Escola, mais que sala e giz

R

Artigo elaborado por mim para trabalho universitário, sobre como é a escola além dos quadros e gizes, tendo um aluno participativo e não como mero expectador e depósito de conhecimento.

ESCOLA: 
Mais que sala e giz 
Renata Amâncio Batista, Pedagogia
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3 
2 ESCOLA: MAIS QUE SALA E GIZ............................................................................4 
3 CONCLUSÃO.............................................................................................................7 
REFERÊNCIAS............................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO 
3 
A Escola é um lugar que se aprende e ensina, a brincar, respeitar, 
conviver, experimentar, sonhar, vivenciar, ler, somar, interpretar, escrever, criar, 
pesquisar, o que é a amizade, os valores, conhecimentos, responsabilidades, 
compromissos e etc. É um local onde se inicia a vida social de um ser humano, 
podendo ter o primeiro contato com outros indivíduos, realidades e as mais diversas 
relações interpessoais. 
O Professor é o exemplo para os seus alunos, um bom 
relacionamento entre eles, tem a capacidade de mudar toda a vida no ambiente 
escolar. A relação do professor com seus alunos é de fundamental importância para 
a Educação, pois a partir da forma de agir do mestre é que o aprendiz se sentirá 
mais receptivo à matéria. 
Um relacionamento entre os alunos é muito importante, é onde 
grandes laços de amizade germinam e crescem de acordo com os mesmos. Sem se 
esquecer do relacionamento com os demais funcionários da escola, uma escola bem 
cuidada, um merenda saborosa e funcionários receptivos, carinhosos e cuidadosos 
deixam qualquer criança à vontade em uma escola. 
Uma outra relação muito importante na escola é a relação entre a 
equipe pedagógica e os professores, essa relação é a base para o crescimento de 
uma instituição, buscando juntos meios de encontrar déficits escolares e métodos 
para sanar esses problemas, visando um crescimento global dos indivíduos no 
ambiente escolar. 
A Escola vai muito além da estrutura, ela começa onde se tem 
pessoas dispostas a trocar experiências em prol da harmonia na comunidade 
escolar.
2 ESCOLA: MAIS QUE SALA E GIZ 
4 
Toda criança tem o direito garantido por lei de frequentar a escola, 
ambiente esse de formação cultural, pessoal, e de desenvolvimento interdisciplinar 
para alicerçar uma vida cidadã futura. 
A Escola é local de renovação, não se deve ficar presos a 
pedagogias ultrapassadas que não despertam o interesse das crianças, a busca por 
novidades deve ser incansável, visando o bem estar de todos os que convivem 
nesse ambiente, um bom relacionamento na comunidade escolar é tida como 
espelho para o convívio nas demais comunidades da sociedade, os valores 
aprendidos tornam mais fácil e compreensível o relacionamento com as diferenças 
existentes na mesma. Os conteúdos contribuem para a formação profissional. E 
assim forma seres humanos completos em busca de conhecimento e realizações 
visando um bem estar próprio e social. 
A reciprocidade, simpatia e respeito entre professor e aluno 
proporcionam um trabalho construtivo, em que o educando é tratado como pessoa e 
não como número, ou seja, mais um. Pois todos teem suas peculiaridades que 
fazem de cada individuo um ser especial, com capacidades e dificuldades diferentes 
dos demais. 
Ensinar exige que se tracem métodos de acordo com a realidade do 
publico que frequentam as aulas: o processo, a matéria, o aluno e o professor, 
sendo esse último o fator decisivo na aprendizagem, devem-se levar em conta a 
influência que exerce sobre a classe para ministrar as aulas, a partir da sua postura 
como transmissor de conhecimento. 
O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e 
aos problemas de seus alunos. É claro que a responsabilidade da aprendizagem 
está ligada ao aluno, mas essa deve ser facilitada pelo professor levando o aluno à 
auto realização. 
O professor ajuda a criar esse campo a partir do seu jeito de lidar 
com os alunos, a forma de cobrar o conteúdo e principalmente como reconhece o 
desenvolvimento deles, comunicando-os. Especialmente nos primeiros anos 
escolares, sabemos o quanto é importante para cada criança perceber, sentir, no 
olhar do professor que ela é bem-vinda, que aprender é bom. São nos primeiros
5 
anos em que a criança cria uma imagem positiva ou negativa da escola. Neste 
sentido, para nós pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem 
que envolve professor-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta 
a formação pessoal e profissional. 
Professores, amantes de sua profissão, comprometidos com a 
produção do conhecimento em sala de aula, que desenvolvem com seus alunos um 
vínculo muito estreito de amizade e respeito mútuo pelo saber, são fundamentais. 
Professores que não medem esforços para levar os seus alunos à ação, à reflexão 
crítica, à curiosidade, ao questionamento e à descoberta são essenciais. 
Professores, ou melhor, educadores que, ao respeitar no aluno o desenvolvimento 
que este adquiriu através de suas experiências de vida (conhecimentos já 
assimilados), idade e desenvolvimento mental, são imprescindíveis. Para Libânio: 
“O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas 
também ouve os alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que 
aprendam a expressar-se, a expor opiniões dar respostas. O trabalho 
docente nunca é unidirecional. As respostas e as opiniões dos alunos lhes 
estão reagindo à atuação do professor, às dificuldades que encontram na 
assimilação dos conhecimentos. Servem também para diagnosticar as 
causas que dão origem a essas dificuldades.” (1994, p. 250) 
A Relação aluno X aluno, desenvolve-se por afinidades e gostos 
pessoais, cumplicidade e inter ajuda, cabe ao educador promover esta ligação entre 
as crianças, para que estas se sintam bem umas com as outras. Durante o recreio 
nota-se que as crianças se abraçam, riem, falam, ajudando-se umas as outras. Não 
verificando conflitos entre crianças, dão-se, quase sempre, muito bem. 
O mundo social da criança revela-se repleto de oportunidades onde 
a aprendizagem social é feita através de relações sociais dos outros e emoções 
próprias. Isto acontece devido à existência de um leque diversificado de novas 
situações, pessoas e ambientes que a criança passa a dispor. Com o 
desenvolvimento cognitivo, as crianças passam a ter uma nova visão do mundo 
social que as rodeia. Nesta altura, existem mudanças significativas na consciência 
da criança, bem como a na imagem que estas têm de si mesmas. 
Um bom convívio na escola deve ser entre os demais funcionários e 
os alunos, um respeito mutuo, e reconhecimento da importância de todos para que a 
instituição dê frutos e progrida. Ao chegar na escola ao ver uma escola organizada e 
bonita o aluno de deslumbra pela primeira aparência, se sente bem naquele
6 
ambiente, e se identifica nesse novo lugar de convivência. Ao conhecer e se 
relacionar com os funcionários os alunos veem neles amigos e aliados do seu bem 
estar físico e mental, um bom dia sorridente das zeladoras, um cheirinho bom que 
vem da cozinha faz da escola um ambiente familiar. Respeitar o trabalho dos 
funcionários da escola que zelam pela limpeza, e organização e dever do aluno, ver 
os alunos como peça principal da escola e função dos funcionários e não manter a 
visão de crianças bagunceiras que sujam tudo. O Dialogo é sempre o melhor 
caminho para se chegar a um consenso. 
A equipe pedagógica de uma escola tem dentre algumas funções, a 
de acompanhar o planejamento dos professores, direcionar suas pesquisas, 
contribuir com sua formação continuada para que os docentes possam inovar suas 
atividades e tomar consciência de suas posturas enquanto profissionais. O 
professor enfrenta diversos obstáculos, cobranças, extremidades com notas, faltas, 
explicações que os alunos solicitam e ele não sabe ao certo a resposta, dificuldades 
em contextualizar os conteúdos a realidade dos alunos para que a aprendizagem 
não seja estanque, dentre outras questões. Cabe a Equipe Pedagógica dar um 
auxilio aos professores, no desenvolvimento de métodos que o ajudem a enfrentar 
os obstáculos encontrados. 
Segundo Lenhard (1977) um grupo social é constituído por relações 
entre seus integrantes, daí a importância em avaliar a intensidade e direção das 
forças grupais atuantes. Ao desempenhar um papel social dentro de uma instituição 
é essencial que o sujeito estabeleça uma sequencia de situações, cuja 
complexidade deve ter tornado-se clara. 
A Escola deve quebrar o vidro do individualismo, e buscar a 
interação entre todos os setores dessa instituição, buscar seus direitos e garantir o 
direito de ensinar a todos, cumprir seu papel de modificadores de vidas, alicerce de 
sonhos e a compreensão e reconhecimento do novo e do diferente.
3 CONCLUSÃO 
7 
A escola precisa se transformar em uma grande central de ideias, 
onde todos se apropriem do conhecimento, para que possa construir a sua 
emancipação política- econômica para poder modificar a sociedade. 
A escola é um local repleto de fantasias, onde educandos, 
educadores, gestores, pais, e outros segmentos sociais acreditam em sua 
importância na construção, reconstrução e acondicionamento de uma sociedade 
idealizada. 
A exigência da partilha de decisões na gestão escolar é um dos 
pressupostos para a gestão democrática Além disso, a sua concretização servirá 
como alicerce para o estabelecimento de “novas relações” no cotidiano escolar, 
pautadas na descentralização e na democratização de decisões, o que possibilita 
desmontar relações de mando e submissão, fazendo surgir o sujeito coletivo, que 
decide, age e pode atuar na transformação social. 
Para se ter a democratização nas relações de trabalho na escola, é 
necessária a viabilização de alguns elementos: a eliminação do autoritarismo 
centralizado; a diminuição da divisão de trabalho, que reforça as diferenças e 
distanciamento em relação, principalmente à comunidade; a eliminação do binômio 
dirigente/dirigido; a participação efetiva dos diferentes segmentos sociais na tomada 
de decisões, conscientizando a todos de que são atores da história que se faz no 
dia-a-dia. Provavelmente ter-se-á uma prática onde todos os atores da unidade 
escolar estarão aptos a tomarem decisões no local de trabalho, onde todos terão 
responsabilidades para com a organização e o funcionamento da escola. 
Uma boa relação na comunidade escolar reflete nas relações futuras 
na sociedade, as situações vivenciadas servem como base para melhor se inserir na 
vida social fora desse ambiente.
REFERÊNCIAS 
ROCHA, Ruth. Quando a escola é de vidro. Vidro. Disponível em: 
<http://ccbela.wordpress.com/2012/09/25/quando-a-escola-e-de-vidro-ruthrocha/>. 
Acesso em: 14 abr. 2014. 
LENHARD, Rudolf. Fundamentos da supervisão escolar. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 
1977. 
LIBÂNEO, J. C.. Didática. São Paul o: Cortez, 1994 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 
1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso 
em: 21 fev. 2014. (Art. 1 a 18). 
8

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Escola, mais que sala e giz

  • 1. ESCOLA: Mais que sala e giz Renata Amâncio Batista, Pedagogia
  • 2. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3 2 ESCOLA: MAIS QUE SALA E GIZ............................................................................4 3 CONCLUSÃO.............................................................................................................7 REFERÊNCIAS............................................................................................................8
  • 3. 1 INTRODUÇÃO 3 A Escola é um lugar que se aprende e ensina, a brincar, respeitar, conviver, experimentar, sonhar, vivenciar, ler, somar, interpretar, escrever, criar, pesquisar, o que é a amizade, os valores, conhecimentos, responsabilidades, compromissos e etc. É um local onde se inicia a vida social de um ser humano, podendo ter o primeiro contato com outros indivíduos, realidades e as mais diversas relações interpessoais. O Professor é o exemplo para os seus alunos, um bom relacionamento entre eles, tem a capacidade de mudar toda a vida no ambiente escolar. A relação do professor com seus alunos é de fundamental importância para a Educação, pois a partir da forma de agir do mestre é que o aprendiz se sentirá mais receptivo à matéria. Um relacionamento entre os alunos é muito importante, é onde grandes laços de amizade germinam e crescem de acordo com os mesmos. Sem se esquecer do relacionamento com os demais funcionários da escola, uma escola bem cuidada, um merenda saborosa e funcionários receptivos, carinhosos e cuidadosos deixam qualquer criança à vontade em uma escola. Uma outra relação muito importante na escola é a relação entre a equipe pedagógica e os professores, essa relação é a base para o crescimento de uma instituição, buscando juntos meios de encontrar déficits escolares e métodos para sanar esses problemas, visando um crescimento global dos indivíduos no ambiente escolar. A Escola vai muito além da estrutura, ela começa onde se tem pessoas dispostas a trocar experiências em prol da harmonia na comunidade escolar.
  • 4. 2 ESCOLA: MAIS QUE SALA E GIZ 4 Toda criança tem o direito garantido por lei de frequentar a escola, ambiente esse de formação cultural, pessoal, e de desenvolvimento interdisciplinar para alicerçar uma vida cidadã futura. A Escola é local de renovação, não se deve ficar presos a pedagogias ultrapassadas que não despertam o interesse das crianças, a busca por novidades deve ser incansável, visando o bem estar de todos os que convivem nesse ambiente, um bom relacionamento na comunidade escolar é tida como espelho para o convívio nas demais comunidades da sociedade, os valores aprendidos tornam mais fácil e compreensível o relacionamento com as diferenças existentes na mesma. Os conteúdos contribuem para a formação profissional. E assim forma seres humanos completos em busca de conhecimento e realizações visando um bem estar próprio e social. A reciprocidade, simpatia e respeito entre professor e aluno proporcionam um trabalho construtivo, em que o educando é tratado como pessoa e não como número, ou seja, mais um. Pois todos teem suas peculiaridades que fazem de cada individuo um ser especial, com capacidades e dificuldades diferentes dos demais. Ensinar exige que se tracem métodos de acordo com a realidade do publico que frequentam as aulas: o processo, a matéria, o aluno e o professor, sendo esse último o fator decisivo na aprendizagem, devem-se levar em conta a influência que exerce sobre a classe para ministrar as aulas, a partir da sua postura como transmissor de conhecimento. O professor tem que estar sempre aberto às novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos. É claro que a responsabilidade da aprendizagem está ligada ao aluno, mas essa deve ser facilitada pelo professor levando o aluno à auto realização. O professor ajuda a criar esse campo a partir do seu jeito de lidar com os alunos, a forma de cobrar o conteúdo e principalmente como reconhece o desenvolvimento deles, comunicando-os. Especialmente nos primeiros anos escolares, sabemos o quanto é importante para cada criança perceber, sentir, no olhar do professor que ela é bem-vinda, que aprender é bom. São nos primeiros
  • 5. 5 anos em que a criança cria uma imagem positiva ou negativa da escola. Neste sentido, para nós pensar em educação é pensar num processo de aprendizagem que envolve professor-aluno como parceiros de uma caminhada que leva em conta a formação pessoal e profissional. Professores, amantes de sua profissão, comprometidos com a produção do conhecimento em sala de aula, que desenvolvem com seus alunos um vínculo muito estreito de amizade e respeito mútuo pelo saber, são fundamentais. Professores que não medem esforços para levar os seus alunos à ação, à reflexão crítica, à curiosidade, ao questionamento e à descoberta são essenciais. Professores, ou melhor, educadores que, ao respeitar no aluno o desenvolvimento que este adquiriu através de suas experiências de vida (conhecimentos já assimilados), idade e desenvolvimento mental, são imprescindíveis. Para Libânio: “O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões dar respostas. O trabalho docente nunca é unidirecional. As respostas e as opiniões dos alunos lhes estão reagindo à atuação do professor, às dificuldades que encontram na assimilação dos conhecimentos. Servem também para diagnosticar as causas que dão origem a essas dificuldades.” (1994, p. 250) A Relação aluno X aluno, desenvolve-se por afinidades e gostos pessoais, cumplicidade e inter ajuda, cabe ao educador promover esta ligação entre as crianças, para que estas se sintam bem umas com as outras. Durante o recreio nota-se que as crianças se abraçam, riem, falam, ajudando-se umas as outras. Não verificando conflitos entre crianças, dão-se, quase sempre, muito bem. O mundo social da criança revela-se repleto de oportunidades onde a aprendizagem social é feita através de relações sociais dos outros e emoções próprias. Isto acontece devido à existência de um leque diversificado de novas situações, pessoas e ambientes que a criança passa a dispor. Com o desenvolvimento cognitivo, as crianças passam a ter uma nova visão do mundo social que as rodeia. Nesta altura, existem mudanças significativas na consciência da criança, bem como a na imagem que estas têm de si mesmas. Um bom convívio na escola deve ser entre os demais funcionários e os alunos, um respeito mutuo, e reconhecimento da importância de todos para que a instituição dê frutos e progrida. Ao chegar na escola ao ver uma escola organizada e bonita o aluno de deslumbra pela primeira aparência, se sente bem naquele
  • 6. 6 ambiente, e se identifica nesse novo lugar de convivência. Ao conhecer e se relacionar com os funcionários os alunos veem neles amigos e aliados do seu bem estar físico e mental, um bom dia sorridente das zeladoras, um cheirinho bom que vem da cozinha faz da escola um ambiente familiar. Respeitar o trabalho dos funcionários da escola que zelam pela limpeza, e organização e dever do aluno, ver os alunos como peça principal da escola e função dos funcionários e não manter a visão de crianças bagunceiras que sujam tudo. O Dialogo é sempre o melhor caminho para se chegar a um consenso. A equipe pedagógica de uma escola tem dentre algumas funções, a de acompanhar o planejamento dos professores, direcionar suas pesquisas, contribuir com sua formação continuada para que os docentes possam inovar suas atividades e tomar consciência de suas posturas enquanto profissionais. O professor enfrenta diversos obstáculos, cobranças, extremidades com notas, faltas, explicações que os alunos solicitam e ele não sabe ao certo a resposta, dificuldades em contextualizar os conteúdos a realidade dos alunos para que a aprendizagem não seja estanque, dentre outras questões. Cabe a Equipe Pedagógica dar um auxilio aos professores, no desenvolvimento de métodos que o ajudem a enfrentar os obstáculos encontrados. Segundo Lenhard (1977) um grupo social é constituído por relações entre seus integrantes, daí a importância em avaliar a intensidade e direção das forças grupais atuantes. Ao desempenhar um papel social dentro de uma instituição é essencial que o sujeito estabeleça uma sequencia de situações, cuja complexidade deve ter tornado-se clara. A Escola deve quebrar o vidro do individualismo, e buscar a interação entre todos os setores dessa instituição, buscar seus direitos e garantir o direito de ensinar a todos, cumprir seu papel de modificadores de vidas, alicerce de sonhos e a compreensão e reconhecimento do novo e do diferente.
  • 7. 3 CONCLUSÃO 7 A escola precisa se transformar em uma grande central de ideias, onde todos se apropriem do conhecimento, para que possa construir a sua emancipação política- econômica para poder modificar a sociedade. A escola é um local repleto de fantasias, onde educandos, educadores, gestores, pais, e outros segmentos sociais acreditam em sua importância na construção, reconstrução e acondicionamento de uma sociedade idealizada. A exigência da partilha de decisões na gestão escolar é um dos pressupostos para a gestão democrática Além disso, a sua concretização servirá como alicerce para o estabelecimento de “novas relações” no cotidiano escolar, pautadas na descentralização e na democratização de decisões, o que possibilita desmontar relações de mando e submissão, fazendo surgir o sujeito coletivo, que decide, age e pode atuar na transformação social. Para se ter a democratização nas relações de trabalho na escola, é necessária a viabilização de alguns elementos: a eliminação do autoritarismo centralizado; a diminuição da divisão de trabalho, que reforça as diferenças e distanciamento em relação, principalmente à comunidade; a eliminação do binômio dirigente/dirigido; a participação efetiva dos diferentes segmentos sociais na tomada de decisões, conscientizando a todos de que são atores da história que se faz no dia-a-dia. Provavelmente ter-se-á uma prática onde todos os atores da unidade escolar estarão aptos a tomarem decisões no local de trabalho, onde todos terão responsabilidades para com a organização e o funcionamento da escola. Uma boa relação na comunidade escolar reflete nas relações futuras na sociedade, as situações vivenciadas servem como base para melhor se inserir na vida social fora desse ambiente.
  • 8. REFERÊNCIAS ROCHA, Ruth. Quando a escola é de vidro. Vidro. Disponível em: <http://ccbela.wordpress.com/2012/09/25/quando-a-escola-e-de-vidro-ruthrocha/>. Acesso em: 14 abr. 2014. LENHARD, Rudolf. Fundamentos da supervisão escolar. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1977. LIBÂNEO, J. C.. Didática. São Paul o: Cortez, 1994 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 21 fev. 2014. (Art. 1 a 18). 8