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  1. A I G R E JA D E J E S U S C R I S TO D O S S A N TO S D O S Ú LT I M O S D I A S • O U T U B RO D E 2 012 Fortalecer o Lar e a Família, pp. 4, 16, 20, 22 Jovens Adultos Defendem a Castidade, p. 42 Quatro Escrituras Que Nos Ajudaram, p. 54 Sair da Primária, p. 58
  2. Cristo na América, de Jeffrey Hein Quando o Cristo ressuscitado visitou os nefitas nas Américas, “pegou as criancinhas, uma a uma, e abençoou-as e orou por elas ao Pai. E depois de haver feito isso, chorou de novo; E dirigindo-se à multidão, disse-lhes: Olhai para vossas criancinhas” (3 Néfi 17:21–23).
  3. 28 A Liahona, Outubro de 2012 MENSAGENS 34 Como Sobreviver em 14 Coisas Pequenas e Simples Território Inimigo 4 Mensagem da Primeira Presidente Boyd K. Packer 16 Nosso Lar, Nossa Família: Presidência: A Chave Descubra dentro de si como Ensinar a Castidade para uma Família Feliz e a Virtude o Espírito Santo pode ser uma Presidente Dieter F. Uchtdorf Matthew O. Richardson influência orientadora e 8 Mensagem das Professoras protetora. 20 Clássicos do Evangelho: Visitantes: Honrar Nossos Ensinar a Retidão no Lar Convênios SEÇÕES Élder Delbert L. Stapley ARTIGOS 9 Para o Vigor da Juventude: 38 Vozes da Igreja Vestuário e Aparência 22 Ajudar os Jovens a Ter 10 Caderno da Conferência 74 Notícias da Igreja Experiências Espirituais Melissa Merrill de Outubro: Liberar Nossa Agenda para a Conferência 79 Ideias para a Noite Familiar Cinco maneiras de promover experiências pessoais que con- Cheryl Burr 80 Até Voltarmos a Nos duzem à conversão. 11 Servir na Igreja: Encontrar: Continuam a Acontecer Coisas Boas Respostas da Escola 28 O Livro de Alma: Dominical Caitlin A. Rush Lições para Hoje Emma Addams Élder Paul B. Pieper Três lições dos nefitas podem 12 Nossa Crença: O Viver ajudar-nos a enfrentar com Previdente Nos Prepara NA CAPA sucesso os desafios de nossos para o Futuro Ilustrações fotográficas: Cody Bell dias. O u t u b r o d e 2 0 1 2 1
  4. JOVENS ADULTOS JOVENS CRIANÇAS 46 Perguntas e Respostas 58 Sair da Primária O que significa honrar Estas são algumas experiências o sacerdócio de Deus? especiais que vocês podem ter na organização dos Rapazes e das 48 Ser Sábio e Ser Amigo Moças. Élder Robert D. Hales Os bons amigos fazem com que 60 Querida Amiga seja fácil viver os mandamentos. Maribel Carta para uma amiga que está 51 Vestido para o Baile nervosa por sair da Primária. Crystal Martin Fiquei tentada a usar um ves- 61 Seja Bem-Vindo a uma 42 tido que não cobria os ombros, Nova Etapa da Vida 42 Castidade Num mas lembrei-me de minha bên- ção patriarcal. Marissa Widdison Noah, Dylan, Patrick e Ben Mundo Não Casto preparam-se para receber o Oito jovens adultos discutem como se manterem castos num 52 Para o Vigor da Juventude: sacerdócio. Vestuário e Aparência — mundo que não valoriza a castidade. “Deixar-se Guiar pelo 62 Música: Vem, Ó Jesus! Vem! Santo Espírito” Mary N. Cook 63 Testemunha Especial: Por Que É Importante 54 Fortalecidos pela Palavra Que Eu Siga Jesus Cristo Quatro adolescentes relatam Fielmente, Onde Quer ocasiões em que uma escritura Que Eu Esteja? lhes veio à mente e os ajudou. Élder Dallin H. Oaks 57 Pôster: Estreito e Apertado 64 Trazer a Primária para Casa: É o Caminho As Bênçãos do Sacerdócio Estão ao Alcance de Todos Veja se consegue encontrar 66 Bênçãos em Dobro a Liahona Richard M. Romney oculta nesta Conheça Sophie e Elodie, edição. Dica: gêmeas com dez anos de Noah usou a idade, em Madagascar. Liahona? 68 Posso Ser Batizado Também? Hilary Watkins Lemon Paulo, de seis anos, está entusias- 51 mado em tornar-se membro da Igreja. 70 Para as Criancinhas 81 Figuras das Escrituras do Livro de Mórmon 2 A Liahona
  5. Internet OUTUBRO DE 2012 VOL. 65 Nº 10 A LIAHONA 10490 059 Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristo Mais na dos Santos dos Últimos Dias A Primeira Presidência: Thomas S. Monson, Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdorf Liahona.LDS.org Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer, L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks, M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales, PARA OS ADULTOS Jeffrey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook, D. Todd Christofferson e Neil L. Andersen Depois de ler sobre o perdão na men- Editor: Craig A. Cardon sagem da Primeira Presidência (página Consultores: Shayne M. Bowen, Bradley D. Foster, Christoffel Golden Jr., Anthony D. Perkins 4), talvez queira ler o último discurso do Diretor Administrativo: David T. Warner Presidente James E. Faust na conferência Diretor de Apoio à Família e aos Membros: Vincent A. Vaughn geral, “O Poder de Cura do Perdão” (abril Diretor das Revistas da Igreja: Allan R. Loyborg Gerente de Relações Comerciais: Garff Cannon de 2007), em conference.LDS.org. Gerente Editorial: R. Val Johnson Gerente Editorial Assistente: LaRene Porter Gaunt Assistente de Publicações: Melissa Zenteno Equipe de Composição e Edição de Textos: Susan Barrett, Ryan Carr, David Dickson, David A. Edwards, Matthew D. Flitton, Lia McClanahan, Michael R. Morris, Richard M. Romney, Paul PARA OS JOVENS VanDenBerghe, Julia Woodbury Diretor Administrativo de Arte: J. Scott Knudsen Na página 52, Mary N. Cook explica Diretor de Arte: Tadd R. Peterson como a reverência que sentimos pelo Equipe de Diagramação: Jeanette Andrews, Fay P. Andrus, C. Kimball Bott, Thomas Child, Kerry Lynn C. Herrin, Colleen templo pode orientar nosso padrão Hinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. Mooy, Brad Teare Coordenadora de Propriedade Intelectual: de vestuário. Em youth.LDS.org, Collette Nebeker Aune você pode encontrar mais coisas a Gerente de Produção: Jane Ann Peters Equipe de Produção: Connie Bowthorpe Bridge, Howard G. respeito de “Vestuário e Aparência” Brown, Julie Burdett, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby, Ginny J. Nilson, Gayle Tate Rafferty e qualquer outro padrão de Para o Pré-Impressão: Jeff L. Martin Vigor da Juventude. Diretor de Impressão: Craig K. Sedgwick Diretor de Distribuição: Evan Larsen Tradução: Edson Lopes PARA AS CRIANÇAS Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristo Leia sobre as gêmeas Elodie e Sophie, dos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 Bad Homburg v.d.H., Alemanha. de Madagascar, em “Bênçãos em Dobro” Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contato (página 66) e veja algumas fotos interes- com o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 2950 2950. Telefone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: orderseu@ santes delas em liahona.LDS.org. ldschurch.org. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para um ano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 para Cabo Verde. Para assinaturas e preços fora dos Estados Unidos e do Canadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contato com o Centro de Distribuição local ou o líder da ala ou EM SEU IDIOMA do ramo. Envie manuscritos e perguntas online para liahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420, A revista A Liahona e outros materiais 50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA; ou por e-mail, para: liahona@LDSchurch.org. da Igreja estão disponíveis em muitos A ­Liahona, termo do Livro de Mórmon que significa “bússola” idiomas em languages.LDS.org. ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama, búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, chinês (simplificado), coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano, fijiano, finlandês, francês, grego, holandês, húngaro, indonésio, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe, marshallês, mongol, norueguês, polonês, português, quiribati, romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano, tcheco, tonganês, ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidade varia de um idioma para outro.) © 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Impresso nos Estados Unidos da América. O texto e o material visual encontrados na revista A ­Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar, TÓPICOS DESTA EDIÇÃO não para uso comercial. O material visual não poderá ser Os números representam a primeira página de cada artigo. copiado se houver qualquer restrição indicada nos créditos constantes da obra. As perguntas sobre direitos autorais devem ser encaminhadas para Intellectual Property Office, Adversidade, 28 Exemplo, 40 Perdão, 4 50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail: Amigos, 48 Família, 4, 16, 20, 22, 38, Preparação, 12 cor-intellectualproperty@LDSchurch.org. For Readers in the United States and Canada: Autossuficiência, 12 66 Profetas, 28 October 2012 Vol. 65 No. 10. LIAHONA (USPS 311-480) Batismo, 68 Fé, 39, 80 Rapazes, 58, 61 Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 50 E. North Temple Bondade, 28 História da Igreja, 14 Sabedoria, 48 St., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00 Castidade, 16, 42 Jesus Cristo, 62, 63 Sacerdócio, 46, 64 per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. Periodicals Postage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice required Conferência geral, 10 Liderança, 20 Serviço, 20, 39 for change of address. Include address label from a recent issue; old and new addresses must be included. Send USA Convênios, 8 Livro de Mórmon, 28, 81 Templos, 8, 52 and Canadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center at Conversão, 39 Moças, 58, 60 Trabalho, 12 address below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard, American Express) may be taken Dia do Senhor, 40 Obediência, 40, 57 Vestuário, 9, 51, 52 by phone. (Canada Poste Information: Publication Agreement #40017431) Ensino, 16, 20 Oração, 38 POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake Distribution Estudo das escrituras, Paternidade/ Center, Church Magazines, PO Box 26368, 11, 54 maternidade, 16, 20, 22 Salt Lake City, UT 84126-0368. O u t u b r o d e 2 0 1 2 3
  6. 4 A Liahona
  7. MENSAGEM DA PRIMEIR A PRESIDÊNCIA A CHAVE Presidente PARA UMA Dieter F. Uchtdorf Família Feliz Segundo Conselheiro na Primeira Presidência O grande escritor russo Leon Tolstói começou seu com sangue escorrendo da boca. O homem correu para romance Anna Karenina com estas palavras: dentro de casa e, horrorizado, viu que seu filhinho bebê “As famílias felizes são todas iguais. As infelizes havia sumido e que o bercinho estava virado. Em sua ira, o são cada uma a seu modo”.1 Embora eu não compartilhe o príncipe sacou a própria espada e matou o cão. Pouco da certeza de Tolstói de que todas as famílias felizes são depois, ouviu o choro do filho — o bebê estava vivo! Ao iguais, descobri uma coisa que a maioria tem em comum: lado do bebê jazia um lobo morto. O cão, na verdade, elas sabem perdoar e esquecer as imperfeições dos outros havia defendido o filho do príncipe de um lobo assassino. e enxergar as coisas boas. Embora essa história seja dramática, ilustra um princí- As famílias infelizes, por outro lado, sempre procuram pio. Ela abre a possibilidade de que a história que conta- defeitos, guardam ressentimento e aparentemente nunca mos a nós mesmos sobre o motivo pelo qual as pessoas esquecem as ofensas passadas. se comportam de certo modo nem sempre corresponde “Sim, mas …”, começam dizendo os infelizes. “É, mas aos fatos — às vezes nem sequer queremos conhecer você não sabe o quanto ela me magoou”, diz um deles. os fatos. Preferimos sentir-nos justificados em nossa “Sei, mas você não sabe como ele é horrível”, replica o raiva guardando rancor e ressentimento. Às vezes essa outro. mágoa pode durar meses ou anos. Às vezes pode durar Talvez ambos estejam certos, talvez nenhum deles. a vida inteira. Há muitos níveis de ofensa. Há muitos níveis de mágoa. Mas o que notamos é que tendemos a justificar nossa raiva Uma Família Dividida e satisfazer nossa consciência dizendo a nós mesmos que Um pai não podia perdoar ao filho por ter saído do ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA: DAVID STOKER quem condena nossas ações tem motivos intolerantes e caminho que lhe fora ensinado. O rapaz, que tinha amigos egoístas, ao mesmo tempo em que exaltamos nossos que o pai desaprovava, fizera muitas coisas contrárias à próprios motivos, alegando serem puros e inocentes. vontade do pai. Isso criou um abismo que separava pai e filho, e assim que o rapaz pôde, saiu de casa e nunca mais O Cão do Príncipe voltou. Eles raramente se falaram de novo. Há uma antiga história galesa do Século XIII sobre Será que o pai se sentia justificado? Talvez. um príncipe que voltou para casa e encontrou seu cão Será que o filho se sentia justificado? Talvez. O u t u b r o d e 2 0 1 2 5
  8. ENSINAR USANDO Tudo o que sei é que aquela família ficou Sentimos o amor de Deus por nós todos os ESTA MENSAGEM dividida e infeliz porque nem o pai nem o dias. Não deveríamos ser capazes de doar-nos “Ao preparar cada filho conseguiam perdoar um ao outro. Não um pouco mais ao próximo, conforme ensi- aula, pergunte a si conseguiam esquecer as lembranças amargas nado no tão apreciado hino “Eu Devo Parti- mesmo como o princí- que tinham um do outro. Encheram o coração lhar”? 2 O Senhor abriu-nos a porta para que pio (…) é semelhante de raiva, em vez de amor e perdão. Negaram sejamos perdoados. Não seria o certo deixar a algo por que seus a si mesmos a oportunidade de influenciar a de lado nosso próprio egoísmo e orgulho familiares ou amigos vida do outro para o bem. A divisão entre eles e começar a abrir essa abençoada porta do já tenham passado na parecia tão profunda e ampla que os dois se perdão para aqueles contra quem guardamos própria vida” (Ensino, tornaram prisioneiros espirituais de sua pró- ressentimento: sobretudo a todos de nossa Não Há Maior Cha- pria ilha emocional. própria família? mado, 2009, p. 171). Felizmente, nosso amoroso e sábio No final, a felicidade não decorre da per- Você pode convidar Pai Eterno proveu os meios de sobrepujar feição, mas da aplicação de princípios divi- os membros da famí- aquele abismo de orgulho. A grande e infi- nos, mesmo em pequenos passos. A Primeira lia a contar experiên- nita Expiação é o ato supremo de perdão e Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos cias pessoais positivas reconciliação. Sua magnitude transcende meu declararam: “A felicidade na vida familiar é que tiveram ou obser- entendimento, mas do fundo do coração e mais provável de ser alcançada quando fun- varam relacionadas da alma presto testemunho de sua realidade damentada nos ensinamentos do Senhor Jesus ao perdão. Discuta e de seu poder infinito. O Salvador Se ofere- Cristo. O casamento e a família bem-sucedidos essas experiências ceu em resgate por nossos pecados. Graças são estabelecidos e mantidos sob os princípios pessoais, salien- a Ele alcançamos o perdão. da fé, da oração, do arrependimento, do per- tando as bênçãos dão, do respeito, do amor, da compaixão, do do perdão. Encerre Nenhuma Família É Perfeita trabalho e de atividades recreativas salutares”.3 prestando testemu- Nenhum de nós está isento de pecados. O perdão foi colocado bem no meio des- nho da importância Todos cometemos erros, inclusive você e eu. sas verdades simples, encontradas no plano de perdoar uns aos Todos fomos magoados. Todos magoamos de felicidade de nosso Pai Celestial. Como outros. outras pessoas. une princípios, o perdão une pessoas. É uma É por meio do sacrifício do Salvador chave, abre portas trancadas, é o início de um que podemos alcançar a exaltação e a vida caminho sincero e uma das melhores esperan- eterna. Se aceitarmos Seus caminhos e ven- ças que temos para uma família feliz. cermos nosso orgulho, abrandando o cora- Que Deus nos ajude a perdoar um pouco ção, podemos trazer reconciliação e perdão mais as pessoas de nossa família, uns aos para nossa família e nossa vida pessoal. Deus outros e talvez até a nós mesmos. Oro para vai ajudar-nos a ser mais dispostos a perdoar, que vivenciemos o perdão como algo mara- mais desejosos de caminhar a segunda milha, vilhoso que a maioria das famílias felizes tem de ser os primeiros a pedir desculpas mesmo em comum. ◼ que algo não tenha sido culpa nossa, de dei- NOTAS 1. Leon Tolstói, Anna Karenina, trad. Constance xar de lado antigos rancores e não mais os Garnett, 2008, p. 2. fomentar. Demos graças a Deus, que entre- 2. “Eu Devo Partilhar”, Hinos, nº 135 3. “A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, gou Seu Filho Unigênito, e ao Filho, que deu novembro de 2010, última contracapa, grifo a vida por nós. do autor. 6 A Liahona
  9. JOVENS CRIANÇAS Oração e Paz O Perdão Proporciona Felicidade O Lauren W. Presidente Uchtdorf ensinou que devemos perdoar nossos familiares. Veja como as escolhas feitas por José e Ana afetam a família deles. C erta noite, discuti com minha mãe e me senti muito mal. Por isso, decidi orar. Embora estivesse de mau humor e não sentisse vontade de ser “espiritual”, sabia que a oração me ajudaria a sentir-me mais feliz e menos briguenta. Depois que minha mãe saiu do quarto, comecei a orar. “Querido Pai Celestial, José e sua irmã caçula Ana estão brincando juntos. venho perante Ti hoje por- Ana arranca um brinquedo da mão do José. O que o José deve fazer? que …”. Não. Abri os olhos e descruzei os braços. Aquilo não José fica bravo com a Ana. Ana José perdoa a Ana e procura soava bem. Tentei de novo. “Pai chora. A mãe do José o põe de cas- outro brinquedo para brincar. Celestial, preciso …”. Aquilo tigo por brigar com a irmã. José fica Eles brincam juntos, felizes. A mãe também soava estranho. Senti Satanás me incentivar a desistir triste por ter feito uma má escolha. fica feliz ao ver que José foi bon- de orar pedindo ajuda ao Pai doso com a irmã e manteve a paz Celestial. na família. José se sente feliz por De repente, tive a inspiração ter decidido perdoar. de externar gratidão! Assim o fiz, e minha mente encheu-se de pen- samentos sobre todas as muitas coisas pelas quais podia agrade- cer ao Pai Celestial. Quando ter- minei de agradecer a Ele, abordei o problema que enfrentava. Depois, senti uma paz maravi- lhosa dentro de mim, o caloroso sentimento espiritual de saber Mais tarde, o José e a Ana precisam ajudar a mãe a preparar o jantar. que o Pai Celestial e meus pais José não ajuda. O que a Ana deve fazer? me amavam e de que eu era filha de Deus. Consegui pedir perdão a Ela reclama para a mãe. Ana Ana perdoa o José e ajuda a minha mãe e aceitar o pedido de reclama de ter que fazer o trabalho preparar o jantar. A mãe fica grata desculpas dela. sozinha. No jantar, todos estão infeli- pela ajuda da Ana. A família fica zes por causa da discussão. feliz por jantarem juntos. Ana se sente bem por ter decidido perdoar. ILUSTRAÇÕES: CASEY NELSON Como é que sua decisão de perdoar afeta a felicidade de sua família? O u t u b r o d e 2 0 1 2 7
  10. M E N S AG E M DA S P R O F E S S O R A S V I S I TA N T E S Estude este material em espírito de oração e, conforme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs Fé, Família, Auxílio que você visita. Use as perguntas para ajudar no fortalecimento das irmãs e para fazer com que a Sociedade de Socorro seja parte ativa de sua própria vida. Honrar Nossos De Nossa História O templo é “um lugar de Convênios ação de graças para todos os O santos”, revelou o Senhor ao trabalho das professoras visitantes Profeta Joseph Smith em 1833. é uma expressão de nosso disci­ É “um lugar de instrução para pulado e um meio de honrar nossos todos aqueles que forem cha- convênios, servindo e fortalecendo mados ao trabalho do ministé- umas às outras. Um convênio é uma rio, em todos os seus diversos promessa sagrada e eterna entre Deus chamados e ofícios; para que e Seus filhos. “Quando nos damos conta sejam aperfeiçoados no enten- de que somos filhos do convênio, sabe- dimento de seu ministério, mos quem somos e o que Deus espera em teoria, em princípio e em de nós”, disse o Élder Russell M. Nelson, doutrina, em todas as coisas do Quórum dos Doze Apóstolos. “Sua concernentes ao reino de Deus na Terra” (D&C 97:13–14). lei está escrita em nosso coração. Ele é As irmãs da Sociedade de nosso Deus, e somos Seu povo.” 1 Socorro de Nauvoo, Illinois, no Como professoras visitantes, podemos início da década de 1840, aju- fortalecer as irmãs que visitamos em seu daram-se mutuamente a pre- empenho de guardar seus convênios pararem-se para as ordenanças sagrados. Ao fazer isso, nós as ajudamos do templo. Nas ordenanças do a prepararem-se para as bênçãos da vida Das Escrituras sacerdócio maior que os santos eterna. “Todas as irmãs da Igreja que 1 Néfi 14:14; Mosias 5:5–7; 18:8–13; dos últimos dias receberam no fizeram convênios com o Senhor têm Doutrina e Convênios 42:78; 84:106 Templo de Nauvoo, “[manifes- o mandamento divino de salvar almas, tou-se] o poder da divindade” de liderar as mulheres do mundo, de NOTAS (D&C 84:20). “À medida que os 1. Russell M. Nelson, “Convênios”, A Liahona, santos cumpriram seus convê- fortalecer os lares de Sião e de edificar o novembro de 2011, p. 86. 2. M. Russell Ballard, “Mulheres de Retidão”, nios, aquele poder os fortale- reino de Deus”, 2 disse o Élder M. Russell A Liahona, dezembro de 2002, p. 34. ceu e os susteve ao longo de Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos. 3. Filhas em Meu Reino: A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2011, pp. 145–146. suas provações nos dias e anos Ao fazermos e guardarmos convênios subsequentes.” 3 sagrados, tornamo-nos instrumentos nas Atualmente na Igreja, há mãos de Deus. Conseguiremos expressar mulheres e homens fiéis no claramente nossas crenças e fortalecer mundo inteiro que servem no mutuamente nossa fé no Pai Celestial O Que Posso Fazer? templo e continuam a encon- TEMPLO DE NAUVOO ILLINOIS, DE SCOTT GOODWIN e em Jesus Cristo. 1. Como meus convênios trar forças nas bênçãos que me fortalecem? somente podem ser recebidas por intermédio dos convênios 2. Como estou ajudando as irmãs de quem cuido a guardar do templo. seus convênios? Acesse www.reliefsociety.LDS.org para mais informações. 8 A Liahona
  11. PA R A O V I G O R DA J U V EN T U D E VESTUÁRIO E APARÊNCIA N o mundo de hoje, muitos não com- Sugestões para Ensinar os Jovens ESCRITURAS preendem nem demonstram respeito • Leia com seus filhos adolescentes SOBRE VESTUÁRIO pela natureza sagrada de nosso corpo. a seção sobre vestuário e aparência E APARÊNCIA Os santos dos últimos dias se destacam em Para o Vigor da Juventude. Isso Gênesis 1:27; vestindo-se de modo a mostrar que sabemos vai dar-lhes a oportunidade de trocar I Coríntios 6:19; quão precioso é nosso corpo (ver Para o ideias sobre as doutrinas, as bênçãos Alma 1:27 Vigor da Juventude, livreto, 2011, pp. 6–8). e os alertas desse padrão e responder Na página 52 desta revista, Mary N. Cook, às duvidas que seu filho ou sua filha primeira conselheira na presidência geral venha a ter. das Moças, aborda esse padrão: • Você pode realizar uma noite familiar “Quando um templo é construído, sobre a importância do vestuário e toma-se grande cuidado para assegurar que da aparência. Você pode perguntar à esteja protegido e belamente ornamentado, família: Se o Senhor estivesse na Igreja por dentro e por fora. A chave do planeja- com você, que roupa você gostaria de mento de templos é a compreensão de que estar usando? Como você quer apresen- o templo representa o Senhor: é a Sua casa. tar-se a Ele? Como se sente quando se Respeitamos os templos como estruturas veste com recato? Você pode também sagradas nas quais somente os que são dig- trocar ideias sobre qual é o vestuário nos podem entrar. Reverenciamos os templos adequado para outras ocasiões, como porque as ordenanças e os convênios sagra- a escola, o trabalho ou eventos sociais. dos dos quais participamos permitem-nos retornar à presença de nosso Pai Celestial. Sugestões para Ensinar as Crianças Seu corpo é mais precioso do que o mais • Nosso modo de vestir representa o que bonito templo do mundo. Você é uma filha é importante para nós. Para ilustrar esse ou um filho amado de Deus! Esses mesmos princípio, você pode realizar uma noite princípios — representação, respeito e reve- familiar em que todos vão se vestir rência — aplicam-se ainda mais ao cuidado como missionários ou usar sua melhor e à proteção que você dá a seu corpo.” roupa de domingo. As sugestões a seguir podem ajudá-lo • Mesmo pequenas, as crianças podem a ensinar a seus filhos os princípios corre- começar a se vestir com recato. Estude ILUSTRAÇÃO: SCOTT GREER tos referentes ao vestuário e à aparência. com seus filhos as diretrizes da página Lembre-se também de que seu exemplo ao 7 de Para o Vigor da Juventude e com- vestir-se com recato vai ensinar a seus filhos pre roupas que estejam de acordo com como é importante vestir-se adequadamente. essas diretrizes. ◼ O u t u b r o d e 2 0 1 2 9
  12. Caderno da Conferência de Outubro “O que eu, o Senhor, disse está dito; (…) seja pela minha própria voz ou pela voz de meus servos, é o mesmo” (D&C 1:38). Liberar Nossa Agenda para a Conferência Cheryl Burr Como nosso tempo não estava entulhado de atividades extras, pudemos sentir mais o Espírito ao ouvir a conferência geral. FAZER DA H CONFERÊNCIA á vários anos, quando nossos seis filhos geral e nos dias anteriores, a experiên- UMA PRIORIDADE eram pequenos, decidimos tornar a con- cia pessoal que tivemos em família “Decidam agora fazer ferência geral mais significativa para nós. mudou completamente. Estávamos da conferência geral Conversamos sobre a importância de assistir à com o coração e a mente preparados uma prioridade em conferência com a mente clara e o corpo descan- para a conferência. Nosso tempo não sua vida. Decidam sado. A conferência é uma ocasião importante estava entulhado de atividades extras, ouvir com atenção e para receber instrução dos profetas atuais. Por isso, por isso pudemos sentir o Espírito ao seguir os ensinamentos estabelecemos a meta de não planejar nenhuma ouvir os conselhos de nossos líderes. transmitidos.” outra coisa alguns dias antes da conferência ou no Mantivemos nossa meta nas confe- Élder Paul V. Johnson, dos fim de semana da conferência. Bloqueamos esses rências que se seguiram, porque isso Setenta, “As Bênçãos da Con- ferência Geral”, A Liahona, dias no calendário e todos nos comprometemos a enche nosso lar de paz. Embora vários novembro de 2005, p. 50. não marcar atividades extras neles. filhos já não morem conosco, ainda Se decidir fazer algo semelhante, a abordagem os incentivamos a limpar o calendário será específica de sua família ou situação, mas nos dias que antecedem a conferên- nossa família definiu como “atividades extras” o cia e nos dias da conferência, como fato de participar de atividades escolares, convi- fazemos em casa. Também procura- dar crianças da vizinhança para nossa casa, fazer mos agendar um horário para assis- coisas com amigos fora de casa, fazer uma festa tir com toda a família a uma sessão ou jantar com amigos ou parentes, realizar um da conferência juntos. Espero que projeto ou trabalhar no jardim entre ou durante quando nossos filhos casarem e tive- as sessões da conferência, deixar os trabalhos da rem seus próprios filhos, continuem a escola para o último minuto ou aceitar designa- dar grande importância ao empenho ções extras no trabalho. de tornar a conferência um momento Quando chegou a semana anterior à confe- especial, limpando o calendário deles rência geral, por vezes foi difícil recusar essas nessa ocasião. ◼ atividades, mas quase sempre as pessoas de nossa família ficaram contentes em fazer as escolhas cer- tas para que atingíssemos nossa meta. Vimos que nossos filhos pequenos queriam fazer parte da conferência geral. Acho que foi por termos con- FOTOGRAFIA: SARAH JENSON versado muitíssimas vezes sobre a importância da conferência ao longo da semana que a precedeu. Sinto-me feliz por relatar que, por termos man- tido nossa agenda simples durante a conferência 10 A L i a h o n a
  13. SERVIR NA IGREJA NUTRIR NOSSA FÉ “O serviço, o estudo, a oração e a adoração são quatro princípios funda- mentais para aperfeiçoar ‘o que falta à [nossa] fé’ RESPOSTAS DA (I Tessalonicenses 3:10). Se deixarmos de nutrir nossa fé em qual- ESCOLA DOMINICAL quer desses aspectos específicos, ficaremos vulneráveis. (…) Num mundo cada vez mais duro, o Emma Addams Senhor pode tocar-nos a consciência utilizando ‘a espada do Espírito, que é a palavra de Deus’ (Efésios 6:17; ver também Jarom 1:12). Contudo, não basta ouvir: a pregação deve estar ‘misturada com a fé’ T (Hebreus 4:2) e com o serviço cristão, enho a tendência de procurar respostas grandiosas para conforme já nos ensinado tantas vezes.” meus problemas, de pedir ao Senhor que me ajude a encon- Élder Neal A. Maxwell (1926–2004), do Quórum dos trar a solução exata que vai resolver tudo. Aprendi que essa Doze Apóstolos, “Lest Ye Be Wearied and Faint in Your Minds”, Ensign, maio de 1991, pp. 88, 90. abordagem pode complicar demais as coisas. Quando dava aulas na classe de Doutrina do Evangelho de minha ala, decidi fazer perguntas profundas que exigissem reflexão e respos- tas novas, grandiosas e inspiradas. Em outras palavras, eu não queria que as pessoas recitassem as mesmas velhas “respostas da Escola Dominical” que os membros costumavam dar todas as semanas. Ao estudar profundamente o Novo Testamento em preparação para as aulas, chamou-me a atenção o uso da palavra permanecer, que aparece repetidas vezes. Lemos, por exemplo, em João 15:10: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (grifo da autora). Em Sua grandiosa Oração Intercessora, o Salvador orou, referindo-se a Seus discípulos: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós” e “Eu neles, e tu USAR MATERIAIS APROVADOS em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade” ( João 17:21, 23). PELA IGREJA Em grande parte, o que eu buscava era um meio de tornar-me um “Os professores e líderes usam as escritu- com o Senhor, de permanecer em Seu amor e, consequentemente, ras, os ensinamentos dos profetas moder- desenvolver mais paciência: algo de que tanto necessitava para que nos e os materiais curriculares aprovados minhas experiências pessoais deixassem de ser algo que me esgotava para ensinar as doutrinas do evangelho e se tornassem algo que me revigorasse e santificasse. e prestar testemunho delas. Os materiais Por ironia, ao buscar a compreensão da palavra permanecer e as curriculares aprovados para cada classe respostas para os difíceis desafios quotidianos, acabei sendo conduzida ou quórum estão alistados nas Instru- exatamente às respostas da Escola Dominical que vinha procurando ções sobre o Currículo vigentes. Quando evitar. Descobri a resposta para meus problemas lendo as escrituras, necessário, os professores e líderes orando diariamente, servindo a meus familiares e outras pessoas e complementam o material curricular com frequentando o templo e as reuniões dominicais. Aprendi que essas as revistas da Igreja, particularmente as coisas simples fazem toda a diferença entre suportar e suportar bem edições das conferências gerais da Ensign com paciência. e de A Liahona.” As respostas da Escola Dominical são realmente as melhores Manual 2: Administração da Igreja, 2010, 5.5.4. respostas. ◼ O u t u b r o d e 2 0 1 2 11
  14. NOSSA CRENÇA OViver Previdente NOS PREPARA PARA O FUTURO O s santos dos últimos dias acre- podemos edificar a fé alheia se nós ditam que devem estar prepa- mesmos não tivermos fé? rados e ser autossuficientes. Os princípios do viver previdente Acreditamos em preparar-nos com incluem o seguinte: uma boa formação educacional para o • Preparação. “Preparai-vos para mercado de trabalho, em preparar-nos o que está para vir, porque o financeiramente para dias difíceis e Senhor está perto” (D&C 1:12). em preparar-nos temporalmente para • Industriosidade “Não serás catástrofes naturais ou outros desa- ocioso” (D&C 42:42). fios. Acima de tudo, acreditamos em • “Procurai conhecimento, preparar-nos espiritualmente para a sim, pelo estudo e Segunda Vinda de Jesus Cristo e para também pela fé” voltar a viver com nosso Pai Celestial. (D&C 88:118). Essa atitude em relação à preparação é chamada de viver previdente. Quando os membros da Igreja O viver previdente reflete nossa estão fazendo tudo a seu alcance verdadeira natureza eterna de “[agir] para prover por si mesmos, mas ainda por [nós] mesmos e não [receber] a assim não conseguem satisfazer suas ação” (2 Néfi 2:26). O Senhor quer que necessidades básicas, devem primeira- sejamos responsáveis e independentes mente recorrer a sua família em busca (ver D&C 78:14). Deseja que vivamos de ajuda. Se isso for insuficiente, a de modo previdente porque isso nos Igreja pode ajudar. Os bispos e presi- transforma: tornamo-nos responsáveis, dentes de ramo podem usar recursos generosos, amadurecidos e bondosos. do “armazém do Senhor” para ajudar Porque quanto mais autossuficientes os membros (ver D&C 82:18–19). formos, melhor poderemos ajudar Todo auxílio concedido pela Igreja nossa família e outras pessoas. Como visa ajudar os membros a ajudarem-se podemos ajudar o faminto se nós mes- a si mesmos e a incentivar o trabalho mos estivermos passando fome? Como na vida deles. podemos transmitir conhecimento se Para mais informações, nós mesmos carecermos dele? Como ver Gênesis 41; D&C 38:30. “Todos temos a responsabilidade de prover para nós mesmos e para nossa família, tanto temporal como espiritualmente. A fim de prover previdentemente, é necessário exercitar os princípios do viver previdente: viver com alegria dentro de nossas posses — contentar-nos com o que temos, evitar o excesso de dívidas e economizar diligentemente, preparando-nos para as emergências dos ‘dias de chuva’.” Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Tornar-se Provedores Prudentes Temporal e Espiritualmente”, A Liahona, maio de 2009, p. 7. 12 A L i a h o n a
  15. Educação: Aprender a ler, adquirir aptidões profissionais, estudar os “melhores livros” (D&C 88:118). Podemos trabalhar para tornar-nos autossuficien- tes nas seguintes áreas: Força espiritual: Confiar Saúde física: Obedecer no Senhor, obedecer aos à Palavra de Sabedoria, mandamentos, orar e estudar exercitar-se, dormir o as escrituras diariamente, suficiente, praticar bons servir ao próximo. hábitos de higiene e saúde. ESCLARECER DÚVIDAS Talvez alguns se pergun- tem por que os santos dos CRAIG DIMOND, CHRISTINA SMITH, JOHN LUKE E ROBERT CASEY © IRI; FOTOGRAFIA DE CEREJAS: DAVID STOKER © 2008 últimos dias armazenam A PARTIR DA ESQUERDA: A SEGUNDA VINDA, DE GRANT ROMNEY CLAWSON © IRI; ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS: alimentos. Na verdade, armazenamos alimentos e água para preparar-nos para momentos em que Emprego: Trabalhar para Armazenamento Finanças: Pagar o dízimo esses possam tornar-se o próprio sustento e para doméstico: Armazenar e as ofertas, evitar dívidas escassos ou inacessíveis ou atender às necessidades da água potável e montar desnecessárias, criar para quando as finanças da família. gradualmente uma reserva gradualmente uma família estiverem apertadas. de alimentos que sua família reserva financeira. consome regularmente e Nas emergências, as pessoas de mantimentos que durem que tiverem alimentos muito tempo, como farinhas armazenados se sentirão e grãos. mais seguras e poderão ajudar os familiares e vizi- nhos durante a crise. O u t u b r o d e 2 0 1 2 13
  16. Coisas Pequenas e Simples “É por meio de coisas pequenas e simples que as grandes são realizadas” (Alma 37:6). LEMBR AR A VIDA DE GR ANDES PESSOAS Newel K. Whitney (1795–1850) Abaixo, inser- ção à esquerda: Retrato gravado de N ewel Kimball Whitney nasceu em Vermont, EUA, em 5 de fevereiro de 1795. Era empresário Newel e Ann oraram “para saber do Senhor se poderiam obter o dom do Espírito Santo”. Ann descreveu família Whitney. Quando Joseph cumprimentou Newel, chaman- do-o pelo nome, Newel não sabia Newel K. Whitney. Abaixo, inserção talentoso. Fez amizade e iniciou a visão que receberam em resposta dizer qual era o nome do Profeta, à direita: O andar uma sociedade comercial com a sua oração: “O Espírito repousou por isso Joseph respondeu: “Sou superior da loja Sidney Gilbert. No início desse sobre nós, e uma nuvem cobriu a Joseph, o Profeta. Você orou para de Whitney, em Kirtland, Ohio, empreendimento, eles viajavam casa. (. . .) Então, ouvimos uma voz que eu viesse até aqui. O que deseja onde eram realiza- muito. Em uma de suas viagens de saindo da nuvem, dizendo: ‘Prepa- de mim?” 2 O casal Whitney então das as reuniões da negócios, Newel conheceu Eliza- rai-vos para receber a palavra do acolheu a família Smith por várias Escola dos Profetas e as reuniões da beth Ann Smith, em Kirtland, Ohio. Senhor, porque ela está chegando’”.1 semanas e providenciou-lhes uma Igreja. Abaixo: A Newel e Ann namoraram três anos Pouco tempo depois da resposta casa em setembro de 1832. loja de Whitney. e casaram-se em 1823. à oração, em outubro de 1830, os Além de prover à família Smith Juntos, eles procuraram a ver- missionários santos dos últimos dias um lugar para ficar, Newel também dade e, por algum tempo, fizeram chegaram a Kirtland. Em novembro, permitiu que a Igreja usasse livre- parte do movimento campbelita, Newel e Ann foram batizados. Pou- mente o andar de cima de sua loja. que professava ter o antigo cris- cos meses depois, Joseph e Emma Na loja de Whitney, os líderes da tianismo restaurado. Certa noite, Smith bateram à porta da casa da Igreja realizavam reuniões da Igreja e da Escola dos Profetas. Em dezembro de 1831, Newel foi chamado como segundo bispo da Igreja e posteriormente ser- viu como gerente de operações financeiras da Igreja, ajudando-a a administrar seus fundos e a quitar suas dívidas. No outono de 1838, a família Whitney mudou-se para Far West, Missouri, onde Newel foi novamente chamado como bispo. Dez anos depois, ele e a família cruzaram as planícies até Salt Lake City, onde ele serviu como Bispo Presidente da Igreja. Newel morreu em 24 de setem- bro de 1850, em Salt Lake City, de problemas respiratórios. NOTAS 1. Elizabeth Ann Whitney, citado em Edward Tullidge, The Women of Mormondom, 1877, pp. 41–42. 2. Joseph Smith, citado em Elizabeth Ann Whitney, “A Leaf from an Auto- biography”, Woman’s Exponent, 15 de agosto de 1878, p. 51. 14 A L i a h o n a
  17. Dan Jones (1810–1862) M ais de um milhão de mis- as missões que te foram designadas crescente perseguição que a Igreja À ESQUERDA: FOTOGRAFIA DA LOJA DE WHITNEY TIRADA POR WELDEN C. ANDERSEN; INSERÇÃO DE FOTOGRAFIA, DE LOWELL D. HARRIS; À DIREITA: RETRATO DE DAN JONES GENTILMENTE CEDIDO PELA BIBLIOTECA DE HISTÓRIA sionários foram chamados antes de morreres”.2 sofria, cerca de 2.000 pessoas foram desde a organização da Igreja, mas A promessa do Profeta foi batizadas em quatro anos. Dan Jones foi mais do que apenas cumprida em 1845 quando Dan e Ao retornar a Utah, Dan ajudou um em um milhão. A respeito desse sua mulher, Jane, foram chamados a levar muitos conversos galeses missionário galês, o Presidente Gor- para servir no País de Gales. Dan para lá. Quando morreu, aos 51 don B. Hinckley (1910–2008) disse: usou seu talento de oratória para anos, estima-se que ele tenha aju- “Em termos de número de conver- ensinar o evangelho com grande dado a levar 5.000 pessoas para o sos, podem-se contar nos dedos da convicção. Era fluente em galês e Oeste dos Estados Unidos. mão missionários tão produtivos inglês, e testemunhas relataram que NOTAS quanto ele na história da Igreja”.1 ele falava de modo tão cativante 1. Gordon B. Hinckley, “The Thing of Most Worth”, Tambuli, março de 1994, Antes de ser missionário, Dan que conseguia manter a atenção p. 8; Ensign, setembro de 1993, p. 7. emigrou do País de Gales para os dos ouvintes em qualquer desses 2. Joseph Smith, em History of the Church, Volume 6, p. 601. Estados Unidos e trabalhou no idiomas por horas. Rio Mississippi como capitão de Enquanto estava no País de um navio a vapor chamado Maid Gales, Dan publicou periódicos, DA IGREJA; CHEGADA PELA EXTREMIDADE NORTE, NAUVOO, DE GREG SIEVERS; DAN JONES AJUDANDO EMIGRANTES GALESES, DE PAUL MANN of Iowa, que levou muitos santos folhetos e livros da Igreja em galês. dos últimos dias para Nauvoo, Sob a direção de Dan Jones, os Illinois. Filiou-se à Igreja em 1843 e missionários do País de Gales esta- tornou-se muito amigo do Profeta beleceram 29 ramos e batizaram Joseph Smith. quase 1.000 pessoas em cada ano As missões de Dan cumpriram a de sua primeira missão. Ele foi cha- última profecia registrada de Joseph mado para uma segunda missão no Smith. Na noite da véspera do País de Gales em 1852 e, apesar da assassinato do Profeta Joseph Smith, ele ouviu tiros do lado de fora da janela da cadeia de Carthage, por isso decidiu dormir no chão. A seu lado estava Dan Jones. O Profeta perguntou a Dan se tinha medo de morrer. Ele respondeu: “Achas que chegou a hora? Por estar engajado nesta causa não acho que a morte seja algo muito aterrorizador”. Então, Joseph profetizou: “Ainda verás o País de Gales e cumprirás A partir da esquerda: Retrato do missio- nário galês Dan Jones. Um navio a vapor, como o que Dan Jones capitaneou, aproxi- ma-se do porto, em Nauvoo, Illinois. Dan Jones ajuda emigrantes galeses. O u t u b r o d e 2 0 1 2 15
  18. NOSSO L A R , NOSSA FA MÍLIA Ensinar A CASTIDADE com parentes ou com os líderes da Igreja. Evidentemente, não se trata de um assunto fácil de ensinar. Mas creio que os pais são os melhores professores para transmitir esses princípios sagrados. As seguintes estratégias vão ajudá-los a desenvolver princípios e E A VIRTUDE práticas simples, eficazes e duradouros que promovam o aprendizado e o ensino bem- sucedidos, sobretudo ao ensinar seus filhos a ter uma vida virtuosa e casta. O ensino e o aprendizado devem T começar cedo. Os pais que orientam efi- ive o privilégio de conversar com cazmente os filhos sobre assuntos sexuais jovens e jovens adultos de todas as compreendem que a maioria das crianças se classes sociais no mundo inteiro. Em depara com esses tópicos bem mais cedo do certa ocasião, falei com um grupo particular- que os pais esperam ou desejam. Muitas crian- mente impressionante de adolescentes sobre ças são expostas a conteúdo sexual na Inter- virtude, castidade e moralidade. Depois de net com onze anos de idade ou até menos. dizer-lhes como havia ficado impressionado Os entretenimentos, os eventos esportivos, com seus comentários, sua confiança, sua as propagandas e até a mídia social estão aparência e sua conduta, perguntei: “Como cada vez mais saturados de imagens e Matthew O. Richardson foi que se tornaram tão eloquentes, seguros alusões de cunho sexual. Segundo Conselheiro de suas respostas e desenvoltos em relação Alguns pais podem muito bem perguntar: na Presidência Geral a um assunto tão delicado?” Uma moça disse “Quando devemos começar a falar de assun- da Escola Dominical sem hesitar: “Temos pais que nos ensinam”. tos sexuais?” Depende da idade e da matu- Os outros concordaram com a cabeça. Aquela ridade da criança e da situação específica. A Os pais conversa simples, porém profunda, salienta orientação espiritual virá à medida que os pais a influência que os pais exercem na vida dos observarem com cuidado e espírito de oração podem usar filhos, sobretudo em seu papel de ensinar a conduta dos filhos, ouvirem os filhos com seis estratégias sobre a virtude, a castidade, as intimidades atenção e reservarem tempo para ponderar para ensinar sexuais e os relacionamentos adequados. e discernir quando e o que ensinar. Lembro, Infelizmente, muitos pais não orientam os por exemplo, que meu filho me fez perguntas seus filhos a filhos sobre assuntos sexuais tão bem quanto sobre anatomia quando mal tinha cinco anos. respeito das deveriam. Por exemplo: ao consultar mais de Embora aquilo nos deixasse um pouco nervo- intimidades 200 adultos solteiros ativos da Igreja, descobri sos, era evidente que aquele era o momento que apenas 15 por cento consideravam os certo para conversar com ele. Contudo, sexuais. pais como sua principal fonte de informações quando pensei em como responder, pare- referentes a assuntos sexuais. Aqueles jovens ceu-me claro que não era o momento certo membros disseram que aprenderam a respeito para conversar com meu filho sobre todos desse importante tema principalmente com os tópicos referentes a temas sexuais. amigos ou colegas, na Internet, na mídia, nos O ensino e o aprendizado devem meios de entretenimentos, nos livros didáticos, ocorrer com frequência. O aprendizado 16 A L i a h o n a
  19. é um processo e não um acontecimento exclusivamente com o que devem dizer. Os pais que mais único. No tocante à orientação dada aos filhos Embora isso seja importante, o ensino e o influenciam os filhos sobre intimidades sexuais ou outros assuntos aprendizado eficazes vão muito além do ato ao lidar com questões correlatos, as pessoas geralmente chamam de conversar e transmitir informações. Na sexuais são aqueles que isso de “a conversa”. Seja intencionalmente verdade, o modo como os pais abordam o se comunicam aber- ou não, esse termo sugere que os pais ensi- ensino dos filhos pode ser mais importante tamente, expressam nam esse assunto em uma única conversa. do que o que é propriamente dito. Os estudos amor e preocupação e Não é a forma mais eficaz para uma criança corroboram a conclusão de que os pais que aprender. O Salvador ensinou que aprende- mais influenciam os filhos ao lidar com ques- participam ativamente mos “linha sobre linha, preceito sobre pre- tões sexuais são aqueles que se comunicam da vida dos filhos. ceito” (2 Néfi 28:30). Teremos mais sucesso abertamente, expressam amor e preocupação ao ensinar se recapitularmos o assunto com e participam ativamente da vida dos filhos.1 nossos filhos à medida que crescerem e ama- Os comentários colhidos em minhas pes- durecerem. Os pais que compreendem esse quisas informais com jovens santos dos últimos princípio se preparam mental, emocional e dias muitas vezes se concentravam no desejo ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA: DAVID STOKER © IRI espiritualmente para ensinar os filhos durante de que os pais fossem mais abertos ou dis- a infância e a adolescência sobre temas rela- postos a conversar sobre assuntos de cunho cionados ao sexo. sexual. Esses jovens adultos expressaram que O ensino e o aprendizado eficazes não apenas queriam que os pais participassem dependem do relacionamento entre do processo, mas também que “conversassem quem ensina e quem aprende. No tocante com eles e não apenas falassem para eles”. ao ensino de temas sexuais aos filhos, a Ansiavam por conversas que fossem “natu- maioria dos pais se preocupa quase que rais”, “normais”, “agradáveis” e bem menos O u t u b r o d e 2 0 1 2 17
  20. “constrangedoras”. Isso deve motivar os pais Se prestarmos muitas maneiras, nossas ações falam mais para esforçar-se mais para tornarem-se mais alto do que nossas palavras. O Presidente atenção, acessíveis, dispostos a conversar, naturais e Brigham Young (1801–1877) ensinou: ‘Deve- descontraídos em relação a um tópico ou uma ouvirmos e mos ser [para nossos filhos] um exemplo das situação ou até em relação ao momento certo observarmos coisas que gostaríamos que eles imitassem. para conversar. Se há um preço a ser pago nossos filhos, Será que nos damos conta disso? Frequente- pelos pais para ensinarem a contento os filhos mente vemos pais exigirem obediência, bom a respeito das coisas que mais importam é discerniremos o comportamento, palavras amáveis, boa apa- o de agir de modo a ajudar os filhos a senti- que precisamos rência, suavidade na voz e alegria no olhar rem-se descontraídos e seguros para falar de ensinar. de um filho ou filhos, quando eles mesmos todos os assuntos, sobretudo os de natureza estão cheios de amargura e mau humor pessoal. constantes! Quanta incoerência e insensatez!’ O ensino e o aprendizado são mais Nossos filhos notarão essas incoerências em eficazes quando o assunto é relevante e real. Depen- nós e talvez encontrem justificativa para agir de maneira dendo de nossa abordagem, a orientação dada sobre semelhante”.2 intimidades sexuais pode parecer constrangedora, irreal, Os alunos aprendem melhor quando compreen- pouco prática ou até repressiva. Uma chave para o sucesso dem o que os professores ensinam. Muitos jovens e é dar-nos conta de que a maioria das dúvidas e preocupa- jovens adultos expressam frustração porque os pais e até ções que os filhos têm é uma reação a situações da vida os líderes da Igreja tendem a usar “palavras codificadas” e real e a coisas que observaram. Se prestarmos atenção, mensagens implícitas que na verdade suscitam mais dúvi- ouvirmos e observarmos nossos filhos, discerniremos o das do que respostas e mais tensão do que alívio. Isso se que precisamos ensinar. aplica principalmente às questões sexuais. Por exemplo: os filmes, os estilos, a moda, os progra- Enquanto servia como bispo de uma ala de jovens mas de televisão, as propagandas ou a letra das músicas adultos solteiros, muitas vezes me perguntavam o que oferecem muitas oportunidades para conversarmos sobre significavam “carícias íntimas”. Meus membros da ala fiéis padrões morais. Outras oportunidades surgirão à medida tinham aprendido que não deveriam se envolver com que observarmos o relacionamento e a interação de nos- carícias íntimas, mas nunca lhes fora ensinado o que isso sos filhos com outras pessoas, o modo como eles e seus realmente significava. Era-lhes difícil cumprir instruções colegas se vestem, a linguagem que usam, quão depen- que não compreendiam. dentes se sentem em relação ao sexo oposto O Presidente Marion G. Romney (1897–1988), Primeiro e às diversas interpretações dos padrões morais e da cas- Conselheiro na Primeira Presidência, explicou que não tidade que existem na comunidade. Há inúmeras oportu- basta ensinar de um modo que as pessoas compreendam, nidades na vida real para conversarmos com nossos filhos mas também precisamos ensinar de uma maneira que nin- sobre a moralidade e a virtude. guém entenda de modo errado.3 Em vez de falar usando Talvez o aspecto mais importante do ensino da vida códigos ou até gírias, teremos mais sucesso se usarmos os real ocorra no exemplo dado pelos pais em relação à termos corretos e adequados. Isso promove a compreen- castidade, ao recato e à virtude em sua própria vida. Os são e cultiva o respeito. filhos ouvirão mais prontamente e seguirão os conselhos Ponderem o modo como o Élder Richard G. Scott, do dos pais se esses conselhos tomarem como base o próprio Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou eficazmente os bom exemplo deixado pelos pais. princípios e padrões morais. Ele disse: “Toda intimidade O inverso também é verdadeiro. Como disse o Élder sexual fora dos laços do matrimônio — quero dizer com Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos: “De isso todo contato intencional com as partes sagradas 18 A L i a h o n a
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