SISTEMA NERVOSO CENTRAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
-
- Embriologia
Embriologia
-
- Meninges e Líquido
Meninges e Líquido Cerebro
Cerebro-
-Espinhal
Espinhal.
.
-
- Configuração
Configuração Externa e Interna
Externa e Interna
-
- Vias
Vias
-
- Vascularização
Vascularização
Eduardo Munhequete, MD, PhD
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
Controla e coordena o
Controla e coordena o
funcionamento de todos
funcionamento de todos
os outros sistemas.
os outros sistemas.
O sistema
embrionário
começa com a
fecundação do
óvulo →
Embrião.
Tecidos
embrionários:
Ectoderme –
SNC e Epiderme
Mesoderme – Sistemas musculoesqueletico, Gênito urinário,
Circulatório.
Endoderme – Tubo Digestivo e glândulas anexas, sistema
respiratório e células germinativa
1- Invaginação da linha
mediana da placa neural
2- Formação do sulco
neural limitado pelas
pregas neurais
3 – Sulco neural se
aprofunda e as
pregas neurais se elevam
4 – Fusão das pregas
convertendo o sulco em
tubo neural
FUNÇÃO DO LCR
Proteção, nutrição e
homeostasia
Amortecimento das
vibrações e choques
Funções
Proteção biológica
(leucócitos e Ac)
Troca de substâncias entre
o sangue e o SNC - BHE
(nutrição, secreção e
excreção)
Regulação da pressão
intra-craniana
Regulação do equilíbrio
hídrico, eletrolítico e ácido-
base
MEDULA ESPINAL
MEDULA ESPINAL
Punção Lombar
Punção Lombar
ASPIRAÇÃO DO
LIQUIDO CEREBRO
- ESPINAL DO
ESPAÇO SUB –
ARACNOIDE AO
NIVEL INFERIOR DO
L – 2
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face
Face Medial
Medial
Sulcos
- do Corpo Caloso
- Cíngulo
Giros
- Cingular
- Frontal Superior
LOBO FRONTAL
Pensamento, Inteligência, Memória, Comportamento, Função
Motora
CÉREBRO
CÉREBRO –
– Face
Face Medial
Medial
Sulcos
- Central
- Parieto - Occipital
Giros
- Lóbulo Paracentral
- Pré- Cuneo
LOBO PARIETAL
Sensibilidade proprioceptiva
VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
1º NEURÓNIO →
Células dos Gânglios Espinais
( GÂNGLIO POSTERIOR DA
MEDULA ESPINAL)
ORIGEM :
De receptor periférico
TERMINAÇÃO:
Corno posterior da
substância cinzenta da
Medula Espinhal
VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
2º NEURÓNIO -
Células da Medula Espinal
origem :
Células no corno
posterior da substância
cinzenta da medula
espinhal
terminação :
Tálamo
VIAS ASCENDENTES
VIAS ASCENDENTES
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
(SENSITIVAS OU AFERENTES)
3º NEURÓNIO -
Células no Tálamo
Origem :
– Tálamo
Terminação :
– Cortex cerebral , área
sensitiva giro pós-central
Os tractos sensitivos atingem
o córtex cerebral, passando
pela cápsula interna e
fazendo parte do fascículo
Tálamo - Cortical.
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
ORIGEM:
1º neurónio (Gânglio Espinal ) e termina no núcleo
Gracilis
2º neurónio parte do núcleo Gracilis e termina no
Tálamo.
3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo ( Giro
Pós-central )
SITUAÇÃO: parte interna da coluna posterior da
substância branca da medula espinal por dentro do
fascículo cuneiforme.
FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto
discriminativo e cinestésico (sensibilidade
profunda) membros inferiores e das partes
inferiores do tronco (abaixo do 4º segmento
torácico).
FASCÍCULO GRACILIS (GOLL)
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
ORIGEM :
Gânglio Espinal (1º neurónio) , que termina no
núcleo Cuneiforme
2º neurónio parte do núcleo Cuneiforme e termina
no Tálamo.
3º neurónio parte do Tálamo ao córtex sensitivo
(Giro Pós-central)
SITUAÇÃO: parte externa da coluna posterior
da substância branca da medula espinal por fora
do fascículo Gracilis.
FUNÇÃO: conduz impulsos de pressão e tacto
descriminativo e cinestésia ( sensibilidade
profunda) dos membros superiores e das partes
superiores do tronco (acima do 4º segmento
torácico).
FASCICULO CUNEIFORME (BURDACH)
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA
PROPRIOCEPTIVA
TRACTOS ESPINO CEREBELAR POSTERIOR E ANTERIOR
ORIGEM :
1º NEURÔNIO Gânglio Espinal.
2º NEURÔNIO Célula do corno
posterior da medula espinhal
TERMINAÇÃO : córtex do cerebelo.
SITUAÇÃO : parte posterior da
cordão lateral da substância
branca da medula espinhal
Entrada no cerebelo :
PENDÚCULO CEREBELAR
INFERIOR.
FUNÇÃO :: conduz impulsos dos
receptores dos músculos e
tendões ao cerebelo.
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA
EXTROCEPTIVA
Tem origem nos receptores cutâneos # em: Táctil, Térmica e Dolorosa
ORIGEM :
Gânglios Espinais (1º neurónio) , que termina
no corno posterior da Medula Espinhal
2º neurónio - corno posterior da subst cinzenta
da medula espinal e termina no Tálamo
3º neurónio que começa no Tálamo e termina
no córtex sensitivo (Giro Pós-central).
TERMINAÇÃO : córtex sensitivo (Giro Pós-
Central).
SITUAÇÃO : parte lateral da cordão anterior
da subt branca da medula espinal.
FUNÇÃO : conduz impulsos de sensibilidade
Táctil grosseira e de Pressão.
TRACTO ESPINO TALÂMICO ANTERIOR
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE EXTROCEPTIVA
EXTROCEPTIVA
ORIGEM :
Gânglios Espinais (1º neurónio) , que terminam no
corno posterior da Medula Espinhal
2º neurónio começa no corno posterior da subst
cinzenta da medula espinal e termina no Tálamo
3º neurónio que começa no Tálamo e termina no
córtex sensitivo (Giro Pós-central).
TERMINAÇÃO : Córtex sensitivo (Giro Pós- central).
SITUAÇÃO : parte lateral da cordão lateral da
substância branca da medula espinal.
FUNÇÃO: sensibilidades Térmica e Dolorosa.
TRACTO ESPINO TALÂMICO LATERAL
SENSIBILIDADE
SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA
INTEROCEPTIVA
Tem origem nas víceras.
Tem ligações com o sistema simpático e o parasimpático.
A maior parte das vísceras é inervada por fibras que passam
através dos nervos simpáticos viscerais para a medula pelo
tracto espinotalâmico lateral. Umas , (cólon, recto e bexiga),
por nervos parassimpáticos sacrais e algumas, através de
vários nervos craneanos (glossofarígeo e vago transmitindo
a sensação da faringe, traqueia e parte superior do esófago.
O nervo frénico transmite a sensação do diafragma e da
maior parte do esófago.
LEMNISCO
LEMNISCO MEDIAL
MEDIAL
O conjunto de fibras ascendentes que:
1. Iniciam nos núcleos Gracilis e Cuniforme
2. Fibras dos tractos Espino - Talamicos
3. Fibras ascendentes dos núcleos sensitivos de
alguns nervos cranianos.
Termina : no Tálamo
VIA COCLEAR
VIA COCLEAR
Orgão de Corti – Nervo Auditivo (Porção Coclear) – Núcleos
Cocleares (soalho 4ºVentrículo) – Lemnisco Lateral – Colículos
Inferior – Corpo Geniculado Medial – Radiação Acústica
Central – Giro Temporal Superior
LEMNISCO
LEMNISCO LATERAL
LATERAL
Formado por fibras ascendentes do 8º par craniano
(nervo vestibulococlear , particularmente a porção coclear ). Desde
do núcleo coclear ate Coliculo Inferior
VIA VESTIBULAR
VIA VESTIBULAR
Orgão de Scarpa – Nervo Auditivo (Porção Vestibular) –
Núcleos vestibulares da Medula Oblongada (Soalho
4ºVentrículo) – Pedúnculo Cerebelar Inferior – Núcleo Globoso
e Fastidio do Cerebelo
.
VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS )
VIAS DESCENDENTES ( MOTORAS )
VIA PIRAMIDAL
Via Córtico Espinhal Lateral
Via Córtico Espinal Anterior
Via Cortico Nuclear
VIA EXTRA PIRAMIDAL
Via Vestíbulo - Espinal
Via Rubro - Espinal
Via Olivo - Espinal
Via Reticulo - Espinal
Via Tecto - Espinal
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
ORIGEM :
Giro Pré - Central (Córtex Motor Primitivo) nas Grandes
células Piramidais de Betz na Quinta camada do
córtex motor.
TERMINAÇÃO :
No Corno Anterior da Medula Espinal (1º NEURONIO )
Na placa neuro – muscular no Músculo ( 2º neurónio -
nervos espinhais)
FUNÇÃO:
A via piramidal é responsável pelo movimentos
voluntários.
Anatomia Aplicada :
Em caso de lesões do neurónio superior
haverá paralisia espástica (rígida)
Em caso de lesões do neurónio inferior haverá
paralisia flácida ( mole )
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
TRAJECTO:
Forma a Coroa Radiada nos hemisférios
Atravessa os 2/3 anteriores do braço posterior da
cápsula interna.
Parte central dos pedúnculos cerebrais no
mesencéfalo
Desce pela eminência piramidal na parte
anterior do ponte situando ao lado do sulco
basilar
Ao nível da Medula Oblongada a maior parte
dos feixes (cerca de 80-85%) cruza para o lado
oposto formando a decusação das pirâmides.
Restos 15-20 % continua no mesmo lado.
VIA PIRAMIDAL
VIA PIRAMIDAL
TRAJECTO:
Ao longo do seu trajecto
distinguem-se três grupos de
fibras:
As fibras córtico - nucleares
As fibras córtico -
reticulares
As fibras córtico - espinais
VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS
VIAS OU SISTEMA EXTRA PIRAMIDAIS
O termo “sistema motor extra piramidal” é largamente empregue nos meios
clínicos para denotar todas as porções do cérebro e tronco cerebral
envolvidos no controle motor, mas que não fazem parte do sistema
piramidal directo.
Nesse sistema estão inclusos as vias que passam pelos :
núcleos vermelhos.
substância reticular
tecto do Mesencéfalo
núcleos vestibulares
núcleo Olivar
Núcleo de base
Tálamo
VASCULARIZAÇÃO
VASCULARIZAÇÃO ENCEFÁLICA
ENCEFÁLICA
O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e
altamente especializadas, que exigem para o seu
metabolismo um suprimento permanente e elevado de
glicose e oxigênio.
A paragem da circulação cerebral por mais de sete
segundos leva o indivíduo a perda da consciência.
Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões
que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células
nervosas não se regeneram.
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo
superado apenas pelo do rim e do coração.
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
Polígono de Willis:
Sistema vértebro-basilar (artérias vertebrais)
Sistema carotídeo (artérias carótidas internas)
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
As artérias Vertebrais → artéria basilar → artérias
cerebrais posteriores → irrigam a parte posterior da face
inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
As artérias carótidas internas →
artérias cerebrais médias e
artérias cerebrais anteriores.
As artérias cerebrais anteriores
→ artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores
se comunicam com as arteriais
carótidas internas através →
artérias comunicantes
posteriores.
Vascularização
Vascularização Arterial do Encéfalo
Arterial do Encéfalo
Artéria Carótida Interna
Pescoço → Canal carotídeo do osso temporal → Perfura a
dura-máter e a aracnóide → início do sulco lateral dividi-
se → as artérias cerebrais média e anterior.
A artéria carótida interna,
quando bloqueada pode levar a
morte cerebral irreversível.
Clinicamente, as artérias
carótidas internas e seus ramos
são freqüentemente referidos
como a circulação anterior do
encéfalo.
Artéria Vertebral e Basilar (Sistema Vértebro-basilar)
Artérias subclávias → forames transversos das 1ªseis vértebras
cervicais → BuracoMagno → perfuram a membrana atlanto-
occipital, a dura-máter e a aracnóide → face ventral do bulbo →
fundem-se formando a artéria basilar.
As artérias vertebrais → artérias espinhais e cerebelares inferiores
posteriores.
A artéria basilar → artérias cerebrais posteriores direita e esquerda.
A artéria basilar dá origem → Cerebelar superior, cerebelar inferior
anterior e artéria do labirinto.
Clinicamente → circulação posterior do encéfalo
Vascularização Venosa do Encéfalo
Sistema Venoso Superficial – Drenam o córtex e a substância
branca subjacente. Formado por veias cerebrais superficiais
(superiores e inferiores) que desembocam nos seios da dura-
máter → Longitudinal Superior e Inferior, Seio Recto, Seio
Occipital → Confluencia dos seios → Seio Transverso.
Sistema Venoso Profundo – Drenam o sangue de regiões situadas
mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado,
cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco
medular do cérebro → Veia cerebral magna ou veia de Galeno →
Seio Recto.
Seio Transverso e sangue da porção anterior da cabeça, face e
pescoço → Veias jugulares internas → juntam-se com as veias
subclávias → Veias braquiocefálicas → Veia cava superior.
Região posterior do pescoço e da cabeça → veias jugulares
externas → veias subclávias.