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Projeto de Estruturas Considerando o Efeito
da Não-Linearidade Geométrica Utilizando o
Método de Otimização Topológica
Ricardo Doll Lahuerta
Apresentação para a obtenção
do Título de Mestre em Engenharia
Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva
Orientador
Escola Politécnica
USP/2012
Programa de Engenharia Mecânica
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil
1
Apoio FUSP
• INTRODUÇÃO
• OBJETIVO E JUSTIFICATIVA
• REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• MECÂNICA DO CONTÍNUO
• MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA (MOT)
• IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA DO MEF NÃO-LINEAR (NL)
• FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL GEOMÉTRICO
• RESULTADOS
• CONCLUSÕES
• TRABALHOS FUTUROS
• AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Ricardo Doll Lahuerta 2
INTRODUÇÃO
Não-Linearidade no MEF
Ricardo Doll Lahuerta 3
Estampagem de uma chapa
Deformação Plástica (Encruamento)
Colapso de uma viga
Efeito pós-flambagem
(Geométrica)
Contato de um selo
de borracha
Existem inúmeros casos em que uma análise não-linear é indispensável, podendo
ser citadas três fontes principais de não-linearidades no MEF:
• Não-linearidade de Material (Plasticidade).
• Não-linearidade nas Condições de Contorno (contato).
• Não-linearidade Geométrica (Elástica ou Cinemática).
(Wriggers 2006).
4
• Distribui uma quantidade fixa de material no interior de uma região
determinada (Domínio Fixo Estendido).
• Tal que, uma função objetivo seja minimizada e suas respectivas
restrições sejam satisfeitas.
• Combina um Método de Otimização Numérica com o MEF.
F
?
Exemplo de Otimização Topológica
Ricardo Doll Lahuerta
INTRODUÇÃO
Método de Otimização Topológica
Processo de Otimização Topológica
?
Topologia Ótima!
5Ricardo Doll Lahuerta
INTRODUÇÃO
Revisão Bibliográfica
MOT considerando o efeito Não-Linear Geométrico
Ricardo Doll Lahuerta
T. Buhl, C.B.W. Pedersen and O. Sigmund (2001)
R.Kemmler, A.Lipka, E.Ramm (2005)
6
Zerar a força interna dos elementos com pseudo
densidade menores que 0.01.
Valores de pseudo-densidades menores que 0.01,
é penalizado somente .EK
T E G K K K
Revisão Bibliográfica
Ricardo Doll Lahuerta
MOT Não-Linear
Trabalhos relevantes utilizando gradientes.
BRUNS, D., & TORTORELLI, D. (1998). Topology optimization of geometrically nonlinear
structures and compliant mechanisms.
CARDOSO, E. L. (2005). Otimização Topológica de Transdutores Piezelétricos
Considerando a Não-Linearidade Geométrica.
PENZELER, P. & WIRTH, B. (2010). A phase-field model for compliance shape optimization
Non-linear elasticity.
HUANG, X & Xie, Y. M. (2004). Evolutionary Topology Optimization of Continuum
Structurs
7
Trabalho relevantes sem gradientes.
JUSTIFICATIVA
Ricardo Doll Lahuerta 8
Obter resultados de Otimização Topológica Não-Linear mais
consistentes baseado nos seguintes pontos:
• Utilizar leis de materiais adequadas ao problema de
elementos de baixa densidade, estabilizando assim de forma
consistente o problema de Otimização Topológico Não-Linear
Geométrico.
• Permitir que elementos de baixa densidade reapareçam
durante o processo iterativo de otimização.
OBJETIVOS
Ricardo Doll Lahuerta
• Projetar estruturas mecânicas considerando o feito da não-
linearidade geométrica utilizando o Método de Otimização
Topológica (MOT) .
• Implementar rotinas do MEF não-linear Geométrico para
solução de problemas 2D (EPD e EPT).
• Implementar uma técnica de projeção mais robusta aplicada a
OT não-linear com baixo campo de cinza.
• Trabalhar com elementos de baixa densidade de forma mais
adequada.
9
Ricardo Doll Lahuerta
MECÂNICA DO CONTÍNUO
Considerações deste trabalho
• Formulação Lagrangiana.
• Não-Linearidade Geométrica Exata (NL Elástica Exata).
• Primeiro Tensor das Tensões de Piolla-Kirchhoff.
• Lei de Material Kirchhoff-Saint Venant.
• Lei de Material Neo-Hookiana.
10
Ricardo Doll Lahuerta
MECÂNICA DO CONTÍNUO
11
at bt
Movimento e Deformação de um sólido no espaço.
Configuração de Referência
é dada por .( )r

(Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
Ricardo Doll Lahuerta
MECÂNICA DO CONTÍNUO
12
Posição dos pontos materiais na configuração deformada.
r
d x x u,
,r
i ir
d
         
x
F x u f e
x
Tensor do Gradiente da Transformação.
   
1 1
,
2 2
T
   E F F I C I
Medida de Deformação no Espaço,
Tensor da Deformação de Green.
(Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
Ricardo Doll Lahuerta
MECÂNICA DO CONTÍNUO
13
Medida de Tensão no Espaço.
Tensor das Tensões de Cauchy.
T t e e
3
1
( ) ,i i
i
 
Primeiro tensor das tensões de Piolla-Kichhoff (Tensão de Engenharia).
det( )
,
T
i i
r r
  
 
P F T F
Pe
t Pn

S F P = F TF ,1 1 T
J  

Segundo tensor das tensões de Piolla-Kichhoff.
: :P F S E
Relação entre os pares conjugados de tensores de tensões.
(Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
Ricardo Doll Lahuerta 14
MECÂNICA DO CONTÍNUO
ext int
int
:b u t u P Fr r r
V S
r r r r r
V S V
P P T
P P P
dV dS dV
  

 

     

 
Teorema
das Potências
{ , }P F
Considerando o Sistema Quase-Estático.
intP  Potência Interna.
Derivada Temporal da Energia Cinética.0T  
extP  Potência Externa.
VP  Potência das Forças de Volume.
SP  Potência das Forças de Superfície.
(Pimenta, P 2008).
Ricardo Doll Lahuerta 15
MECÂNICA DO CONTÍNUO
Lei de Material.
Kirchhoff-Saint
Venant.
Função da Energia
de Deformação Específica.  21
2
2
I II   E EE
2
tr , trE EE EI II  
Invariante do tensor de
Deformação.
2   ES E I + E
Relação entre o par conjugado
. ,S E
     EP F F C I
Relação entre o par conjugado
. ,P F
i
ij
j

 

D
f
 Tensor dos Módulos de Rigidez
Elástico Tangente.
(Pimenta, P 2008).
Ricardo Doll Lahuerta 16
MECÂNICA DO CONTÍNUO
Lei de Material.
neo-Hookiana de Simo-Ciarlet.
Função da Energia
de Deformação Específica.
     21 1 1
, 1 ln 3 2 ln
2 2 2
J I J J I J 

 
      
  
C C

   
2 21
: , : , det
2
C C C CI C C C CI II I III     
 
Invariantes do tensor de
Deformação.
 21 1
1
2
J
J

  
 
      
   
P G F
F
Relação entre o par conjugado
. ,P F
i
ij
j

 

D
f
 Tensor dos Módulos de Rigidez
Elástico Tangente.
(Pimenta, P 2008).
Ricardo Doll Lahuerta 17
MECÂNICA DO CONTÍNUO
Lei de Material.
Estiramento unidirecional em .1x
2
2
 

     
  2
1 1
1 1
1
1
1
KSV
NH
 
  

 
           
(Wriggers 2006).
Domínio Fixo Estendido
De Projeto
Domínio Estendido Fixo
Domínio Desconhecido
Otimização Topológica
(Bendsøe & Kikuchi 1988)
Ricardo Doll Lahuerta
MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA
18
Modelo de Material
Ricardo Doll Lahuerta
0 1
?
• Problema discreto (zero ou um) é mal-posto, não apresenta solução
(dependência da malha).
• Material deve assumir valores de pseudo-densidades intermediárias durante o
processo de otimização utilizando o “modelo de material” (SIMP) o problema é
relaxado.
• O problema discreto deve ser recuperado através de penalizadores no modelo de
material.
MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA
19
Ricardo Doll Lahuerta
Pseudo-Densidade
Modulo de Elasticidade
Efetivo
Modulo de Elasticidade
Nominal
Penalização
Bendsøe & Sigmund (2003)
SIMP (“Solid Isotropic Material With Penalization”)
20
Modelo de Material
MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA
0( ) ( ) ( ),x x xp
E E
Problemas
Escala de Cinza, Dependência de Malha e
Instabilidade de Tabuleiro
Ricardo Doll Lahuerta
Escala de Cinza Instabilidade de Tabuleiro
Dependência de Malha
ALLAIRE (2002); BENDSØE & SIGMUND (2003)
MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA
21
Método dos Elementos Finitos
Ricardo Doll Lahuerta 22
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
1
( , )
k
a a
k
N  

  xx
     
   
ext int
ext int
ext int
:r r r
r r r
r r r r r
V S V
r r r r r
V S V
P P
dV dS dV
dV dS dV
 
  
 
 
         
    
  
  
N u N u F
u N N u N
u f u f
f f
b t P
b t P
 
 
 
Teorema das Potências
Virtuais.
Processo Quase-Estático.
Relação que rege
o meio continuo do meio
discreto (em elementos).
Solução do Sistema Não-Linear
Método de Newton (“Full Newton”)
Ricardo Doll Lahuerta 23
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
 
 
 
1
1 1 1 1
( ) ( )
i i i i i
i i j j T j j
i

   
    u u K u r u
f y
y y
f' y
Algoritmo de Otimização
Ricardo Doll Lahuerta
Critério da Optimalidade (CO)
(Bendsøe 1989)
Método das Assíntotas Móveis (MAM)
(Svanberg 1986)
24
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
Algoritmo de Otimização
Ricardo Doll Lahuerta
O MAM foi originalmente proposto por Svanberg (1987), para operar de forma
similar ao método de PLS (Programação Linear Seqüencial) uma vez que este
resolve uma seqüência de aproximações mais simples do problema original
(aproximação convexa separável), baseando-se no princípio proposto por
Fleury (1989), com método de aproximação convexa chamado de CONLIN.
Função aproximada linearizada em relação as variáveis
intermediárias (assíntotas móveis).
Método das Assíntotas Móveis (MAM)
25
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
Solução adotada para a dependência de malha e
instabilidade de tabuleiro: Técnica de Projeção
Ricardo Doll Lahuerta
Independência do Resultado com a Técnica de Projeção
GUEST et al., 2004
26
 
 
 
e
e
n j i
j
e n
j i
j
w
f
w




 



d x x
d
x x
s
s
 
min
min
,
0
e
j w
i j
e
j w
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se
w r
se


        
     
x
x x
x
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
Ricardo Doll Lahuerta
Independência do Resultado com a Técnica de Projeção
27
Técnica de Projeção
Função de ponderação linear, forma um
cone na projeção das pseudo-densidades.
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
 
 
 
.e
e
p
n j i
j
e n p
j i
j
w
f
w




 



d x x
d
x x
s
s
Função de ponderação não-linear
Função de Relaxação
Ricardo Doll Lahuerta 28
IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
• Evitar Instabilidade em Elementos de Baixa Densidade (“void elements”)
causada pela alteração abrupta das pseudo-densidades pelo otimizador
numérico.
• Controla a atualização dos valores de pseudo-densidades baseado em um
critério de distorção dos elementos. Quanto maior a distorção do elemento
menor será a mudança no valor da pseudo-densidade em relação a iteração
anterior.
1
(ia i i i i
e e e

  1    
Ricardo Doll Lahuerta 29
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL
GEOMÉTRICO
   Minimizar 1
0
1
0
( )( )
( )
Sujeito à : ( ) 0
0 ( ) 1
( ( ))
( ( )) 0
f C
V
f V
V







 
  
r u
xx
x
x
x
x

 0
( ) .e
f C    x p u
int
( ) ( ) ,e
  p f u r u 0
Ricardo Doll Lahuerta
Cálculo da Sensibilidade
30
 
 
 
 
 
1
int
0
0
0
0 0
0
/ 0
-
( )
( )
( )
( ) ( )
e
T eT
e e
e
e
e e e e e
e e T
e e e e
f C
f
f

    
   


  


    
    
       
    
                       
u
K p
f
p u r u
p u r u
u p r u
u r u u r u
p p K
u
K 
 


 

 
Método Adjunto
isolar
10
int
0
r
e
T p T r
e V
e
df
p dV
d





 

     
u
f B P 

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL
GEOMÉTRICO
Fluxograma
de Operação
Ricardo Doll Lahuerta 31
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL
GEOMÉTRICO
Dados de Entrada
Malha e Configurações
de Otimização
MEF
Não-Linear Geométrico
Lagrangiano
Cálculo da Função
Objetivo e
Sensibilidades
Mapeamento da
Função de Projeção
Função de Projeção
Otimizador
OC/MAM
Resultado FinalConvergência?
Não Sim
Função de Relaxação
Informações
sobre distorção
dos elementos
Projeção Não-Linear (MEF Linear)
Ricardo Doll Lahuerta
Exemplo - 1
Modelo com 80 mil variáveis de projeto – 60 iterações
32
Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus
Ricardo Doll Lahuerta
RESULTADOS
33
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Pórtico Lee, dimensões em milímetros.
- Lei de Material: Kirchhoff-Saint Venant.
- Configuração: EPD.
- Modulo de Elasticidade ( ): 70,00 GPa.
- Coeficiente de Poisson: 0,334.
- Carregamento Pontual: 150 Newtons.
- Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 480 elementos (tamanho médio de 1,00 mm).
Ricardo Doll Lahuerta 34
RESULTADOS
Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus
Ricardo Doll Lahuerta 35
RESULTADOS
Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus
Ricardo Doll Lahuerta 36
- Módulo de Elasticidade ( ): 3,00 GPa.
- Coeficiente de Poisson: 0,40.
- Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 7014 elementos.
 Minimizar 1
0
1
0
( )
Sujeito à : ( )
( ) 0,5 0
0,001 1
e
ee
e
e
e
e
f C
V
f
V

  
  
 
p u 




RESULTADOS
Viga Engastada
Ricardo Doll Lahuerta 37
RESULTADOS – KSV - EPD
Força Aplicada
6 kN
12 kN
60 kN
96 kN
144 kN
0,038 kJ
0,188 kJ
4,645 kJ
11,780 kJ
25,920 kJ
0,038 kJ
0,150 kJ
3,707 kJ
9,342 kJ
21,888 kJ
“End Compliance” “End Compliance”Literatura
Buhl et. al
Ricardo
Ricardo Doll Lahuerta
12 kN
60 kN
96 kN
144 kN
240 kN
0,188 kJ
4,645 kJ
11,780 kJ
25,920 kJ
66,520 kJ
0,180 kJ
4,422 kJ
11,074 kJ
23,546 kJ
64,385 kJ
“End Compliance” “End Compliance”
38
Ricardo
RESULTADOS – NH - EPD
Força Aplicada Literatura
Buhl et. al
Resultados da Literatura - KSV
(BUHL, PEDERSEN, & SIGMUND, 1999)
Ricardo Doll Lahuerta
Força k. Newtons
12,000
60,000
96,000
144,000
240,000
0,188 kJ
4,960 kJ
12,000 kJ
27,000 kJ
75,190 kJ
0,188 kJ
4,645 kJ
11,780 kJ
25,920 kJ
66,520 kJ
“End Compliance” “End Compliance”
39
Análise Linear Análise Não-Linear
Ricardo Doll Lahuerta 40
60 kN
Força
144 kN
Evolutionary Topology Optimization of Continuum Structures
X. Huang e Y. M. Xie
RESULTADOS - KSV
Topologia
Ricardo Doll Lahuerta 41
RESULTADOS
Viga Bi-Engastada
- Módulo de Elasticidade ( ): 3,00 GPa.
- Força em Y: 230 kN.
- Coeficiente de Poisson: 0,40.
- Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 6700 elementos.
1
0
( )
( ) 0,1 0e
e
V
f
V
  


Ricardo Doll Lahuerta 42
RESULTADOS - EPD
Linear
“End Compliance”
Kirchhoff-Saint
Venant
Neo-Hookiano
7,123 kJ
10,073 kJ
13,607 kJ
CONCLUSÕES
Ricardo Doll Lahuerta
• MEF NL Geométrico se mostrou muito robusto utilizando não-linearidade
exata, convergindo entre 3 à 6 iterações com Método de Newton.
• A utilização da NL Geométrica Exata em conjunto com a Função de
Relaxação proposta se mostrou essencial para lidar com elementos de baixa
densidade sem deletar ou zerar a força interna do elemento.
• Os resultados são somente estáveis garantindo resíduo igual à no
incremento de força e de deslocamento.
• A utilização da lei de material poli-convexa foi essencial para obter
resultados com valores de carga maiores sem perder elipsidade, ou seja com
a lei de material Neo-Hookiana é possível obter topologia com carregamentos
maiores em relação a lei de material KSV.
• Os resultados aqui apresentados se mostram melhores em comparação aos
resultados da literatura até presente momento.
43
8
10
TRABALHOS FUTUROS
Ricardo Doll Lahuerta 44
• Implementar o Método de Otimização Topológica (MOT) NL para elementos
3D contínuo.
• Estender o MOT NL implementado para Projetar MEMS de efeito de pós-
flambagem.
• Incluir no MOT NL o efeito da plasticidade.
• Implementação da metodologia desenvolvida para elementos de Cascas 3D.
• Implementação do MOT NL para ALE (Lagrangiano Euleriano Arbitrário).
AGRADECIMENTOS
Ricardo Doll Lahuerta 45
• Aos Professores Dr. Emílio Carlos N. Silva, Dr. Paulo Pimenta,
Dr. Eduardo Campello, Dr. Pablo Muñoz.
• Aos amigos Eduardo Simões, Ronny C. Carbonari e a todos do grupo de
pós-graduação.
• À FUSP pela bolsa de treinamento durante o mestrado.
• À Escola Politécnica da USP.

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  • 1. Projeto de Estruturas Considerando o Efeito da Não-Linearidade Geométrica Utilizando o Método de Otimização Topológica Ricardo Doll Lahuerta Apresentação para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Orientador Escola Politécnica USP/2012 Programa de Engenharia Mecânica Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil 1 Apoio FUSP
  • 2. • INTRODUÇÃO • OBJETIVO E JUSTIFICATIVA • REVISÃO BIBLIOGRÁFICA • MECÂNICA DO CONTÍNUO • MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA (MOT) • IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA DO MEF NÃO-LINEAR (NL) • FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL GEOMÉTRICO • RESULTADOS • CONCLUSÕES • TRABALHOS FUTUROS • AGRADECIMENTOS SUMÁRIO Ricardo Doll Lahuerta 2
  • 3. INTRODUÇÃO Não-Linearidade no MEF Ricardo Doll Lahuerta 3 Estampagem de uma chapa Deformação Plástica (Encruamento) Colapso de uma viga Efeito pós-flambagem (Geométrica) Contato de um selo de borracha Existem inúmeros casos em que uma análise não-linear é indispensável, podendo ser citadas três fontes principais de não-linearidades no MEF: • Não-linearidade de Material (Plasticidade). • Não-linearidade nas Condições de Contorno (contato). • Não-linearidade Geométrica (Elástica ou Cinemática). (Wriggers 2006).
  • 4. 4 • Distribui uma quantidade fixa de material no interior de uma região determinada (Domínio Fixo Estendido). • Tal que, uma função objetivo seja minimizada e suas respectivas restrições sejam satisfeitas. • Combina um Método de Otimização Numérica com o MEF. F ? Exemplo de Otimização Topológica Ricardo Doll Lahuerta INTRODUÇÃO Método de Otimização Topológica
  • 5. Processo de Otimização Topológica ? Topologia Ótima! 5Ricardo Doll Lahuerta INTRODUÇÃO
  • 6. Revisão Bibliográfica MOT considerando o efeito Não-Linear Geométrico Ricardo Doll Lahuerta T. Buhl, C.B.W. Pedersen and O. Sigmund (2001) R.Kemmler, A.Lipka, E.Ramm (2005) 6 Zerar a força interna dos elementos com pseudo densidade menores que 0.01. Valores de pseudo-densidades menores que 0.01, é penalizado somente .EK T E G K K K
  • 7. Revisão Bibliográfica Ricardo Doll Lahuerta MOT Não-Linear Trabalhos relevantes utilizando gradientes. BRUNS, D., & TORTORELLI, D. (1998). Topology optimization of geometrically nonlinear structures and compliant mechanisms. CARDOSO, E. L. (2005). Otimização Topológica de Transdutores Piezelétricos Considerando a Não-Linearidade Geométrica. PENZELER, P. & WIRTH, B. (2010). A phase-field model for compliance shape optimization Non-linear elasticity. HUANG, X & Xie, Y. M. (2004). Evolutionary Topology Optimization of Continuum Structurs 7 Trabalho relevantes sem gradientes.
  • 8. JUSTIFICATIVA Ricardo Doll Lahuerta 8 Obter resultados de Otimização Topológica Não-Linear mais consistentes baseado nos seguintes pontos: • Utilizar leis de materiais adequadas ao problema de elementos de baixa densidade, estabilizando assim de forma consistente o problema de Otimização Topológico Não-Linear Geométrico. • Permitir que elementos de baixa densidade reapareçam durante o processo iterativo de otimização.
  • 9. OBJETIVOS Ricardo Doll Lahuerta • Projetar estruturas mecânicas considerando o feito da não- linearidade geométrica utilizando o Método de Otimização Topológica (MOT) . • Implementar rotinas do MEF não-linear Geométrico para solução de problemas 2D (EPD e EPT). • Implementar uma técnica de projeção mais robusta aplicada a OT não-linear com baixo campo de cinza. • Trabalhar com elementos de baixa densidade de forma mais adequada. 9
  • 10. Ricardo Doll Lahuerta MECÂNICA DO CONTÍNUO Considerações deste trabalho • Formulação Lagrangiana. • Não-Linearidade Geométrica Exata (NL Elástica Exata). • Primeiro Tensor das Tensões de Piolla-Kirchhoff. • Lei de Material Kirchhoff-Saint Venant. • Lei de Material Neo-Hookiana. 10
  • 11. Ricardo Doll Lahuerta MECÂNICA DO CONTÍNUO 11 at bt Movimento e Deformação de um sólido no espaço. Configuração de Referência é dada por .( )r  (Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
  • 12. Ricardo Doll Lahuerta MECÂNICA DO CONTÍNUO 12 Posição dos pontos materiais na configuração deformada. r d x x u, ,r i ir d           x F x u f e x Tensor do Gradiente da Transformação.     1 1 , 2 2 T    E F F I C I Medida de Deformação no Espaço, Tensor da Deformação de Green. (Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
  • 13. Ricardo Doll Lahuerta MECÂNICA DO CONTÍNUO 13 Medida de Tensão no Espaço. Tensor das Tensões de Cauchy. T t e e 3 1 ( ) ,i i i   Primeiro tensor das tensões de Piolla-Kichhoff (Tensão de Engenharia). det( ) , T i i r r      P F T F Pe t Pn  S F P = F TF ,1 1 T J    Segundo tensor das tensões de Piolla-Kichhoff. : :P F S E Relação entre os pares conjugados de tensores de tensões. (Pimenta, P 2008; Bonet, J. 2006).
  • 14. Ricardo Doll Lahuerta 14 MECÂNICA DO CONTÍNUO ext int int :b u t u P Fr r r V S r r r r r V S V P P T P P P dV dS dV                 Teorema das Potências { , }P F Considerando o Sistema Quase-Estático. intP  Potência Interna. Derivada Temporal da Energia Cinética.0T   extP  Potência Externa. VP  Potência das Forças de Volume. SP  Potência das Forças de Superfície. (Pimenta, P 2008).
  • 15. Ricardo Doll Lahuerta 15 MECÂNICA DO CONTÍNUO Lei de Material. Kirchhoff-Saint Venant. Função da Energia de Deformação Específica.  21 2 2 I II   E EE 2 tr , trE EE EI II   Invariante do tensor de Deformação. 2   ES E I + E Relação entre o par conjugado . ,S E      EP F F C I Relação entre o par conjugado . ,P F i ij j     D f  Tensor dos Módulos de Rigidez Elástico Tangente. (Pimenta, P 2008).
  • 16. Ricardo Doll Lahuerta 16 MECÂNICA DO CONTÍNUO Lei de Material. neo-Hookiana de Simo-Ciarlet. Função da Energia de Deformação Específica.      21 1 1 , 1 ln 3 2 ln 2 2 2 J I J J I J               C C      2 21 : , : , det 2 C C C CI C C C CI II I III        Invariantes do tensor de Deformação.  21 1 1 2 J J                  P G F F Relação entre o par conjugado . ,P F i ij j     D f  Tensor dos Módulos de Rigidez Elástico Tangente. (Pimenta, P 2008).
  • 17. Ricardo Doll Lahuerta 17 MECÂNICA DO CONTÍNUO Lei de Material. Estiramento unidirecional em .1x 2 2            2 1 1 1 1 1 1 1 KSV NH                     (Wriggers 2006).
  • 18. Domínio Fixo Estendido De Projeto Domínio Estendido Fixo Domínio Desconhecido Otimização Topológica (Bendsøe & Kikuchi 1988) Ricardo Doll Lahuerta MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA 18
  • 19. Modelo de Material Ricardo Doll Lahuerta 0 1 ? • Problema discreto (zero ou um) é mal-posto, não apresenta solução (dependência da malha). • Material deve assumir valores de pseudo-densidades intermediárias durante o processo de otimização utilizando o “modelo de material” (SIMP) o problema é relaxado. • O problema discreto deve ser recuperado através de penalizadores no modelo de material. MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA 19
  • 20. Ricardo Doll Lahuerta Pseudo-Densidade Modulo de Elasticidade Efetivo Modulo de Elasticidade Nominal Penalização Bendsøe & Sigmund (2003) SIMP (“Solid Isotropic Material With Penalization”) 20 Modelo de Material MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA 0( ) ( ) ( ),x x xp E E
  • 21. Problemas Escala de Cinza, Dependência de Malha e Instabilidade de Tabuleiro Ricardo Doll Lahuerta Escala de Cinza Instabilidade de Tabuleiro Dependência de Malha ALLAIRE (2002); BENDSØE & SIGMUND (2003) MÉTODO DE OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA 21
  • 22. Método dos Elementos Finitos Ricardo Doll Lahuerta 22 IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA 1 ( , ) k a a k N      xx           ext int ext int ext int :r r r r r r r r r r r V S V r r r r r V S V P P dV dS dV dV dS dV                               N u N u F u N N u N u f u f f f b t P b t P       Teorema das Potências Virtuais. Processo Quase-Estático. Relação que rege o meio continuo do meio discreto (em elementos).
  • 23. Solução do Sistema Não-Linear Método de Newton (“Full Newton”) Ricardo Doll Lahuerta 23 IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA       1 1 1 1 1 ( ) ( ) i i i i i i i j j T j j i          u u K u r u f y y y f' y
  • 24. Algoritmo de Otimização Ricardo Doll Lahuerta Critério da Optimalidade (CO) (Bendsøe 1989) Método das Assíntotas Móveis (MAM) (Svanberg 1986) 24 IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
  • 25. Algoritmo de Otimização Ricardo Doll Lahuerta O MAM foi originalmente proposto por Svanberg (1987), para operar de forma similar ao método de PLS (Programação Linear Seqüencial) uma vez que este resolve uma seqüência de aproximações mais simples do problema original (aproximação convexa separável), baseando-se no princípio proposto por Fleury (1989), com método de aproximação convexa chamado de CONLIN. Função aproximada linearizada em relação as variáveis intermediárias (assíntotas móveis). Método das Assíntotas Móveis (MAM) 25 IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
  • 26. Solução adotada para a dependência de malha e instabilidade de tabuleiro: Técnica de Projeção Ricardo Doll Lahuerta Independência do Resultado com a Técnica de Projeção GUEST et al., 2004 26       e e n j i j e n j i j w f w          d x x d x x s s   min min , 0 e j w i j e j w r r se w r se                  x x x x IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA
  • 27. Ricardo Doll Lahuerta Independência do Resultado com a Técnica de Projeção 27 Técnica de Projeção Função de ponderação linear, forma um cone na projeção das pseudo-densidades. IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA       .e e p n j i j e n p j i j w f w          d x x d x x s s Função de ponderação não-linear
  • 28. Função de Relaxação Ricardo Doll Lahuerta 28 IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA • Evitar Instabilidade em Elementos de Baixa Densidade (“void elements”) causada pela alteração abrupta das pseudo-densidades pelo otimizador numérico. • Controla a atualização dos valores de pseudo-densidades baseado em um critério de distorção dos elementos. Quanto maior a distorção do elemento menor será a mudança no valor da pseudo-densidade em relação a iteração anterior. 1 (ia i i i i e e e    1    
  • 29. Ricardo Doll Lahuerta 29 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL GEOMÉTRICO    Minimizar 1 0 1 0 ( )( ) ( ) Sujeito à : ( ) 0 0 ( ) 1 ( ( )) ( ( )) 0 f C V f V V             r u xx x x x x   0 ( ) .e f C    x p u int ( ) ( ) ,e   p f u r u 0
  • 30. Ricardo Doll Lahuerta Cálculo da Sensibilidade 30           1 int 0 0 0 0 0 0 / 0 - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) e T eT e e e e e e e e e e e T e e e e f C f f                                                                 u K p f p u r u p u r u u p r u u r u u r u p p K u K           Método Adjunto isolar 10 int 0 r e T p T r e V e df p dV d               u f B P   FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL GEOMÉTRICO
  • 31. Fluxograma de Operação Ricardo Doll Lahuerta 31 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE OT NL GEOMÉTRICO Dados de Entrada Malha e Configurações de Otimização MEF Não-Linear Geométrico Lagrangiano Cálculo da Função Objetivo e Sensibilidades Mapeamento da Função de Projeção Função de Projeção Otimizador OC/MAM Resultado FinalConvergência? Não Sim Função de Relaxação Informações sobre distorção dos elementos
  • 32. Projeção Não-Linear (MEF Linear) Ricardo Doll Lahuerta Exemplo - 1 Modelo com 80 mil variáveis de projeto – 60 iterações 32
  • 33. Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus Ricardo Doll Lahuerta RESULTADOS 33 Não é possível exibir esta imagem no momento. Pórtico Lee, dimensões em milímetros. - Lei de Material: Kirchhoff-Saint Venant. - Configuração: EPD. - Modulo de Elasticidade ( ): 70,00 GPa. - Coeficiente de Poisson: 0,334. - Carregamento Pontual: 150 Newtons. - Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 480 elementos (tamanho médio de 1,00 mm).
  • 34. Ricardo Doll Lahuerta 34 RESULTADOS Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus
  • 35. Ricardo Doll Lahuerta 35 RESULTADOS Validação do MEF Não-Linear com o Abaqus
  • 36. Ricardo Doll Lahuerta 36 - Módulo de Elasticidade ( ): 3,00 GPa. - Coeficiente de Poisson: 0,40. - Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 7014 elementos.  Minimizar 1 0 1 0 ( ) Sujeito à : ( ) ( ) 0,5 0 0,001 1 e ee e e e e f C V f V          p u      RESULTADOS Viga Engastada
  • 37. Ricardo Doll Lahuerta 37 RESULTADOS – KSV - EPD Força Aplicada 6 kN 12 kN 60 kN 96 kN 144 kN 0,038 kJ 0,188 kJ 4,645 kJ 11,780 kJ 25,920 kJ 0,038 kJ 0,150 kJ 3,707 kJ 9,342 kJ 21,888 kJ “End Compliance” “End Compliance”Literatura Buhl et. al Ricardo
  • 38. Ricardo Doll Lahuerta 12 kN 60 kN 96 kN 144 kN 240 kN 0,188 kJ 4,645 kJ 11,780 kJ 25,920 kJ 66,520 kJ 0,180 kJ 4,422 kJ 11,074 kJ 23,546 kJ 64,385 kJ “End Compliance” “End Compliance” 38 Ricardo RESULTADOS – NH - EPD Força Aplicada Literatura Buhl et. al
  • 39. Resultados da Literatura - KSV (BUHL, PEDERSEN, & SIGMUND, 1999) Ricardo Doll Lahuerta Força k. Newtons 12,000 60,000 96,000 144,000 240,000 0,188 kJ 4,960 kJ 12,000 kJ 27,000 kJ 75,190 kJ 0,188 kJ 4,645 kJ 11,780 kJ 25,920 kJ 66,520 kJ “End Compliance” “End Compliance” 39 Análise Linear Análise Não-Linear
  • 40. Ricardo Doll Lahuerta 40 60 kN Força 144 kN Evolutionary Topology Optimization of Continuum Structures X. Huang e Y. M. Xie RESULTADOS - KSV Topologia
  • 41. Ricardo Doll Lahuerta 41 RESULTADOS Viga Bi-Engastada - Módulo de Elasticidade ( ): 3,00 GPa. - Força em Y: 230 kN. - Coeficiente de Poisson: 0,40. - Número de Elementos no Domínio Fixo de Projeto: 6700 elementos. 1 0 ( ) ( ) 0,1 0e e V f V     
  • 42. Ricardo Doll Lahuerta 42 RESULTADOS - EPD Linear “End Compliance” Kirchhoff-Saint Venant Neo-Hookiano 7,123 kJ 10,073 kJ 13,607 kJ
  • 43. CONCLUSÕES Ricardo Doll Lahuerta • MEF NL Geométrico se mostrou muito robusto utilizando não-linearidade exata, convergindo entre 3 à 6 iterações com Método de Newton. • A utilização da NL Geométrica Exata em conjunto com a Função de Relaxação proposta se mostrou essencial para lidar com elementos de baixa densidade sem deletar ou zerar a força interna do elemento. • Os resultados são somente estáveis garantindo resíduo igual à no incremento de força e de deslocamento. • A utilização da lei de material poli-convexa foi essencial para obter resultados com valores de carga maiores sem perder elipsidade, ou seja com a lei de material Neo-Hookiana é possível obter topologia com carregamentos maiores em relação a lei de material KSV. • Os resultados aqui apresentados se mostram melhores em comparação aos resultados da literatura até presente momento. 43 8 10
  • 44. TRABALHOS FUTUROS Ricardo Doll Lahuerta 44 • Implementar o Método de Otimização Topológica (MOT) NL para elementos 3D contínuo. • Estender o MOT NL implementado para Projetar MEMS de efeito de pós- flambagem. • Incluir no MOT NL o efeito da plasticidade. • Implementação da metodologia desenvolvida para elementos de Cascas 3D. • Implementação do MOT NL para ALE (Lagrangiano Euleriano Arbitrário).
  • 45. AGRADECIMENTOS Ricardo Doll Lahuerta 45 • Aos Professores Dr. Emílio Carlos N. Silva, Dr. Paulo Pimenta, Dr. Eduardo Campello, Dr. Pablo Muñoz. • Aos amigos Eduardo Simões, Ronny C. Carbonari e a todos do grupo de pós-graduação. • À FUSP pela bolsa de treinamento durante o mestrado. • À Escola Politécnica da USP.