Semelhante a Transição do Ensino Superior para o Mundo do trabalho: As competências transversais enquanto património imaterial a capitalizar na vida ativa
Semelhante a Transição do Ensino Superior para o Mundo do trabalho: As competências transversais enquanto património imaterial a capitalizar na vida ativa (20)
Modelo e-Maturity (e-M): Sete Dimensões para Gestão da Tecnologia na Escola
Transição do Ensino Superior para o Mundo do trabalho: As competências transversais enquanto património imaterial a capitalizar na vida ativa
1. As competências transversais enquanto património imaterial
a capitalizar na vida ativa
Ourense, 27 de setembro de 2013 rssilva@porto.ucp.pt | ines@fpce.up.pt
Rita Santos Silva e Inês Nascimento
Transição do Ensino Superior para o
Mundo do Trabalho:
Mesa B2: EDUCACIÓN SUPERIOR
XV Congreso Internacional de GALICIA E NORTE DE PORTUGAL
DE FORMACIÓN PARA O TRABALLO
2. Contextualização (1)
... o Ensino Superior e o mercado de trabalho
2
Universidade enquanto contexto facilitador do desenvolvimento pessoal e profissional
dos jovens
Transição do ensino superior para o mercado de trabalho – experiência pessoal de
inserção sóciolaboral com significado vocacional relevante
(cf. Reuchlin, 1971; Spokane, 1991, 2004; Stumpf & Lockart, 1987, cit in Miranda, 2006)
Responsabilidade individual e das instituições pelo processo de desenvolvimento de
determinadas competências
conhecimentos
científicos e
técnicos de
excelência
caraterísticas
atitudes e
aptidões
“there has been some consensus of opinion on the
importance of ‘‘transferable’’ or ‘‘employability’’ skills for
employees, particularly for those in management
positions” (Raybould & Sheedy, 2005, p.259)
3. Contextualização (2)
... As competências transversais e a aproximação Universidade-Empresa
3
competências transversais – eixo de aproximação Universidade-Empresa
(Oliveira, Meireles, Sottomayor & Martins, 2007; Oliveira & Guimarães 2010)
necessidade das instituições de ensino superior diversificarem e inovarem
as suas práticas pedagógicas
conjunto integrado e
estruturado de
saberes
fazer, ser e
transformar-se
(Gonçalves, 2000)
sistema
pessoal
competente
(Campos, 1990)
4. Contextualização (3)
… Porquê as áreas de economia e gestão?
4
+ importância crescente no panorama social atual nos diversos setores de atividade –
maior procura/permeabilidade a estas formações por parte do mercado de trabalho
em abril de 2013, 103 das 647 oportunidades profissionais direcionadas para perfis
de economia e gestão
+ interesse permanente das organizações em maximizar índices de produtividade e
competitividade
+ contributo social e político dos profissionais destas áreas, relevante no quadro dos
objetivos de recuperação económica do país
+ sustentação das áreas disciplinares numa abordagem académica que se articule com o
contexto real de trabalho (Wilton, 2012)
compreensão do fenómeno a uma escala nacional, em áreas de saber
determinantes para o funcionamento dos negócios e evolução da economia
5. 5
identificar as
competências
transversais mais
valorizadas pelo
mercado de trabalho
nacional em recém-
licenciados das áreas
de economia e gestão
... Objetivos
A investigação em curso
+ Identificar e validar as competências transversais mais valorizadas
nas áreas da economia e gestão;
+ Enquadrar os resultados alcançados com o panorama
macroeconómico atual, para um melhor entendimento dos desafios
que se colocam às empresas e do papel que os economistas e
gestores recém-licenciados podem assumir;
+ Inventariar e caracterizar estratégias de desenvolvimento de
competências transversais em contexto de ensino superior existentes
a nível nacional e internacional – sistematização de best practices;
+ Propor estratégias de intervenção que promovam o desenvolvimento
efetivo das competências transversais identificadas como as mais
relevantes
+ Sistematizar formas e indicadores de avaliação e avaliar a
eficiência e eficácia no desenvolvimento de competências;
+ Sensibilizar as empresas nacionais para considerar as competências
transversais enquanto dimensões relevantes nos processos de
recrutamento e seleção de candidatos
+ Apresentar propostas concretas de integração das
competências tranversais nas metodologias de seleção e
recrutamento de candidatos;
+ Alertar os responsáveis pelo capital humano das organizações para a
importância das competências transversais, com vista à retenção dos
melhores colaboradores.
6. As fases da investigação
... Da recolha de dados aos resultados
6
Recolha dados Fase 1
+
modelos teóricos existentes e
diretrizes europeias estabelecidas
Instrumento disponibilizado online
(plataforma) para preenchimento por
parte de representantes de empresas
Fase 1
recolha qualitativa das
perceções de representantes
do mercado de trabalho,
docentes, estudantes e
alumni
Fase 2
escala de auto-relato para
identificação de aspetos
relevantes no perfil de
economistas e gestores
(competências transversais
e nível de proficiência)
recolha e análise
da informação
Estudo piloto
(dezembro 2013)
30 000 empresas
(aproximadamente 10% do tecido
empresarial português)
devolução dos resultados obtidos
discriminados por áreas setoriais
levantamento e análise de
propostas curriculares inovadoras
(contexto de ensino superior
nacional e internacional)
entre fevereiro e junho de 2014
Reconhecimento
Fase 3
Versão final do questionário
+
caracterização
macroeconómica do contexto
atual
Strategic Leadership Hub
Entrevistas a:
• 30 DRH
• 10 docentes da Faculdade
• 10 alumni (no mercado de trabalho
há menos de dois anos)
• 10 atuais estudantes finalistas de
ambos os cursos
Deadline: outubro de 2013Resultados
Propostas de estratégias de intervenção enquadradas nas exigências atuais do
mercado de trabalho e potenciadoras da empregabilidade dos estudantes
Ação intencional das instituições de ensino – promoção do desenvolvimento das
competências transversais
Práticas das empresas – enfatizar competências transversais nos processos avaliativos
de recrutamento e seleção de candidatos e nas práticas de recursos humanos para
retenção dos colaboradores
Plataforma online enquanto mecanismo de captação da perceção do mercado sobre
estas dimensões – observatório de competências
7. Conclusão
7
+ papel das instituições de Ensino Superior na formação dos seus diplomados
exercício permanente de reflexão e responsabilização relativamente à forma
como os programas de ensino influenciam a transição para o mercado de
trabalho
aposta num sistema de ensino integrado capaz de promover o desenvolvimento
integral dos estudantes
+ reflexão e compromisso relativamente ao valor do património imaterial dos
indivíduos e do seu impacto na sociedade e nas transformações económicas,
sociais e culturais
8. As competências transversais enquanto património imaterial
a capitalizar na vida ativa
Ourense, 27 de setembro de 2013 rssilva@porto.ucp.pt | ines@fpce.up.pt
Rita Santos Silva e Inês Nascimento
Transição do Ensino Superior para o
Mundo do Trabalho:
Mesa B2: EDUCACIÓN SUPERIOR
XV Congreso Internacional de GALICIA E NORTE DE PORTUGAL
DE FORMACIÓN PARA O TRABALLO
Obrigada pela
vossa atenção!