avaliação 3o serie bio 3o bi 2022.pdf

AVALIAÇÃO DE BIOLOGIA

Avaliação de Biologia 3a 3o bimestre 13/09/2022
UECE
a
b
c
d
UFGD
a
b
c
d
e
UnirG
a
b
c
d
Questão 1
De acordo com o fixismo, é correto afirmar que
as espécies permanecem mutáveis ao longo do tempo.
as variações do meio ambiente levam o indivíduo a sentir
necessidade de se adaptar.
as espécies vivas atualmente são idênticas às do passado.
os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores
chances de sobrevivência.
Questão 2
PARA GERAR VARIANTES, VÍRUS REQUER TEMPO E
OPORTUNIDADE
Natália Pasternak
O surgimento de variantes do novo coronavírus trouxe, de carona,
dúvidas, especulações e até teorias de conspiração. Mutações e
variantes fazem parte da vida normal de todo microrganismo.
Qualquer pessoa que tenha trabalhado em um laboratório de
microbiologia já teve a oportunidade de ver a evolução
acontecendo em tempo real. Variantes deste vírus, portanto, não
são nenhuma surpresa. […]. Mas se tivéssemos feito a lição de
casa, usando máscaras, evitando aglomerações e cumprido o
distanciamento, seria muito mais difícil surgirem variantes e, caso
surgissem, que se propagassem. Variantes não devem ser usadas
como desculpas por governantes para se eximir da
responsabilidade de conter a pandemia.
Disponível em:
https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao -de-
fato/2021/03/10/para-gerar-variantes-virus-req uer-tempo-e-
oportunidade. Acesso em: 05 ago. 2021.
Considerando o texto e os conhecimentos de evolução e genética,
assinale a alternativa correta.
A mudança de um nucleotídeo de uma molécula de RNA do
vírus sempre modifica a estrutura de sua proteína, pois para cada
códon há um aminoácido específico.
Quanto maior for o tempo de replicação dos vírus, menor a
probabilidade do surgimento de novas variantes.
É possível que a seleção natural aja sobre variantes do novo
coronavírus, selecionando aquelas que tenham mutações que
aumentam sua transmissão.
Conhecimentos evolutivos não têm relação com o
estabelecimento de estratégias de diminuição da transmissão do
novo coronavírus, como o uso de máscaras e de vacinas.
Os vírus produzem mutações para se adaptarem quando são
submetidos a condições desfavoráveis a eles.
Questão 3
JÁ NASCEM SEM PRESSA! CAÇA PREDATÓRIA ALTERA
PROCESSO EVOLUTIVO DE ELEFANTES
A ação ilegal de caçadores está afetando de forma sensível a
evolução de várias comunidades de elefantes na África e na Ásia
Cientistas observaram que
● no continente africano, entre elefantes fêmeas selvagens, a
porcentagem de indivíduos que nascem sem as presas de marfim
está entre 2 e 4%.
● na população de elefantes do Parque Nacional de Gorongosa,
em Moçambique, este número chegou a 32%, entre as fêmeas de
até 24 anos.
● nos machos, a ausência total não ocorre, mas as presas
crescem menos.
● discrepâncias similares apareceram em estudos feitos com
populações sujeitas a este tipo de predação na África do Sul,
Uganda, Tanzânia e Zâmbia...
(JOPPERT, Gabriel, Colaboração para o UOL, em São Paulo,
28/03/2019 13h26. Dados de
https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticia
s/redacao/2019/03/28)
Segundo a Teoria da Evolução, assinale a melhor explicação para
o ocorrido nessas localidades.
Em resposta à predação constante, os elefantes passaram a
gerar filhos com presas cada vez menores ou ausentes.
A nova população de elefantes sem presas ou com presas
menores resultou da reprodução dos que, por não terem valor,
escaparam da caça predatória.
A caça predatória constante provocou o aparecimento de
genes capazes de reduzir o comprimento das presas, até sua
extinção total.
A caça predatória bloqueou a ação de genes e estimulou
outros, transformando presas normais em presas pequenas ou
ausentes.
FUVEST
a
b
c
d
e
UNITINS
a
b
c
d
e
FACISA
a
b
c
d
e
Questão 4
O esquema a seguir representa o aparecimento de bactérias
mutantes em uma colônia e o resultado de sua exposição a quatro
diferentes condições de cultura:
Assinale a alternativa com a relação correta entre as mutações e
as condições de cultura.
A mutação X inativa os transportadores de glicose, e a
condição I tem esse açúcar como fonte exclusiva de carbono.
A mutação X promove melhor eficiência do equilíbrio osmótico,
e a condição III tem alta salinidade.
A mutação Y confere resistência ao antibiótico penicilina, e o
meio de cultura da condição II contém esse antibiótico.
As mutações X e Y conferem vantagem adaptativa às
bactérias na condição IV.
A frequência de novas mutações será maior na condição IV.
Questão 5
Os conhecimentos adquiridos no fim do século XIX e início do
século XX, acerca de genética, foram incorporados aos conceitos
de seleção natural, ajudando a compor as ideias da Teoria
Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. Em relação a essa
Teoria, analise as asserções a seguir.
I. A teoria sintética considera três fatores evolutivos principais:
mutação gênica, seleção artificial e recombinação gênica.
II. As mutações genéticas são mudanças estruturais nas bases
nitrogenadas das moléculas de RNA que originam alelos
diferentes.
III. Nos organismos eucarióticos, a recombinação gênica ocorre
através de crossing over e separação dos cromossomos não
homólogos.
IV. A seleção artificial decorre pelas condições adversas que o
ambiente impõe aos organismos.
V. As mutações gênicas podem ocorrer espontaneamente de
acordo com a dinâmica das moléculas de DNA
É correto o que se afirma em:
Apenas I e V.
Apenas I e III.
Apenas II, IV e V.
Apenas V.
I, II, III, IV e V.
Questão 6
O uso de espécies bioindicadoras ambientais é importante para
mostrar aspectos fundamentais dos ecossistemas, pois os
mesmos podem revelar os efeitos cumulativos de diferentes
poluentes no ambiente e até o tempo em que o problema pode
estar presente.
Nesse sentido, da utilização dessas espécies em análises
ambientais, a única em desacordo é:
Uso de bioindicadores da biodiversidade são úteis para estimar
a riqueza de outros táxons difíceis de se medir, como a
diversidade de um tipo de besouro que pode prever a de aves e
borboletas em escalas bem grandes.
Podem ser usadas para constatar o desaparecimento de
formas de vidas mutualísticas, como liquens, para indicar estresse
ambiental, atestado pelo aumento nos níveis de substâncias como
o SO2 e NOx no decorrer de anos.
Análises comportamental ou histológica de um bioindicador,
como da minhoca ao ingerir serapilheira contaminada, pode
apontar contaminantes aderidos à sua cutícula e indicar a
qualidade do solo ao longo do tempo.
A aplicação de tais espécies pertencentes a várias cadeias
tróficas, ainda que irrelevante, é essencial para demonstrar sua
importância em ambientes degradados e indicar o baixo grau de
sua importância na cadeia trófica.
Se prestam a identificar efeitos ecológicos como
bioacumulação e bioconcentração, demonstrando o acúmulo de
poluentes nos organismos em relação a sua quantidade no solo e
na água, respectivamente.
UNICAMP
a
b
c
d
FUVEST
a
b
c
d
e
Questão 7
A caça, que passou a ser proibida no país a partir de 1967, reduziu
a população de várias espécies de animais e contribuiu para o
risco de desequilíbrio ambiental. Entre 1904 e 1969, estima-se que
foram mortos pelo menos 20 milhões de animais silvestres nos
Estados de Rondônia, Acre, Roraima e Amazonas. A caça ilegal
de animais silvestres e a falta de fiscalização efetiva em áreas de
proteção ambiental alertam para a necessidade de conservação
das espécies.
(Adaptado de A. Julião e R. Zorzetto. Pesquisa Fapesp, São
Paulo, v. 249, p. 46-51, nov. 2016.)
A figura a seguir indica o número total de animais terrestres mortos
no período de 1904 a 1969.
Considerando os conhecimentos sobre biologia e as informações
fornecidas, é possível concluir que
o impacto da caça dos mamíferos carnívoros na teia alimentar
é menor que o da caça dos mamíferos herbívoros.
a função ecológica dos grandes mamíferos caçados é
substituída pela de animais endêmicos de pequeno porte,
mantendo-se o equilíbrio do ecossistema.
a caça proporcional dos mamíferos herbívoros e carnívoros
mantém o fluxo de energia estável na teia alimentar.
a caça dos grandes mamíferos altera a renovação da floresta,
pois eles desempenham um papel fundamental na dispersão de
sementes grandes.
Questão 8
Os gráficos mostram a variação nas taxas de emigração,
imigração, mortalidade e natalidade de uma dada população de
mamíferos ao longo de 20 anos.
Com base nesses gráficos, o tamanho dessa população deve
diminuir nos 5 primeiros anos e manter-se constante no
restante do período considerado.
manter-se constante nos 5 primeiros anos e diminuir no
restante do período considerado.
diminuir continuamente ao longo do período considerado.
manter-se constante ao longo do período considerado.
aumentar nos 5 primeiros anos e diminuir no restante do
período considerado.

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  • 1. Avaliação de Biologia 3a 3o bimestre 13/09/2022 UECE a b c d UFGD a b c d e UnirG a b c d Questão 1 De acordo com o fixismo, é correto afirmar que as espécies permanecem mutáveis ao longo do tempo. as variações do meio ambiente levam o indivíduo a sentir necessidade de se adaptar. as espécies vivas atualmente são idênticas às do passado. os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência. Questão 2 PARA GERAR VARIANTES, VÍRUS REQUER TEMPO E OPORTUNIDADE Natália Pasternak O surgimento de variantes do novo coronavírus trouxe, de carona, dúvidas, especulações e até teorias de conspiração. Mutações e variantes fazem parte da vida normal de todo microrganismo. Qualquer pessoa que tenha trabalhado em um laboratório de microbiologia já teve a oportunidade de ver a evolução acontecendo em tempo real. Variantes deste vírus, portanto, não são nenhuma surpresa. […]. Mas se tivéssemos feito a lição de casa, usando máscaras, evitando aglomerações e cumprido o distanciamento, seria muito mais difícil surgirem variantes e, caso surgissem, que se propagassem. Variantes não devem ser usadas como desculpas por governantes para se eximir da responsabilidade de conter a pandemia. Disponível em: https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao -de- fato/2021/03/10/para-gerar-variantes-virus-req uer-tempo-e- oportunidade. Acesso em: 05 ago. 2021. Considerando o texto e os conhecimentos de evolução e genética, assinale a alternativa correta. A mudança de um nucleotídeo de uma molécula de RNA do vírus sempre modifica a estrutura de sua proteína, pois para cada códon há um aminoácido específico. Quanto maior for o tempo de replicação dos vírus, menor a probabilidade do surgimento de novas variantes. É possível que a seleção natural aja sobre variantes do novo coronavírus, selecionando aquelas que tenham mutações que aumentam sua transmissão. Conhecimentos evolutivos não têm relação com o estabelecimento de estratégias de diminuição da transmissão do novo coronavírus, como o uso de máscaras e de vacinas. Os vírus produzem mutações para se adaptarem quando são submetidos a condições desfavoráveis a eles. Questão 3 JÁ NASCEM SEM PRESSA! CAÇA PREDATÓRIA ALTERA PROCESSO EVOLUTIVO DE ELEFANTES A ação ilegal de caçadores está afetando de forma sensível a evolução de várias comunidades de elefantes na África e na Ásia Cientistas observaram que ● no continente africano, entre elefantes fêmeas selvagens, a porcentagem de indivíduos que nascem sem as presas de marfim está entre 2 e 4%. ● na população de elefantes do Parque Nacional de Gorongosa, em Moçambique, este número chegou a 32%, entre as fêmeas de até 24 anos. ● nos machos, a ausência total não ocorre, mas as presas crescem menos. ● discrepâncias similares apareceram em estudos feitos com populações sujeitas a este tipo de predação na África do Sul, Uganda, Tanzânia e Zâmbia... (JOPPERT, Gabriel, Colaboração para o UOL, em São Paulo, 28/03/2019 13h26. Dados de https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticia s/redacao/2019/03/28) Segundo a Teoria da Evolução, assinale a melhor explicação para o ocorrido nessas localidades. Em resposta à predação constante, os elefantes passaram a gerar filhos com presas cada vez menores ou ausentes. A nova população de elefantes sem presas ou com presas menores resultou da reprodução dos que, por não terem valor, escaparam da caça predatória. A caça predatória constante provocou o aparecimento de genes capazes de reduzir o comprimento das presas, até sua extinção total. A caça predatória bloqueou a ação de genes e estimulou outros, transformando presas normais em presas pequenas ou ausentes.
  • 2. FUVEST a b c d e UNITINS a b c d e FACISA a b c d e Questão 4 O esquema a seguir representa o aparecimento de bactérias mutantes em uma colônia e o resultado de sua exposição a quatro diferentes condições de cultura: Assinale a alternativa com a relação correta entre as mutações e as condições de cultura. A mutação X inativa os transportadores de glicose, e a condição I tem esse açúcar como fonte exclusiva de carbono. A mutação X promove melhor eficiência do equilíbrio osmótico, e a condição III tem alta salinidade. A mutação Y confere resistência ao antibiótico penicilina, e o meio de cultura da condição II contém esse antibiótico. As mutações X e Y conferem vantagem adaptativa às bactérias na condição IV. A frequência de novas mutações será maior na condição IV. Questão 5 Os conhecimentos adquiridos no fim do século XIX e início do século XX, acerca de genética, foram incorporados aos conceitos de seleção natural, ajudando a compor as ideias da Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. Em relação a essa Teoria, analise as asserções a seguir. I. A teoria sintética considera três fatores evolutivos principais: mutação gênica, seleção artificial e recombinação gênica. II. As mutações genéticas são mudanças estruturais nas bases nitrogenadas das moléculas de RNA que originam alelos diferentes. III. Nos organismos eucarióticos, a recombinação gênica ocorre através de crossing over e separação dos cromossomos não homólogos. IV. A seleção artificial decorre pelas condições adversas que o ambiente impõe aos organismos. V. As mutações gênicas podem ocorrer espontaneamente de acordo com a dinâmica das moléculas de DNA É correto o que se afirma em: Apenas I e V. Apenas I e III. Apenas II, IV e V. Apenas V. I, II, III, IV e V. Questão 6 O uso de espécies bioindicadoras ambientais é importante para mostrar aspectos fundamentais dos ecossistemas, pois os mesmos podem revelar os efeitos cumulativos de diferentes poluentes no ambiente e até o tempo em que o problema pode estar presente. Nesse sentido, da utilização dessas espécies em análises ambientais, a única em desacordo é: Uso de bioindicadores da biodiversidade são úteis para estimar a riqueza de outros táxons difíceis de se medir, como a diversidade de um tipo de besouro que pode prever a de aves e borboletas em escalas bem grandes. Podem ser usadas para constatar o desaparecimento de formas de vidas mutualísticas, como liquens, para indicar estresse ambiental, atestado pelo aumento nos níveis de substâncias como o SO2 e NOx no decorrer de anos. Análises comportamental ou histológica de um bioindicador, como da minhoca ao ingerir serapilheira contaminada, pode apontar contaminantes aderidos à sua cutícula e indicar a qualidade do solo ao longo do tempo. A aplicação de tais espécies pertencentes a várias cadeias tróficas, ainda que irrelevante, é essencial para demonstrar sua importância em ambientes degradados e indicar o baixo grau de sua importância na cadeia trófica. Se prestam a identificar efeitos ecológicos como bioacumulação e bioconcentração, demonstrando o acúmulo de poluentes nos organismos em relação a sua quantidade no solo e na água, respectivamente.
  • 3. UNICAMP a b c d FUVEST a b c d e Questão 7 A caça, que passou a ser proibida no país a partir de 1967, reduziu a população de várias espécies de animais e contribuiu para o risco de desequilíbrio ambiental. Entre 1904 e 1969, estima-se que foram mortos pelo menos 20 milhões de animais silvestres nos Estados de Rondônia, Acre, Roraima e Amazonas. A caça ilegal de animais silvestres e a falta de fiscalização efetiva em áreas de proteção ambiental alertam para a necessidade de conservação das espécies. (Adaptado de A. Julião e R. Zorzetto. Pesquisa Fapesp, São Paulo, v. 249, p. 46-51, nov. 2016.) A figura a seguir indica o número total de animais terrestres mortos no período de 1904 a 1969. Considerando os conhecimentos sobre biologia e as informações fornecidas, é possível concluir que o impacto da caça dos mamíferos carnívoros na teia alimentar é menor que o da caça dos mamíferos herbívoros. a função ecológica dos grandes mamíferos caçados é substituída pela de animais endêmicos de pequeno porte, mantendo-se o equilíbrio do ecossistema. a caça proporcional dos mamíferos herbívoros e carnívoros mantém o fluxo de energia estável na teia alimentar. a caça dos grandes mamíferos altera a renovação da floresta, pois eles desempenham um papel fundamental na dispersão de sementes grandes. Questão 8 Os gráficos mostram a variação nas taxas de emigração, imigração, mortalidade e natalidade de uma dada população de mamíferos ao longo de 20 anos. Com base nesses gráficos, o tamanho dessa população deve diminuir nos 5 primeiros anos e manter-se constante no restante do período considerado. manter-se constante nos 5 primeiros anos e diminuir no restante do período considerado. diminuir continuamente ao longo do período considerado. manter-se constante ao longo do período considerado. aumentar nos 5 primeiros anos e diminuir no restante do período considerado.