Resenha do livro - Buzz marketing. Sua marca na boca do cliente.
1. Resenha do livro
Buzz Marketing. Sua marca na boca do
cliente
Autor – Georges Chetochine
IBEP Gráfica – 2006
por Sandra Duarte dos Santos Dias
matéria - Marketing e Comunicação
Persuasiva
professor - Marcelo Miyashita
2. Proposta do livro
Apresentar o conceito de buzz marketing para orientar o
leitor a desenvolver uma campanha utilizando essa
ferramenta.
Cases de sucesso ilustram o conteúdo.
O que poderia ter sido
abordado
Atuação no universo online através de redes sociais.
O autor se restringiu apenas a atuação offline.
O uso de networking como forma de ampliação da
rede de relacionamentos.
3. Nas redes sociais o cliente tem retorno mais
rápido do que no próprio site da empresa.
Veja os prazos de atendimento para reclamações levantados
pelo jornal folha na matéria publicada em 13/10/2011:
Twitter - resposta entre 5 min a 2 hs. Resolução do problema em até
24h
Facebook - resposta entre 30 min a 6 horas. Resolução em até 24h
Chat - resposta em até 5 dias úteis. Resolução em mais de 5 dias
úteis
0800 - resposta em até 5 dias úteis. Resolução em mais de 5 dias
úteis
Procon - resposta em até 1 mês. Sem prazo para resolução
4. Networking
Essa prática deveria ter sido apresentada na publicação
para mostrar a importância dessa ferramenta como forma
de ampliação da rede de relacionamento.
Benefícios em praticar networking:
Troca de informações
Comunicar novidades
Entregar oportunidades
Construção de reputação
Dar escala ao relacionamento
Gerar conteúdo para ser relevante
5. Como fazer buzz marketing ?
O autor descreve que a utilização do buzz marketing
começa no boca a boca que as pessoas fazem em relação
ao desempenho de produtos e serviços no mercado.
Com o passar do tempo e através de algumas técnicas de
aperfeiçoamento, essa prática transforma os clientes mais
fiéis em evangelistas.
6. Mas o que leva uma pessoa a ser um
evangelista?
As pessoas se sentem bem em disseminar algo que possa ajudar os
outros.
As pessoas têm necessidade de expor seus sentimentos e
descobertas.
O poder de persuasão dos evangelistas envolve outros consumidores.
O constante treinamento incentiva os evangelistas a continuar na
missão.
A recompensa para os evangelistas nunca pode ser em dinheiro, para
não descaracterizar a função.
7. O caminho não é só evangelizar
A troca de informações nas redes sociais é muito rápida. As
empresas precisam acompanhar esses veículos e corrigir os problemas
de imediato.
Ter uma equipe treinada e ágil que traga soluções aos problemas que
os consumidores divulgam é fundamental para se manter na liderança.
Realizar eventos, promoções e ações de apoio às vendas proporciona
valor agregado aos produtos e serviços.
Os consumidores também estão interessados em relacionamento e
na forma em que a empresa se posiciona perante a sociedade.
8. Um dos cases apresentados no livro
Uma marca de lingerie descobriu que potenciais clientes se reuniam
para jantar semanalmente entre amigas. Nesses momentos elas
aproveitavam para falar de todos os assuntos possíveis: família, vida
conjugal, filhos e também trocar experiências sobre produtos e serviços
que consumiam.
Essa marca começou a acompanhar esses encontros para descobrir
a necessidade do público, e também a linguagem e ideias que elas
trocavam.
A partir dessas informações a empresa traçou a sua forma de
evangelizar as clientes.
9. O que é preciso para evangelizar?
Na visão do autor para evangelizar um consumidor é preciso uma
causa que seja conhecida pelo maior número possível de
pessoas.
E um forte contexto que justifique a causa. Pode ser uma
data comemorativa como o Natal, um evento de grande proporção
como a Copa do Mundo, ou então um assunto da atualidade, como uma
catástrofe natural.
Para existir o boca a boca, é necessário algo diferenciado e inovador
para ser dito. Pode ser algo ligado a qualidade ou atendimento, que é
chamado de ideia-vírus.
10. Conclusão
O autor conclui dizendo que antes de se iniciar uma campanha de buzz
marketing é preciso conhecer os ruídos que existem no mercado
para montar a estratégia de atuação frente às expectativas do público.
Além disso, eu acredito que é preciso analisar a
concorrência antes de definir a estratégia de atuação.
Sempre é possível tirar proveito de uma situação analisando as ações
que já aconteceram com senso crítico para enxergar uma
oportunidade diante de um cenário existente.