O documento fornece informações sobre os principais símbolos nacionais da Coreia do Sul, incluindo a bandeira, o hino nacional, o brasão de armas e fatos históricos relevantes sobre o país. O sistema educacional sul-coreano é destacado por sua ênfase no ensino básico gratuito e de alta qualidade.
3. Bandeira Coreia do Sul
• A Bandeira da Coréia do Sul apresenta no seu centro um círculo
dividido em vermelho vivo (em cima) e azul (em baixo) num campo em
branco.
• Tanto o círculo como os quatro desenhos em preto nos cantos são
ricos em simbolismo. Representado na bandeira vê-se um círculo
dividido em partes iguais e delineado em perfeito
equilíbrio, representando o Absoluto, ou a unidade essencial de todo
um ser.
• As divisões representam na parte superior (vermelho) o "Yang" e a
inferior (azul) o "Ying" antigo símbolo do universo originário da China.
• Esses dois opostos expressam o dualismo do cosmo, a eterna
dualidade: fogo e água; dia e noite; escuridão e luz; construção e
destruição; macho e fêmea; ativo e passivo; calor e frio; mais e menos;
o ser e o não-ser; a vida e a morte; etc.
• A presença da dualidade dentro do Absoluto indica o paradoxo da vida
e a impossibilidade de aprendê-la integralmente.
4. Bandeira Coreia do Sul
• As combinações de barras representam os quatro pontos cardeais e
os quatro mares que limitam o globo.
• As três barras em cada canto dão a idéia de posição e equilíbrio.
• As três linhas inteiras representam o céu
• As três linhas quebradas do lado oposto representam a terra
• Na extremidade inferior esquerda da bandeira, há duas linhas
inteiras com uma partida no meio. Isso simboliza o fogo
• Do lado contrário o símbolo da água
• O fato de as barras serem apenas de dois tipos (curtas e longas) e
ainda assim poderem ser dispostas de muitas maneiras - das quais
os conjuntos de barras da bandeira constituem apenas exemplos -
indica a diversidade que pode surgir da simplicidade essencial.
5. Hino nacional da coréia do sul
• Donghaemulgwa • Mugunghwa bojeonhase
Baekdusani samcheolli, hwaryeo • I gisanggwa i
Mareugo daltorok gangsan mameuro
Haneunimi bouhasa Daehansaram Chungseong-eul
Uri naramanse Daehaneuro, giri dahayeo
• Mugunghwa bojeonhase Goerouna
samcheolli, hwaryeo • Gaeul haneul jeulgeouna
gangsan gonghwalhande, Nara saranghase
Daehansaram Nopgo gureum • Mugunghwa
Daehaneuro, giri eobsi samcheolli, hwaryeo
bojeonhaseNamsan Balgeun dareun uri gangsan
wie jeo sonamu gaseum Daehansaram
Cheolgabeul dureun Ilpyeondansimilse Daehaneuro, giri
Baram seori • Mugunghwa bojeonhase
bulbyeonhameun samcheolli, hwaryeo
Uri gisang-ilse gangsan
Daehansaram
Daehaneuro, giri
6. Aegukga (애국가, 愛國歌) é o hino
nacional da Coreia do Sul
• O título significa literalmente canção do amor pelo pais. A letra foi
escrista no final do Século XIX por Yun Chi-ho, um político, ou por
An Chang-ho, um líder independentista. Inicialmente, o Aegukga
era cantado sobre uma música tradicional escocesa Auld Lang Syne.
Durante a colonização japonesa (1910-1945), a música foi
proibida, mas os coreanos de ultramar continuaram a cantá-
la, expressando seu desejo de independência nacional. Em
1937, Ahn Eak-tae, um músico coreano internacionalmente
conhecido, que viva na Espanha, compôs a música do 'Aegukga. Seu
trabalho foi adotado oficialment pelo Governo Temporário da
Coréia (1919-1945) em Shanghai, China. Aegukga foi cantado numa
cerimônia celebrando a fundação da Répública da Coréia em 15 de
agosto de 1948.
• Entretanto, o hino nunca foi adotado oficialmente pelo governo e
continua a servir como hino oficioso.
• Em março de 2005, a viúva do compositor do hino nacional
renunciou aos direitos autorais, doando-os ao governo sul-coreano.
7. Hino da Coréia do Sul
• Tradução livre em português
• Parte 1: Até que as ondas do mar oriental sequem e que o monte
Baekdusan se alonginque, Deus proteja nossa terra para
sempre, nosso pais para sempre.
• Parte 2: Como um sólido pinheiro do monte Namsan, em pé para o
dever, vento ou frio, nada muda, é resoluta a nossa vontade.
• Parte 3: Na curva do céu da noite, azul cristal e sem nuvens de
outono, seja a lua radiante nosso espírito, imutável, simples e
verdadeiro.
• Parte 4: Com tal vontade e tal espírito, fidelidade, coração na
mão, que venha a pena, que venha a alegria, é a nossa terra amada.
• Refrão: Que a Coréia, pais da rosa de Saron, dos milhares de
quilômetros de montanhas e rios magníficos, fique para sempre de
pé, defendida por seu povo.
9. O Brasão de armas da Coreia do Sul
• consiste no símbolo do Taeguk, presente na
bandeira nacional, circundada por cinco
pétalas estilizadas e uma fita com a inscrição
"A República da Coreia" (Daehan Minguk), o
nome oficial do país nos caracteres Hangul. O
Ying e Yang representa a paz e a harmonia. As
cinco pétalas estão relacionadas com a flor
nacional da Coreia (a Hibiscus syriacus).
11. Educação na Coréia do sul
• Os melhores alunos do mundo. Não são
superdotados. Deram a sorte de estar na melhor
escola do país que tem o melhor ensino básico do
planeta.
• Por fora, a escola não tem nada de mais: 1,3 mil
alunos, 35 por classe.
• A maioria dos professores tem mestrado em
Educação. O karaokê é só um dos recursos
educativos. Na sala de aula, tudo o que é preciso
para educar com motivação.
• São oito horas por dia na escola.
12. Educação na Coréia do sul
• Todos os alunos têm notas acima de oito. É a
média na Coréia, onde os professores precisam
ter curso superior e são atualizados e avaliados a
cada dois anos. Se o aluno não aprende, o
professor é reprovado.
• Tudo isso num país que nos anos 50 estava
destruído por uma guerra civil que dividiu a
Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a
maior parte da população na miséria. Um em
cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em
cada dez chegam à universidade.
13. Educação na Coréia do sul
• A virada começou com uma lei que tornou o
ensino básico prioridade. Os recursos foram
concentrados nos primeiros oito anos de
estudo, tornados obrigatórios e
gratuitos, como são até hoje. O ensino médio
tem 50% de escolas privadas e as faculdades
são todas pagas, mesmo as públicas. Bons
alunos têm bolsa de estudos e o governo
incentiva pesquisas estratégicas.
14. Educação na Coréia do sul
• O fato é que logo depois da reforma da Educação, a
economia da Coréia começou a crescer rápido, em
média 9% ao ano durante mais de três décadas. E
hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma
todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no
primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma
incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a
área de computação até na genética.
• Nos laboratórios onde lideram pesquisas de clonagem
terapêutica, nas grandes corporações que espalharam
marcas coreanas no mercado mundial de eletrônicos e
de automóveis, aparece a revolução econômica que
começou em casa.
16. Fatos históricos relevantes
• Os primeiros moradores da península da Coréia, acredita-se
que eram tribos migratórias que vinham do centro e norte da
Ásia. Estes povos trouxeram consigo um idioma, uma cultura e
uma religião animista.
• O primeiro reino da Coréia chegou como conseqüência de
uma aliança entre as tribos do norte, devido às constantes
guerras com os chineses por volta do primeiro século da
nossa era. Quatro séculos depois se unificou a metade norte.
Na metade sul dominavam, durante o século III os reinos de
Pilla e Paekje. Começava o período dos Três reinos que duraria
quatro séculos.
17. Fatos históricos relevantes
• China sempre influiu sobre Coréia, sobretudo no referente à
religião, com o budismo, e Coréia por sua vez influia sobre o Japão. No
século XIX houve uma série de conflitos entre os senhores rivais
aparecendo a dinastia Koryo, que também recebeu as ameaças de
outros reinos como o dos mongóis, até que esta finalmente, caiu. O
neo confucianismo deslocou o budismo, com a dinastia nova de Yi
Song-Gye. No fim da Idade Média reinou Sejão, que inventou uma
escrita fonética incrementando o alfabeto. A invasão japonesa nos
finais do século XVI foi um desastre para Coréia. Nos seguintes anos
vieram novas lutas contra os chineses e invasões com os
manchúes, como conseqüência Coréia isolou-se durante um século e
foi conhecido como o Reino Eremita.
• Os japoneses ocuparam a Coréia explorando-a até a Segunda Guerra
Mundial. Pouco depois foi ocupada pelos russos no Norte e os norte-
americanos no Sul. Colocando a Coréia em um conflito político, que
terminou na guerra da Coréia e deixou o país em ruínas.
18. Fatos Históricos relevantes
• A História da Coréia do Sul ocorreu depois do fim da Segunda
Guerra Mundial em 1945, as superpotências do mundo dividiram a
Coreia em duas zonas de influência, seguindo-se, em 1948, a
instalação de dois governos: um norte comunista e um sul
influenciado pelos Estados Unidos.
• Em Junho de 1950 começou a Guerra da Coreia. O sul, apoiado
pelos Estados Unidos, e o norte apoiado pela União Soviética
acabaram por atingir uma situação de impasse e foi assinado um
armistício em 1953, dividindo a península ao longo da zona
desmilitarizada, próxima do paralelo 38, que tinha sido a linha de
demarcação original.
19. Fatos históricos relevantes
• A partir daí, a República da Coreia, no sul, sob o governo
autocrático de Syngman Rhee e a ditadura de Park Chung
Hee, alcançou um rápido crescimento económico. A
agitação civil dominou a política até que os protestos
tiveram sucesso em derrubar a ditadura e instalar uma
forma de governo mais democrática nos anos 80. Uma
reunificação das duas Coreias tem permanecido no centro
da política do país, muito embora ainda não tenha sido
assinado um tratado de paz com o Norte. Em Junho de
2000 realizou-se uma histórica primeira conferência Norte-
Sul, como parte da "política do Sol" sul-coreana, apesar de
um aumento recente de preocupação com o programa de
armas nucleares da Coreia do Norte.