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  1. 1. POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANÁ DRCOR – DELEGACIA REGIONAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GRUPO DE TRABALHO OPERAÇÃO LAVAJATO 1 Ofício n.º 360/2016 – GTLAVAJATO/DRCOR/SR/DPF/PR Curitiba/PR, 25 de janeiro de 2016. A Sua Excelência o Senhor Doutor Sergio Fernando Moro MM. Juiz Federal da 13º Vara Federal Curitiba - PR Assunto: Representação extensão MBA. Referência: pedido de busca e apreensão criminal n. º 5061744-83.2015.4.04.7000/PR Senhor Juiz, Com base no art. 240, § 1º, a, e, h, do Código de Processo Penal, represento a Vossa Excelência pela expedição de mandado de busca e apreensão na residência de CAROLINA MARIÊ DE ANTONIO AUADA, CPF 221.788.968-04, filha do investigado ADEMIR AUADA. O MPF representou pela cautelar de busca e apreensão de diversos investigados (evento 01), entre eles ADEMIR AUDA. A decisão de Vossa Excelência (evento 09) deferiu a medida a ser cumprida na residência do investigado (Rua Dona Maria do Carmo, n º 163, apartamento 31, Vila Bastos, Santo André/SP).
  2. 2. POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANÁ DRCOR – DELEGACIA REGIONAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GRUPO DE TRABALHO OPERAÇÃO LAVAJATO 2 Ocorre que, conforme mencionamos no evento 133 do processo n.º 5044444-11.2015.404.7000, os investigados NELCI WARKEN e ADEMIR AUADA ficaram muito assustados com a ligação do jornalista da revista Época, DANIEL HAIDAR, solicitando informações a NELCI sobre a empresa MURRAY HOLDINGS. ADEMIR AUDA ficou bastante incomodado com o assunto e instruiu NELCI a não passar o nome de nenhum dos envolvidos. Diz ainda que ela não deveria falar como o jornalista. NELCI, por sua vez, tranquiliza AUADA dizendo que não vai passar o nome dele. A parti de então, interceptamos ligação entre ADEMIR AUADA e sua filha CAROLINA MARIÊ DE ANTONIO AUADA em que esse comenta estar muito preocupado. Nessa ligação sua filha comenta que já está triturando os “papéis” (ligação de 22/01/16 às 15h46min – áudio em anexo 80375512. Vide informação 09/2016, em anexo). A seguir a identificação de CAROLINA MARIÊ DE ANTONIO AUADA. No dia 23/01, às 22h40min, ADEMIR AUADA volta a conversar com sua filha, CAROLINA MARIÊ DE ANTONIO AUADA, narrando que já conseguiu triturar uma mala inteira dos papéis (possivelmente se trate dos documentos relacionados a presente investigação). Na mesma ligação, CAROLINA sugere ao pai a compra de mais
  3. 3. POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PARANÁ DRCOR – DELEGACIA REGIONAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO GRUPO DE TRABALHO OPERAÇÃO LAVAJATO 3 uma máquina fragmentadora para que possa levar à sua residência a outra metade dos documentos a serem destruídos (áudio em anexo 80378202). ADEMIR, por sua vez, concorda com o auxílio da filha. Restou demonstrado durante as investigações a existência de sérios e fundados indícios que apontam para a existência de associação criminosa voltada à prática de crimes de lavagem de valores (fumus boni júris). Ante a suspeita de uma ação policial, o investigado ADEMIR AUADA, auxiliado por sua filha CAROLINA MARIÊ DE ANTONIO AUADA, passou a destruir documentos que, possivelmente, servirão de provas na instrução deste procedimento. Acreditamos que por meio da presente cautelar serão obtidas provas contundentes da prática dos crimes investigados. Os documentos comprobatórios das práticas ilícitas certamente serão destruídos pelos investigados, sendo que, neste caso, a cautelar de busca e apreensão é a única forma de alcançarmos bens e valores que poderão ser úteis tanto para a comprovação dos delitos como para o decreto de perdimento ou a reparação dos danos em casos de eventual condenação (periculum in mora). Portanto, por se tratar de medida ABSOLUTA NECESSIDADE para cabal elucidação dos fatos e já não havendo outros meios disponíveis para coleta da prova, à luz dos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e da legalidade, REPRESENTO pela busca e apreensão na residência de CAROLINA MARIE DE ANTONIO AUADA, CPF 221.788.968-04, com endereço na Av. Dom Jaime de Barros, n. º 795- B, apartamento 82, São Bernardo do Campo/SP. Respeitosamente, (arquivo enviado via e-Proc.) ALBERTO FERREIRA NETO Delegado de Polícia Federal

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