezas nela produzida. Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante atividade econômica no Egito Antigo.
  • 13. A organização da sociedade egípcia era visivelmente rígida. O faraó ocupava o topo da pirâmide social, seguido pelos funcionários públicos e chefes militares. No campo intermediário encontravam-se os escribas e comerciantes. Na base do sistema produtivo e social egípcio localizava- se a população camponesa.
  • 14. As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses. Muitos deles eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação. A medicina egípcia apresentava grandes avanços, com a criação de tratamentos médicos e delicadas intervenções cirúrgicas. As artes tinham evidente conotação religiosa. As representações pictóricas costumam falar da trajetória de alguns deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitetura e na engenharia a construção de pirâmides, templos e canais de irrigação representaram um grande avanço em tais áreas.
  • 15. Anúbis, o deus da mumificação
  • 16. Observe que no Egito a religião influenciou o desenvolvimento científico. Deve também ser consignado, em seu favor, um considerável progresso na metalurgia, a invenção do relógio de sol e do de água, o fabrico do papel e do vidro. Com todas as suas deficiências como cientistas puros, igualaram realmente os romanos nas realizações práticas e foram muito além dos hebreus e dos persas. A religião desempenhava um papel fundamental na vida política, social, econômica e privada no Egito. Suas características constitutivas principais eram: Politeísta; Antropozoomórfica; Acreditavam em vida após a morte e na reencarnação no mesmo corpo; Julgamento dos mortos e um Paraíso para os bons; O faraó era considerado um deus vivo e representante dos deuses; De suas concepções religiosas derivam a forte influência ética da religião, estimulando o agir bem e a submissão aos poderes constituídos.