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Os Malês
Malê (do hauçá málami, "professor", "senhor", pelo iorubá imale, "muçulmano") era o termo usado no Brasil, no século XIX,
para designar os negros muçulmanos que sabiam ler e escrever em língua árabe. Eram muitas vezes mais instruídos que
seus senhores, e , apesar da condição de escravos, não eram submissos, mas muito altivos. Na História do Brasil,
notabilizaram-se pela chamadaRevolta dos Malês, que ocorreu em 1835, na Bahia, onde eram encontrados em maior
número, embora fossem encontrados também em Pernambuco, Alagoas e Rio de Janeiro.



Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%AAs Wikipedia


Origem geográfica e étnica




Influência islâmica

 Antes de verificarmos como os malês influenciaram as práticas mulçumanas no Brasil, e de que forma essa religião
foi inserida ainda no período colonial, precisamos refletir um pouco sobre que influências o islamismo trouxe para
esses negros na África, na condição de pessoas livres. O que a escravidão significava para um negro islamizado?

Segundo o historiador Joseph Ki Zerbo o islamismo deu à África uma de suas principais religiões considerando um
contexto de práticas pagãs, mudando radicalmente setores e sua paisagem sociocultural. Tornou-se, portanto, um
grande dinamizador cultural (ZERBO apud OLIVA, 2003). O Islã tem a capacidade de absorver e também
influenciar os aspectos mais sutis de uma cultura. Ele respeita e aceita as diferenças raciais e culturais. “O
igualitarismo e a relativa tolerância dos mulçumanos também explicam, em parte a atração que o Islã exerce sobre
minorias étnicas e raciais oprimidas em seus próprios países” (ARBEX JR., 1996, p. 32).

Para o Islã o Alcorão ou Corão é o livro sagrado que contém o conjunto das revelações feitas a Maomé pelo anjo
Gabriel.        O Alcorão sendo um livro sagrado para o mulçumano é dividido em quatro temas: as crenças da fé,
os cultos ou cerimônias, a moralidade e o que nos interessa: as relações sociais entre os homens. Um dos princípios
básicos do islamismo é o igualitarismo. A conversão ao islamismo deve apagar qualquer diferença de raça, cor ou
status social

E como convive o igualitarismo e a escravidão no contexto muçulmano? Embora pareça, não há incoerências
entendida dentro de uma perspectiva islâmica. Cairus (2002) dirá que o discurso islâmico acerca da escravidão
baseia-se na religião, não na raça. O islamismo concebe a escravidão como um meio de converter o não
muçulmano. Tanto que era dever do Senhor ensinar seu escravo a fé corânica. De acordo com a própria jurisdição,
um muçulmano, teoricamente, não poderia ser escravizado. Podemos inferir então, que há diferença de
escravização? Segundo os preceitos prescritos no Alcorão, sim. Permitida apenas em dois aspectos: a criança
nascida de ventre escravo e os que eram cativos de guerra. Havia ainda, a exortação ao “bom tratamento dos
escravos, à emancipação e à ajuda para que conseguissem adquirir a liberdade” (CAIRUS, 2002, p. 125).

       No caso da população escrava baiana, o que se observou foi um número muito grande de negros africanos
islamizados, importados da Baía de Benin, alguns muito bem instruídos, cientes de sua condição e fortemente
unidos pelo vínculo ideológico, que era o Islã. Para Reis (1990) a resposta quanto aos levantes ocorridos
principalmente na Bahia talvez esteja na condição do negro no Brasil. A maioria dos negros nascidos no Brasil, já
nasceu escravo. Os negros que viam da África nasceram livres. O negro nascido livre e feito escravo tinha uma
maior propensão a revoltas.

Bibliografia : http://labbd.deinfo.uepg.br/~conferencias/index.php/PIBID/PIBID/paper/view/506

PORTAL DE EVENTOS, I SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ: O IMPACTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA




Reinos Africanos

Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência
religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e
cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve
que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O
resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa
do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos
casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o
Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes
Estados. Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em caravanas
puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando conseqüentemente a atividade comercial,
uma vez que o camelo domesticado só foi introduzido no Norte africano no século II da era cristã. Só a
partir do domínio mulçumano na região é que as atividades comerciais expandiram-se mais para o sul
do continente.Portanto, os conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos, além das atividades
comerciais exercidas entre esses povos, foram decisivos para a organização espacial dos territórios da
África Oriental, fatos que produzem reflexos atuais na cultura e na religiosidade dos Estados africanos
atuais.

Cultura

Os malês possuiam um nível cultural superior, se comparados aos brasileiros da época: eram bilíngues
e alfabetizados em árabe. Inconformados com a condição de escravos, articularam vários levantes que
desaguaram no maior deles durante o Ramadã (mês de jejum islâmico) em Salvador, 1835. [2]
Descobertos por uma patrulha militar na noite anterior, o confronto foi antecipado. Os malês sofreram
pesadas baixas nas ruas de Salvador. Eram inferiores em número e em organização bélica. Eles
lutavam pela condição de homens livres e pretendiam um governo próprio. Lutavam contra o estado e a
hostilidade até mesmo de outros escravos. [2]
Derrotados, muitos voltaram (deportados) para Ajudá (atual Benin), onde foram recebidos por Francisco
Félix de Sousa (1754-1849),traficante de escravos que abastecia o mercado brasileiro. Dos que ficaram
no Brasil, uns migraram para o Rio de Janeiro, e outros permaneceram em Salvador. Hostilizados e
imersos na população de afro-descendentes, começaram a perder a sua identidade e a adquirir novos
costumes e crenças. Em Salvador, os malês pós-levante exerciam atividades de marceneiros, pedreiros,
professores, douradores de imagens. Houve até um deputado e conselheiro do Império - o médico
baiano Salustiano Ferreira Souto (1814-1877), que, ao falecer, foi enterrado com os rituais de seu
grupo.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%AAs Wikipedia
Idioma dos Malês
Considerado basicamente como "a língua humana" do Mundo Conhecido, tem esse nome em homenagem ao sábio Malim, que viveu anos
antes da Unificação e foi o responsável pela uniformização das escritas dos diversos reinos da época (já que a língua falada era
praticamente a mesma). O Malês tem o papel do inglês atualmente em nossa Terra, ou seja, ele é o "idioma universal"; é usado em
comércio, em situações formais entre povos de diferentes línguas, etc. Todos os personagens, independente de história ou raça, sabem
falar o Malês, ou seja, não se precisa “comprar” esta língua.

Há, ainda, um outro aspecto importante com relação ao Malês. Ele pode ser dividido em três grupos, tendo em vista diversas variações
provocadas pela influência de outros povos e culturas, são eles: o Malês Setentrional, mais puro, com alguma importação de palavras e
expressões das Ilhas Independentes (através dos baleeiros de Conti e dos corsários de Porto Livre); o Malês Central, profundamente
modificado e mesclado com elementos do idioma élfico (devido às grandes populações élficas de Âmien e Lar); e o Malês Meridional,
também bastante "corrompido" e influenciado, que apresenta em sua dinâmica e vocabulário muito das línguas dos povos não humanos
nativos da região (orcos, gigantes e anões, basicamente).

Tais diferenças, no entanto, não impossibilitam a compreensão e o diálogo entre nativos de diferentes áreas, ou seja, embora eles
tenham uma base comum, como o Português, o Espanhol e o Italiano, não são tão diferentes entre si quanto essas últimas. A dificuldade
aparece mais sob a forma de expressões que o seu personagem não compreende, como palavras, entonações, etc (não, não é só
sotaque, como um carioca falando com um nordestino, é um pouco mais que isso).

Do ponto de vista da habilidade Línguas, fica a critério do MJ considerá-los como uma só língua (que todos já começam o jogo sabendo)
ou como idiomas diferentes a serem comprados um de cada vez, gastando talvez menos que os pontos indicados na descrição da
Habilidade.


Línguas Selvagens
São as línguas faladas pelas chamadas “raças selvagens”: orcos, trols, ogros, gigantes, centauros, minotauros, dragões,
etc. Cada uma dessas criaturas tem uma linguagem própria, que deve ser considerada separadamente para fins de
aprendizado (habilidade Línguas). Com exceção dos orcos, nenhuma dessas línguas possui representação gráfica
(escrita).


Lanta
Nome, na verdade, do antigo sábio pequenino que fundou as bases da escrita desse povo, o Lanta é falado quase que
somente dentro de comunidades pequeninas afastadas e livres de influência exterior. Um personagem poderia conquistar
para todo o sempre a amizade de um "pequenino urbano" (há muito tempo afastado de sua terra natal) apenas por
endereçar a ele algumas palavras em Lanta.

Uma das mais antigas línguas de Tagmar, o Lanta de hoje é praticamente o mesmo de há milênios.


A Voz da Pedra
Designação dada pelos anões à sua língua. É falada principalmente em comunidades de anões, nas grandes cidades e em
centros de comércio de armas e armaduras. Os anões são muito meticulosos e formais com relação à "Voz", e chegam a
ficar furiosos ao verem alguém a usando de maneira indecorosa (sem cerimônia ou reverência). Os anões têm, ainda,
uma escrita altamente complexa (quase ritualística) só encontrada sob a forma de entalhes, feitos diretamente sobre
paredes de rocha e tábuas de pedra.


A Língua Élfica
Falada basicamente em comunidades élficas como Âmien e Lar, o Élfico é ainda a "língua oficial" usada em todas as
cerimônias e cultos referentes a Palier, sejam esses cultos humanos, meio elfos, elfos ou pequeninos.

Sendo a língua escrita mais antiga de todo o Tagmar, é ainda muito usado em textos de estudos e de magia, ou seja,
toma às vezes o papel de língua acadêmica.


Marante
Tendo uma origem completamente diferente do Malês, o Marante é a língua falada nas Ilhas Independentes, dominada no
Mundo Conhecido por não mais que duas dúzias de pessoas, em sua maioria velhos marujos já cansados da navegação.


Khurng
Dialeto utilizado por todas as comunidades de orcos de Tagmar. Khurng também tem uma representação gráfica, ou seja,
uma escrita.


A Língua do Império
 Menos que um idioma, é mais urna versão do Malês (como o Malês Central) extremamente modificada por uma história e
cultura próprias. Aqui seria cabível o uso das regras de Línguas, ou seja, ela deve ser considerada como uma língua à
parte do Malês, para efeitos de "compra". Obviamente, tal idioma possui uma representação escrita.


Bibliografia : http://www.tagmar2.com.br/wiki/Default.aspx?PageName=As%20l%C3%ADnguas
Religião

A rebelião de 1835 teve uma multiplicidade de sentidos religiosos , étnicos e classistas , por meio da idéia de mobilidade social e das
teias de amizade construídas entre escravos e libertos , alem da facilidade com que os traficantes de escravos agiam , possibilitou a
entrada do guerreiros experientes , mas também levou pessoas que freqüentavam escolas onde ensinavam a ler e escrever em árabe , a
recitar as suras de versículos do alcorão e a seguir os ensinamentos do profeta Maomé.


O islamismo entrou no Brasil por meio de negros africanos trazidos pra serem escravizados, estes por sua vez receberam o nome de

male , designação provenientes do ioruba imalé, logo os malês eram os seguidores dessa religião mulçumana , também conhecida por

islã .Havia a predominância de iorubas ou nagôs , vindo da África ocidental . A escravidão tinha tirado destes povos o que possuíam de

mais essencial que era a liberdade de expressão . Os escravos para satisfazer a sociedade a qual era acorrentado , inventava praticas

externas, por exemplo , externamente eram católicos , mas internamente eram da religião de Alá .


A religião tornou-se instrumento de luta e resistência , expondo que a fé também poderia ser utilizada pelos escravos como meio de

libertação .A religião islã é de cunho eminente social e político , a simbologia religiosa tende a levar o ser a fidelidade de um

relacionamento sociável, logo também pode ser considerada uma organização política . Os escravos fizeram dessa revolta um marco da

evidencia da organização e influencia religiosa tanto para os senhores quanto para os escravos, a oração dos males é um clamor por

justiça , liberdade e cidadania .


Foi na casa do escravo liberto Manuel Calafate ,numa leitura corânica que a revolta toma tom de realidade, devido ao documento

encontrado no bolso de um dos rebelados que traz a sura da Noite do Decreto,os males estavam prontos para ganhar as ruas da Cidade

Alta, porem foram traídos , sendo assim todos os quartéis reforçaram a vigilância e a policia , passou a invadir as casa , ate chegar na

residência de Manuel Calafate , onde os revoltosos estavam reunidos , como foram surpreendidos , saíram nas ruas armados e atirando.


Na vista da policia, essa foi mais uma revolta negra que tinha ânsia de liberdade , porem mais tarde foram encontrados depoimentos de

sobreviventes e documentos nas roupas dos revoltosos , que apresentariam a Bahia uma sociedade mulçumana inserida na sociedade

escravista baiana.


A presença dos malês no Brasil
Acontecimento singular na história brasileira, uma revolta de escravos, na maioria muçulmanos, ocorrida na Bahia em
1835, o Levante dos Malês vem despertando a atenção de muitos pesquisadores e já recebeu as mais diversas
interpretações. No entanto, o trabalho que em nossa opinião apresenta a análise mais completa sobre o Levante é o livro
do professor da Universidade Federal da Bahia João José Reis, o já clássico Rebelião escrava no Brasil: a história do
Levante dos Malês (1835) , editado pela primeira vez em 1986 pela Brasiliense e há muito esgotado. Pois foi com imensa
alegria que se recebeu a notícia de sua republicação pela Companhia das Letras. Uma edição revista e ampliada, com 665
páginas, ricamente ilustrada e acrescida de um glossário de termos religiosos muçulmanos, detalhadas fontes
bibliográficas e notas.

João José Reis apresenta ao longo da obra os aspectos mais relevantes da revolta. Mostra que, apesar de o Levante dos
Malês se situar num período especialmente conturbado da vida nacional e geralmente ser classificado como mais uma
“revolta do Período Regencial”, essa ligação existe mas é secundária. O Levante pertence, antes de tudo, à tradição de
rebeliões escravas na Bahia. Nessa época ocorreram várias, sendo a Rebelião Malê a mais grave e a última delas. Ela
possui uma outra singularidade em relação às demais: a presença majoritária de muçulmanos (daí o nome de Malê, como
os negros muçulmanos eram chamados na Bahia). Reis aponta ainda como fator significativo a forte presença em
Salvador da escravidão de ganho (escravos que passavam o dia vagando pela cidade, prestando algum serviço ou
vendendo mercadorias e obrigados a entregar a seus senhores um certo valor ao final do dia, podendo ficar com o
excedente). É inegável a maior “liberdade” que esse tipo de escravidão oferecia para os contatos pessoais, os cultos
religiosos e também para a organização de revoltas. Por isso, em geral, a rebeldia escrava nas cidades assumia a forma
da revolta, ao passo que nas fazendas do interior ela se expressava como fuga para os quilombos.


Bibliografia : http://www.acessa.com/gramsci/?id=20&page=visualizar

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Os Malês: negros muçulmanos no Brasil

  • 1. Os Malês Malê (do hauçá málami, "professor", "senhor", pelo iorubá imale, "muçulmano") era o termo usado no Brasil, no século XIX, para designar os negros muçulmanos que sabiam ler e escrever em língua árabe. Eram muitas vezes mais instruídos que seus senhores, e , apesar da condição de escravos, não eram submissos, mas muito altivos. Na História do Brasil, notabilizaram-se pela chamadaRevolta dos Malês, que ocorreu em 1835, na Bahia, onde eram encontrados em maior número, embora fossem encontrados também em Pernambuco, Alagoas e Rio de Janeiro. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%AAs Wikipedia Origem geográfica e étnica Influência islâmica Antes de verificarmos como os malês influenciaram as práticas mulçumanas no Brasil, e de que forma essa religião foi inserida ainda no período colonial, precisamos refletir um pouco sobre que influências o islamismo trouxe para esses negros na África, na condição de pessoas livres. O que a escravidão significava para um negro islamizado? Segundo o historiador Joseph Ki Zerbo o islamismo deu à África uma de suas principais religiões considerando um contexto de práticas pagãs, mudando radicalmente setores e sua paisagem sociocultural. Tornou-se, portanto, um grande dinamizador cultural (ZERBO apud OLIVA, 2003). O Islã tem a capacidade de absorver e também influenciar os aspectos mais sutis de uma cultura. Ele respeita e aceita as diferenças raciais e culturais. “O igualitarismo e a relativa tolerância dos mulçumanos também explicam, em parte a atração que o Islã exerce sobre minorias étnicas e raciais oprimidas em seus próprios países” (ARBEX JR., 1996, p. 32). Para o Islã o Alcorão ou Corão é o livro sagrado que contém o conjunto das revelações feitas a Maomé pelo anjo Gabriel. O Alcorão sendo um livro sagrado para o mulçumano é dividido em quatro temas: as crenças da fé, os cultos ou cerimônias, a moralidade e o que nos interessa: as relações sociais entre os homens. Um dos princípios básicos do islamismo é o igualitarismo. A conversão ao islamismo deve apagar qualquer diferença de raça, cor ou status social E como convive o igualitarismo e a escravidão no contexto muçulmano? Embora pareça, não há incoerências entendida dentro de uma perspectiva islâmica. Cairus (2002) dirá que o discurso islâmico acerca da escravidão baseia-se na religião, não na raça. O islamismo concebe a escravidão como um meio de converter o não muçulmano. Tanto que era dever do Senhor ensinar seu escravo a fé corânica. De acordo com a própria jurisdição, um muçulmano, teoricamente, não poderia ser escravizado. Podemos inferir então, que há diferença de
  • 2. escravização? Segundo os preceitos prescritos no Alcorão, sim. Permitida apenas em dois aspectos: a criança nascida de ventre escravo e os que eram cativos de guerra. Havia ainda, a exortação ao “bom tratamento dos escravos, à emancipação e à ajuda para que conseguissem adquirir a liberdade” (CAIRUS, 2002, p. 125). No caso da população escrava baiana, o que se observou foi um número muito grande de negros africanos islamizados, importados da Baía de Benin, alguns muito bem instruídos, cientes de sua condição e fortemente unidos pelo vínculo ideológico, que era o Islã. Para Reis (1990) a resposta quanto aos levantes ocorridos principalmente na Bahia talvez esteja na condição do negro no Brasil. A maioria dos negros nascidos no Brasil, já nasceu escravo. Os negros que viam da África nasceram livres. O negro nascido livre e feito escravo tinha uma maior propensão a revoltas. Bibliografia : http://labbd.deinfo.uepg.br/~conferencias/index.php/PIBID/PIBID/paper/view/506 PORTAL DE EVENTOS, I SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ: O IMPACTO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Reinos Africanos Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados. Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em caravanas puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando conseqüentemente a atividade comercial, uma vez que o camelo domesticado só foi introduzido no Norte africano no século II da era cristã. Só a partir do domínio mulçumano na região é que as atividades comerciais expandiram-se mais para o sul do continente.Portanto, os conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos, além das atividades comerciais exercidas entre esses povos, foram decisivos para a organização espacial dos territórios da África Oriental, fatos que produzem reflexos atuais na cultura e na religiosidade dos Estados africanos atuais. Cultura Os malês possuiam um nível cultural superior, se comparados aos brasileiros da época: eram bilíngues e alfabetizados em árabe. Inconformados com a condição de escravos, articularam vários levantes que desaguaram no maior deles durante o Ramadã (mês de jejum islâmico) em Salvador, 1835. [2] Descobertos por uma patrulha militar na noite anterior, o confronto foi antecipado. Os malês sofreram pesadas baixas nas ruas de Salvador. Eram inferiores em número e em organização bélica. Eles lutavam pela condição de homens livres e pretendiam um governo próprio. Lutavam contra o estado e a hostilidade até mesmo de outros escravos. [2] Derrotados, muitos voltaram (deportados) para Ajudá (atual Benin), onde foram recebidos por Francisco Félix de Sousa (1754-1849),traficante de escravos que abastecia o mercado brasileiro. Dos que ficaram no Brasil, uns migraram para o Rio de Janeiro, e outros permaneceram em Salvador. Hostilizados e imersos na população de afro-descendentes, começaram a perder a sua identidade e a adquirir novos costumes e crenças. Em Salvador, os malês pós-levante exerciam atividades de marceneiros, pedreiros, professores, douradores de imagens. Houve até um deputado e conselheiro do Império - o médico baiano Salustiano Ferreira Souto (1814-1877), que, ao falecer, foi enterrado com os rituais de seu grupo. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%AAs Wikipedia
  • 3. Idioma dos Malês Considerado basicamente como "a língua humana" do Mundo Conhecido, tem esse nome em homenagem ao sábio Malim, que viveu anos antes da Unificação e foi o responsável pela uniformização das escritas dos diversos reinos da época (já que a língua falada era praticamente a mesma). O Malês tem o papel do inglês atualmente em nossa Terra, ou seja, ele é o "idioma universal"; é usado em comércio, em situações formais entre povos de diferentes línguas, etc. Todos os personagens, independente de história ou raça, sabem falar o Malês, ou seja, não se precisa “comprar” esta língua. Há, ainda, um outro aspecto importante com relação ao Malês. Ele pode ser dividido em três grupos, tendo em vista diversas variações provocadas pela influência de outros povos e culturas, são eles: o Malês Setentrional, mais puro, com alguma importação de palavras e expressões das Ilhas Independentes (através dos baleeiros de Conti e dos corsários de Porto Livre); o Malês Central, profundamente modificado e mesclado com elementos do idioma élfico (devido às grandes populações élficas de Âmien e Lar); e o Malês Meridional, também bastante "corrompido" e influenciado, que apresenta em sua dinâmica e vocabulário muito das línguas dos povos não humanos nativos da região (orcos, gigantes e anões, basicamente). Tais diferenças, no entanto, não impossibilitam a compreensão e o diálogo entre nativos de diferentes áreas, ou seja, embora eles tenham uma base comum, como o Português, o Espanhol e o Italiano, não são tão diferentes entre si quanto essas últimas. A dificuldade aparece mais sob a forma de expressões que o seu personagem não compreende, como palavras, entonações, etc (não, não é só sotaque, como um carioca falando com um nordestino, é um pouco mais que isso). Do ponto de vista da habilidade Línguas, fica a critério do MJ considerá-los como uma só língua (que todos já começam o jogo sabendo) ou como idiomas diferentes a serem comprados um de cada vez, gastando talvez menos que os pontos indicados na descrição da Habilidade. Línguas Selvagens São as línguas faladas pelas chamadas “raças selvagens”: orcos, trols, ogros, gigantes, centauros, minotauros, dragões, etc. Cada uma dessas criaturas tem uma linguagem própria, que deve ser considerada separadamente para fins de aprendizado (habilidade Línguas). Com exceção dos orcos, nenhuma dessas línguas possui representação gráfica (escrita). Lanta Nome, na verdade, do antigo sábio pequenino que fundou as bases da escrita desse povo, o Lanta é falado quase que somente dentro de comunidades pequeninas afastadas e livres de influência exterior. Um personagem poderia conquistar para todo o sempre a amizade de um "pequenino urbano" (há muito tempo afastado de sua terra natal) apenas por endereçar a ele algumas palavras em Lanta. Uma das mais antigas línguas de Tagmar, o Lanta de hoje é praticamente o mesmo de há milênios. A Voz da Pedra Designação dada pelos anões à sua língua. É falada principalmente em comunidades de anões, nas grandes cidades e em centros de comércio de armas e armaduras. Os anões são muito meticulosos e formais com relação à "Voz", e chegam a ficar furiosos ao verem alguém a usando de maneira indecorosa (sem cerimônia ou reverência). Os anões têm, ainda, uma escrita altamente complexa (quase ritualística) só encontrada sob a forma de entalhes, feitos diretamente sobre paredes de rocha e tábuas de pedra. A Língua Élfica Falada basicamente em comunidades élficas como Âmien e Lar, o Élfico é ainda a "língua oficial" usada em todas as cerimônias e cultos referentes a Palier, sejam esses cultos humanos, meio elfos, elfos ou pequeninos. Sendo a língua escrita mais antiga de todo o Tagmar, é ainda muito usado em textos de estudos e de magia, ou seja, toma às vezes o papel de língua acadêmica. Marante Tendo uma origem completamente diferente do Malês, o Marante é a língua falada nas Ilhas Independentes, dominada no Mundo Conhecido por não mais que duas dúzias de pessoas, em sua maioria velhos marujos já cansados da navegação. Khurng Dialeto utilizado por todas as comunidades de orcos de Tagmar. Khurng também tem uma representação gráfica, ou seja, uma escrita. A Língua do Império Menos que um idioma, é mais urna versão do Malês (como o Malês Central) extremamente modificada por uma história e cultura próprias. Aqui seria cabível o uso das regras de Línguas, ou seja, ela deve ser considerada como uma língua à parte do Malês, para efeitos de "compra". Obviamente, tal idioma possui uma representação escrita. Bibliografia : http://www.tagmar2.com.br/wiki/Default.aspx?PageName=As%20l%C3%ADnguas
  • 4. Religião A rebelião de 1835 teve uma multiplicidade de sentidos religiosos , étnicos e classistas , por meio da idéia de mobilidade social e das teias de amizade construídas entre escravos e libertos , alem da facilidade com que os traficantes de escravos agiam , possibilitou a entrada do guerreiros experientes , mas também levou pessoas que freqüentavam escolas onde ensinavam a ler e escrever em árabe , a recitar as suras de versículos do alcorão e a seguir os ensinamentos do profeta Maomé. O islamismo entrou no Brasil por meio de negros africanos trazidos pra serem escravizados, estes por sua vez receberam o nome de male , designação provenientes do ioruba imalé, logo os malês eram os seguidores dessa religião mulçumana , também conhecida por islã .Havia a predominância de iorubas ou nagôs , vindo da África ocidental . A escravidão tinha tirado destes povos o que possuíam de mais essencial que era a liberdade de expressão . Os escravos para satisfazer a sociedade a qual era acorrentado , inventava praticas externas, por exemplo , externamente eram católicos , mas internamente eram da religião de Alá . A religião tornou-se instrumento de luta e resistência , expondo que a fé também poderia ser utilizada pelos escravos como meio de libertação .A religião islã é de cunho eminente social e político , a simbologia religiosa tende a levar o ser a fidelidade de um relacionamento sociável, logo também pode ser considerada uma organização política . Os escravos fizeram dessa revolta um marco da evidencia da organização e influencia religiosa tanto para os senhores quanto para os escravos, a oração dos males é um clamor por justiça , liberdade e cidadania . Foi na casa do escravo liberto Manuel Calafate ,numa leitura corânica que a revolta toma tom de realidade, devido ao documento encontrado no bolso de um dos rebelados que traz a sura da Noite do Decreto,os males estavam prontos para ganhar as ruas da Cidade Alta, porem foram traídos , sendo assim todos os quartéis reforçaram a vigilância e a policia , passou a invadir as casa , ate chegar na residência de Manuel Calafate , onde os revoltosos estavam reunidos , como foram surpreendidos , saíram nas ruas armados e atirando. Na vista da policia, essa foi mais uma revolta negra que tinha ânsia de liberdade , porem mais tarde foram encontrados depoimentos de sobreviventes e documentos nas roupas dos revoltosos , que apresentariam a Bahia uma sociedade mulçumana inserida na sociedade escravista baiana. A presença dos malês no Brasil Acontecimento singular na história brasileira, uma revolta de escravos, na maioria muçulmanos, ocorrida na Bahia em 1835, o Levante dos Malês vem despertando a atenção de muitos pesquisadores e já recebeu as mais diversas interpretações. No entanto, o trabalho que em nossa opinião apresenta a análise mais completa sobre o Levante é o livro do professor da Universidade Federal da Bahia João José Reis, o já clássico Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês (1835) , editado pela primeira vez em 1986 pela Brasiliense e há muito esgotado. Pois foi com imensa alegria que se recebeu a notícia de sua republicação pela Companhia das Letras. Uma edição revista e ampliada, com 665 páginas, ricamente ilustrada e acrescida de um glossário de termos religiosos muçulmanos, detalhadas fontes bibliográficas e notas. João José Reis apresenta ao longo da obra os aspectos mais relevantes da revolta. Mostra que, apesar de o Levante dos Malês se situar num período especialmente conturbado da vida nacional e geralmente ser classificado como mais uma “revolta do Período Regencial”, essa ligação existe mas é secundária. O Levante pertence, antes de tudo, à tradição de rebeliões escravas na Bahia. Nessa época ocorreram várias, sendo a Rebelião Malê a mais grave e a última delas. Ela possui uma outra singularidade em relação às demais: a presença majoritária de muçulmanos (daí o nome de Malê, como os negros muçulmanos eram chamados na Bahia). Reis aponta ainda como fator significativo a forte presença em Salvador da escravidão de ganho (escravos que passavam o dia vagando pela cidade, prestando algum serviço ou vendendo mercadorias e obrigados a entregar a seus senhores um certo valor ao final do dia, podendo ficar com o excedente). É inegável a maior “liberdade” que esse tipo de escravidão oferecia para os contatos pessoais, os cultos religiosos e também para a organização de revoltas. Por isso, em geral, a rebeldia escrava nas cidades assumia a forma da revolta, ao passo que nas fazendas do interior ela se expressava como fuga para os quilombos. Bibliografia : http://www.acessa.com/gramsci/?id=20&page=visualizar