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CATEQUESE RENOVADA
“A catequese é uma urgência. Só posso
admirar os pastores zelosos que em suas
igrejas procuram responder concretamente
a essa urgência, fazendo da catequese uma
prioridade” João Paulo II, Julho de 1980
“A renovação atual da catequese nasceu para responder
aos desafios de uma nova situação histórica. Esta exige a
formação de uma comunidade cristã missionária que
anuncie, na sua autenticidade, o Evangelho e o torne
fermento de “comunhão e participação na sociedade e de
libertação integral do homem” (CR 30).
Daí a necessidade de uma evangelização renovada, diz o
Diretório Catequético Geral (1971), nº 2: “Impõe-se uma
evangelização renovada e não apenas baseada na tradição
cultural. Os homens que crêem hoje não são inteiramente
iguais aos homens que creram em épocas passadas. Surge,
daí, a necessidade de assegurar a perenidade da fé e, ao
mesmo tempo, de propor a mensagem da salvação de
maneira nova”. Mas não uma nova mensagem.
“A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ecoar e
repercutir a Palavra de Deus”(CR 30)
Como estar sub-dividido o Documento
I PARTE: A catequese e a comunidade na História da Igreja
II PARTE: Princípios para uma catequese renovada
III PARTE: Temas fundamentais para uma catequese
renovada
IV PARTE: A comunidade catequizadora
Conclusão
Surge o catecumenato como iniciação na vida cristã.
Os fundamentos eram: fé, esperança, caridade, Palavra,
celebrações e testemunho.
É importante entender que comunidade e catequese caminhavam
juntas
No séc. XX foi-se redescobrindo na catequese a iniciação cristã e
a comunidade.
Surge uma catequese mais comprometida com a libertação.
Houve esforço de renovação no conteúdo, método, sujeito e
objeto da catequese.
A.Revelação e Catequese
B. Exigências da Catequese
Deus, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se a si mesmo... Deus
fala aos homens como a amigos e com eles conversa” (DV 2).
Mas...
... como Deus fala?
... que comunica?
... a quem se dirige?
... que obstáculos encontra?
O ponto alto da revelação de Deus encontra-se na
Encarnação de seu Filho Jesus. E, Cristo, “é Ele próprio o
primeiro e o maior dos evangelizadores” (EN 7). “É a própria
‘Palavra de Deus ’feita carne’ (CR 50) e que permanece na
Igreja que nasce da ação evangelizadora dos doze apóstolos
e é enviada por Jesus. Assim, é a Igreja toda que recebe a
missão de evangelizar” (EN 15).
Jesus, então, para manter inalterado e vivo o Evangelho,
suscitou e conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o
Magistério, onde as “comunidades dos discípulos de Jesus não
estão a serviço de si próprios, mas dos outros” (CR 66).
B.1 Fidelidade a Deus e ao homem
“Fidelidade a Deus e ao homem, portanto. Não como sendo duas
preocupações diferentes, mas como uma única atitude espiritual: o
amor”(CR 78-79).
B.2 Fidelidade às fontes
Revelação, Tradição, Liturgia, Credo, Pai Nosso, ...
B.3 Critérios de unidade, organicidade e autenticidade
Unidade: Se faz ao redor da Pessoa de Jesus Cristo. É o
cristocentrismo da catequese.
Integridadedo conteúdo: "Aqueles que se tornaram discípulos de
Cristo têm o direto de receber a ‘palavra da fé‘ não mutilada,
falsificada ou diminuída, mas sim plena e integral, com todo o seu
rigor e com todo o seu vigor."(CT 30).
Organicidade: Hierarquia das verdades – isto não significa que
algumas verdades pertençam à fé menos que outras, mas que
algumas verdades se fundam sobre outras mais importantes, e são
por elas iluminadas"
B.4 Dimensões da catequese
Cristológica: referência a Cristo (bíblica, litúrgica...)
Eclesiológica: referência à Igreja (comunitária, vocacional...)
Escatológica: referência ao reino futuro.
B.5 Interação
“Na catequese realiza-se uma interação (um relacionamento
mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação de fé;
entre a vivência atual e o dado da tradição)" (CR 113)
B.6 Lugares da catequese
Comunidade cristã: "Lugar ou ambiente normal da catequese” (CR
118). E também: a família, escola, associações...
Catequese com adultos: "deve ser o modelo ideal e a referência, a
que se devem subordinar todas as outras formas de atividades
catequéticas" (CR 120).
O temário fundamental da catequese é a bíblia, ligando fé e vida.
Um deles é a situação do homem dentro da realidade do mundo de
hoje. Outro é o desígnio da salvação de Deus na História narrada
pela bíblia. A salvação tem início na criação pelo que Deus nos faz
em Cristo para a vida. Isto supõe a verdade sobre Cristo, a Igreja e o
Homem, comunhão e participação.
A situação do homem
No processo da salvação, o homem se torna parceiro de Deus,
mas por consequência do Pecado, rejeita o amor de Deus, rompe a
unidade e deixa penetrar no mundo o mal. Surge o egoísmo,
orgulho, ambição, inveja, injustiça, dominação, violência etc.
A verdade sobre Jesus Cristo
 Diante de tudo isto, a bíblia nos apresenta a promessa do Salvador e
revela Cristo.
 Isto Deus realiza numa longa história com sua mão poderosa de Pai.
 O centro de toda a história é Jesus Cristo, vindo para restaurar toda
ordem temporal.
 O Verbo, gerado desde sempre, fez-se homem e habita entre nós e nos
une ao Pai.
 A encarnação é o mistério da humanidade e da divindade de Jesus
Cristo.
 Compartilhando a vida do povo, Jesus anuncia o Reino de Deus com
ações e palavras.
 O Reino não é utopia, mas libertação concreta, e chega à plenitude na
glória celeste.
 Em suas atitudes, Jesus revela o amor de Deus e seu caminho é
também nosso.
A verdade sobre a Igreja
Jesus fez nascer a Igreja como de instituição divina, depositária
e transmissora do Evangelho.
O objetivo de Jesus é o Reino, tendo a Igreja como fonte e
germe de seu crescimento.
A Igreja é o Povo de Deus indo para o Senhor, não como
massa, mas como fermento.
A razão primeira da Igreja é a salvação, que acontece no
desempenho de sua missão.
Ela é divina, mas no mundo; apostólica e atual; católica e local;
uma e múltipla etc.
A Igreja é sacramento de comunhão, que vem da água, da
Palavra, do ES e da adesão.
O pecado dificulta a comunhão, exigindo constante caminho
de conversão.
As divisões contradizem a vontade de Cristo e é escândalo
para o mundo.
Deus se comunica através de sinais e a Igreja é sinal
sacramental de sua ação.
São sete os sacramentos na Igreja como sinais sensíveis e eficazes da
graça de Deus.
 Batismo: nascimento, entrada na vida divina e na Igreja como
cristão.
 Eucaristia: alimento da vida cristã e participação no mistério da
morte de Cristo.
 Confirmação ou Crisma: testemunha de fé no Cristo Ressuscitado e
ação do Espírito Santo.
 Reconciliação ou Penitência: celebração do perdão após o
pecado.
 Unção dos Enfermos: presença da graça no sofrimento, doença,
morte.
 Ordem: serviço cristão especial, administração dos sacramentos.
 Matrimônio: amor conjugal, estabelecimento da família cristã.
Os Sacramentos santificam o homem, glorificam a Deus e alimentam a
fé.
Todos eles são o memorial da morte e ressurreição de Cristo, da
Páscoa.
A liturgia é o ápice e a fonte da vida eclesial acontecida nos
Sacramentos.
A comunidade catequizadora
A catequese é processo dinâmico na educação da fé e
itinerário formativo. O estilo catecumenal tem que estar unido
a uma vivência comunitária litúrgica. São etapas
prolongadas de iniciação à vida cristã seguindo passos
pedagógicos. Inclui: conversão, fé em Cristo, vida em
comunidade, sacramental e compromisso. Não basta
planejar se não há integração da comunidade com o
Evangelho. A caminhada na educação da fé deve durar a
vida toda, sem limite de tempo e lugar. É preciso formar
comunidades catequizadoras na construção do Reino de
Deus.
Vimos os rumos, princípios, exigências, temas e
perspectivas da catequese.
A afirmação é de que a catequese é um processo de
educação comunitária.
Ela é permanente, progressiva, ordenada, orgânica e
sistemática da fé.
A finalidade da catequese é a maturidade da fé, já na
terra e termina na eternidade.
Para isto devemos invocar o Espírito Santo, primeiro
agente da Evangelização.
Invocamos N. S. da Assunção, grandes catequistas, a
sustentar a fé e a esperança do povo.

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Catequese Renovada

  • 1.
  • 2. CATEQUESE RENOVADA “A catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” João Paulo II, Julho de 1980
  • 3. “A renovação atual da catequese nasceu para responder aos desafios de uma nova situação histórica. Esta exige a formação de uma comunidade cristã missionária que anuncie, na sua autenticidade, o Evangelho e o torne fermento de “comunhão e participação na sociedade e de libertação integral do homem” (CR 30). Daí a necessidade de uma evangelização renovada, diz o Diretório Catequético Geral (1971), nº 2: “Impõe-se uma evangelização renovada e não apenas baseada na tradição cultural. Os homens que crêem hoje não são inteiramente iguais aos homens que creram em épocas passadas. Surge, daí, a necessidade de assegurar a perenidade da fé e, ao mesmo tempo, de propor a mensagem da salvação de maneira nova”. Mas não uma nova mensagem. “A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ecoar e repercutir a Palavra de Deus”(CR 30)
  • 4. Como estar sub-dividido o Documento I PARTE: A catequese e a comunidade na História da Igreja II PARTE: Princípios para uma catequese renovada III PARTE: Temas fundamentais para uma catequese renovada IV PARTE: A comunidade catequizadora Conclusão
  • 5. Surge o catecumenato como iniciação na vida cristã. Os fundamentos eram: fé, esperança, caridade, Palavra, celebrações e testemunho. É importante entender que comunidade e catequese caminhavam juntas No séc. XX foi-se redescobrindo na catequese a iniciação cristã e a comunidade. Surge uma catequese mais comprometida com a libertação. Houve esforço de renovação no conteúdo, método, sujeito e objeto da catequese.
  • 6.
  • 7. A.Revelação e Catequese B. Exigências da Catequese
  • 8. Deus, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se a si mesmo... Deus fala aos homens como a amigos e com eles conversa” (DV 2). Mas... ... como Deus fala? ... que comunica? ... a quem se dirige? ... que obstáculos encontra? O ponto alto da revelação de Deus encontra-se na Encarnação de seu Filho Jesus. E, Cristo, “é Ele próprio o primeiro e o maior dos evangelizadores” (EN 7). “É a própria ‘Palavra de Deus ’feita carne’ (CR 50) e que permanece na Igreja que nasce da ação evangelizadora dos doze apóstolos e é enviada por Jesus. Assim, é a Igreja toda que recebe a missão de evangelizar” (EN 15). Jesus, então, para manter inalterado e vivo o Evangelho, suscitou e conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o Magistério, onde as “comunidades dos discípulos de Jesus não estão a serviço de si próprios, mas dos outros” (CR 66).
  • 9. B.1 Fidelidade a Deus e ao homem “Fidelidade a Deus e ao homem, portanto. Não como sendo duas preocupações diferentes, mas como uma única atitude espiritual: o amor”(CR 78-79). B.2 Fidelidade às fontes Revelação, Tradição, Liturgia, Credo, Pai Nosso, ... B.3 Critérios de unidade, organicidade e autenticidade Unidade: Se faz ao redor da Pessoa de Jesus Cristo. É o cristocentrismo da catequese. Integridadedo conteúdo: "Aqueles que se tornaram discípulos de Cristo têm o direto de receber a ‘palavra da fé‘ não mutilada, falsificada ou diminuída, mas sim plena e integral, com todo o seu rigor e com todo o seu vigor."(CT 30). Organicidade: Hierarquia das verdades – isto não significa que algumas verdades pertençam à fé menos que outras, mas que algumas verdades se fundam sobre outras mais importantes, e são por elas iluminadas"
  • 10.
  • 11. B.4 Dimensões da catequese Cristológica: referência a Cristo (bíblica, litúrgica...) Eclesiológica: referência à Igreja (comunitária, vocacional...) Escatológica: referência ao reino futuro. B.5 Interação “Na catequese realiza-se uma interação (um relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação de fé; entre a vivência atual e o dado da tradição)" (CR 113) B.6 Lugares da catequese Comunidade cristã: "Lugar ou ambiente normal da catequese” (CR 118). E também: a família, escola, associações... Catequese com adultos: "deve ser o modelo ideal e a referência, a que se devem subordinar todas as outras formas de atividades catequéticas" (CR 120).
  • 12. O temário fundamental da catequese é a bíblia, ligando fé e vida. Um deles é a situação do homem dentro da realidade do mundo de hoje. Outro é o desígnio da salvação de Deus na História narrada pela bíblia. A salvação tem início na criação pelo que Deus nos faz em Cristo para a vida. Isto supõe a verdade sobre Cristo, a Igreja e o Homem, comunhão e participação. A situação do homem No processo da salvação, o homem se torna parceiro de Deus, mas por consequência do Pecado, rejeita o amor de Deus, rompe a unidade e deixa penetrar no mundo o mal. Surge o egoísmo, orgulho, ambição, inveja, injustiça, dominação, violência etc.
  • 13. A verdade sobre Jesus Cristo  Diante de tudo isto, a bíblia nos apresenta a promessa do Salvador e revela Cristo.  Isto Deus realiza numa longa história com sua mão poderosa de Pai.  O centro de toda a história é Jesus Cristo, vindo para restaurar toda ordem temporal.  O Verbo, gerado desde sempre, fez-se homem e habita entre nós e nos une ao Pai.  A encarnação é o mistério da humanidade e da divindade de Jesus Cristo.  Compartilhando a vida do povo, Jesus anuncia o Reino de Deus com ações e palavras.  O Reino não é utopia, mas libertação concreta, e chega à plenitude na glória celeste.  Em suas atitudes, Jesus revela o amor de Deus e seu caminho é também nosso.
  • 14. A verdade sobre a Igreja Jesus fez nascer a Igreja como de instituição divina, depositária e transmissora do Evangelho. O objetivo de Jesus é o Reino, tendo a Igreja como fonte e germe de seu crescimento. A Igreja é o Povo de Deus indo para o Senhor, não como massa, mas como fermento. A razão primeira da Igreja é a salvação, que acontece no desempenho de sua missão. Ela é divina, mas no mundo; apostólica e atual; católica e local; uma e múltipla etc. A Igreja é sacramento de comunhão, que vem da água, da Palavra, do ES e da adesão. O pecado dificulta a comunhão, exigindo constante caminho de conversão. As divisões contradizem a vontade de Cristo e é escândalo para o mundo. Deus se comunica através de sinais e a Igreja é sinal sacramental de sua ação.
  • 15.
  • 16. São sete os sacramentos na Igreja como sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus.  Batismo: nascimento, entrada na vida divina e na Igreja como cristão.  Eucaristia: alimento da vida cristã e participação no mistério da morte de Cristo.  Confirmação ou Crisma: testemunha de fé no Cristo Ressuscitado e ação do Espírito Santo.  Reconciliação ou Penitência: celebração do perdão após o pecado.  Unção dos Enfermos: presença da graça no sofrimento, doença, morte.  Ordem: serviço cristão especial, administração dos sacramentos.  Matrimônio: amor conjugal, estabelecimento da família cristã. Os Sacramentos santificam o homem, glorificam a Deus e alimentam a fé. Todos eles são o memorial da morte e ressurreição de Cristo, da Páscoa. A liturgia é o ápice e a fonte da vida eclesial acontecida nos Sacramentos.
  • 17. A comunidade catequizadora A catequese é processo dinâmico na educação da fé e itinerário formativo. O estilo catecumenal tem que estar unido a uma vivência comunitária litúrgica. São etapas prolongadas de iniciação à vida cristã seguindo passos pedagógicos. Inclui: conversão, fé em Cristo, vida em comunidade, sacramental e compromisso. Não basta planejar se não há integração da comunidade com o Evangelho. A caminhada na educação da fé deve durar a vida toda, sem limite de tempo e lugar. É preciso formar comunidades catequizadoras na construção do Reino de Deus.
  • 18. Vimos os rumos, princípios, exigências, temas e perspectivas da catequese. A afirmação é de que a catequese é um processo de educação comunitária. Ela é permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé. A finalidade da catequese é a maturidade da fé, já na terra e termina na eternidade. Para isto devemos invocar o Espírito Santo, primeiro agente da Evangelização. Invocamos N. S. da Assunção, grandes catequistas, a sustentar a fé e a esperança do povo.