Este documento descreve a experiência da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) com o processo de acreditação pedagógica do seu curso de especialização em Vigilância Sanitária. A ESP/CE passou por etapas de autoavaliação, recebeu avaliadores externos e obteve a recomendação de acreditação para o curso. Lições aprendidas incluem a importância da cultura de autoavaliação e da melhoria contínua da qualidade.
2. Missão da ESP/CE
“Promover a formação, a educação
permanente, a pesquisa e a extensão na
área da Saúde, na busca de inovação e
produção tecnológica, a partir das
necessidades sociais e do SUS,
integrando ensino-serviço-comunidade,
formando redes colaborativas e
fortalecendo o Sistema Saúde-Escola”.
5. A Proposta da Acreditação
Pedagógica
O Sistema de Acreditação Pedagógica surge da necessidade
de consolidação de uma proposta de acompanhamento e
avaliação da qualidade dos cursos de pós-graduação Lato
Sensu
Necessidade de se interpor um sistema de confiança da
sociedade que funcione como uma política pública de
crescimento, melhoria da qualidade e compromisso social da
formação em saúde para a implementação do SUS.
Trata-se, portanto, de um procedimento de verificação externa
e uma forma pactuada de gerenciamento coletivo da qualidade.
Se orienta no sentido de oferecer reconhecimento social a um
curso oferecido por determinada instituição,
6. Contando a história- contextos e
desejos
Critérios para submissão da experimentação
do Sistema de Acreditação Pedagógica
ofertar cursos lato sensu em Saúde
Pública/Saúde Coletiva;
ter regularidade nessa oferta
manifestar interesse em colocar-se a
serviço de sua experimentação
7. A escolha do Curso de Especialização em
Vigilância Sanitária
ESTUDO DE NECESSIDADES E
DEMANDAS –PESQUISA DE
FORMAÇÃO EM VISA
APRECIAÇÃO NO CONTEC
7 TURMAS- 131
8. ESP/CE: O CAMINHO PERCORRIDO
1. O Conselho Técnico da ESP (CONTEC) pautou a discussão sobre
Acreditação Pedagógica e deliberou pela experimentação;
2. A Rede de Escolas realizou em parceria com ESP/CE Oficina sobre
Acreditação Pedagógica envolvendo colaboradores da ESP e instituições
formadoras do CE e de outros estados;
3. A ESP/CE manifestou interesse na experimentação do SNAP, firmando
Termo de Adesão junto a ANAP, submetendo, em caráter experimental, o
Curso de Especialização em Vigilância Sanitária.
9. A ESP/CE vivenciou as seguintes etapas
(outubro de 2013 a abril de 2014)
1. Oficina interna com representação das diferentes áreas para
alinhamento conceitual sobre Acreditação Pedagógica e planejamento do
processo de autoavaliação;
2. Definição de 3 GT(Gerencial, Pedagógica e de Infraestrutura) para
conduzir o debate e elaboração do relatório de autoavaliação;
3. Consolidação do relatório pela Coordenação do Curso e validação
com grupo ampliado;
4. Recepção e cumprimento de uma agenda de trabalho conduzida
pelos avaliadores externos;
5. Recebimento do Relatório Final do processo, contendo as descrições,
análises e recomendações à luz
dos padrões do Referencial de Qualidade.
10. Contando a história- caminhos percorridos
I OFICINA DE ACREDITAÇÃO PEDAGÓGICA DE CURSOS
LATO SENSU EM SAÚDE 1 e 2 DE AGOSTO DE 2013
16. Conversando com os atores da ESP
RODA DE CONVERSA COM GESTORES DAS
ÁREAS MEIO DA ESP
17. Quais foram os resultados
alcançados?
RELATÓRIO DOS AVALIADORES EXTERNOS:
Cada dimensão foi analisada, detalhadamente, chegando-
se a conclusão que o curso de Especialização em
Vigilância Sanitária desenvolvido regularmente pela
ESP/CE, atende, de forma integral, a 71,4% dos padrões
propostos pelo referencial da qualidade e, portanto,
recomendado pelo Comitê Provisório de Acreditação
Pedagógica à condição de Acreditado.
18. Quais foram os resultados
alcançados?
1- Criação do grupo melhoria da qualidade dos cursos da
CEVIG
2- Criação de GT para readequação do módulo de metodologia
cientifica
3- A auto avaliação propiciou identificação de limites e
possibilidades do curso
4- Reconhecimento da auto avaliação como potencia para
melhoria da qualidade
19. Quais as lições aprendidas?
A experiência, já no decorrer do processo de acreditação, oportunizou
aperfeiçoar o trabalho em equipe, fortalecendo a cultura da autoavaliação
institucional, uma vez ter sido necessário administrar processos de
negociação e mediação para consolidação do modelo de avaliação
proposto, de forma a retratar o entendimento do coletivo representado pela
Coordenação do Curso, dos docentes, discentes e egressos, bem como das
diversas áreas da ESP que se relacionam com a unidade de análise.
Com esta iniciativa, a ESP/CE ACREDITA estar fortalecendo a idéia da
qualidade em seus processos formativos, reafirmando seu compromisso
com o CAMINHO DA QUALIDADE de cursos lato sensu em Saúde
Pública/Coletiva.
20. Quais as lições aprendidas?
Importância de manter registro dos dados
dos cursos de forma sistematizada e de fácil
acesso
Necessidade de acompanhamento dos
egressos do curso
Incorporação da auto avaliação ao final de
cada turma
21. Desejos e Necessidades
•Continuidade dos processos formativos
em VISA
•Formação docente em práticas
pedagógicas ativas
•Formação de orientadores dos TCC
•Pesquisa avaliativa do curso
•Implantação do curso em EAD
22. “ O CAMINHO SE FAZ
CAMINHANDO...”
... AACREDITAÇÃO
PEDAGOGICA
TAMBÉM...