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FICHA CATALOGRÁFICA
R788, ARAÚJO, Rosangela Souza
Crianomics, encontro de criatividade e economia criativa. ARAÚJO, R. S.;
PISSETI, R.; VALENÇA, R. Curitiba: Valença & Pissetti, 2020.
122 p.
ISBN: 978-65-00-07056-9.
1. Economia Criativa 2. Crianomics 3. Criatividade 4. Economia da Cultura
I. Título
CDD 330.981
CDU 047.3
©2019. Festival Crianomics.
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Crianomics, 19 e 20 de setembro 2019
Realização
Escritório de Criação
Mucha Tinta
Tertúlia Produções Culturais
Ramiro Pissetti, Raquel Valença e Rosângela Souza Araújo – Organização e curadoria
Fredy Kowertz – Diretor Geral
Michelle Gutmann – Diretora de comunicação
Giusy de Luca – Direção de Marketing
Bernardo Bravo – Coordenador de Logística
Adriane Perin, Maxmiliam Santos e Felipe Almeida – Assessoria de imprensa
Camila Hara – Produção de Conteúdo e gestão de redes sociais
Carol Winter – Produção audiovisual
Henrique Martins – Programação visual
Vanessa Barbosa dos Santos – Direção editorial e diagramação
Festival CriaNomics, 2019.
Agradecimentos
É com imensa alegria que agradeço a todas as pessoas
envolvidas na construção do CriaNomics. Não somente às
que fizeram e estiveram presentes durante a criação e nos
dias do evento, mas também àquelas que foram mestres e
professoras ao longo desses anos, inspirando-me como
produtor cultural e criativo e despertando em mim a
curiosidade para o novo.
Fredy Kowertz
Diretor geral do projeto
Festival CriaNomics, 2019.
O Festival
Design Gráfico e Visual
Design de Interação e Experiência
Design das atividades e workshops
Convidados
Cultura em transe, perspectivas atuais e visões de futuro
Economia criativa em números
Economia criativa na América Latina
Produção de eventos criativos
Colocando a ideia em prática: Como comunicar e gerir um projeto
Viabilidade e leis de incentivo: Incentivo, direito e autogestão
Produção de eventos criativos: Análise de mercado para projetos e estruturas em eventos
Workshop: experiências sustentáveis
Educação no setor: como se especializar
Workshop: gestão para empreendedores criativos
Favela Holding
Quando a criatividade sai do papel
Ecossistema de inovação
Transpondo fronteiras, como produzir e receber no mercado externo
O que é disrupção em bens e serviços criativos
Territórios criativos
Debate: Educação no setor
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Festival CriaNomics, 2019.
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………………………………………………...………….88
………………………………………..……………………….……………………………...…………….95
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Network Jam
Transdisciplinaridades
Clipping
Realizadores
Bibliografia
Festival CriaNomics, 2019.
……………………...……………………………….…………………………………106
……..……...……………………….…………………………………109
………...…………………...……………………….………….………………………………117
…………….………..……………………………….………………………………….119
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O reconhecimento dos setores cultural e criativo como indutores para o
desenvolvimento sustentável coloca em relevo a criação de agendas e espaços
de construção de conhecimento em prol dos temas em vitrine. Buscando
respostas para o referido contexto, o Encontro de Produção e Economia Criativa
foi concebido. A fim de proporcionar um norte, estreitar laços e criar caminhos
para a acessibilidade dessa nova ciência e setor econômico que é a Economia
Criativa, a Tertúlia Produções, junto ao Escritório de Criação e à Mucha Tinta
criaram e apresentaram o CriaNomics – Encontro de Produção e Economia
Criativa, via Lei de Incentivo à Cultura de Curitiba pela FCC, apoio do Sesi Cultura
e incentivo do Pátio Batel. O evento ocorreu em setembro de 2019, na unidade
Dr. Celso Charuri do Sistema Fiep.
Contando com a curadoria de Rosângela Araujo, Raquel Valença e Ramiro
Pissetti, o CriaNomics apresentou questões de relevo das agendas local e global
de discussão dos temas, aproximando produtores e criativos em um evento
único e de impacto. Com foco na formação profissional e desenvolvimento dos
setores cultural e criativo, buscamos responder uma série de perguntas: como
avaliar resultados? Quais as tendências da indústria criativa? Quais as formas de
capacitação e validação do profissional criativo? Entre muitas outras questões
que foram levantadas pelos convidados e o público participante.
Festival CriaNomics, 2019.
Design da marca
Elaborada por Lacuna estúdio de design, a marca
CriaNomics, Encontro de Produção e Economia
Criativa, deriva do propósito de estabelecimento de
conexões entre a criação estritamente humana e o
poder econômico, objetivando geração de riqueza e
desenvolvimento no Estado do Paraná.
Design da marca
Design da marca
site
Festival CriaNomics, 2019.
social media
Design da marca
cartazes
Festival CriaNomics, 2019.
buttons
Design da marca
sinalização
Festival CriaNomics, 2019.
O que é
O encontro, que está em sua segunda edição,
conta com uma curadoria focada no que há de
mais novo no quesito de produção e
disseminação cultural. A proposta é instigar e
incentivar a pesquisa de novas ideias e
tendências no mercado da produção cultural e do
setor criativo. Profissionais, produtores,
empreendedores e artistas promovem debates,
painéis e workshops para todos os interessados
no desenvolvimento dos temas. A realização é do
Escritório de Criação, Mucha Tinta e Tertúlia
Produções.
O que queremos
com ele
Inovação em gestão cultural.
Inovação em gestão de pessoas no setor criativo.
Inovação em processos e formas de pensar a
produção cultural e a Economia Criativa.
Trazer a pauta da importância e impacto da produção
cultural na economia.
Festival CriaNomics, 2019.
Quem queremos impactar
Agentes culturais
Donos de festivais
Produtores de música
Artistas autogestores
Professores universitários ligados aos setores criativo e da cultura
Universitários de cursos ligados aos setores criativo e da cultura
Programas de pós-graduação em Produção e Economia Criativa
Gestores de cursos informais de Produção e Economia Criativa
Produtores de eventos em geral
Lideranças de indústrias criativas
Marcas locais
Escolas profissionalizantes como AIMEC, SESI e SESC
Prefeituras
Programadores culturais do Sistema S
Design de interação e experiência
perfil do
público
Jornada do Usuário
Design de interação e experiência
crianomics
design
economia criativa
arte
cultura
criatividade
network
educação
empreendedorismo
Festival CriaNomics, 2019.
Alessandro Andreola
Jornalista especialista em música e cinema.
Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1976. Formado pela
Universidade Federal do Paraná, é jornalista especializado em música e
cinema. Foi colunista do Jornal do Estado, produtor e apresentador do
programa 91 Extra Rock, da rádio 91 Rock, e editor do site Power Music
Club e do serviço de streaming GVT Music. É um dos fundadores da
Editora Barbante, pela qual lançou os livros Música do Dia (2016) e The
War On Drugs: Lost In The Dream (2017). Em 2018 abriu a Livraria
Barbante, especializada em publicações de autores e editora
independentes de todo o Brasil.
Ana Penso
Coordenadora de soluções de ensino no Centro Europeu
Humanista, acredito no poder da colaboração e do espírito de equipe. A
esperança de um mudo cada vez melhor, em minha visão, está na
educação.
Sou comunicadora, ensinadora, designer e coordenadora de equipes.
Beto Meira
Ator, Mímico, Autor, Diretor e Produtor de Teatro desde 1985.
Professor Universitário e Diretor Geral da FAP de 1995 a 2007.
Pesquisador e Profissional em Produção Cultural.
Diretor e Produtor Cinematográfico com mais 10 obras cinematográficas.
Artista filiado a SATED/PR e SEPED/PR desde 1989.
Membro da Diretoria da AVEC/PR de 2006 a 2008.
Membro do Banco de Pareceristas do MinC, Funarte e SAV desde 2010
Celso Athayde
Empreendedor nato, criativo, inquieto e visionário. Talvez
assim seja possível definir em poucas palavras o CEO da
Favela Holding, Celso Athayde. Nascido em Nilópolis,
Baixada Fluminense do Rio, chegou a morar um tempo na
rua e em abrigos públicos, até se firmar com a família na
Favela do Sapo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Sua
história de vida (e de luta) o forçou a se reinventar
diariamente.
Celso criou a Central Única das Favelas (CUFA) - a maior
organização não governamental focada nas favelas do
Brasil e presente em mais de 15 países. em 2013 fundou a
Favela Holding, a primeira holding social que se tem
notícia. Atualmente, Celso atua como executivo social e
CEO das 21 empresas do grupo, todas com ações em
favelas e periferias. Não à toa, foi eleito pela Revista Istoé
Dinheiro o Empreendedor Social de 2017.
Celso é autor de sete livros, alguns deles best-sellers,
como “Falcão – Meninos do Tráfico” e “Um País Chamado
Favela”. Criador do conceito “economia paralela”, palestrou
em grandes universidades como, Harvard, Columbia, Emet,
London School of Economics compartilhando suas
experiências e conhecimentos com o mundo e afirmando
a favela como um território potente.
Daniel Valenzuela
Ator, Drag Queen e produtor cultural
Formado em Direito pela PUC/PR e pós
graduado em Gestão e Produção Cultural
pela UTP. Estudou Teatro nos Cursos Livres
de Teatro Pé no Palco e no Teatro La
Memoria, (Santiago/Chile), além de diversos
cursos nas áreas de investigação do
movimento, atuação e produção. Participou
como ator e produtor em diversos
espetáculos cênicos e festivais.
É diretor do Ruído CWB, produtora que realiza
atividades de caráter multicultural e valoriza
as artes curitibanas. Idealizador, curador e
coordenador do Festival Internacional Ruído
EnCena. Com a personagem Juana Profunda,
atua como performer e comunicadora e está
a frente de projetos como Combo Drag Week,
O Maravilhoso Cabaré e Juana Entrevista.
Dan Queirolo
É multi artista, designer, futurista, e empreendedor serial. Já empreendeu na
produção cultural, no design e marketing digital, teve startup acelerada,
premiada e falida, abriu diversos coworkings pelo Brasil, e criou várias
iniciativas e ações de inovação social em Curitiba e Joinville. Atualmente é Ceo
e Fundador da Futuronautas, programa de aprendizado de habilidades do
futuro, é Community Manager do programa de pré aceleração de Startups
Faciap InovaLab no qual realiza eventos de inovação por todo o Paraná.
Também canta profissionalmente em projetos musicais, faz facilitação gráfica
e está enveredando para a escrita.
Frederico Munhoz
É diretor empresa Agência Curitiba (Agencia Curitiba De Desenvolvimento S/A)
Fabrício Umpierres
Jornalista e fundador do portal SC Inova
Referência na cobertura do ecossistema de inovação em Santa Catarina. Atuou
também como repórter (Gazeta Mercantil, Folha de S. Paulo), editor de sites de
cultura e de podcasts. Top 10 Profissional de Imprensa no Startup Awards
2018/ ABStartups. (www.scinova.com.br)
German Lang
Considerado um designer multidisciplinar,
German Lang é formado em Design Gráfico
pela FADU / UBA. Sua pesquisa em Morfologia,
o levou a se especializar em indumentária e
assim, desenvolver duas marcas de roupas
por 10 anos até a gestão cultural especializada
em design.
Hoje, German aplica seu conhecimento na
geração e articulação de propostas criativas
para uma construção coletiva voltada ao
fortalecimento do setor de design, sob uma
perspectiva cultural e econômica, tanto na
Argentina quanto no resto do continente. As
estratégias vinculadas à comunicação visual
de bens e serviços, design de vestuário e o elo
entre o design thinking e o trabalho artesanal
são as suas especialidades mais destacadas,
além do design, produção e gestão de políticas
públicas para o fortalecimento de projetos
culturais criativos independentes, relacionados
ao design.
Gisele Raulik Murphy
Doutora em políticas públicas de design e inovação pela Universidade do País de
Gales e mestre em estratégias de inovação pela Brunel University (Inglaterra).
Graduada em design gráfico, atuou no Centro de Design Paraná, Design Council de
Londres e Design Wales no País de Gales. Estabeleceu e coordenou o SEE project,
rede européia para desenvolvimento de políticas de design e inovação de 2005 a
2011. Co-fundadora da DUCO Design Intelligence, experiência de 20 anos de
docência e facilitação de workshops, apaixonada pelo potencial do trabalho
colaborativo e por técnicas que levam grupos a cocriar soluções inovadoras,
principalmente em contextos de problemas complexos como políticas públicas ou
cultura de inovação em empresas. Coordena a rede Chevening Innovators In
Government e atua como Líder de Inovação Aberta na Celepar, pelo Governo do
Estado do Paraná desde Janeiro de 2019
Henrique Oliveira
Roteirista e diretor da Asteroide, é apaixonado por documentário e educação.
Dirigiu "Os Últimos Campos Gerais", curta que viralizou e ajudou a impedir um
projeto de lei que ameaçava a maior área de preservação do sul do Brasil, e é autor
de "A Alma da Rabeca", projeto de documentário com coprodução do Chile e
selecionado para o Campus DocsBarcelona 2019. É professor convidado do curso
de filmmaking da pós-graduação da PUCPR, estudou roteiro em Buenos Aires, é
graduado em jornalismo e tem especialização em educação transformadora.
James Feeler
Nascido em Ponta Grossa, no Paraná, iniciou seu contato com a
música em 1977 estudando piano. Com 14 anos, começou a tocar
bateria e um ano depois já era vocalista principal e baterista de sua
primeira banda. Em 1996 fundou sua própria produtora, a Jamute.
Participou 22 vezes do Festival de Cannes, trazendo 54 Leões em
diversas categorias diferentes, sendo um em “Best Use of Music”,
além de 21 Profissionais do Ano entre vários outros prêmios
nacionais e internacionais. Recebeu o convite para ser Diretor
Musical na Oficina de Música Eletrônica de 2006 a 2009. Já foi
jurado do CCSP em 2010 e novamente em 2014, 2015 e 2016.
Participou do conselho da Apro, da Filmbrazil e hoje está no
segundo mandato da SIAESP como membro da diretoria. Em 2012
abriu a filial da Jamute em São Paulo, onde já começou produzindo
para os principais clientes nacionais como Claro, Coca-Cola, Ford,
Burger King, Mc Donald’s, Honda, Hyundai, Itaú, Jonhson &
Jonhson, Mitsubishi, Siemens e Toyota. Em 2019 abriu a Jamute
Intermacional em Miami, produzindo para clientes como Nike, MLB,
Havaianas e muitos outros.
Letícia Castro
Diretora Superintendente do Centro Brasil Design,
onde desempenha atividades relacionadas à
promoção do design no Brasil. Dentre inúmeros
projetos foi responsável pela coordenação da
Bienal Brasileira de Design 2010, do Diagnóstico
do Design Brasileiro e do Design Export. Participa
de júris de design entre eles do IF Talent Design
Award, prêmios Clap, Latampack e Prêmio ABRE
da Embalagem Brasileira. Graduada em design
de produto pela Pontifícia Universidade Católica
do Paraná; especialista em Administração com
ênfase em Marketing pela FAE Business School e
Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela
FAE. Atua há dezoito anos nas áreas de gestão
do design, design estratégico, design thinking e
políticas públicas, tendo sido convidada para dar
palestras sobre esses temas no Brasil e no
exterior.
Maria Boggiano
Desde 2015 trabaja en Gestión Cultural desde el Sector Público en el Ministerio de
Cultura de la Nación Argentina. Su trabajo está focalizado en la promoción del
conocimiento y reconocimiento de los saberes tradicionales y contemporáneos de
las Industrias Culturales desde la gestión pública y privada. Se dedica a la
generación de estrategias de articulación territorial y sistematización de acciones
para la construcción de una metodología que colabore en la optimización de los
recursos para el empoderamiento, el ejercicio de derechos y la valoración de las
producciones culturales de comunidades de todo el país. Desde el año 2012 trabaja
como diseñadora externa para proyectos de vinculación de diseño y artesanía, y
asesoría en diseño estratégico y planificación para el desarrollo de proyectos de
fortalecimiento comunitario. Investiga la capacidad de transformación social,
cultural, económica y geográfica desde la intervención del diseño en las relaciones
del objeto y su entorno. Desde hace 15 años, se especializa en la joyería
contemporánea. En su trabajo sobresale la experimentación textil y el uso de
materiales no convencionales para diseñar y producir sus piezas con las que ha
participado de numerosas exposiciones del país y el exterior.
Patrizia Bittencourt
Facilitadora, designer de aprendizagem e
organizacional, sócia da Cuidadoria, empresa
de educação que combina desenvolvimento
humano ao desenvolvimento organizacional.
Linguista, mestre em Economia, especialista
em economia criativa, desenvolve projetos com
base na nova economia,
colaboração e sustentabilidade. Conduz
processos de modelagem de negócios, projetos
e empreendimentos culturais e criativos. É
consultora em processos para inovação em
organizações com a Fluxonomia 4D (Futurismo
e novas economias), Design Centrado no
Humano (HCD) e ferramentas voltadas à
autonomia e autogestão. Trabalha com projetos
de inovação e desenho organizacional em
organizações como Natura, Sebrae, SESC,
Globosat etc. Desenvolve metodologias de
aprendizagem e cocriação para desenho da
cultura organizacional com foco em novos
modelos de gestão, apoiando as empresas a
enfrentar os desafios da nova economia.
Sadia Castro
Jornalista, professora/pesquisadora do Instituto Federal do Piaui-IFPI, mestrado em
educação brasileira, doutorado em educação e antropologia, pós doutorado em
antropologia rural.
Coordenadora geral da Ópera da Serra da Capivara.
Atualmente é Secretária Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí.
Rafael Araújo
Ícone do techno no sul do Brasil desde 1999, já morou na Inglaterra, Buenos Aires, Flórida e Califórnia nos
Estados Unidos. Sua música expressa justamente toda essa sua vivência e experiência passando por
tantos lugares diferentes.
Em sua carreira, realizou diversas turnês na Europa. Tocou na Alemanha, França, Polônia e Inglaterra.
Também já se apresentou no Uruguai, Argentina e Estados Unidos. Por todos os países por onde morou,
tocou e participou ativamente do cenário eletrônico local.
Já teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho em grandes clubes mundiais como Avalon e Playhouse
(Hollywood), Rex Club (Paris), D-Edge (São Paulo), Warung Beach Club (Itajaí), Green Valley (Balneário
Camboriú), Bahrein Club (Buenos Aires), The Fridge (Londres) e Club Vibe (Curitiba). Passou por festivais
como Antiworld 2002, 2003, 2004 e 2005 (Londres), Tribaltech 2007, 2012 e 2014 (Curitiba), Lightning in a
Bottle 2012 (Califórnia) e Solaris Festival 2017 (São Paulo).
Possui quatro selos fonográficos: BR909 Records (techno) desde 2002, Eletrodomésticos Records (house)
desde 2006 e AIMEC Yin e AIMEC Yang Records desde 2015.
É sócio fundador e integrante da AIMEC - Academia Internacional de Música Eletrônica, ganhadora de 5
prêmios do Rio Music Conference 2011, 2012, 2013, 2014 e 2016 como a Melhor Escola / Curso para DJs
do Brasil. Também é residente do Aurora Bar e Taj Bar, ambos em Curitiba.
Talita Botelho
Graduada em Administração pela Universidade Federal do Paraná com 6 anos de experiência na área comercial.
Trabalhou em empresas do 1º e 2º setor, na captação de recursos para o Hospital Pequeno Príncipe, e atuou em
projetos sociais no México e na Venezuela. Atualmente coordena a equipe comercial de uma das maiores
captadoras de recursos culturais incentivados do país, a Parnaxx, produtora responsável pelo Festival de Teatro
de Curitiba, Risorama, Gastronomix e outros ativos criativos.
Cultura em Transe
Lia Ferreira, Beto Lanza e Ana Rocha
Festival CriaNomics, 2019.
"Inovação tecnológica e
transformação digital estão
remodelando o padrão
ocupacional do setor
criativo."
"O maior captador de recursos no
Brasil é o Masp."
"Só utilize números de fontes
confiáveis. Se usar números
errados, tomará decisões
erradas."
(Raquel Valença, Crianomics, 2019)
Raquel Valença Economia criativa em números
Mapa das Indústrias Culturais e Criativas
Mercado e Número de Empregos
1º Ásia-Pacífico
US$743b 12.7m
2º EUR
US$709b 7.7m
3º América do
Norte
US$620b 4.7m
4º América Latina
e Caribe
US$124b 1.9m
5º África e
Oriente Médio
US$58b 2.4m
Dados de 2013. Elaborado com base em Ernst & Young Advisory (2015).
Novas
Fronteiras
Festival CriaNomics, 2019.
PRINCIPAIS PLAYERS
NA EXPORTAÇÃO DE
PRODUTOS CRIATIVOS
China1º U$169b
Itália5º U$27b
Hong Kong4º U$28b
França3º U$34b
EUA2º U$41b
Reino Unido6º U$26b
Alemanha7º U$26b
Índia8º U$17b
Suécia9º U$15b
Cingapura10º U$10b
ÍNDICE GLOBAL DE CRIATIVIDADE
3T
Tecnologia
Talento
Tolerância
Austrália
EUA
Nova Zelândia
Canadá
Dinamarca
PAÍSES
1º
5º2º
3º
4º
Brasil29º
139
Economia criativa em números
171,5 bilhões
PIB Criativo Estimado
ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL
837,2 mil
PROFISSIONAIS CRIATIVOS
1,81% dos trabalhadores brasileiros
Participação do PIB
Criativo no PIB Brasileiro
2017
2,61%
2014
2,62%2,37%
2008
2011
2,49%
Festival CriaNomics, 2019.
Santa Catarina
Amazonas
Rio Grande do Sul
Pernambuco
Ceará
Minas Gerais
Paraná
10 MAIORES PIBS CRIATIVOS
São Paulo
Rio de Janeiro
Distrito Federal
3,9%
3,8%
1,8%
1,8%
2,5%
1,9%
1,9%
1,8%
1,9%
3,1%
11%
Cultura
37%Tecnologia
8%
Mídias
DISTRIBUIÇÃO
EMPREGOS
POR ÁREA
Música
Patrimônio e Artes
Artes Cênicas
Expressões Culturais
Publicidade & Marketing
Arquitetura
Design
Moda
44%
Consumo
Audiovisual
Editorial
P&D
TIC
Biotecnologia
Economia criativa em números
OS 5 SEGMENTOS CRIATIVOS
QUE MAIS EMPREGAM
Dado de 2017. Elaborado com base em dados de FIRJAN (2019). Economia criativa em números
Dado de 2017. Elaborado com base em dados de FIRJAN (2019).
CINCO
SEGMENTOS MAIS
RESILIENTES À
CRISE EM
EMPREGOS
(2015-2017)
Economia criativa em números
PEJOTIZAÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA
1 PJ DO SETOR CRIATIVO
PARA CADA 5 EMPREGOS
FORMAIS CRIATIVOS
1 PJ PARA CADA 18 EMPREGOS FORMAIS
DA ECONOMIA COMO UM TODO
Dado de 2017. Com base
em dados de FIRJAN (2019).
Economia criativa em números
Lei Rouanet é
uma política
que extrapola a
fronteira da
cultura.
Impacta 68
atividades
econômicas.
IMPACTOS
ECONÔMICOS DA
LEI ROUANET
31 até 54 milhões
1. Banco Itaú
2. BNDES
10 MAIORES INCENTIVADORES
NO BRASIL EM 2018
21 até 26 milhões
10 até 17 milhões
3. Banco do Brasil
4. Universo Online
5. Cia Brasileira de Metalugia e
Mineração
6. Bradesco Vida e Previdência
7. CIELO
8. SABESP
9. Minerações Brasileiras
Reunidas
10. Arcelor Mittal Brasil
16 até 22 milhões
13 até 15 milhões
11 até 12 milhões
10 MAIORES CAPTADORES NO BRASIL EM 2018
Com base em dados de BRASIL (2019).
10.
Fundação
Bienal de SP
9.
Fund.
Orquestra
Sinfônica de
SP
8.
Instituto
Tomie
Ohtake
6.
T4F
7.
Parnaxx
2.
Atelier de
Cultura
Produções
Artísticas
1.
MASP
4.
Aventura
Teatros
3. Fund.
Orquestra
Sinfonica
Brasileira
5.
Instituto de
Desenv. e
Gestão
Festival CriaNomics, 2019.
Palavras chave: #americalatina,
#cenário, #desenvolvimento,
#economiacriativa,
#cidadescriativas,
#economialocal, #argentina
"A economia criativa, que engloba a
economia da cultura e a economia do
conhecimento, e eu gosto de chamar
de ‘Economia da Mente’."
(German Lang)
German Lang
"Todos somos agentes de transformação na Economia da Cultura.
Todos temos responsabilidades, pois tudo o que fazemos e
produzimos gera impacto."
"Bens e serviços é o que a economia criativa gera. Ao invés de
clientes, são usuários e público."
"Quando o setores dos criativos se juntam para debater e trocar
informações, as soluções, bens e produtos que surgem, são mais
ricos. Esta é a beleza da Economia Criativa."
(German Lang)
Economia Criativa na América Latina
"Quando governos consideram a cultura algo sem valor, não
apresentam números reais, não medem, se não há números que
realmente contam o quanto a indústrias criativas impactam no PIB,
existem apenas pressupostos. "
"Para proteger nossos intangíveis, precisamos criar mecanismos e
organismos, fortalecendo a cultura local para exportarmos ao
mundo, assim, impedindo que grandes potências se apropriem
culturalmente e enfraqueçam culturas."
(German Lang)
"A economia criativa é mais importante que a indústria militar.
Está entre as 5 economias mensuráveis do planeta."
"Não há nenhum programa que fale sobre a economia da
cultura em toda a América do Sul." "Precisamos criar formas
de apresentar os resultados à sociedade."
(German Lang)
"É necessário sustentar as ações, engajando a comunidade, fazendo assim,
que as ações continuem mesmo após mudanças de gestão pública."
"Quando se produzem encontros multidisciplinares, com designers, músicos,
desenvolvedores de jogos, entre outros, surgem novos negócios e produtos. É
muito importante criar espaços de conexão entre os setores da economia
criativa."
"Os criativos estão próximos e todo tempo com a vida, com a criação, que não
pode ser medida apenas pelo retorno financeiro. Tem que ser medida pela
felicidade que gera também."
(German Lang, Crianomics, 2019)
Economia Criativa na América Latina
USD2.254
BILLONES
> los 11 sectores:
1 Televisión
2 Cine
3 Radio
4 Artes visuales
5 Editorial
6 Diarios y revistas
7 Publicidad
8 Arquitectura
9 Artes escénicas
10 Videojuegos
11 Música
]en 2015
generó en el mundo la economía
de bienes y servicios creativos,
contemplando 11 sectores,
siendo el 3% del PBI mundial
29,5MILLONES
en 2015
]Esto implica más personas
que la industria del
automóvil en los Estados
Unidos, Europa y Japón
juntos.
fueron los puestos de
trabajo generados,
empleando alrededor del
1% de la población activa
del mundo.
Economia Criativa na América Latina
Relevamiento y Mapeo sectorial [Visibilizar al Ecosistema
Creativo]
Sistema de medición [Indicadores actualizados]
Convocar [Generar Experiencias que los convoquen]
Capacitar [Generar herramientas acordes a la demanda]
Acelerar [Detectar los de mayor posibilidades]
Empoderar [Generar redes que los vinculen]
Visibilizar [Informar de manera correcta y comprender
a la audiencia]
Potenciar [Generar los espacio de encuentro]
Sostener [Apoyo para el crecimiento sostenido]
[
CON
SI
DE
RAR
Miremos que desarrolló ARGENTINA…
Creó el MICA
[desde 2011 van 5 ediciones de un mercado NACIONAL]
Pensó los Pre-MICA
[se realizaron 6 en cada REGIÓN]
Articuló MICAtlantica
[en Santiago de Compostela, España]
Concretó los MICA Produce
[5 a nivel regional para CAPACITAR a los productores Culturales]
Impulsó los MICSUR
[se realizó la 3era edición en 2018/Brasil, integrando por los 10 países
LATINOAMERICANOS y en 2020 se espera la 4ta edición en Uruguay]
Economia Criativa na América Latina
el Sector
DISEÑO
en
de lo MACRO ESTRATEGIA SECTORIAL a lo MICRO
REFERENTES
REGIONALES
Referentes
Articuladores
Gestores
Investigadores
Valor Cultural del
Diseño en
Latinoamérica
Identidad
Producción
Oportunidades
REFERENTES
NACIONALES
Organismos Públicos
Nacionales
Construcción del
discurso hegemónico
Reconocer
Avalar
Premiar
Preservar
REFERENTES
FEDERALES
Organismos Públicos
Provinciales
Municipales
Políticas públicas en
torno al Diseño
Vinculación
Intercambio
Planificación
Visibilidad
REFERENTES
ACADÉMICOS
Universidades
Públicas/Privadas
Instituciones
vinculantes
Diseño en torno a la
Indumentaria y el
Textil
Enseñanza
Intercambio
Convergencias
Mercado
MESA de Diálogo y Debate: PENSAMIENTO LATINOAMERICANO DEL DISEÑO
IDENTIDAD
El diseño como articulador
para la transformación
sociocultural
El diseño como
instrumento de la
Interculturalidad para
amplificar diversidades
El diseño como discurso
identitario, uniendo los
contemporáneo y
ancestral.
PRODUCCIÓN
Existen diversos modelos
productivos:
1) Diseño que articula
arte y artesanía.
2) Diseño de pequeñas
series, producidas a
escala humana
3) Diseño de series
medianas y grandes
4) Diseño como servicio
OPORTUNIDADES
Hay que reforzar la importancia
del sector dentro de la EC.
Internacionalización del diseño.
Impacto del diseño en el territorio.
Enseñanza y actualización
profesional.
Profesionalización en la gestión
del diseño.
Promoción gubernamental del
diseño.
Construcción de organizaciones.
Redes de cooperación en
investigación y transferencia.
Festival CriaNomics, 2019.
INSTRUMENTOS A
DESARROLLAR
Generar un Mapa de integración
del DISEÑO Latinoamericano
Lograr una estrategia de
posicionamiento del DISEÑO
Latinoamericano.
Economia Criativa na América Latina
Com abordagens práticas e análise de
experiências dos facilitadores, Fredy
Kowertz, Michelle Hesketh e Bernardo Bravo,
a imersão em produção de eventos culturais
mostrou o método de trabalho usado para
idealizar e produzir o CriaNomics,
desmistificou a produção cultural como uma
área exclusiva das grandes produções, e
trouxe para a realidade do público a
possibilidade de desenvolver suas próprias
produções autorais. Nessa edição alguns
dos participantes da imersão atuaram como
colaboradores na execução do encontro.
Festival CriaNomics, 2019.
Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis é
uma das metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral
das Nações Unidas para atingir os Objetivos Globais para o
Desenvolvimento Sustentável. Com base nisso e a partir de
uma pesquisa exploratória, @sustentacto reuniu indicadores
que servem como ponto de partida para os diálogos e
exposições do workshop. O resultado esperado é a criação de
um check list de critérios para mapear fornecedores e
colaboradores conscientes, traçar estratégias e adotar
práticas para a mudança de padrões de produção e consumo
em harmonia com a natureza.
(Rosângela Araújo)
Workshop Experiências Sustentáveis
Rosângela Araújo
Festival CriaNomics, 2019.
Nos últimos anos, presenciamos um “boom” de
escolas e cursos (formais e informais) de Economia
Criativa, utilizando metodologias e abordagens
diversas. Quais aspectos devem ser levados em
consideração na escolha por uma grade formativa?
Como desenvolver talentos criativos para atuar num
mercado competitivo e em constante evolução?
Festival CriaNomics, 2019.
Vamos experimentar algumas
práticas para explorar as fases de
aprendizado que o empreendedor
criativo passa da ideia de negócio à
empresa. Vamos olhar para o valor
da ideia; diferenças entre protótipo e
projeto, projeto e negócio, negócio e
empresa; organização;
procrastinação e atitude
empreendedora. Vamos observar
nossos aprendizados como
empreendedores criativos e ganhar
mais consciência sobre eles,
ampliando as possibilidades e
abrindo espaços para aprender a ir
da crise à oportunidade, da escassez
à abundância tendo a tecnologia e a
colaboração como chaves para esse
contexto de necessidade de criar
produtos e serviços adequados ao
presente.
Patrizia Bitencourt
As fases de aprendizado
do empreendedor criativo:
práticas e mantras
Festival CriaNomics, 2019.
Celso Athayde
"A CUFA está em 27 estados e 17 países. É a única
instituição no mundo que tem três cadeiras na ONU.
"As favelas não se sentem convidadas para participar
deste fóruns e conversas, a linguagem não é a mesma. Se
você fala de Economia Criativa, na favela o pessoal acha
que já é um novo imposto."
"A partir do momento em que a favela descobre o valor do
que produz, acontece a revolução social, que é também,
feita por vias econômicas."
(Celso Athayde, Crianomics, 2019)
Favela Holding
Favela não é
carência, é
potência.“
“Produtor de eventos, empresário do rap, escritor,
diretor de cinema e empreendedor social. O currículo
de Celso Athayde também abrange feitos expressivos
como a fundação da Central Única das Favelas
(CUFA), a criação da Frente Brasileira de Hip Hop
(FBHH) e a concepção da Copa das Favelas.
O conjunto de honrarias é igualmente farto. Autor de
três best sellers, sem nunca ter sentado numa classe
escolar. Homenageado pela Clinton Global Initiative e
eleito Empreendedor Social pela Revista Istoé Dinheiro
em 2017. Conferencista em universidades cobiçadas
pelos mais renomados acadêmicos – Harvard,
Columbia, Emet e London School of Economics.
A tudo isso é necessário acrescentar um considerável
diferencial: Celso não é mais um privilegiado da Zona
Sul do Rio de Janeiro que seguiu naturalmente a veia
empreendedora da sua família abastada.
 Celso Athayde em debate sobre racismo na sede da ONU
 Celso Athayde
Nascido em Nilópolis (Baixada Fluminense), filho de pais
alcóolatras, ele chegou a morar na rua e em abrigos públicos até
se estabelecer na Favela do Sapo, zona oeste do Rio de Janeiro.
A necessidade de reinvenção diária culminou na criação,
juntamente com o rapper MV Bill da Central Única das Favelas
(CUFA), em 1999. A organização social está hoje presente em
mais de 400 cidades e com mais de 1,5 milhão de
colaboradores.
Em 2013, Celso vai além e lança o projeto Favela Holding, a partir
do reconhecimento da necessidade de mudar a raiz econômica
das comunidades. O conglomerado é formado por 21
companhias, como a Infavela, considerada a primeira agência de
live marketing especializada no território que mais oferece
oportunidades de relacionamentos no Brasil.
Também compõe a Favela Holding:
CUFA Card, cartão pré-pago que é aceito em estabelecimentos
comerciais com bandeira MasterCard.
Favela Shopping, cujo objetivo de criar
complexos de lojas para revitalizar
comércios locais e atrair negócios.
Vai Voando, a primeira empresa a oferecer
para o mercado de transporte aéreo os
benefícios do sistema de compra
pré-paga para as classes C, D e E.
Atualmente, conta com um total de 283
agências.
Data Favela, o primeiro instituto de
pesquisa e estratégias de negócios com
foco no comportamento e consumo dos
moradores de comunidades periféricas.
Afro Oportunidades, consultoria em
Recursos Humanos especializada na
diversidade étnica, cujo objetivo é ampliar
a empregabilidade dos afrodescendentes
no mercado de trabalho.
Homenageado pela Clinton na Global Initiative.
Festival CriaNomics, 2019.
"É necessário enxergar o todo, aí depois vamos
fazendo acupuntura, colocando agulhas aqui e acolá."
(Fernando Mascaro citando a Acupuntura Urbana de Jaime
Lerner, Crianomics, 2019)
"O design é a mais poderosa ferramenta coletiva
demolidora de possibilidades e de transformação
social."
"Sempre digo que temos que passar do valor
agregado para o valor de estima, valor de afeto." "Na
velha fórmula do design: forma e função, ainda falta
a gente colocar a emoção."
(Fernando Mascaro, Crianomics, 2019)
Quando a criatividade sai do papel
Festival CriaNomics, 2019.
Ao longo do século XX, a economia de Santa Catarina - no
contexto comparativo com os demais estados do Sul do
Brasil - era comparada ao zero da BR-101, a rodovia que
corta o litoral dos três estados. Diferente de gaúchos e
paranaenses, que tinham capitais de maior predominância
industrial, populacional e cultural, os catarinenses
compunham um estado de desenvolvimento difuso, repleto
de cidades de médio e pequeno porte, com uma economia
bem diferenciada em cada região.
O Oeste era forte no agronegócio, especialmente na
produção suína; a região Norte se destacava pela indústria
metal-mecânica, enquanto o Vale do Itajaí contava com um
relevante complexto têxtil e o Sul se consolidou a partir da
extração mineral do carvão. A Capital, Florianópolis, atraía
especialmente funcionários públicos, professores e
estudantes para as universidades federal e estadual.
Mas algo mudou ao longo do século XXI - especialmente a
partir da década atual.
Fabrício Rodrigues
O antigo lastro empreendedor, que forjou as grandes
empresas do estado, ganhou uma versão moderna,
digital, com o surgimento das startups e de um
ecossistema que parecia pronto para eclodir em
cidades como Florianópolis e Joinville: universidades
de qualidade formando pessoal de alta qualificação
em cursos como Computação, Engenharia e
Administração; entidades de apoio (Associação
Catarinense de Tecnologia, Fundação Certi, Sebrae,
Endeavor) criando incubadoras, aceleradoras e
programas de capacitação empreendedora,
empresários que se tornaram investidores anjo;
empresas mais tradicionais se abrindo para
programas de inovação aberta e corporate venture;
startups recebendo aportes milionários e devolvendo
isso ao mercado com geração de empregos e
organizando grandes eventos corporativos.
Em seis anos (2011-2017), o número de empresas
de tecnologia criadas no estado dobrou, passando
de 6 mil para mais de 12 mil no período, e colocando
o setor de TI como responsável por 5% do PIB
catarinense.
 
O movimento, muito forte nas duas maiores cidades
do estado, começa a ser replicado em outras
cidades polo (Blumenau, Chapecó, Lages, Criciúma,
Tubarão) graças a eventos como Startup Weekend e
a criação de Centros de Inovação para "materializar"
esses ecossistemas regionais.
Hoje, Santa Catarina tem os municípios com a
maior proporção de startups por habitante e atrai
cada vez mais recursos de capital produtivo,
profissionais e novos empreendedores para as
médias, seguras e organizadas cidades - deixando
definitivamente de ser o zero da BR-101 e se
tornando uma referência em inovação para o país.
"Por Florianópolis ser uma cidade com várias limitações na criação de
polos industriais, foram criadas várias empresas de tecnologia e
inovação."
"Santa Catarina tem muito mais empresas de software do que padarias,
segundo uma matéria da gazeta mercantil."
"Eventos diversos para diversos públicos, como Startup Weekend, gera
um efeito de contágio, contagiando mais pessoas. A cada 100 pessoas
em Floripa, 3 trabalham em tecnologia."
(Fabrício Rodrigues, Crianomics, 2019)
Ecossistema de inovação
Fabrício Rodrigues
"Hoje o setor de tecnologia representa 5% do
PIB do estado de Santa Catarina."
"Criar novos negócios tem uma metodologia
caótica. Empresas com problemas buscam
soluções junto às startups."
"As regiões estão desenvolvendo seus polos
de inovação a partir de suas vocações
históricas."
(Fabrício Rodrigues, Crianomics, 2019)
Festival CriaNomics, 2019.
"A Apex dá um apoio para a
exportação de serviços criativos,
diminuindo as barreiras para abrir
seu escritório fora do Brasil."
"O que faz a maior diferença em
internacionalizar é a quantidade
de brasileiros lá fora."
"O streaming, para o audiovisual,
é uma revolução quase como a
descoberta do fogo.“
(James Feller, Crianomics, 2019)
"Quando a gente começa a desenvolver um projeto, já é interessante
se relacionar e se envolver com os festivais. Muitos deles tem labs,
oficinas e mentorias para aperfeiçoar para o mercado."
(Henrique Oliveira, Crianomics, 2019)
"Em empresas multinacionais, os prazos são maiores que das
empresas brasileiras. Tem de entender como são os processos, para
não se perder os patrocínios."
(Talita Botelho, Crianomics, 2019)
Transpondo fronteiras, como produzir e
receber no mercado externo?
Festival CriaNomics, 2019.
Fonte: RIAA, 2019.
Ano: 1999. Com o auge das vendas de CDs, a indústria fonográfica atingia seu pico histórico de
faturamento, para o regozijo das gravadoras (e desgosto dos fiéis consumidores de discos vinil).
Apenas nos Estados Unidos foram lucrados mais de 21 bilhões de dólares naquele ano –
equivalente, hoje, a mais de 82 bilhões de reais.
O que nem os entusiastas do Compact Disc e muito menos os fervorosos devotos dos bolachões
imaginavam era que a indústria havia chegado a uma espécie de “lift” (a extremidade mais alta da
montanha russa) e que estava a um passo de uma queda praticamente livre, que duraria cerca de uma
década. Mais improvável ainda: o empurrão ladeira abaixo viria de um universitário de 19 anos sem
maiores ambições financeiras, que passava horas em fóruns e bate-papos na Internet.
Fonte: RIAA, 2019.
Na época, Shawn Fanning tinha dificuldades em encontrar as músicas que gostava na Web. A partir
dessa necessidade, ele acabou criando um “Google do mp3”, que listava as faixas disponíveis na
Internet. Nascia o Napster, primeiro programa de compartilhamento de arquivos musicais, que deu
o pontapé inicial numa mudança na maneira de consumo dos ouvintes.
Menos de dois anos após sua criação, o Napster chegava à marca de 8 milhões de usuários
conectados e trocando diariamente algo em torno de 20 milhões de tracks. A Recording Industry
Association of America (RIAA) reagiu rispidamente: processou Fanning por "facilitar a infração de
direitos autorais". Integrantes da banda Metallica personificaram a luta contra a ameaça aos
direitos dos artistas, que viam seu trabalho sendo oferecido gratuitamente. A ilegalidade do
programa de compartilhamento foi referendada pelos tribunais e o Napster fechou (por algum
tempo). Mas já era tarde. Os consumidores estavam reaprendendo a consumir música.
De modo genérico, o processo disruptivo ocorre quando uma inovação
tecnológica remodela a maneira como um produto ou serviço é oferecido. Há
uma interrupção no antigo conceito de negócio, que passa a ser oferecido de
uma forma completamente diferente, por um preço mais baixo e com mais
comodidade para o consumidor.
O engenheiro, médico e empresário Pedro H. Diamandis defende que a
Digitalização é apenas o passo inicial para uma tecnologia se tornar
exponencial. Algo que era oferecido exclusivamente no mundo físico passa a ser
disponibilizado de forma mais barata, rápida e eficiente no mundo virtual. Mas
para que o processo disruptivo se complete, outros cinco “Ds” sucedem essa
primeira etapa.
Num momento seguinte à digitalização, vem a Decepção. O crescimento
exponencial ainda é tímido e a solução não se apresenta como disruptiva. O
produto ou serviço ainda está sendo testado, não é tão eficiente, viável e,
portanto, não atinge escala.
Somente quando o novo mercado se consolida e abala outro já existente, ocorre
a Disrupção propriamente dita. A tecnologia alcança o ponto de inflexão da
curva exponencial e o crescimento se acelera.
O processo passa, essencialmente, pela Desmaterialização: as soluções
deixam de existir em suas versões físicas. Máquinas fotográficas,
calculadoras, aparelhos de GPS, discos de CD e DVD, agendas de contatos
são alguns dos objetos que se desmaterializaram em forma de aplicativos
para smartphone.
O quinto D é a Desmonetização. Assim como o Skype desmonetizou a
telefonia de longa distância, a Wikipedia causou o mesmo para as
enciclopédias físicas e o Airbnb para as grandes redes de hotéis.
A Democratização corresponde ao estágio final do ciclo. Os custos diminuem
a ponto do produto ou serviço tornar-se acessível a um público imenso. Com
o YouTube, ocorreu uma democratização sem precedentes da produção de
conteúdo audiovisual.
O Napster pode ser considerado, então, como a primeira etapa do processo
de disrupção tecnológica que ocorreu na indústria musical. A Apple
interpretou o novo momento, criou o iPod e depois o iTunes. Pela primeira vez,
era facilitado o acesso individual a faixas musicais. Em vez de comprar um
CD, as pessoas podiam adquirir uma única música por uma fração do valor do
álbum completo. O ciclo completou-se com o Spotify. Por meio da plataforma,
o usuário paga uma mensalidade de baixo valor para ter acesso a um acervo
gigantesco de músicas.
Exponential
Framework
6D
Digitalização
Decepção
Disrupção
Desmonetização
Desmaterialização
Democratização
O conceito de Inovação Disruptiva foi registrado pela primeira vez em
1995, no artigo “Disruptive Technologies: Catching the Wave”, assinado
pelo professor de Harvard Clayton Christensen.
A teoria acabou sendo aprofundada nos livros The Innovator’s Dilemma
(1997) e The Innovator’s Solution (2003).
Christensen faleceu em janeiro deste ano, devido a complicações
decorrentes de um tratamento contra câncer.
Ramiro Pissetti
Festival CriaNomics, 2019.
Como definir um território criativo? Que ações de
desenvolvimento da economia criativa na Argentina e no Brasil
já foram mapeados? Seja na cidade, no distrito ou em rede,
representantes da sociedade civil e do poder público municipal, estadual e
internacional argumentam tendências de práticas inovadoras de
mapeamento, e a definição de territórios criativos na América do Sul.
Palavras chave: #território,
#criativo, #cidade, #distrito,
#economialocal,
#desenvolvimento,
#economiacriativa,
#empreendedorismo,
#mapeamento, #inovação
"É difícil falar de território criativo e limitar a um espaço
físico, pois territórios criativos são feitos de conexões,
e conexões passam limites geográficos."
"Todos os grandes ambientes de inovação no mundo,
trabalham em seus bairros de inovação utilizando a
potência da economia criativa, e é isto que estamos
buscando fazer em Curitiba."
(Frederico Munhoz, Crianomics, 2019)
"Não fazemos uma ação sequer, se não
pensamos no contexto das conexões, e uma
das ações mais importantes, foi dar
visibilidade ao design, por conta de seu papel
transversal no desenvolvimento de territórios
criativos."
"O Dis.glossário foi uma oportunidade de
apresentar os valores do design: co-criação,
reciprocidade e redes."
(Frases de Maria Boggiano, Crianomics, 2019)
Territórios criativos
"A cada 4 dias o Centro Brasil Design tem 1 produto inovador."
"O Brasil Export é um programa do Centro Brasil Design que exportou 767 produtos
para 138 destinos. Gerou 148 milhões de dólares."
"Em 2013 existiam 683 escritórios formais de Design no país."
"Houve um aumento significativo em empresas de design multimídia e design de
serviços desde 2013."
"O Brasil é o décimo país mais premiado do mundo
no IF Design Award."
"Indústria, criativos e universidade são os pilares necessários para fazer com que os
programas de design aconteçam."
(Frases de Letícia Castro, Crianomics, 2019)
Festival CriaNomics, 2019.
"Empreendimentos com perfis diferentes entre si mas que
compartilham modelos de negócios arrojados, criatividade,
competência técnica e vontade de introjetar inovação nos
setores que atuam."
(Rosângela Araújo, Crianomics, 2019, com base em Ana Carla Fonseca,
território criativo no DF, 2018 )
"O design é uma forma alinhada com os princípios do nosso
tempo, entre público e privado, entre arte e estratégia."
(Bruna Calegari, participante do Crianomics, 2019)
Territórios criativos
"O designer é uma figura que trabalha muito bem em conexões, para entender sistemas
complexos, perceber oportunidades e tem o lado humano atuando com todos os envolvidos
no processo."
"Através da digitalização dos serviços, o governo garante serviços públicos bons para o
cidadão, e o design está envolvido neste processo."
"Criatividade é feita de conexões. Se você não tem um bom repertório, não consegue criar
conexões interessantes."
"Para a construção de um território criativo, é importantíssimo fazer as conexões com o
ecossistema de inovação e empreendedorismo, e participar deste ecossistema, como agente
que fornece dados acessíveis para gerar ainda mais conexões."
"A conexão com o cidadão é a mais básica de todas, mas agora tem sido assegurada e se
torna natural, isto por meio de ferramentas de design."
(Frases de Gisele Raulik, Crianomics, 2019)
Festival CriaNomics, 2019.
Palavras chave:
#educação, #formal,
#informal, #competências,
#desafios, #vantagens
"No Brasil, colocamos nos ombros da educação, todos os
problemas do país. Se fazemos isto, é nos ombros dos
professores que se coloca a responsabilidade da educação."
"No Brasil, 82% das crianças e adolescentes estão matriculados na
educação pública. Precisamos dar atenção ao ensino público, se
queremos mudar o país."
(Sadia Castro, Crianomics, 2019)
"Segundo a ONU, o mercado de trabalho está buscando cada vez mais os
profissionais que tenham elevadas habilidades em inteligência emocional."
"O Instituto Ayrton Senna realizou uma pesquisa recente com 4 milhões de
brasileiros, na qual descobriu que apenas 8% tem uma boa capacidade para
interpretar frases e sentenças. Isto trás sérios problemas na comunicação
diária via redes sociais."
(Ana Penso, Crianomics, 2019)
Educação no setor
"As gerações atuais perderam a coisa do questionar,
porém, no ensino superior de artes, a cultura do questionar
continua presente, por conta da própria natureza da arte."
(Beto Meira, Crianomics, 2019)
"Todo mundo nasce curioso e criativo, vamos
apenas esquecendo disto, e precisamos
relembrar no processo de aprendizagem."
(Ana Penso, Crianomics, 2019)
"Apesar de existir muita informação e necessitar de
curadoria e direcionamento, agora qualquer pessoa pode
aprender qualquer coisa on-line, e língua estrangeira já
não é mais um impedimento para aprender."
(Rafael Araújo, Crianomics, 2019)
Festival CriaNomics, 2019.
Festival CriaNomics, 2019.
300 pessoas
31 pessoas
Trocas, convívio e reflexões em
torno da economia criativa e
economia da cultura.
Total de
participantes
Convidados
+ de 50 horas
Como a cidade reage
Festival CriaNomics, 2019.
A CURADORIA
A curadoria para o Crianomics trouxe um grupo diverso de
convidados, que tem obtido impactos relevantes em suas
atuações já no setor. Homens e mulheres que transformam suas
realidades a partir de um olhar criativo, que definitivamente serviu
de lastro para o conteúdo apresentado ao longo do evento.
A impressão que fica é que, tecnicamente falando, foi possível
abordar a economia criativa em números e tendências, incluindo
entendimentos de território, convergência, inclusão,
sustentabilidade e inovação. E os impactos de educar uma
audiência inteligente como a do Crianomics só poderá ser medido
a médio prazo e longo prazo, com validações de algumas práticas
intangíveis, inerentes da economia criativa. Todos saem
impressionados com a qualidade do conteúdo, mas também com
a complexidade dessa realidade que ainda nos é nova.
Rosangela Araújo
O PÚBLICO
"Evento necessário para o
fortalecimento das áreas
culturais. Ainda tenho que refletir
muito sobre tudo o que escutei
nesses dois dias."
Paula Bastos, 30 anos
CONVIDADOS
“O Brasil Export é um programa do Centro
Brasil Design que exportou 767 produtos para
138 destinos. Gerou 148 milhões de dólares.”
Leticia Castro
Centro Brasil Design
“É difícil falar de território criativo e limitar à
um espaço físico, pois territórios criativos
são feitos de conexões e conexões passam
limites geográficos.”
Frederico Munhoz
CONVIDADOS
“A economia criativa, que engloba a economia
da cultura e a economia do conhecimento, e eu
gosto de chamar de ‘Economia da Mente’.”
German Lang
“Disrupção é um processo. Mudar uma
forma de produzir, distribuir, criar. “
Ramiro Pisseti
Festival CriaNomics, 2019.
Cultura 930, Curitiba de graça, Mundo Livre, People S/A, Prodview, Reinaldo Bessa, Ric Mais, XV Curitiba
REALIZADORES
Fredy Kowertz, a mais de 17 anos em meio a produções culturais e gestão de empresas criativas, em 2009 criou uma
das primeiras casas colaborativas de Curitiba, a Casinha no Ahú, com gestão horizontal e eventos de valorização da
cena artística e de produtores locais da cidade. Após alguns anos morando em São Paulo como operacional do
Credicard Hall e Cirque Du Soleil, voltou para Curitiba para dirigir sua produtora, a Tertúlia Produções Culturais.
Pela Tertúlia, Fredy idealizou vários festivais e projetos, com foco em desenvolvimento social e sustentável, como
Levante de Música Curitibana, Festival Musicletada, Festival Suave, participa da gestão da Rede Grimpa Criativa, e mais
recentemente criou o Encontro de Produção e Economia Criativa CriaNomics. Coordenador de estruturas do Festival
Psicodália e outros grandes eventos, atende, também, projetos como exposições, turnês e consultoria de produções e
eventos, além de ministrar cursos, workshops e palestras sobre o mercado da Economia Criativa e Produção Cultural.
Relações Públicas de formação e artista no coração, encontrou na Produção Cultural a forma de colocar seus
ideais na rua, realizar um bocado de sonho e ainda viver em paz. Iniciou sua carreira, como produtora de eventos
corporativos, em 2005, e após passar uma temporada em São Paulo, fundou, em 2010, sua produtora: Escritório de
Criação. Desde então vem atuando em parceria com outras empresas e instituições, na produção de importantes
projetos e ações culturais de Curitiba, entre eles: Festival de Curitiba, Festival Psicodália, Virada e Corrente Cultural,
Circuito SESI Música, Ruído nas Ruínas, Musicletada, Exposição Múltiplo Leminski, Tijucão Cultural, Misturi – C,
Feira Internacional da Música no Sul, entre outros. Além disso, ministra, desde 2014, oficinas e palestras de
produção cultural com o intuito de profissionalizar e fortalecer o mercado da cultura no Paraná.
Fundadora da Mucha Tinta Produções Culturais.
Designer de projetos multidisciplinares que envolvem redes de criação, comunicação e produções culturais.
Formatação de projetos culturais atendendo prefeituras, empresas e artistas; Produção de projetos de arte
educação, shows, eventos corporativos, agenciamento de artistas e treinamento de equipes. Consultora de
empresas na área de marketing e de organização de eventos.
> Vencedora dos prêmios: Arte Monumento FUNARTE e Prêmio Veja - Curitibanos nota dez - Seis moradores que
dão exemplo de cidadania
> Convidada do Ministério da cultura da Argentina para o MICA - Buenos Aires > Selecionada pela APEX E MINC para
representar o Brasil no MICSUR - Bogotá
REALIZADORES
Bernardo Bravo trabalha com produção há 10 anos. É um dos criadores do Festival Musicletada, Festival Suave e
Festival Música na Cidade. Coordena o Setor de Música do Festival Psicodália há 9 anos. Atua na coordenação
artística da FIMS- Feira internacional da Música do Sul. É um dos sócios fundadores da Tertúlia Produções
Culturais. Em sua experiência já realizou trabalhos para a Virada Cultural Paraná, Cirque Du Soleil, Tribaltech,
XXXperience e Multiplo Leminski.
Além de coordenar a programação do CriaNomics, é também um dos professores do nosso curso de produção
de eventos.
COORDENADOR DE
PROGRAMAÇÃO
CURADORES
Mãe, designer e comunicadora internacional na
Tertúlia Produções Culturais.
Mestre em Gestão ambiental, realizou pesquisas
com foco em monitoramento e desenvolvimento
sustentável. É docente dos cursos superiores de
Design da Unibrasil e atuou com o SESC SP,
Universidade Positivo, Banco do Brasil, Ministério do
Desenvolvimento, do Meio Ambiente, Apex/Centro
Brasil Design e Prefeitura de Curitiba. Foi
representante de Curitiba nos Mercados de
Indústrias Criativas do Sul em Bogotá-CO, 2016, da
Argentina em Buenos Aires em 2017, no Distrito
Criativo em Brasília em 2018 e repórter em 2019 da
Bienal de Design de Saint Ettienne-FR.
Pesquisadora e empreendedora no setor
criativo, com atuação nos mercados editorial,
científico e de captação de recursos. Possui
Mestrado em Organizações e Desenvolvimento
pela FAE Business School e vivência
internacional na Europa, América, África e Ásia
em eventos e formações de Ciência,
Tecnologia e Criatividade. Atua como
Coordenadora no Observatório Sistema Fiep,
liderando a área de Estudos e Pesquisas, com
produção orientada a Foresight, Prospectiva,
Tendências, Diagnósticos Territoriais e
Planejamento de Longo Prazo.
Jornalista, editor, artista visual e produtor.
Pesquisa economia criativa desde 2014,
quando passou a frequentar festivais de
arte e tecnologia nos EUA, Europa e norte
da África. Dedica-se também à produção de
eventos e projeções em shows e
espetáculos há mais de uma década, com
passagens por Haus Kulturen der Welt
(Berlim/ALE), Circuito Sesc SP e Virada
Cultural (São Paulo), Continuum (Recife),
Feira da Música (Fortaleza), Bienal de
Curitiba, entre outros.
BRASIL. Portal brasileiro de dados abertos, 2019. Disponível em:
http://www.dados.gov.br/dataset/incentivos-da-lei-rouanet. Acesso em 05 abr. 2019.
CHRISTENSEN, Clayton M. The Innovator's Dilemma: The Revolutionary Book That Will Change
The Way You Do Business, Collins Business Essentials, 1997.
CHRISTENSEN, Clayton M. (2003), The Innovator's Solution: Creating And Sustaining Successful
Growth, Harvard University Press, 2003.
FIRJAN – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO DE JANEIRO. Mapeamento da indústria criativa
no Brasil, 2019. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/pages/default.aspx. Rio
de Janeiro. Acesso em 05 abr. 2019
UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. Creative economy
outlook 2018. Disponível em: https://unctad.org/en/PublicationsLibrary/ditcted2018d3_en.pdf.
Acesso em 05 abr. 2019.
UNESCO. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA.
Cultural times: the first global map of cultural and creative industries, 2015. Disponível em:
https://en.unesco.org/creativity/files/culturaltimesthefirstglobalmapofculturalandcreativeindustries
pdf. Acesso em 05 abr. 2019.
Festival CriaNomics, 2019.
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Economia Criativa em Curitiba

  • 1.
  • 2. FICHA CATALOGRÁFICA R788, ARAÚJO, Rosangela Souza Crianomics, encontro de criatividade e economia criativa. ARAÚJO, R. S.; PISSETI, R.; VALENÇA, R. Curitiba: Valença & Pissetti, 2020. 122 p. ISBN: 978-65-00-07056-9. 1. Economia Criativa 2. Crianomics 3. Criatividade 4. Economia da Cultura I. Título CDD 330.981 CDU 047.3 ©2019. Festival Crianomics. Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
  • 3. Crianomics, 19 e 20 de setembro 2019 Realização Escritório de Criação Mucha Tinta Tertúlia Produções Culturais Ramiro Pissetti, Raquel Valença e Rosângela Souza Araújo – Organização e curadoria Fredy Kowertz – Diretor Geral Michelle Gutmann – Diretora de comunicação Giusy de Luca – Direção de Marketing Bernardo Bravo – Coordenador de Logística Adriane Perin, Maxmiliam Santos e Felipe Almeida – Assessoria de imprensa Camila Hara – Produção de Conteúdo e gestão de redes sociais Carol Winter – Produção audiovisual Henrique Martins – Programação visual Vanessa Barbosa dos Santos – Direção editorial e diagramação Festival CriaNomics, 2019.
  • 4. Agradecimentos É com imensa alegria que agradeço a todas as pessoas envolvidas na construção do CriaNomics. Não somente às que fizeram e estiveram presentes durante a criação e nos dias do evento, mas também àquelas que foram mestres e professoras ao longo desses anos, inspirando-me como produtor cultural e criativo e despertando em mim a curiosidade para o novo. Fredy Kowertz Diretor geral do projeto Festival CriaNomics, 2019.
  • 5. O Festival Design Gráfico e Visual Design de Interação e Experiência Design das atividades e workshops Convidados Cultura em transe, perspectivas atuais e visões de futuro Economia criativa em números Economia criativa na América Latina Produção de eventos criativos Colocando a ideia em prática: Como comunicar e gerir um projeto Viabilidade e leis de incentivo: Incentivo, direito e autogestão Produção de eventos criativos: Análise de mercado para projetos e estruturas em eventos Workshop: experiências sustentáveis Educação no setor: como se especializar Workshop: gestão para empreendedores criativos Favela Holding Quando a criatividade sai do papel Ecossistema de inovação Transpondo fronteiras, como produzir e receber no mercado externo O que é disrupção em bens e serviços criativos Territórios criativos Debate: Educação no setor …...………………………………………………….……………………………………….07 …………………..………….………………….……………………08 ………….…..…………………………………….16 ………….……………………………………….23 ………………………………………………...….……………………………………….24 Festival CriaNomics, 2019. ….…….………....…………….……….30 …………………………...……………………....…………………………………….32 …………………...…………………….…………………………………….44 ……………………….……...…………………….…………………………………….57 ….………………………………….………….58 ….…………………………………………….………….59 ..…….60 …………...…….………………….….…………………………………….61 ……………….…...………….….…………………………………….64 …..…………………...……………………..……….66 ……...………………………………………………………..……………….…………………………………….69 …………………………………………….…………………………………….75 …………………………………………………………………………...…………...………….78 …….…….………….85 ………………………………………………...………….88 ………………………………………..……………………….……………………………...…………….95 …………………………..……………………….……………………………...………….102
  • 6. Network Jam Transdisciplinaridades Clipping Realizadores Bibliografia Festival CriaNomics, 2019. ……………………...……………………………….…………………………………106 ……..……...……………………….…………………………………109 ………...…………………...……………………….………….………………………………117 …………….………..……………………………….………………………………….119 …………….………....……………………………….….………………………….….123
  • 7. O reconhecimento dos setores cultural e criativo como indutores para o desenvolvimento sustentável coloca em relevo a criação de agendas e espaços de construção de conhecimento em prol dos temas em vitrine. Buscando respostas para o referido contexto, o Encontro de Produção e Economia Criativa foi concebido. A fim de proporcionar um norte, estreitar laços e criar caminhos para a acessibilidade dessa nova ciência e setor econômico que é a Economia Criativa, a Tertúlia Produções, junto ao Escritório de Criação e à Mucha Tinta criaram e apresentaram o CriaNomics – Encontro de Produção e Economia Criativa, via Lei de Incentivo à Cultura de Curitiba pela FCC, apoio do Sesi Cultura e incentivo do Pátio Batel. O evento ocorreu em setembro de 2019, na unidade Dr. Celso Charuri do Sistema Fiep. Contando com a curadoria de Rosângela Araujo, Raquel Valença e Ramiro Pissetti, o CriaNomics apresentou questões de relevo das agendas local e global de discussão dos temas, aproximando produtores e criativos em um evento único e de impacto. Com foco na formação profissional e desenvolvimento dos setores cultural e criativo, buscamos responder uma série de perguntas: como avaliar resultados? Quais as tendências da indústria criativa? Quais as formas de capacitação e validação do profissional criativo? Entre muitas outras questões que foram levantadas pelos convidados e o público participante. Festival CriaNomics, 2019.
  • 8.
  • 9. Design da marca Elaborada por Lacuna estúdio de design, a marca CriaNomics, Encontro de Produção e Economia Criativa, deriva do propósito de estabelecimento de conexões entre a criação estritamente humana e o poder econômico, objetivando geração de riqueza e desenvolvimento no Estado do Paraná. Design da marca
  • 16.
  • 17. O que é O encontro, que está em sua segunda edição, conta com uma curadoria focada no que há de mais novo no quesito de produção e disseminação cultural. A proposta é instigar e incentivar a pesquisa de novas ideias e tendências no mercado da produção cultural e do setor criativo. Profissionais, produtores, empreendedores e artistas promovem debates, painéis e workshops para todos os interessados no desenvolvimento dos temas. A realização é do Escritório de Criação, Mucha Tinta e Tertúlia Produções.
  • 18. O que queremos com ele Inovação em gestão cultural. Inovação em gestão de pessoas no setor criativo. Inovação em processos e formas de pensar a produção cultural e a Economia Criativa. Trazer a pauta da importância e impacto da produção cultural na economia. Festival CriaNomics, 2019.
  • 19. Quem queremos impactar Agentes culturais Donos de festivais Produtores de música Artistas autogestores Professores universitários ligados aos setores criativo e da cultura Universitários de cursos ligados aos setores criativo e da cultura Programas de pós-graduação em Produção e Economia Criativa Gestores de cursos informais de Produção e Economia Criativa Produtores de eventos em geral Lideranças de indústrias criativas Marcas locais Escolas profissionalizantes como AIMEC, SESI e SESC Prefeituras Programadores culturais do Sistema S Design de interação e experiência
  • 21. Jornada do Usuário Design de interação e experiência
  • 23.
  • 24. Alessandro Andreola Jornalista especialista em música e cinema. Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1976. Formado pela Universidade Federal do Paraná, é jornalista especializado em música e cinema. Foi colunista do Jornal do Estado, produtor e apresentador do programa 91 Extra Rock, da rádio 91 Rock, e editor do site Power Music Club e do serviço de streaming GVT Music. É um dos fundadores da Editora Barbante, pela qual lançou os livros Música do Dia (2016) e The War On Drugs: Lost In The Dream (2017). Em 2018 abriu a Livraria Barbante, especializada em publicações de autores e editora independentes de todo o Brasil. Ana Penso Coordenadora de soluções de ensino no Centro Europeu Humanista, acredito no poder da colaboração e do espírito de equipe. A esperança de um mudo cada vez melhor, em minha visão, está na educação. Sou comunicadora, ensinadora, designer e coordenadora de equipes. Beto Meira Ator, Mímico, Autor, Diretor e Produtor de Teatro desde 1985. Professor Universitário e Diretor Geral da FAP de 1995 a 2007. Pesquisador e Profissional em Produção Cultural. Diretor e Produtor Cinematográfico com mais 10 obras cinematográficas. Artista filiado a SATED/PR e SEPED/PR desde 1989. Membro da Diretoria da AVEC/PR de 2006 a 2008. Membro do Banco de Pareceristas do MinC, Funarte e SAV desde 2010 Celso Athayde Empreendedor nato, criativo, inquieto e visionário. Talvez assim seja possível definir em poucas palavras o CEO da Favela Holding, Celso Athayde. Nascido em Nilópolis, Baixada Fluminense do Rio, chegou a morar um tempo na rua e em abrigos públicos, até se firmar com a família na Favela do Sapo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Sua história de vida (e de luta) o forçou a se reinventar diariamente. Celso criou a Central Única das Favelas (CUFA) - a maior organização não governamental focada nas favelas do Brasil e presente em mais de 15 países. em 2013 fundou a Favela Holding, a primeira holding social que se tem notícia. Atualmente, Celso atua como executivo social e CEO das 21 empresas do grupo, todas com ações em favelas e periferias. Não à toa, foi eleito pela Revista Istoé Dinheiro o Empreendedor Social de 2017. Celso é autor de sete livros, alguns deles best-sellers, como “Falcão – Meninos do Tráfico” e “Um País Chamado Favela”. Criador do conceito “economia paralela”, palestrou em grandes universidades como, Harvard, Columbia, Emet, London School of Economics compartilhando suas experiências e conhecimentos com o mundo e afirmando a favela como um território potente.
  • 25. Daniel Valenzuela Ator, Drag Queen e produtor cultural Formado em Direito pela PUC/PR e pós graduado em Gestão e Produção Cultural pela UTP. Estudou Teatro nos Cursos Livres de Teatro Pé no Palco e no Teatro La Memoria, (Santiago/Chile), além de diversos cursos nas áreas de investigação do movimento, atuação e produção. Participou como ator e produtor em diversos espetáculos cênicos e festivais. É diretor do Ruído CWB, produtora que realiza atividades de caráter multicultural e valoriza as artes curitibanas. Idealizador, curador e coordenador do Festival Internacional Ruído EnCena. Com a personagem Juana Profunda, atua como performer e comunicadora e está a frente de projetos como Combo Drag Week, O Maravilhoso Cabaré e Juana Entrevista. Dan Queirolo É multi artista, designer, futurista, e empreendedor serial. Já empreendeu na produção cultural, no design e marketing digital, teve startup acelerada, premiada e falida, abriu diversos coworkings pelo Brasil, e criou várias iniciativas e ações de inovação social em Curitiba e Joinville. Atualmente é Ceo e Fundador da Futuronautas, programa de aprendizado de habilidades do futuro, é Community Manager do programa de pré aceleração de Startups Faciap InovaLab no qual realiza eventos de inovação por todo o Paraná. Também canta profissionalmente em projetos musicais, faz facilitação gráfica e está enveredando para a escrita. Frederico Munhoz É diretor empresa Agência Curitiba (Agencia Curitiba De Desenvolvimento S/A) Fabrício Umpierres Jornalista e fundador do portal SC Inova Referência na cobertura do ecossistema de inovação em Santa Catarina. Atuou também como repórter (Gazeta Mercantil, Folha de S. Paulo), editor de sites de cultura e de podcasts. Top 10 Profissional de Imprensa no Startup Awards 2018/ ABStartups. (www.scinova.com.br)
  • 26. German Lang Considerado um designer multidisciplinar, German Lang é formado em Design Gráfico pela FADU / UBA. Sua pesquisa em Morfologia, o levou a se especializar em indumentária e assim, desenvolver duas marcas de roupas por 10 anos até a gestão cultural especializada em design. Hoje, German aplica seu conhecimento na geração e articulação de propostas criativas para uma construção coletiva voltada ao fortalecimento do setor de design, sob uma perspectiva cultural e econômica, tanto na Argentina quanto no resto do continente. As estratégias vinculadas à comunicação visual de bens e serviços, design de vestuário e o elo entre o design thinking e o trabalho artesanal são as suas especialidades mais destacadas, além do design, produção e gestão de políticas públicas para o fortalecimento de projetos culturais criativos independentes, relacionados ao design. Gisele Raulik Murphy Doutora em políticas públicas de design e inovação pela Universidade do País de Gales e mestre em estratégias de inovação pela Brunel University (Inglaterra). Graduada em design gráfico, atuou no Centro de Design Paraná, Design Council de Londres e Design Wales no País de Gales. Estabeleceu e coordenou o SEE project, rede européia para desenvolvimento de políticas de design e inovação de 2005 a 2011. Co-fundadora da DUCO Design Intelligence, experiência de 20 anos de docência e facilitação de workshops, apaixonada pelo potencial do trabalho colaborativo e por técnicas que levam grupos a cocriar soluções inovadoras, principalmente em contextos de problemas complexos como políticas públicas ou cultura de inovação em empresas. Coordena a rede Chevening Innovators In Government e atua como Líder de Inovação Aberta na Celepar, pelo Governo do Estado do Paraná desde Janeiro de 2019 Henrique Oliveira Roteirista e diretor da Asteroide, é apaixonado por documentário e educação. Dirigiu "Os Últimos Campos Gerais", curta que viralizou e ajudou a impedir um projeto de lei que ameaçava a maior área de preservação do sul do Brasil, e é autor de "A Alma da Rabeca", projeto de documentário com coprodução do Chile e selecionado para o Campus DocsBarcelona 2019. É professor convidado do curso de filmmaking da pós-graduação da PUCPR, estudou roteiro em Buenos Aires, é graduado em jornalismo e tem especialização em educação transformadora.
  • 27. James Feeler Nascido em Ponta Grossa, no Paraná, iniciou seu contato com a música em 1977 estudando piano. Com 14 anos, começou a tocar bateria e um ano depois já era vocalista principal e baterista de sua primeira banda. Em 1996 fundou sua própria produtora, a Jamute. Participou 22 vezes do Festival de Cannes, trazendo 54 Leões em diversas categorias diferentes, sendo um em “Best Use of Music”, além de 21 Profissionais do Ano entre vários outros prêmios nacionais e internacionais. Recebeu o convite para ser Diretor Musical na Oficina de Música Eletrônica de 2006 a 2009. Já foi jurado do CCSP em 2010 e novamente em 2014, 2015 e 2016. Participou do conselho da Apro, da Filmbrazil e hoje está no segundo mandato da SIAESP como membro da diretoria. Em 2012 abriu a filial da Jamute em São Paulo, onde já começou produzindo para os principais clientes nacionais como Claro, Coca-Cola, Ford, Burger King, Mc Donald’s, Honda, Hyundai, Itaú, Jonhson & Jonhson, Mitsubishi, Siemens e Toyota. Em 2019 abriu a Jamute Intermacional em Miami, produzindo para clientes como Nike, MLB, Havaianas e muitos outros. Letícia Castro Diretora Superintendente do Centro Brasil Design, onde desempenha atividades relacionadas à promoção do design no Brasil. Dentre inúmeros projetos foi responsável pela coordenação da Bienal Brasileira de Design 2010, do Diagnóstico do Design Brasileiro e do Design Export. Participa de júris de design entre eles do IF Talent Design Award, prêmios Clap, Latampack e Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira. Graduada em design de produto pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; especialista em Administração com ênfase em Marketing pela FAE Business School e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE. Atua há dezoito anos nas áreas de gestão do design, design estratégico, design thinking e políticas públicas, tendo sido convidada para dar palestras sobre esses temas no Brasil e no exterior.
  • 28. Maria Boggiano Desde 2015 trabaja en Gestión Cultural desde el Sector Público en el Ministerio de Cultura de la Nación Argentina. Su trabajo está focalizado en la promoción del conocimiento y reconocimiento de los saberes tradicionales y contemporáneos de las Industrias Culturales desde la gestión pública y privada. Se dedica a la generación de estrategias de articulación territorial y sistematización de acciones para la construcción de una metodología que colabore en la optimización de los recursos para el empoderamiento, el ejercicio de derechos y la valoración de las producciones culturales de comunidades de todo el país. Desde el año 2012 trabaja como diseñadora externa para proyectos de vinculación de diseño y artesanía, y asesoría en diseño estratégico y planificación para el desarrollo de proyectos de fortalecimiento comunitario. Investiga la capacidad de transformación social, cultural, económica y geográfica desde la intervención del diseño en las relaciones del objeto y su entorno. Desde hace 15 años, se especializa en la joyería contemporánea. En su trabajo sobresale la experimentación textil y el uso de materiales no convencionales para diseñar y producir sus piezas con las que ha participado de numerosas exposiciones del país y el exterior. Patrizia Bittencourt Facilitadora, designer de aprendizagem e organizacional, sócia da Cuidadoria, empresa de educação que combina desenvolvimento humano ao desenvolvimento organizacional. Linguista, mestre em Economia, especialista em economia criativa, desenvolve projetos com base na nova economia, colaboração e sustentabilidade. Conduz processos de modelagem de negócios, projetos e empreendimentos culturais e criativos. É consultora em processos para inovação em organizações com a Fluxonomia 4D (Futurismo e novas economias), Design Centrado no Humano (HCD) e ferramentas voltadas à autonomia e autogestão. Trabalha com projetos de inovação e desenho organizacional em organizações como Natura, Sebrae, SESC, Globosat etc. Desenvolve metodologias de aprendizagem e cocriação para desenho da cultura organizacional com foco em novos modelos de gestão, apoiando as empresas a enfrentar os desafios da nova economia. Sadia Castro Jornalista, professora/pesquisadora do Instituto Federal do Piaui-IFPI, mestrado em educação brasileira, doutorado em educação e antropologia, pós doutorado em antropologia rural. Coordenadora geral da Ópera da Serra da Capivara. Atualmente é Secretária Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí.
  • 29. Rafael Araújo Ícone do techno no sul do Brasil desde 1999, já morou na Inglaterra, Buenos Aires, Flórida e Califórnia nos Estados Unidos. Sua música expressa justamente toda essa sua vivência e experiência passando por tantos lugares diferentes. Em sua carreira, realizou diversas turnês na Europa. Tocou na Alemanha, França, Polônia e Inglaterra. Também já se apresentou no Uruguai, Argentina e Estados Unidos. Por todos os países por onde morou, tocou e participou ativamente do cenário eletrônico local. Já teve a oportunidade de mostrar o seu trabalho em grandes clubes mundiais como Avalon e Playhouse (Hollywood), Rex Club (Paris), D-Edge (São Paulo), Warung Beach Club (Itajaí), Green Valley (Balneário Camboriú), Bahrein Club (Buenos Aires), The Fridge (Londres) e Club Vibe (Curitiba). Passou por festivais como Antiworld 2002, 2003, 2004 e 2005 (Londres), Tribaltech 2007, 2012 e 2014 (Curitiba), Lightning in a Bottle 2012 (Califórnia) e Solaris Festival 2017 (São Paulo). Possui quatro selos fonográficos: BR909 Records (techno) desde 2002, Eletrodomésticos Records (house) desde 2006 e AIMEC Yin e AIMEC Yang Records desde 2015. É sócio fundador e integrante da AIMEC - Academia Internacional de Música Eletrônica, ganhadora de 5 prêmios do Rio Music Conference 2011, 2012, 2013, 2014 e 2016 como a Melhor Escola / Curso para DJs do Brasil. Também é residente do Aurora Bar e Taj Bar, ambos em Curitiba. Talita Botelho Graduada em Administração pela Universidade Federal do Paraná com 6 anos de experiência na área comercial. Trabalhou em empresas do 1º e 2º setor, na captação de recursos para o Hospital Pequeno Príncipe, e atuou em projetos sociais no México e na Venezuela. Atualmente coordena a equipe comercial de uma das maiores captadoras de recursos culturais incentivados do país, a Parnaxx, produtora responsável pelo Festival de Teatro de Curitiba, Risorama, Gastronomix e outros ativos criativos.
  • 31. Lia Ferreira, Beto Lanza e Ana Rocha
  • 33. "Inovação tecnológica e transformação digital estão remodelando o padrão ocupacional do setor criativo." "O maior captador de recursos no Brasil é o Masp." "Só utilize números de fontes confiáveis. Se usar números errados, tomará decisões erradas." (Raquel Valença, Crianomics, 2019) Raquel Valença Economia criativa em números
  • 34. Mapa das Indústrias Culturais e Criativas Mercado e Número de Empregos 1º Ásia-Pacífico US$743b 12.7m 2º EUR US$709b 7.7m 3º América do Norte US$620b 4.7m 4º América Latina e Caribe US$124b 1.9m 5º África e Oriente Médio US$58b 2.4m Dados de 2013. Elaborado com base em Ernst & Young Advisory (2015). Novas Fronteiras Festival CriaNomics, 2019.
  • 35. PRINCIPAIS PLAYERS NA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CRIATIVOS China1º U$169b Itália5º U$27b Hong Kong4º U$28b França3º U$34b EUA2º U$41b Reino Unido6º U$26b Alemanha7º U$26b Índia8º U$17b Suécia9º U$15b Cingapura10º U$10b ÍNDICE GLOBAL DE CRIATIVIDADE 3T Tecnologia Talento Tolerância Austrália EUA Nova Zelândia Canadá Dinamarca PAÍSES 1º 5º2º 3º 4º Brasil29º 139 Economia criativa em números
  • 36. 171,5 bilhões PIB Criativo Estimado ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL 837,2 mil PROFISSIONAIS CRIATIVOS 1,81% dos trabalhadores brasileiros Participação do PIB Criativo no PIB Brasileiro 2017 2,61% 2014 2,62%2,37% 2008 2011 2,49% Festival CriaNomics, 2019.
  • 37. Santa Catarina Amazonas Rio Grande do Sul Pernambuco Ceará Minas Gerais Paraná 10 MAIORES PIBS CRIATIVOS São Paulo Rio de Janeiro Distrito Federal 3,9% 3,8% 1,8% 1,8% 2,5% 1,9% 1,9% 1,8% 1,9% 3,1%
  • 38. 11% Cultura 37%Tecnologia 8% Mídias DISTRIBUIÇÃO EMPREGOS POR ÁREA Música Patrimônio e Artes Artes Cênicas Expressões Culturais Publicidade & Marketing Arquitetura Design Moda 44% Consumo Audiovisual Editorial P&D TIC Biotecnologia Economia criativa em números
  • 39. OS 5 SEGMENTOS CRIATIVOS QUE MAIS EMPREGAM Dado de 2017. Elaborado com base em dados de FIRJAN (2019). Economia criativa em números
  • 40. Dado de 2017. Elaborado com base em dados de FIRJAN (2019). CINCO SEGMENTOS MAIS RESILIENTES À CRISE EM EMPREGOS (2015-2017) Economia criativa em números
  • 41. PEJOTIZAÇÃO DA ECONOMIA CRIATIVA 1 PJ DO SETOR CRIATIVO PARA CADA 5 EMPREGOS FORMAIS CRIATIVOS 1 PJ PARA CADA 18 EMPREGOS FORMAIS DA ECONOMIA COMO UM TODO Dado de 2017. Com base em dados de FIRJAN (2019). Economia criativa em números
  • 42. Lei Rouanet é uma política que extrapola a fronteira da cultura. Impacta 68 atividades econômicas. IMPACTOS ECONÔMICOS DA LEI ROUANET 31 até 54 milhões 1. Banco Itaú 2. BNDES 10 MAIORES INCENTIVADORES NO BRASIL EM 2018 21 até 26 milhões 10 até 17 milhões 3. Banco do Brasil 4. Universo Online 5. Cia Brasileira de Metalugia e Mineração 6. Bradesco Vida e Previdência 7. CIELO 8. SABESP 9. Minerações Brasileiras Reunidas 10. Arcelor Mittal Brasil
  • 43. 16 até 22 milhões 13 até 15 milhões 11 até 12 milhões 10 MAIORES CAPTADORES NO BRASIL EM 2018 Com base em dados de BRASIL (2019). 10. Fundação Bienal de SP 9. Fund. Orquestra Sinfônica de SP 8. Instituto Tomie Ohtake 6. T4F 7. Parnaxx 2. Atelier de Cultura Produções Artísticas 1. MASP 4. Aventura Teatros 3. Fund. Orquestra Sinfonica Brasileira 5. Instituto de Desenv. e Gestão
  • 45. Palavras chave: #americalatina, #cenário, #desenvolvimento, #economiacriativa, #cidadescriativas, #economialocal, #argentina "A economia criativa, que engloba a economia da cultura e a economia do conhecimento, e eu gosto de chamar de ‘Economia da Mente’." (German Lang) German Lang
  • 46. "Todos somos agentes de transformação na Economia da Cultura. Todos temos responsabilidades, pois tudo o que fazemos e produzimos gera impacto." "Bens e serviços é o que a economia criativa gera. Ao invés de clientes, são usuários e público." "Quando o setores dos criativos se juntam para debater e trocar informações, as soluções, bens e produtos que surgem, são mais ricos. Esta é a beleza da Economia Criativa." (German Lang) Economia Criativa na América Latina
  • 47. "Quando governos consideram a cultura algo sem valor, não apresentam números reais, não medem, se não há números que realmente contam o quanto a indústrias criativas impactam no PIB, existem apenas pressupostos. " "Para proteger nossos intangíveis, precisamos criar mecanismos e organismos, fortalecendo a cultura local para exportarmos ao mundo, assim, impedindo que grandes potências se apropriem culturalmente e enfraqueçam culturas." (German Lang) "A economia criativa é mais importante que a indústria militar. Está entre as 5 economias mensuráveis do planeta." "Não há nenhum programa que fale sobre a economia da cultura em toda a América do Sul." "Precisamos criar formas de apresentar os resultados à sociedade." (German Lang)
  • 48. "É necessário sustentar as ações, engajando a comunidade, fazendo assim, que as ações continuem mesmo após mudanças de gestão pública." "Quando se produzem encontros multidisciplinares, com designers, músicos, desenvolvedores de jogos, entre outros, surgem novos negócios e produtos. É muito importante criar espaços de conexão entre os setores da economia criativa." "Os criativos estão próximos e todo tempo com a vida, com a criação, que não pode ser medida apenas pelo retorno financeiro. Tem que ser medida pela felicidade que gera também." (German Lang, Crianomics, 2019) Economia Criativa na América Latina
  • 49. USD2.254 BILLONES > los 11 sectores: 1 Televisión 2 Cine 3 Radio 4 Artes visuales 5 Editorial 6 Diarios y revistas 7 Publicidad 8 Arquitectura 9 Artes escénicas 10 Videojuegos 11 Música ]en 2015 generó en el mundo la economía de bienes y servicios creativos, contemplando 11 sectores, siendo el 3% del PBI mundial
  • 50. 29,5MILLONES en 2015 ]Esto implica más personas que la industria del automóvil en los Estados Unidos, Europa y Japón juntos. fueron los puestos de trabajo generados, empleando alrededor del 1% de la población activa del mundo. Economia Criativa na América Latina
  • 51. Relevamiento y Mapeo sectorial [Visibilizar al Ecosistema Creativo] Sistema de medición [Indicadores actualizados] Convocar [Generar Experiencias que los convoquen] Capacitar [Generar herramientas acordes a la demanda] Acelerar [Detectar los de mayor posibilidades] Empoderar [Generar redes que los vinculen] Visibilizar [Informar de manera correcta y comprender a la audiencia] Potenciar [Generar los espacio de encuentro] Sostener [Apoyo para el crecimiento sostenido] [ CON SI DE RAR
  • 52. Miremos que desarrolló ARGENTINA… Creó el MICA [desde 2011 van 5 ediciones de un mercado NACIONAL] Pensó los Pre-MICA [se realizaron 6 en cada REGIÓN] Articuló MICAtlantica [en Santiago de Compostela, España] Concretó los MICA Produce [5 a nivel regional para CAPACITAR a los productores Culturales] Impulsó los MICSUR [se realizó la 3era edición en 2018/Brasil, integrando por los 10 países LATINOAMERICANOS y en 2020 se espera la 4ta edición en Uruguay] Economia Criativa na América Latina
  • 54. de lo MACRO ESTRATEGIA SECTORIAL a lo MICRO REFERENTES REGIONALES Referentes Articuladores Gestores Investigadores Valor Cultural del Diseño en Latinoamérica Identidad Producción Oportunidades REFERENTES NACIONALES Organismos Públicos Nacionales Construcción del discurso hegemónico Reconocer Avalar Premiar Preservar REFERENTES FEDERALES Organismos Públicos Provinciales Municipales Políticas públicas en torno al Diseño Vinculación Intercambio Planificación Visibilidad REFERENTES ACADÉMICOS Universidades Públicas/Privadas Instituciones vinculantes Diseño en torno a la Indumentaria y el Textil Enseñanza Intercambio Convergencias Mercado
  • 55. MESA de Diálogo y Debate: PENSAMIENTO LATINOAMERICANO DEL DISEÑO IDENTIDAD El diseño como articulador para la transformación sociocultural El diseño como instrumento de la Interculturalidad para amplificar diversidades El diseño como discurso identitario, uniendo los contemporáneo y ancestral. PRODUCCIÓN Existen diversos modelos productivos: 1) Diseño que articula arte y artesanía. 2) Diseño de pequeñas series, producidas a escala humana 3) Diseño de series medianas y grandes 4) Diseño como servicio OPORTUNIDADES Hay que reforzar la importancia del sector dentro de la EC. Internacionalización del diseño. Impacto del diseño en el territorio. Enseñanza y actualización profesional. Profesionalización en la gestión del diseño. Promoción gubernamental del diseño. Construcción de organizaciones. Redes de cooperación en investigación y transferencia. Festival CriaNomics, 2019.
  • 56. INSTRUMENTOS A DESARROLLAR Generar un Mapa de integración del DISEÑO Latinoamericano Lograr una estrategia de posicionamiento del DISEÑO Latinoamericano. Economia Criativa na América Latina
  • 57. Com abordagens práticas e análise de experiências dos facilitadores, Fredy Kowertz, Michelle Hesketh e Bernardo Bravo, a imersão em produção de eventos culturais mostrou o método de trabalho usado para idealizar e produzir o CriaNomics, desmistificou a produção cultural como uma área exclusiva das grandes produções, e trouxe para a realidade do público a possibilidade de desenvolver suas próprias produções autorais. Nessa edição alguns dos participantes da imersão atuaram como colaboradores na execução do encontro.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 62. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis é uma das metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas para atingir os Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável. Com base nisso e a partir de uma pesquisa exploratória, @sustentacto reuniu indicadores que servem como ponto de partida para os diálogos e exposições do workshop. O resultado esperado é a criação de um check list de critérios para mapear fornecedores e colaboradores conscientes, traçar estratégias e adotar práticas para a mudança de padrões de produção e consumo em harmonia com a natureza. (Rosângela Araújo) Workshop Experiências Sustentáveis
  • 65. Nos últimos anos, presenciamos um “boom” de escolas e cursos (formais e informais) de Economia Criativa, utilizando metodologias e abordagens diversas. Quais aspectos devem ser levados em consideração na escolha por uma grade formativa? Como desenvolver talentos criativos para atuar num mercado competitivo e em constante evolução?
  • 67. Vamos experimentar algumas práticas para explorar as fases de aprendizado que o empreendedor criativo passa da ideia de negócio à empresa. Vamos olhar para o valor da ideia; diferenças entre protótipo e projeto, projeto e negócio, negócio e empresa; organização; procrastinação e atitude empreendedora. Vamos observar nossos aprendizados como empreendedores criativos e ganhar mais consciência sobre eles, ampliando as possibilidades e abrindo espaços para aprender a ir da crise à oportunidade, da escassez à abundância tendo a tecnologia e a colaboração como chaves para esse contexto de necessidade de criar produtos e serviços adequados ao presente. Patrizia Bitencourt
  • 68. As fases de aprendizado do empreendedor criativo: práticas e mantras
  • 71. "A CUFA está em 27 estados e 17 países. É a única instituição no mundo que tem três cadeiras na ONU. "As favelas não se sentem convidadas para participar deste fóruns e conversas, a linguagem não é a mesma. Se você fala de Economia Criativa, na favela o pessoal acha que já é um novo imposto." "A partir do momento em que a favela descobre o valor do que produz, acontece a revolução social, que é também, feita por vias econômicas." (Celso Athayde, Crianomics, 2019) Favela Holding
  • 72. Favela não é carência, é potência.“ “Produtor de eventos, empresário do rap, escritor, diretor de cinema e empreendedor social. O currículo de Celso Athayde também abrange feitos expressivos como a fundação da Central Única das Favelas (CUFA), a criação da Frente Brasileira de Hip Hop (FBHH) e a concepção da Copa das Favelas. O conjunto de honrarias é igualmente farto. Autor de três best sellers, sem nunca ter sentado numa classe escolar. Homenageado pela Clinton Global Initiative e eleito Empreendedor Social pela Revista Istoé Dinheiro em 2017. Conferencista em universidades cobiçadas pelos mais renomados acadêmicos – Harvard, Columbia, Emet e London School of Economics. A tudo isso é necessário acrescentar um considerável diferencial: Celso não é mais um privilegiado da Zona Sul do Rio de Janeiro que seguiu naturalmente a veia empreendedora da sua família abastada.  Celso Athayde em debate sobre racismo na sede da ONU  Celso Athayde
  • 73. Nascido em Nilópolis (Baixada Fluminense), filho de pais alcóolatras, ele chegou a morar na rua e em abrigos públicos até se estabelecer na Favela do Sapo, zona oeste do Rio de Janeiro. A necessidade de reinvenção diária culminou na criação, juntamente com o rapper MV Bill da Central Única das Favelas (CUFA), em 1999. A organização social está hoje presente em mais de 400 cidades e com mais de 1,5 milhão de colaboradores. Em 2013, Celso vai além e lança o projeto Favela Holding, a partir do reconhecimento da necessidade de mudar a raiz econômica das comunidades. O conglomerado é formado por 21 companhias, como a Infavela, considerada a primeira agência de live marketing especializada no território que mais oferece oportunidades de relacionamentos no Brasil. Também compõe a Favela Holding: CUFA Card, cartão pré-pago que é aceito em estabelecimentos comerciais com bandeira MasterCard.
  • 74. Favela Shopping, cujo objetivo de criar complexos de lojas para revitalizar comércios locais e atrair negócios. Vai Voando, a primeira empresa a oferecer para o mercado de transporte aéreo os benefícios do sistema de compra pré-paga para as classes C, D e E. Atualmente, conta com um total de 283 agências. Data Favela, o primeiro instituto de pesquisa e estratégias de negócios com foco no comportamento e consumo dos moradores de comunidades periféricas. Afro Oportunidades, consultoria em Recursos Humanos especializada na diversidade étnica, cujo objetivo é ampliar a empregabilidade dos afrodescendentes no mercado de trabalho. Homenageado pela Clinton na Global Initiative.
  • 76. "É necessário enxergar o todo, aí depois vamos fazendo acupuntura, colocando agulhas aqui e acolá." (Fernando Mascaro citando a Acupuntura Urbana de Jaime Lerner, Crianomics, 2019)
  • 77. "O design é a mais poderosa ferramenta coletiva demolidora de possibilidades e de transformação social." "Sempre digo que temos que passar do valor agregado para o valor de estima, valor de afeto." "Na velha fórmula do design: forma e função, ainda falta a gente colocar a emoção." (Fernando Mascaro, Crianomics, 2019) Quando a criatividade sai do papel
  • 79. Ao longo do século XX, a economia de Santa Catarina - no contexto comparativo com os demais estados do Sul do Brasil - era comparada ao zero da BR-101, a rodovia que corta o litoral dos três estados. Diferente de gaúchos e paranaenses, que tinham capitais de maior predominância industrial, populacional e cultural, os catarinenses compunham um estado de desenvolvimento difuso, repleto de cidades de médio e pequeno porte, com uma economia bem diferenciada em cada região. O Oeste era forte no agronegócio, especialmente na produção suína; a região Norte se destacava pela indústria metal-mecânica, enquanto o Vale do Itajaí contava com um relevante complexto têxtil e o Sul se consolidou a partir da extração mineral do carvão. A Capital, Florianópolis, atraía especialmente funcionários públicos, professores e estudantes para as universidades federal e estadual. Mas algo mudou ao longo do século XXI - especialmente a partir da década atual. Fabrício Rodrigues
  • 80. O antigo lastro empreendedor, que forjou as grandes empresas do estado, ganhou uma versão moderna, digital, com o surgimento das startups e de um ecossistema que parecia pronto para eclodir em cidades como Florianópolis e Joinville: universidades de qualidade formando pessoal de alta qualificação em cursos como Computação, Engenharia e Administração; entidades de apoio (Associação Catarinense de Tecnologia, Fundação Certi, Sebrae, Endeavor) criando incubadoras, aceleradoras e programas de capacitação empreendedora, empresários que se tornaram investidores anjo; empresas mais tradicionais se abrindo para programas de inovação aberta e corporate venture; startups recebendo aportes milionários e devolvendo isso ao mercado com geração de empregos e organizando grandes eventos corporativos.
  • 81. Em seis anos (2011-2017), o número de empresas de tecnologia criadas no estado dobrou, passando de 6 mil para mais de 12 mil no período, e colocando o setor de TI como responsável por 5% do PIB catarinense.   O movimento, muito forte nas duas maiores cidades do estado, começa a ser replicado em outras cidades polo (Blumenau, Chapecó, Lages, Criciúma, Tubarão) graças a eventos como Startup Weekend e a criação de Centros de Inovação para "materializar" esses ecossistemas regionais. Hoje, Santa Catarina tem os municípios com a maior proporção de startups por habitante e atrai cada vez mais recursos de capital produtivo, profissionais e novos empreendedores para as médias, seguras e organizadas cidades - deixando definitivamente de ser o zero da BR-101 e se tornando uma referência em inovação para o país.
  • 82.
  • 83. "Por Florianópolis ser uma cidade com várias limitações na criação de polos industriais, foram criadas várias empresas de tecnologia e inovação." "Santa Catarina tem muito mais empresas de software do que padarias, segundo uma matéria da gazeta mercantil." "Eventos diversos para diversos públicos, como Startup Weekend, gera um efeito de contágio, contagiando mais pessoas. A cada 100 pessoas em Floripa, 3 trabalham em tecnologia." (Fabrício Rodrigues, Crianomics, 2019) Ecossistema de inovação
  • 84. Fabrício Rodrigues "Hoje o setor de tecnologia representa 5% do PIB do estado de Santa Catarina." "Criar novos negócios tem uma metodologia caótica. Empresas com problemas buscam soluções junto às startups." "As regiões estão desenvolvendo seus polos de inovação a partir de suas vocações históricas." (Fabrício Rodrigues, Crianomics, 2019)
  • 86. "A Apex dá um apoio para a exportação de serviços criativos, diminuindo as barreiras para abrir seu escritório fora do Brasil." "O que faz a maior diferença em internacionalizar é a quantidade de brasileiros lá fora." "O streaming, para o audiovisual, é uma revolução quase como a descoberta do fogo.“ (James Feller, Crianomics, 2019)
  • 87. "Quando a gente começa a desenvolver um projeto, já é interessante se relacionar e se envolver com os festivais. Muitos deles tem labs, oficinas e mentorias para aperfeiçoar para o mercado." (Henrique Oliveira, Crianomics, 2019) "Em empresas multinacionais, os prazos são maiores que das empresas brasileiras. Tem de entender como são os processos, para não se perder os patrocínios." (Talita Botelho, Crianomics, 2019) Transpondo fronteiras, como produzir e receber no mercado externo?
  • 89. Fonte: RIAA, 2019. Ano: 1999. Com o auge das vendas de CDs, a indústria fonográfica atingia seu pico histórico de faturamento, para o regozijo das gravadoras (e desgosto dos fiéis consumidores de discos vinil). Apenas nos Estados Unidos foram lucrados mais de 21 bilhões de dólares naquele ano – equivalente, hoje, a mais de 82 bilhões de reais. O que nem os entusiastas do Compact Disc e muito menos os fervorosos devotos dos bolachões imaginavam era que a indústria havia chegado a uma espécie de “lift” (a extremidade mais alta da montanha russa) e que estava a um passo de uma queda praticamente livre, que duraria cerca de uma década. Mais improvável ainda: o empurrão ladeira abaixo viria de um universitário de 19 anos sem maiores ambições financeiras, que passava horas em fóruns e bate-papos na Internet.
  • 90. Fonte: RIAA, 2019. Na época, Shawn Fanning tinha dificuldades em encontrar as músicas que gostava na Web. A partir dessa necessidade, ele acabou criando um “Google do mp3”, que listava as faixas disponíveis na Internet. Nascia o Napster, primeiro programa de compartilhamento de arquivos musicais, que deu o pontapé inicial numa mudança na maneira de consumo dos ouvintes. Menos de dois anos após sua criação, o Napster chegava à marca de 8 milhões de usuários conectados e trocando diariamente algo em torno de 20 milhões de tracks. A Recording Industry Association of America (RIAA) reagiu rispidamente: processou Fanning por "facilitar a infração de direitos autorais". Integrantes da banda Metallica personificaram a luta contra a ameaça aos direitos dos artistas, que viam seu trabalho sendo oferecido gratuitamente. A ilegalidade do programa de compartilhamento foi referendada pelos tribunais e o Napster fechou (por algum tempo). Mas já era tarde. Os consumidores estavam reaprendendo a consumir música.
  • 91. De modo genérico, o processo disruptivo ocorre quando uma inovação tecnológica remodela a maneira como um produto ou serviço é oferecido. Há uma interrupção no antigo conceito de negócio, que passa a ser oferecido de uma forma completamente diferente, por um preço mais baixo e com mais comodidade para o consumidor. O engenheiro, médico e empresário Pedro H. Diamandis defende que a Digitalização é apenas o passo inicial para uma tecnologia se tornar exponencial. Algo que era oferecido exclusivamente no mundo físico passa a ser disponibilizado de forma mais barata, rápida e eficiente no mundo virtual. Mas para que o processo disruptivo se complete, outros cinco “Ds” sucedem essa primeira etapa. Num momento seguinte à digitalização, vem a Decepção. O crescimento exponencial ainda é tímido e a solução não se apresenta como disruptiva. O produto ou serviço ainda está sendo testado, não é tão eficiente, viável e, portanto, não atinge escala. Somente quando o novo mercado se consolida e abala outro já existente, ocorre a Disrupção propriamente dita. A tecnologia alcança o ponto de inflexão da curva exponencial e o crescimento se acelera.
  • 92. O processo passa, essencialmente, pela Desmaterialização: as soluções deixam de existir em suas versões físicas. Máquinas fotográficas, calculadoras, aparelhos de GPS, discos de CD e DVD, agendas de contatos são alguns dos objetos que se desmaterializaram em forma de aplicativos para smartphone. O quinto D é a Desmonetização. Assim como o Skype desmonetizou a telefonia de longa distância, a Wikipedia causou o mesmo para as enciclopédias físicas e o Airbnb para as grandes redes de hotéis. A Democratização corresponde ao estágio final do ciclo. Os custos diminuem a ponto do produto ou serviço tornar-se acessível a um público imenso. Com o YouTube, ocorreu uma democratização sem precedentes da produção de conteúdo audiovisual. O Napster pode ser considerado, então, como a primeira etapa do processo de disrupção tecnológica que ocorreu na indústria musical. A Apple interpretou o novo momento, criou o iPod e depois o iTunes. Pela primeira vez, era facilitado o acesso individual a faixas musicais. Em vez de comprar um CD, as pessoas podiam adquirir uma única música por uma fração do valor do álbum completo. O ciclo completou-se com o Spotify. Por meio da plataforma, o usuário paga uma mensalidade de baixo valor para ter acesso a um acervo gigantesco de músicas.
  • 94. O conceito de Inovação Disruptiva foi registrado pela primeira vez em 1995, no artigo “Disruptive Technologies: Catching the Wave”, assinado pelo professor de Harvard Clayton Christensen. A teoria acabou sendo aprofundada nos livros The Innovator’s Dilemma (1997) e The Innovator’s Solution (2003). Christensen faleceu em janeiro deste ano, devido a complicações decorrentes de um tratamento contra câncer. Ramiro Pissetti
  • 96. Como definir um território criativo? Que ações de desenvolvimento da economia criativa na Argentina e no Brasil já foram mapeados? Seja na cidade, no distrito ou em rede, representantes da sociedade civil e do poder público municipal, estadual e internacional argumentam tendências de práticas inovadoras de mapeamento, e a definição de territórios criativos na América do Sul.
  • 97. Palavras chave: #território, #criativo, #cidade, #distrito, #economialocal, #desenvolvimento, #economiacriativa, #empreendedorismo, #mapeamento, #inovação "É difícil falar de território criativo e limitar a um espaço físico, pois territórios criativos são feitos de conexões, e conexões passam limites geográficos." "Todos os grandes ambientes de inovação no mundo, trabalham em seus bairros de inovação utilizando a potência da economia criativa, e é isto que estamos buscando fazer em Curitiba." (Frederico Munhoz, Crianomics, 2019)
  • 98. "Não fazemos uma ação sequer, se não pensamos no contexto das conexões, e uma das ações mais importantes, foi dar visibilidade ao design, por conta de seu papel transversal no desenvolvimento de territórios criativos." "O Dis.glossário foi uma oportunidade de apresentar os valores do design: co-criação, reciprocidade e redes." (Frases de Maria Boggiano, Crianomics, 2019) Territórios criativos
  • 99. "A cada 4 dias o Centro Brasil Design tem 1 produto inovador." "O Brasil Export é um programa do Centro Brasil Design que exportou 767 produtos para 138 destinos. Gerou 148 milhões de dólares." "Em 2013 existiam 683 escritórios formais de Design no país." "Houve um aumento significativo em empresas de design multimídia e design de serviços desde 2013." "O Brasil é o décimo país mais premiado do mundo no IF Design Award." "Indústria, criativos e universidade são os pilares necessários para fazer com que os programas de design aconteçam." (Frases de Letícia Castro, Crianomics, 2019) Festival CriaNomics, 2019.
  • 100. "Empreendimentos com perfis diferentes entre si mas que compartilham modelos de negócios arrojados, criatividade, competência técnica e vontade de introjetar inovação nos setores que atuam." (Rosângela Araújo, Crianomics, 2019, com base em Ana Carla Fonseca, território criativo no DF, 2018 ) "O design é uma forma alinhada com os princípios do nosso tempo, entre público e privado, entre arte e estratégia." (Bruna Calegari, participante do Crianomics, 2019) Territórios criativos
  • 101. "O designer é uma figura que trabalha muito bem em conexões, para entender sistemas complexos, perceber oportunidades e tem o lado humano atuando com todos os envolvidos no processo." "Através da digitalização dos serviços, o governo garante serviços públicos bons para o cidadão, e o design está envolvido neste processo." "Criatividade é feita de conexões. Se você não tem um bom repertório, não consegue criar conexões interessantes." "Para a construção de um território criativo, é importantíssimo fazer as conexões com o ecossistema de inovação e empreendedorismo, e participar deste ecossistema, como agente que fornece dados acessíveis para gerar ainda mais conexões." "A conexão com o cidadão é a mais básica de todas, mas agora tem sido assegurada e se torna natural, isto por meio de ferramentas de design." (Frases de Gisele Raulik, Crianomics, 2019)
  • 103. Palavras chave: #educação, #formal, #informal, #competências, #desafios, #vantagens "No Brasil, colocamos nos ombros da educação, todos os problemas do país. Se fazemos isto, é nos ombros dos professores que se coloca a responsabilidade da educação." "No Brasil, 82% das crianças e adolescentes estão matriculados na educação pública. Precisamos dar atenção ao ensino público, se queremos mudar o país." (Sadia Castro, Crianomics, 2019)
  • 104. "Segundo a ONU, o mercado de trabalho está buscando cada vez mais os profissionais que tenham elevadas habilidades em inteligência emocional." "O Instituto Ayrton Senna realizou uma pesquisa recente com 4 milhões de brasileiros, na qual descobriu que apenas 8% tem uma boa capacidade para interpretar frases e sentenças. Isto trás sérios problemas na comunicação diária via redes sociais." (Ana Penso, Crianomics, 2019) Educação no setor
  • 105. "As gerações atuais perderam a coisa do questionar, porém, no ensino superior de artes, a cultura do questionar continua presente, por conta da própria natureza da arte." (Beto Meira, Crianomics, 2019) "Todo mundo nasce curioso e criativo, vamos apenas esquecendo disto, e precisamos relembrar no processo de aprendizagem." (Ana Penso, Crianomics, 2019) "Apesar de existir muita informação e necessitar de curadoria e direcionamento, agora qualquer pessoa pode aprender qualquer coisa on-line, e língua estrangeira já não é mais um impedimento para aprender." (Rafael Araújo, Crianomics, 2019)
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 111. 300 pessoas 31 pessoas Trocas, convívio e reflexões em torno da economia criativa e economia da cultura. Total de participantes Convidados + de 50 horas Como a cidade reage
  • 113. A CURADORIA A curadoria para o Crianomics trouxe um grupo diverso de convidados, que tem obtido impactos relevantes em suas atuações já no setor. Homens e mulheres que transformam suas realidades a partir de um olhar criativo, que definitivamente serviu de lastro para o conteúdo apresentado ao longo do evento. A impressão que fica é que, tecnicamente falando, foi possível abordar a economia criativa em números e tendências, incluindo entendimentos de território, convergência, inclusão, sustentabilidade e inovação. E os impactos de educar uma audiência inteligente como a do Crianomics só poderá ser medido a médio prazo e longo prazo, com validações de algumas práticas intangíveis, inerentes da economia criativa. Todos saem impressionados com a qualidade do conteúdo, mas também com a complexidade dessa realidade que ainda nos é nova. Rosangela Araújo
  • 114. O PÚBLICO "Evento necessário para o fortalecimento das áreas culturais. Ainda tenho que refletir muito sobre tudo o que escutei nesses dois dias." Paula Bastos, 30 anos
  • 115. CONVIDADOS “O Brasil Export é um programa do Centro Brasil Design que exportou 767 produtos para 138 destinos. Gerou 148 milhões de dólares.” Leticia Castro Centro Brasil Design “É difícil falar de território criativo e limitar à um espaço físico, pois territórios criativos são feitos de conexões e conexões passam limites geográficos.” Frederico Munhoz
  • 116. CONVIDADOS “A economia criativa, que engloba a economia da cultura e a economia do conhecimento, e eu gosto de chamar de ‘Economia da Mente’.” German Lang “Disrupção é um processo. Mudar uma forma de produzir, distribuir, criar. “ Ramiro Pisseti
  • 118. Cultura 930, Curitiba de graça, Mundo Livre, People S/A, Prodview, Reinaldo Bessa, Ric Mais, XV Curitiba
  • 119. REALIZADORES Fredy Kowertz, a mais de 17 anos em meio a produções culturais e gestão de empresas criativas, em 2009 criou uma das primeiras casas colaborativas de Curitiba, a Casinha no Ahú, com gestão horizontal e eventos de valorização da cena artística e de produtores locais da cidade. Após alguns anos morando em São Paulo como operacional do Credicard Hall e Cirque Du Soleil, voltou para Curitiba para dirigir sua produtora, a Tertúlia Produções Culturais. Pela Tertúlia, Fredy idealizou vários festivais e projetos, com foco em desenvolvimento social e sustentável, como Levante de Música Curitibana, Festival Musicletada, Festival Suave, participa da gestão da Rede Grimpa Criativa, e mais recentemente criou o Encontro de Produção e Economia Criativa CriaNomics. Coordenador de estruturas do Festival Psicodália e outros grandes eventos, atende, também, projetos como exposições, turnês e consultoria de produções e eventos, além de ministrar cursos, workshops e palestras sobre o mercado da Economia Criativa e Produção Cultural. Relações Públicas de formação e artista no coração, encontrou na Produção Cultural a forma de colocar seus ideais na rua, realizar um bocado de sonho e ainda viver em paz. Iniciou sua carreira, como produtora de eventos corporativos, em 2005, e após passar uma temporada em São Paulo, fundou, em 2010, sua produtora: Escritório de Criação. Desde então vem atuando em parceria com outras empresas e instituições, na produção de importantes projetos e ações culturais de Curitiba, entre eles: Festival de Curitiba, Festival Psicodália, Virada e Corrente Cultural, Circuito SESI Música, Ruído nas Ruínas, Musicletada, Exposição Múltiplo Leminski, Tijucão Cultural, Misturi – C, Feira Internacional da Música no Sul, entre outros. Além disso, ministra, desde 2014, oficinas e palestras de produção cultural com o intuito de profissionalizar e fortalecer o mercado da cultura no Paraná.
  • 120. Fundadora da Mucha Tinta Produções Culturais. Designer de projetos multidisciplinares que envolvem redes de criação, comunicação e produções culturais. Formatação de projetos culturais atendendo prefeituras, empresas e artistas; Produção de projetos de arte educação, shows, eventos corporativos, agenciamento de artistas e treinamento de equipes. Consultora de empresas na área de marketing e de organização de eventos. > Vencedora dos prêmios: Arte Monumento FUNARTE e Prêmio Veja - Curitibanos nota dez - Seis moradores que dão exemplo de cidadania > Convidada do Ministério da cultura da Argentina para o MICA - Buenos Aires > Selecionada pela APEX E MINC para representar o Brasil no MICSUR - Bogotá REALIZADORES Bernardo Bravo trabalha com produção há 10 anos. É um dos criadores do Festival Musicletada, Festival Suave e Festival Música na Cidade. Coordena o Setor de Música do Festival Psicodália há 9 anos. Atua na coordenação artística da FIMS- Feira internacional da Música do Sul. É um dos sócios fundadores da Tertúlia Produções Culturais. Em sua experiência já realizou trabalhos para a Virada Cultural Paraná, Cirque Du Soleil, Tribaltech, XXXperience e Multiplo Leminski. Além de coordenar a programação do CriaNomics, é também um dos professores do nosso curso de produção de eventos. COORDENADOR DE PROGRAMAÇÃO
  • 121. CURADORES Mãe, designer e comunicadora internacional na Tertúlia Produções Culturais. Mestre em Gestão ambiental, realizou pesquisas com foco em monitoramento e desenvolvimento sustentável. É docente dos cursos superiores de Design da Unibrasil e atuou com o SESC SP, Universidade Positivo, Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento, do Meio Ambiente, Apex/Centro Brasil Design e Prefeitura de Curitiba. Foi representante de Curitiba nos Mercados de Indústrias Criativas do Sul em Bogotá-CO, 2016, da Argentina em Buenos Aires em 2017, no Distrito Criativo em Brasília em 2018 e repórter em 2019 da Bienal de Design de Saint Ettienne-FR. Pesquisadora e empreendedora no setor criativo, com atuação nos mercados editorial, científico e de captação de recursos. Possui Mestrado em Organizações e Desenvolvimento pela FAE Business School e vivência internacional na Europa, América, África e Ásia em eventos e formações de Ciência, Tecnologia e Criatividade. Atua como Coordenadora no Observatório Sistema Fiep, liderando a área de Estudos e Pesquisas, com produção orientada a Foresight, Prospectiva, Tendências, Diagnósticos Territoriais e Planejamento de Longo Prazo. Jornalista, editor, artista visual e produtor. Pesquisa economia criativa desde 2014, quando passou a frequentar festivais de arte e tecnologia nos EUA, Europa e norte da África. Dedica-se também à produção de eventos e projeções em shows e espetáculos há mais de uma década, com passagens por Haus Kulturen der Welt (Berlim/ALE), Circuito Sesc SP e Virada Cultural (São Paulo), Continuum (Recife), Feira da Música (Fortaleza), Bienal de Curitiba, entre outros.
  • 122.
  • 123. BRASIL. Portal brasileiro de dados abertos, 2019. Disponível em: http://www.dados.gov.br/dataset/incentivos-da-lei-rouanet. Acesso em 05 abr. 2019. CHRISTENSEN, Clayton M. The Innovator's Dilemma: The Revolutionary Book That Will Change The Way You Do Business, Collins Business Essentials, 1997. CHRISTENSEN, Clayton M. (2003), The Innovator's Solution: Creating And Sustaining Successful Growth, Harvard University Press, 2003. FIRJAN – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO DE JANEIRO. Mapeamento da indústria criativa no Brasil, 2019. Disponível em: https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa/pages/default.aspx. Rio de Janeiro. Acesso em 05 abr. 2019 UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. Creative economy outlook 2018. Disponível em: https://unctad.org/en/PublicationsLibrary/ditcted2018d3_en.pdf. Acesso em 05 abr. 2019. UNESCO. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Cultural times: the first global map of cultural and creative industries, 2015. Disponível em: https://en.unesco.org/creativity/files/culturaltimesthefirstglobalmapofculturalandcreativeindustries pdf. Acesso em 05 abr. 2019. Festival CriaNomics, 2019.