Apresentação sobre o prêmio Mulheres Guerreiras do Museu de Favela-MUF 2011 e o 1º Sarau Mulheres Guerreiras do MUF ocorrido no âmbito da 5ª Primavera dos Museus - Mulheres, Museus e Memórias, em 2009.
O Museu de Favela-MUF é uma organização não governamental privada de caráter comunitário, fundada em 2008 por lideranças culturais moradoras das favelas Pavão, Pavãozinho e Cantagalo. O Museu de Favela também é um dos 12 Pontos de Memória pioneiros.
O Programa Pontos de Memória é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus - Ibram e pretende atender os diferentes grupos sociais do Brasil que não tiveram a oportunidade de narrar e expor suas próprias histórias, memórias e patrimônios nos museus.
Coordenada pelo Ibram e realizada pelas instituições museológicas brasileiras, a Primavera dos Museus acontece anualmente no início da primavera, com o objetivo de sensibilizar as instituições museais e a comunidade para o debate sobre temas da atualidade.
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
Mulheres guerreiras do Museu de Favela e suas memórias
1. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
1º.Sarau das
Mulheres Guerreiras
do Museu de Favela
2. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
AS MULHERES GUARDAM MUITAS MEMÓRIAS...
Com a ajuda das mulheres, o MUF fica mais forte para
defender a cultura local e as memórias da favela.
LUTAMOS POR CIDADANIA,
ATRAVÉS DE UM MUSEU
SOBRE MODOS DE VIDA EM FAVELA !
3. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
CAMPANHA COMUNITÁRIA PARA ESCOLHER CANDIDATAS AO
PRÊMIO MULHERES GUERREIRAS
PARA OS DIRETORES DO MUF, MULHER GUERREIRA É....
MULHER COM UMA LONGA HISTÓRIA DE VIDA E LUTA,
OU UMA MULHER DE QUALQUER IDADE QUE LUTOU MUITO
PELOS FILHOS.
MULHER QUE CONTRIBUIU PARA O BENEFÍCIO DA COMUNIDADE
E LUTOU PARA PROTEGER A SUA FAMÍLIA.
MULHER QUE TEM UMA INSPIRAÇÃO DIFERENTE E TRABALHA
COM CRATIVIDADE.
MULHER FORTE COMO CASCA GROSSA OU UM PÁRA-RAIO, QUE
SOBREVIVEU AOS DESAFIOS QUANDO NÃO TINHA MUITA
ALTERNATIVA E CONSEGUIU MANTER JUNTA A FAMÍLIA;
MULHERES QUE ABRIRAM MÃO DE SEU FUTURO EM FAVOR DO
FUTURO DE SUA PROLE.
MULHER QUE ENFRENTOU A SEGREGAÇÃO E O PRECONCEITO,
ESTUDOU E CONSEGUIU SE FORMAR NUMA PROFISSÃO.
4. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
“Deixo de comer para dar aos
outros. Dou o que tenho para
ajudar meus vizinhos. Depois
compro de novo, quando puder.
Meu filho é assim também. Minha
filha é inteligente, tem facilidade
para aprender, mas
desperdiça...Sou bastante religiosa,
frequento missa, sou voluntária
nos trabalhos da igreja...”
Pensamentos:
A solidariedade
está no sangue
dela....
3. DIVA JOSÉ VIEIRA MULHER GUERREIRA
5. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
8. MARIA JOSÉ PEREIRA MULHER GUERREIRA
Memórias ...:
Éramos 10 irmãos, meus pais
não tinham como
alimentar tanta boca, e
nos emprestavam a quem
pedia, para algum serviço,
isso era comum na roça.
Hoje entendo a intenção de
meus pais, mas era muito
sofrimento no final podia
não ganhar nada...aceitava
a humilhação, pois não
sabia voltar para casa...
6. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
9. LEDA MARIA PEREIRA DE MACEDOMULHER GUERREIRA
Memórias de Momentos
Difíceis:
Queria que meu irmão (morto
pelo envolvimento com o
tráfico) estivesse aqui, para
ver que a gente consegue,
quando sabe esperar,
infelizmente ele não teve
essa consciência, envolvendo
com a vida errada ele só fez
abreviar a sua vida...
7. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
9. LEDA MARIA PEREIRA DE MACEDOMULHER GUERREIRA
Memórias de Enfrentamento da Segregação
com moradores de favela:
Num dos cursos que fez, quando passava
alguém lá fora gritando, os colegas
comentavam: só pode ser pessoal da favela.
Leda escutava calada, para entender o
preconceito. Passou com as melhores notas
da turma e ao final foi de despedir dos
colegas e perguntou: durante esse tempo de
convivência, me comportei mal? Tentei
roubá-los? Não sei falar? Sou mal educada?
Pois eu sou da favela! Mereço respeito, sou do
bem! Os colegas pediram desculpas...
8. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
3. EUNICE SANTOS PAULINO PINTO MULHER GUERREIRA
Memórias...
Veio de família pobre,
morava em barraco de
estuque...“Peguei muita
água na pipa d’água da
Catacumba, fazia até 6
viagens num dia, era uma
vida difícil, sem
estrutura, mas era a
única alternativa de
moradia...
Trabalhou como
recepcionista, auxiliar de
balcão, aprendeu a
costurar!
9. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
Passou por todas as
alas, até das
baianas...
Hoje, Eunice desfila
em lugar de honra,
na Comissão de
Frente e, com a velha
guarda, está em
todas:
Mangueira, Salgueiro,
Estácio, Renascer de
Jacarepaguá....
3. EUNICE SANTOS PAULINO PINTO MULHER GUERREIRA
Esboço do Projeto Veias de
Arte do MUF
10. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
Memórias...
“Levo as santas para as casas
dos moradores, tem hora
que as pernas ficam
bambas, (escadarias..)
mas com tudo a gente se
acostuma...
Por sermos católicas
praticantes, para nós não
é sacrifício levar palavras
de fé a todos estes lares.
As santas representam
proteção...”
8. ALZIRA DE SOUZA NEVES MULHER GUERREIRA
Detalhe de Casa
Tela do MUF
11. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
Memórias de Momentos Difíceis:
Deixar meus alunos, que eu amo muito, para
cuidar do Projeto das mulheres da Paz,
foi uma decisão muito difícil, um conflito
interior muito grande.
7. MONICA DE ALMEIDA SANTOS MULHER GUERREIRA
O perfil do novo
trabalho é
importante, mas
de muita
inquietude social,
exige muitas
articulações...
12. 5ª. PRIMAVERA NOS MUSEUS:
mulheres, museus e memórias
PARABÉNS A TODAS VOCÊS, MULHERES
GUERREIRAS DO MUSEU DE FAVELA!
Suas memórias no MUF ficam preservadas
para as gerações futuras de Pavão, Pavãozinho
e Cantagalo fortalecendo a cultura local e as
memórias da favela.