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UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA-6º PERIODO
“CURRÍCULO: DEFINIÇÕES E PRÁTICAS”
Manaus
2022
JOANA DARC DA SILVA SILVA - F143325
LAYANE DE OLIVEIRA DOS ANJOS
KAMILA DA SILVA CORREA - F239594
RAFAEL TAVARES FRAGATA –...
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  1. 1. UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA-6º PERIODO “CURRÍCULO: DEFINIÇÕES E PRÁTICAS” Manaus 2022
  2. 2. JOANA DARC DA SILVA SILVA - F143325 LAYANE DE OLIVEIRA DOS ANJOS KAMILA DA SILVA CORREA - F239594 RAFAEL TAVARES FRAGATA – F143333 “CURRÍCULO: DEFINIÇÕES E PRÁTICAS” Atividade pratica Supervisionada apresentada à disciplina Escola, Currículo e Cultura do curso de Pedagogia sob a orientação da Professora Gladis dos Santos Mousse Manaus 2022
  3. 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................4 1 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................5 1.1TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO..................................................................6 1.2 TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO................................................................................7 1.3 TEORIAS PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO ..................................................................8 2 ENTREVISTA COM PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL ...........................9 3. ANALISE DA ENTREVISTA...........................................................................................11 CONCLUSÃO.........................................................................................................................13 REFERÊNCIAS .....................................................................................................................14
  4. 4. 4 INTRODUÇÃO Considerando a necessidade da ampliação de conhecimentos práticos no desenvolvimento educacional dos estudantes do 6º período do curso de Pedagogia da Universidade Paulista – UNIP, e atender uma aprendizagem significativa aplicando a teoria aprendida em sala de aula na pratica, este trabalho busca mostrar uma pesquisa através da pratica sobre o estudo da teoria do currículo em análise de uma entrevista com o professor(a) do ensino fundamental I, embasada em autores que escrevem sobre a teoria do currículo. O presente trabalho teve como objetivo identificar, refletir e compreender a importância das teorias do currículo, suas definições e práticas diante das práxis do professor sobre as diversas concepções de currículo, de forma a pensar como o conhecimento é estruturado, escolhido e desenvolvido nas salas de aula. Nesse contexto, busca -se observar o ponto de vista dos profissionais, sua percepção crítica sobre os diferentes tipos de currículos que estruturam a prática pedagógica das escolas e os impactos que resultam na sociedade. Vale ressaltar que o currículo é sempre o resultado de uma escolha, seja pelos órgãos públicos da educação, seja pela equipe gestora das escolas, seja pelo professor. Logo, nos cabe compreender que as teorias do currículo indicam quais conhecimentos devem ser selecionados, buscando justificar por que esses conhecimentos e não outros foram selecionados, tornando o currículo um conceito importante para os estudos educacionais e para a atuação na escola. O referido trabalho está organizado em tópicos que abordam as teorias do currículo: teoria tradicional, teoria crítica, teoria pós crítica, entrevista, análise de entrevista e considerações finais. Para o desenvolvimento desse trabalho foi feito uma entrevista com uma professora do ensino fundamental da zona rural “ Escola do Campo”.
  5. 5. 5 1 DESENVOLVIMENTO Para se entender sobre currículo é necessário compreendermos o seu significado do ponto de vista etimológico. Sua origem deriva do grego, curriculum, que, por sua vez, significa “pista de corrida”. Desse modo nos leva a uma interpretação de que o currículo escolar se refere a uma trajetória, um percurso ou um caminho percorrido pelo homem no processo de significação do mundo da aprendizagem e produção do conhecimento. De acordo com Malanchen (2014) a teoria histórico‐crítica concebe‐se o currículo como um produto histórico, resultado de uma luta coletiva, da disputa entre as classes, que envolve questões sociais, políticas e pedagógicas. Nesse sentido, Silva (2010) apresenta o currículo como o resultado de uma seleção, realizada implícita ou explicitamente, por um modelo de sociedade ou relações de poder. Essa escolha envolve um universo amplo de conhecimentos e saberes, onde seleciona -se a parte que vai constituir o currículo e desqualifica -se o que não considera necessário ou adequado, moldando o indivíduo aos interesses presentes em um determinado currículo. Após selecionar quais conhecimentos serão aplicados, busca - se justificar por que esses, e não outros, foram e devem ser escolhidos. O que reforça em sua obra “Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política em 1996”. O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representação e domínio, discurso e regulação. É também no currículo que se condensam relações de poder que são cruciais para o processo de formação de subjetividades sociais. Em suma, currículo, poder e identidades sociais estão mutuamente implicados. O currículo corporifica relações sociais (SILVA,1996, p.23). Nesse sentindo podemos compreender o currículo como o campo permeado de ideologia, cultura e relações de poder, veiculado a ideia de transmissão de uma visão do mundo social aos interesses de grupos situados em uma posição de vantagem na organização social, ou seja, é um dos modos pelo qual a linguagem produz o mundo social. Diante disso Oliveira (2019) afirma que: Devemos considerar que o currículo se atribui a uma veracidade histórica, cultural e socialmente determinada, e se reflete em práticas didáticas, administrativos que condicionam sua realização e teorização. Por fim, a composição de um currículo é um procedimento social, no qual convivem paralelamente os fatores lógicos, epistemológicos, intelectuais e determinantes sociais como o domínio sobre o poder, interesses, conflitos simbólicos e culturais, propósitos de domínio dirigidos por fatores ligados à camada social, raça, etnia e gênero (OLIVEIRA, 2019, p.20).
  6. 6. 6 Nesse sentido conforme a ideia do autor, o currículo é intencional, pois é orientado em função de objetivos e ações, ou seja, conhecimentos, procedimentos, valores, formas gestão, de avaliação, e se torna real a partir do trabalho dos professores, de determinadas condições previstas pela organização escolar. Portanto, não é de um todo autônomo, mas construído socialmente em função de objetivos e interesses sendo este flexível e não neutro. Diante disso, podemos do ponto de vista acadêmico, classificar as teorias do currículo em três tipos: teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas. Em vista disso, faremos uma breve explanação sobre cada uma delas para assim compreendermos a relação entre o currículo e os processos de ensino-aprendizagem. TEORIA TRADICIONAL DO CURRÍCULO A teoria tradicional do currículo foi a pioneira na organização sobre o currículo. Surgiram na primeira metade do século XX, sobretudo por John Franklin Babbit, que associava as disciplinas curriculares a uma questão puramente mecânica. Nesta teoria, a elaboração do currículo limitava-se a ser uma atividade burocrática, desprovida de sentido e fundamentada na concepção de que o ensino estava centrado na figura do professor, que transmitia conhecimentos aos alunos, que eram vistos apenas como meros repetidores de conhecimento tidos como tabula rasa ou papel em branco. Os principais autores dessa teoria são John Franklin Bobbitt, Ralph Tyler e John Dewey. As principais características da teoria tradicional é o ensino humanístico de cultura geral centrada na essência do intelecto, no conhecimento; homem constituído por uma essência imutável com um ensino de caráter verbalista, autoritário e inibidor da participação do aluno e com métodos conteudista, sem preocupação de contextualizar e a grande valorização do conteúdo, do aspecto intelectual, da disciplina. A educação é centrada no professor, o que deve dominar os conteúdos, ensinar e repassar conhecimentos aos alunos, à aprendizagem é feita através de desempenho dos alunos e o processo acontece por meio de condicionamento / reforço da resposta, através da mecanização do processo do Behaviorismo, comportamentalismo, ambientalismo. A teoria tradicional em relação a escola, realiza a preparação moral e intelectual dos indivíduos para assumirem seu lugar na sociedade de trabalho (e de consumo) o que há uma grande preocupação com aprendizagem, notas, mensuração. Os conteúdos são conhecimentos verdadeiros acumulados pela sociedade e a avalição tem aspectos quantitativos, memorização, produtividade.
  7. 7. 7 1.2 TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO A teoria crítica do currículo surgiu na Alemanha, a partir dos estudos de autores que faziam parte da escola de Frankfurt. Essa teoria faz uma análise minuciosa das relações de cultura e política de massa no capitalismo e posteriormente, suas análises vão para além do capitalismo e suas formas, pois se aproximam dos aspectos cognitivos e do conhecimento como forma de dominação. Para Silva (2000), as teorias críticas curriculares defendem uma concepção de sociedade no singular e apta a ser transformada pelo suposto sujeito crítico, cartesiano, plenamente racional e portador de uma verdade crítica absoluta. Ainda reforça que: O sujeito crítico da pedagogia crítica é a réplica perfeita do sociólogo crítico da educação que, de sua posição soberana — livre dos constrangimentos que produzem a turvada compreensão da sociedade que têm os indivíduos comuns —, vê a sociedade como se vê um mecanismo de relógio, tornando-se apto, assim, a consertá-la (SILVA, 2000, p.12-13). Nesse sentido autor relaciona esta concepção de sujeito a um viés cartesiano, oriundo do início da Idade Moderna, sujeito esse pensador, crítico pronto para mudar a sociedade. Desse modo, se diferenciando das antigas teorias do currículo que estariam ligadas aos interesses e princípios das classes dominantes, e não fundamentado no contexto a partir dos interesses dos grupos sociais menos favorecidos. A teoria crítica tem como base a formulação do pensar contra hegemonia, que leva o sujeito a refletir para além das disciplinas, refletir sobre a política sobre a cultura que permeiam essas disciplinas, uma educação que leva para a autonomia para a emancipação e compreensão, contrapondo-se à teoria tradicional, essa teoria busca unir a teoria e a prática. As principais características da teoria crítica do currículo são as mudanças de pensamento aos processos de convencimento, adaptação e repressão da hegemonia dominante, a contraposição ao empiricismo e ao pragmatismo das teorias tradicionais, crítica à razão iluminista e racionalidade técnica, crítica à escola como reprodutora da hegemonia dominante e das desigualdades sociais. Em relação a escola, os espaços socializadores dos conhecimentos e saberes universais são locais de articulação entre o ato político e o ato pedagógico, os conteúdos há uma relação inter- conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social. A avalição é feita por obtenção de informações sobre o desenvolvimento da prática pedagógica, para a reformulação /intervenção dessa prática e dos processos de aprendizagem
  8. 8. 8 ativa, ambos são sujeitos ativos na caminhada da aprendizagem (o aluno é participante ativo no processo de ensino aprendizagem). Podemos destacar na teoria crítica, os autores da escola de Frankfurt, notadamente Max Horkheimer e Theodor Adorno e outras influências importantes como os autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser. 1.3 TEORIAS PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO A teoria pós-críticas do currículo surgiu a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito. Para Silva e Santos (2020) o currículo pós-crítico busca realizar no campo educacional brasileiro transformações pensando em práticas educacionais que apontem para uma multiplicação de sentidos, para as variadas linguagens que o currículo traz como verdades que podem ser modificadas, com novas possibilidades e invenções. Nesse sentido a teoria pós-crítica amplia e, ao mesmo tempo, modificam aquilo que as teorias críticas nos ensinaram. As teorias pós-críticas continuam a enfatizar que o currículo não pode ser compreendido sem uma análise das relações de poder nas quais ele está envolvido, nas teorias pós-críticas, entretanto, o poder torna- se descentrado. Para Hornburg e Silva (2007), esta teoria analisa o currículo multiculturalista, que destaca a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo. O multiculturalismo trata-se de um movimento contrário ao currículo universitário tradicional que privilegiava a cultura branca. Nesse contexto Eyng (2010), cita que: Os currículos atuam como práticas de subjetivação, de significação e discurso produzidos nas relações de saber-poder, sendo os currículos entendidos como formas de seleção e representação da cultura, compreendendo demandas das questões de gênero, raça, etnia, sexualidade, multiculturalismo. Os currículos produzem identidades heterogêneas e diversas, que num processo dialógico e ético possibilitam a emancipação a partir da cidadania ativa (EYNG, 2010, p. 37). Nesse sentido a teoria pós-critica, não só compreende a realidade social dos indivíduos, mas compreende também os estigmas étnicos e culturais, que são a racialidade, o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Assim, era
  9. 9. 9 necessário combater à opressão de grupos marginalizados e lutar por sua inclusão no meio social. As principais características dessa teoria é a ideia de “mudança de paradigmas”, crítica aos padrões considerados “rígidos” da modernidade, rompimento à lógica, positivista, tecnocrática e racionalista, busca dar voz aos subalternos excluídos de um sistema totalizante e padronizado. Além da superação das verdades absolutas o currículo existente busca ser linear, sequencial, estático; sua epistemologia é realista e objetivista; é disciplinar e fragmentado, rigidamente separado entre o conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano, segue fielmente as grandes narrativas das ciências tomadas como verdades. As teorias pós-críticas desconfiam profundamente dos impulsos emancipadores e libertadores da teoria crítica, que se fundamenta na vontade de domínio e controle da epistemologia moderna. Enfatizando a indeterminação, a incerteza no conhecimento significados culturais e socialmente produzidos, envoltos em relações de poder. Os questionamentos de significados são “transcendentais” ligados à religião, política, ciência buscando onde, quando e por quem foram inventados. Contudo, nessa teoria há desconstrução dos binarismos que constituem o conhecimento macho / fêmea; branco / negro; científico / não científico. Podemos destacar na teoria pós-crítica, os autores destacam-se os pesquisadores como: José Gimeno Sacristán, Henry Giroux, Antônio Flávio Moreira, Tomaz Tadeu da Silva, Peter McLaren e Santomé. Sendo assim, a função do currículo, muito mais do que um composto ordenado de matérias, seria também a de possuir uma estrutura crítica que concedesse um ponto de vista libertador e conceitualmente crítico em benefício das massas populares. O currículo passou então a ser visto como um espaço de defesa das lutas no campo cultural e social 2 ENTREVISTA COM PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL No dia 25 de outubro de 2022 foi feito a entrevista com uma professora do ensino fundamental I ( 1º ao 5º ano ), lotada em uma escola da zona rural da rede municipal de ensino. No intuito de analisar a qual teoria essa instituição de ensino segue e de que maneira ela influência no ensino e aprendizagem dos alunos. Roteiro de entrevista 1. Você sabe o que é currículo escolar?
  10. 10. 10 Sim, é o plano que contém as práticas pedagógicas dos docentes baseadas nos conteúdos que serão estudados. 2. E para que serve o currículo na escola? O currículo na escola serve para nortear os trabalhos dos docentes. 3. Qual a relação que você percebe entre o direito à educação e o currículo desenvolvido na unidade educacional em que você está inserido? Na minha percepção o direito a educação hoje, realmente, ela contempla a grande parte da população. A acessibilidade a escola ficou mais acessível a todas as classes sociais, a todos os gêneros, raças, enfim. No entanto quando se fala em currículo educacional o que percebemos é que a educação ainda segue um único aspecto que é a educação totalmente urbanizada, ou seja, os conteúdos programáticos ainda são muito voltados, pautados em realidade urbana e até estrangeiras, por exemplo, fala-se muito em história e geografia do Brasil, mas não temos conteúdos que abrangem o território local a história local daquele indivíduo naquela realidade onde ele está inserido, onde viveram seus antepassados. 4. O que você acha do currículo praticado na escola? Ele se aproxima da realidade da comunidade educacional? Parcialmente. Na verdade, a grande maioria das escolas de rede pública municipal, sobretudo as escolas da zona rural, elas seguem os Parâmetros Curriculares Nacionais, a BNCC só documentalmente. Existem muitas escolas onde o professor é uni docente, onde a escola não dispõe por exemplo de PPP, não tem formação continuada regularmente, dentre outros fatores. Isso acaba prejudicando o processo de ensino/ aprendizagem e prática pedagógica fazendo com que alguns docentes façam o trabalho de qualquer maneira. Então, muitas vezes não se aproxima da realidade educacional. 5. Cite três pontos positivos da escola com relação ao currículo? A escola que segue o currículo, ou que pelo menos planeja e organiza é uma escola que funciona de maneira flexível, é aberta a ideias inovadoras, tem problemas cotidianos (escolar) mas é uma escola que alcança suas metas no que diz respeito a formação dos alunos. 6. Há um currículo norteador das propostas e do dia-a-dia de trabalho com as crianças? Em que você se apoia para organizar seu trabalho?
  11. 11. 11 Geralmente fazemos um plano bimestral. Recebemos uma proposta curricular e alinhamos os conteúdos programáticos. A partir desse plano bimestral fazemos um plano diário de trabalho apoiados sempre em livros didáticos. 7. Como é sua relação com os alunos? Sou uma professora muito dinâmica. Gosto de conversar, gosto da aproximação direta com meus alunos, conhecê-los além da sala de aula. Na minha concepção essa aproximação ajuda no processo escolar. E funciona mesmo. Os alunos ficam mais soltos, mais participativos. A minha ralação é boa. Outro dia mesmo, em comemoração ao dia do professor, uma aluna em sua homenagem disse “Eu gosto muito de meus professores, eles são como nossos pais, brincam, aconselham e nos ensinam” e outra disse “A minha professora é muito legal. Ela nos ensina e quando temos dificuldade em aprender um assunto, ela procura outras maneiras de nos fazer entender”. “A minha professora sorrir até quando está brava”. 8. Quais métodos você utiliza para explicação de suas aulas? Eu me apoio muito em aulas dialogadas e expositivas, em métodos comparativos, ou seja, eu sempre tento trazer exemplos locais do contexto em que estamos inseridos. 9. Os alunos participam ativamente de suas aulas? Sim, sobretudo quando é disciplina que eles gostam, ou assunto que eles se identificam. 10. Como você avalia seu aluno? A avaliação deles é contínua, porém o sistema ainda avalia o quantitativo. Mas eu sempre busco mostrar a eles que mais vale a participação, a assiduidade, o compromisso a interação deles e que mais vale a aprendizagem significativa do que a mecânica (aquela decoreba que eles fazem só pra pegar nota na prova). 3. ANALISE DA ENTREVISTA Inicialmente a entrevistada nos respondeu que a escola, sendo ela da rede municipal da zona rural, segue um currículo próprio, mas ela destaca que este modelo se encontra no documento de "Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino Fundamental, Parâmetros curriculares Nacional e a BNCC.
  12. 12. 12 A professora destaca que tem conhecimento sobre o currículo se compara como o plano que contém as práticas pedagógicas que os docentes baseiam os conteúdos a serem ensinados, que o currículo escolar norteia a pratica dos professores, ressalta que quando se fala em currículo educacional percebe que a educação ainda é muito urbanizada, ou seja, os conteúdos programáticos ainda tem uma relação predeterminada. Entre as perguntas e respostas sobre o currículo e a pratica desenvolvida na escola podemos destacar que esta escola segue a teoria tradicional do currículo, pois apesar de ser um currículo flexivo e adaptado as realidades do local. Essa perspectiva produz um apagamento acerca das questões econômicas, políticas e culturais que culminam na elaboração de um currículo apenas como conjunto de conteúdos que devem ser ministrados, apagando as discussões sobre a estrutura social que determina aquilo que deve ou não ser ensinado e os porquês dessa seleção. De acordo com visão tradicional do currículo, a escola deve identificar de forma precisa e de acordo as necessidades da vida adulta, os resultados, objetivos que deseja obter o (currículo), os métodos para conseguir o (ensino) e as formas de mensuração precisas do trabalho realizado(avaliação). O que que caracteriza a teoria tradicional do currículo com o ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia, didática, organização, planejamento, eficiência e objetivos. Vale ressalta que apesar da escola se caracterizar em seguir a teoria tradicional do currículo, a professora desenvolve seu trabalho de melhor forma tanto nas orientações e desenvolvimento educacional, como em métodos de avalição.
  13. 13. 13 CONCLUSÃO Diante da realização deste trabalho, foi observado a importância do conhecimento sobre a teoria do currículo para os formandos do curso de pedagogia que iram adentra nas instituições escolares, pois ao conhecerem as linhas estabelecidas e que serão trabalhadas nas escolas que atuaram como educadores, sendo fundamental para o seu bom funcionamento e o alcance de seus objetivos esperados tanto pela instituição, como pelo professor e principalmente o aluno. Fica evidente que o currículo é mais do que uma simples organização de conteúdo e diretrizes a serem trabalhados em escolas e desenvolvidos em sala de aula pelos professores ao longo das diferentes fases da vida escolar dos alunos. É uma construção histórica e também cultural que sofre, ao longo do tempo, significativas transformações em suas definições. Com a entrevista foi possível conhecer, compreender e analisar nas respostas ao questionário da professora qual o conhecimento é desenvolvido em sala e que teoria a instituição de ensino desenvolve em sua pratica. Assim sendo, conclui-se que, com base no trabalho realizado, as ideias expostas mostram a importância de se refletir sobre o currículo no contexto educacional, pois como visto na literatura, este direciona as práticas pedagógicas do professor, o que sugere que mais estudos sejam feitos sobre o tema e cada vez mais utilizado em sala de aula.
  14. 14. 14 REFERÊNCIAS EYNG, Ana Maria. Políticas e práticas curriculares, diversidade e violências nas Escolas. Curitiba: Editora Central de Periódicos da UFSM. 2010 HORNBURG, N.; SILVA, R. Teorias Sobre Currículo Uma análise para compreensão e mudança. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG. 3 n. 10 - jan.-jun./2007. HORNBURG, N.; SILVA, R. Teorias sobre o currículo uma análise para compreensão e mudanças. Revista de divulgação Técnico- cientifico do ICPG. 3.n. 10- jan. – jun./2007. MALANCHEN, Julia: A Pedagogia Histórico-Crítica e o Currículo: para além do multiculturalismo das políticas curriculares nacionais. Programa De Pós-Graduação Em Educação Escolar. Araraquara. 2014. OLIVEIRA, Warley Rodrigues. Teorias Do Currículo: Visando A Compreensão e mudança.2019.Disponívelem:<https://bdm.unb.br/bitstream/10483/24811/1/2019_WarleyRo driguesOliveira_tcc.pdf>. Acesso em 29.10.2022. SILVA, Rosângela Maria de Nazaré Barbosa e SANTOS, Raquel Amorim dos: O CURRÍCULO PÓS-CRÍTICO: UMA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL EM VITÓRIA/ES. 2020. Disponível em :<http://repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/13007/1/Artigo_CurriculoCriticoExperiencia. pdf>. Acesso em 29.10.2022. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidades terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. Petrópolis: Vozes, 1996.

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