O documento apresenta um resumo do livro "Justine" do Marquês de Sade. A história acompanha as desgraças da personagem Justine, que tenta viver virtuosamente em meio a uma sociedade corrupta onde sofre abusos, estupros e acusações injustas. Apesar de todos os tormentos, Justine mantém sua fé na virtude e na religião. O documento também fornece breves biografias do Marquês de Sade e da banda musical Flowing Tears.
4. Sumário
05-
Biografia do marquês de sade
08-
resumo do livro justine
15-
biogarfia da banda flowing tears
17-
música justine
04-
Apresentação
5. Apresentação
O livro Justine trata das dificuldades de duas irmãs
desamparadas para sobreviver na sociedade francesa, na época
da revolução: Justine e Juliette. A primeira sofrerá horrores para
manter a sua virgindade, objeto de desejo de todos aqueles que se
aproximam dela. A segunda, não importa com sua virtude quando
a questão é a sobrevivência.
É uma história que leva-nos a refletir sobre esses
questionamentos e a maneira como é explorado o sadismo, em
supostos membros sociais que deveriam ser exemplos para a
sociedade, e chega a ser revoltante a forma como Sade (sádico de
natureza) explora os tormentos que afligiram a vida de Justine.
Mas no final do livro tem uma lição de moral, que me fez chorar!
p. 04
6. Donatien Alphonses François de Sade ou mais conhecido no mundo literário como
Marques de Sade nasceu em 1740 e era filho da dama de uma princesa chamada Marie
Eléonore e o conde de Sade, o senhor Jean Baptiste-Joseph. Os estudos iniciais do jovem
escritor envolveram o aprendizado do latim e grego em instituições jesuítas. No ano de
1755 se aventura ao ingressar na Cavalaria, sendo nomeado ou assumindo diversas patentes
como subtenente e capitão. (JORGE, s/d).
Marques de Sade passou o equivalente a 30 anos de sua vida em celas de prisões
francesas, em decorrência de dívidas, atos violentos sexuais (sádicos, masoquistas, flagelação),
“festas de prazeres” (com sexo coletivo, diversos parceiros, e sodomia, que “no século XVIII a
sodomia ativa ou passiva era passível de pena de morte” (JORGE, s/d, p. 06)), envenenamento
(acusação feita por Marguerite Coste, uma frequentadora das festas sexuais de Sade), cárcere
privado (de uma jovem pedinte chamada Rose Keller), “devassidão, blasfêmia, profanação da
imagem de Cristo” (JORGE, s/d, p. 04), rapto, mas geralmente era libertado devido as suas
influências e futuramente a posição social de sua esposa, que sempre procurava ajudar o
marido em seus problemas.
Depois de sua primeira prisão em 1763, ao retornar a Paris, se apaixona por Colette e
depois Beauvoisin, atrizes. Neste mesmo ano, casa-se com Rennée de Montrevil, e em 1767
nasce Louis-Marie, seu primeiro filho. Em 1769 nasce Donatien-Claude-Armand, e por fim
em 1771, nasce sua filha Madeleine-Laure. Sade volta ao exército, se envolve em prisões,
dentre elas a mais perigosa, que por intermédio de sua mulher, conseguiu fugir. Contudo, na
última vez que fora preso, por sido acusado de raptar jovens, inclusive chegando a levar um
tiro de raspão “do pai de uma cozinheira do castelo, Catherine Treillet, também chamada de
Justine” (JORGE, s/d, p. 06), a senhora Montrevil, nora do Marques, decide de uma vez por
todas manter o pervertido sádico e imoral detrás das grades por um bom período de tempo.
Mais uma vez, Sade foge.
p. 05
biografia do marquês de sade
7. p. 06
Contudo, preso, agora é transferido para a Bastilha. Em cada prisão que esteve,
escreveu ou começou a rabiscar algumas de suas obras famosas. Em 1789 ocorre a Queda
da Bastilha, local onde estava preso o Marques, (um dos eventos da Revolução Francesa). Em
1790 “é anulado as ordens de prisão e o marquês é liberto. Sua mulher está no convento de
Sainte-Aure e recursar-se a vê-lo” (JORGE, s/d, p. 07). No mesmo ano, se envolve com uma
comediante chamada Marie-Constance Renel. Em 1793, mesmo debilitado de saúde, é preso
e adoece ainda mais, sendo liberto em seguida.
No período de 1801 a 1807, é novamente mantido “entre as jaulas prisionais”. O ano
de 1810 marca a morte da esposa do marquês, que está no convento. Sade morre em 1814.
8. Cronologicamente está organizado sua vida literária:
“1782- Começa a escrever: O pensamento inédito, O diálogo entre
um[1] padre e um moribundo e 120 dias de Sodomia.
1783- O Precavido e o marido crédulo (comédia) e Jeanne Laisné
(tragédia)
1786- Aline e Valcourt (começa a escrever quando é transferido para a
Bastilha)
1787- Escreve a obra Justine em apenas 16 dias e publica em 1791.
1791- Apresenta no teatro um drama: Oxtiern ou As desgraças da
libertinagem
1795- Publica A filosofia da alcova e Aline e Valcour. A história de Justine
é republicada e a irmã da personagem, Juliette, ganha uma história
também.
1801- Publica os Crimes de Amor e Uma ideia sobre os romances
1807- Escreve Os Dias de Florbelle ou a Natureza Desvendada (mas é
destruído o manuscrito na prisão)
1812- Adelaide de Brunswick
1813- História secreta de Isabel da Baviere e publica A marquesa de
Gange”
p. 07
9. resumo do livro justine
romina power
interpretando justine no
filme de 1969
10. Resumo da Obra:
Juliette e Justine são duas jovem francesas desamparadas. O pai fugira para a Inglaterra e a
mãe, morreu tempos depois, devido a enorme tristeza motivada pelo abandono do seu parceiro.
O destino foi o mestre que criou as meninas. Com pouco dinheiro para se sustentarem, logo
o convento lhes fecha as portas. Com 100 escudos (moeda), cada uma parte para caminhos
separados.
“É porque só se gosta das pessoas por causa da ajuda ou dos agrados que se imagina que possa
vir a receber” (Justine).
Juliette conheceu uma senhora prostituta que lhe ensinou como usar seu corpo para obter
dinheiro fácil e ofereceu uma oportunidade de sobreviver a vida. Logo, casou-se com o Conde de
Lorsange e tratou de matá-lo para logo desfrutar de seu dinheiro. Cometeu três infanticídios ao
longo da vida e outros crimes.
Já Justine, preferindo viver honestamente sem vender sua virtude, resolve pedir ajuda a
um padre, que tenta molestá-la.
“Quanto a desgraça que atormenta a virtude, o infeliz a quem a sorte persegue tem o consolo da
sua consciência, e os prazeres secretos que colhe da sua pureza, logo o compensam da injustiça
do homem” (Narrador).
Logo a história nos leva para o futuro: uma jovem acusada de crimes como assassinato,
roubo e incêndio, vive com o senhor de Conville e sua esposa. Na presença daqueles nobres
cidadãos, a jovem que oculta seu nome, resolve conta-lhe suas desgraças, narrando pois, sua vida.
“Esta virtude da qual fazeis tanto luxo de falar não serviu para nada neste mundo e fareis bem em
entregá-la a alguém quando não tiverdes sequer um copo d’água para beber” (senhor Dubourg).
Mendigando pelos cantos, Justine é acolhida por um velho avarento chamando Du Harpin
e sua amante. É encarregada de realizar os trabalhos domésticos.
“Já estava escrito na página dos meus destinos que cada uma das minhas ações honestas para
onde meu caráter me levasse, deveria ser paga com uma desgraça” (Justine).
O patrão logo manda prender Justine acusando-a de roubo, sendo que os verdadeiros
culpados sãos os próprios patrões da jovem.
“Aqui, acredita-se que a virtude é incompatível com a miséria, e nos tribunais, o infortúnio é uma
prova completa contra o acusado” (Justine).
Na prisão conhece uma ladra chamada Dubois que juntamente com seus comparsas,
incendeia o local. Ela oferece ajuda a Justine, e quando a menina desconfia de Dubois, a mesma a
obrigar a seguir em sua vida de crimes, a medida que pressiona os delinquentes de seu bando a
estuprar Justine. Aproveitando-se de um briga para ver que primeiro estupra Justine, ela aproveita
e foge.
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11.
12. p. 11
Justine presencia no bosque a relação sexual de dois homens: o jovem Adonis Bressac e
seu criado Jasmin. O jovem, temendo que Justine contasse o que viu, a leva para casa antes de
ameaçá-la casa se atreva a dizer a verdade. Justine confia na senhora Bressac, que promete ajudá-
la em seus problemas judiciais (o roubo e incêndio na prisão). Levando uma vida como criada,
Justine ousa sonhar com o amor: está apaixonada por Adonis. Contudo, o jovem planeja atentar
contra a vida de sua mãe e pede que Justine o ajuda. A mesma concorda em ser sua cúmplice,
com medo de suas ameaças, mas conta tudo a condessa que fica horrorizada com o que o filho
planejava.
“Mas estava escrito no céu que esse crime abominável seria executado e que a virtude humilhada
cederia aos esforços da perversidade” (Justine).
Mesmo alertada da trama a condessa morre envenenada pelo filho e Justine é culpada
por não ter participado do crime por Adonis. Ela a leva ao bosque e lá confessa que soubera
que a jovem contou a condessa o seu plano, e a castiga fisicamente, dando chicotadas violentas.
Quando percebe os suspiros fracos da jovem, diz que todos do castelo sabem que foi ela quem
envenenara a condessa e aconselha que Justine fuja pois o seu processo criminal não fora nulo e
sim acrescentado mais um crime: assassinato.
Chegando em uma aldeia, bastante debilitada, um médico ajuda a curar suas feridas.
Justine passou dois anos vivendo na casa do médico, até que um dia, escuta um choro de menina
no porão, e suspeitando das maldades do doutor, liberta a garotinha. Sem tempo para fugir, é
surpreendida pelo médico, que a tortura e marca suas costas a ferro. Depois, deixa Justine na
floresta. Aos 22 anos de idade, Justine só viu um mundo injusto e cruel.
“Doce solidão (...) como tua morada me causa inveja” (Justine).
Confiando na santidade de religiosos, ela se dirige ao Convento de Recoletos, onde é
estuprada por quatro padres, perdendo pois sua virtude (sua virgindade), seu maior bem.
“Eu provei num tal grau de violência que as dores da dilaceração de minha virgindade foram as
menores que tive que suportar naquele perigoso ataque” (Justine)
Ali, a moça torna-se prisioneira das depravações dos religiosos (para mim, as depravações
sexuais dos padres, tem muita intertextualidade com as do próprio marquês de Sade).
“A religião é para mim o efeito do sentimento e tudo que a ofende ou ultraje faz sangrar meu
coração” (Justine).
Mesmo em tal provação, Justine sempre vale da religião como uma esperança diante da
crueldade da vida e das pessoas que sempre utilizam-se da fraquezas de certas pessoas, para sua
ascensão social ou sexual. Os anos passam e com a chegada de dois novos padres, as moças ou
prisioneiras sexuais são libertas, sob a ameaça de um sigilo absoluto de tudo que lá viveram.
“E tu, desgraçada criatura, sofre sozinha, sofre sem te queixar, pois está escrito que as tribulações
e os sofrimentos devem ser a partilha terrível da virtude” (Justine).
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No caminho fora de Lyon, conhece Dalville que se encontrava muito machucado. Ela o
ajuda e ele oferece um abrigo para a jovem. Dizendo morar com a esposa e que precisava de uma
criada, seduz Justine rumo a mais uma prisão: um falsário, onde fora proposto “trabalhar em uma
cisterna onde mais duas mulheres nuas e agrilhoadas, moviam a roda que despejava água num
reservatório” (p. 91).
“A ingratidão, em lugar de ser um vício, é, portanto, uma virtude das almas dos fortes, assim como
a beneficência é a virtude das almas fracas” (Dalville).
Como prova de sua superioridade, Dalville chicoteia Justine, sem motivo algum.
“Portanto, o homem é naturalmente mau, ele está no delírio das suas paixões quase sempre como
na sua calma, e em todos os casos, os males do seu semelhante podem ser prazeres execráveis
para ele” (Justine).
Já rico com suas trapaças, Dalville vai embora, deixando um substituto nos negócios:
Roland, um homem aparentemente bom, que liberta as jovens daquele humilhante trabalho e lhe
emprega na oficina de cunhagem de moedas. Contudo, a polícia logo chega ao local e prende a
todos, levando-os para Grenoble.
O magistrado ouve a história de Justine e não permite que ela vá para a forca. Instala a
jovem em um albergue e avisa que já está livre de todas as suas supostas culpas. Reconhece
naquele lugar a ladra Dubois, que agora já é condessa. A mesma planeja roubar um comerciante
que está encantado com Justine e pede a ajuda da jovem. Sabendo que Justine iria alertar o
senhor Dubrevil, homem digno que promete casa-se com Justine, a ladra/condessa envenena
o comerciante. O amigo do comerciante acredita nas palavras de Justine e recomenda que a
mesma siga a senhora Bertrand.
14. p. 13
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Alojada em um albergue em Villefranche, ocorre um incêndio. Na tentativa de salvar a vida
da filha de Bertrand, Justine escorrega e acaba deixando a criança cair nas chamas. Notando que
também fora roubada, a senhora Bertrand acusa Justine. Testemunhas acabam confessando ter
visto Justine em várias cenas dos crimes descritos.
“Sabereis morrer inocente e pelo menos sem remorso” (Justine).
No final da narrativa, Justine que omitira seu verdadeiro nome, usando o nome de Sofia,
diz ser Justine. A senhora de Lorsarge, trata-se pois de sua irmã Juliette. As duas se abraçam e
choram bastante. O senhor de Corville, amante de Juliette, promete ajudar Justine. Escreve uma
carta que chega nas mãos do rei que com a ajuda de um advogado (o mesmo que encaminha
Justine ao albergue assim que o magistrado lhe absorve de seus crimes, antes de conhecer a
senhora Bertrand e dos infelizes acontecimentos) inocentam a jovem.
Mesmo feliz, Justine não acredita nesse momento feliz, sentindo que a qualquer momento
a sombra da infelicidade baterá a sua porta. Em um dia tempestuoso, ela é atingida por um raio
e morre. Com esse acontecimento, Juliette se arrepende de todos os seus crimes do passado e
abandona o senhor Corville. Pede perdão a providência e ingressa no Convento das Carmelitas.
“Oh, vós que ledes esta história, passai tirar dela o mesmo proveito daquela mulher mundana
e corrigida; passais convencer-vos com ela que a verdadeira felicidade está somente no seio da
virtude, e que se Deus quer que ela seja perseguida na Terra, é para preparar no céu a mais
faustosa recompensa” (Narrador).
Apenas uma reflexão diante de tantas apresentadas nesta obra:
O mundo da heroína Justine não oferece ajuda sem desejar possuir sua virtude, o seu bem mais
precioso, diante da miserável vida que leva. Todos querem corromper o seu caráter, apresenta-
lhe vícios, um caminho mais fácil de se obter de forma errada riquezas... Uma sociedade de falso
moralismo, movida a sadismo, crueldade... Poucos são aqueles que se podem confiar. No mundo
dehoje,mudou-seosmétodos(ouapenascamuflou-se),masaspessoassãoasmesmas,tentando
explorar e obter vantagem das pessoas mais “fragilizadas” psicologicamente, sexualmente ou
socialmente. Em se tratando especificamente da “virtude”, há um universo de apelo sexual que a
todo custo diz aos jovem que desfaçam-se o mais rápido possível de suas virtudes, sem levantar
ao menos, um questionamento sobre as consequências e outras escolhas que você pode ter
na vida. Algumas ideias de Freud eu discordo, mas concordo quando ele diz que muito dos
problemas da nossa sociedade estão ligados ou relacionados com a sexualidade. Enfim, discutir
sobre a virtude parece ainda ser algo bem complexo e nada de ultrapassado, não é?
17. Flowing Tears é uma banda de metal gótico da Alemanha, formada em 1996. A banda se destaca
pelo vocal sombrio e pelas letras das composições. O antigo nome da banda foi Flowing Tears
& Withering Flowers. Com esse nome gravaram demos com fortes influências do doom metal,
a partir da musicalidade e inserção do vocal masculino de Manfred Bersin. O lado melódico da
banda veio quando partiram para shows ao vivo e o acréscimo da voz de Stefanie Duchen, que
entrou na banda.
Assinaram contrato com a Century Media Records. Em 2000, a banda passou a se chamar Flowing
Tears. O álbum Serpentine (2001) marcou um grande passo da banda no cenário do metal e
as mudanças na formação na banda. Em 2002, a vocalista Stefanie deixa a banda por motivos
pessoais.
Helen Vogt (nova vocalista) é um contralto bastante grave e se aproxima da voz da antiga
vocalista. Em 2003, lançam o álbum azorbliss, considerado o mais metal da banda.
Membros atuais: Helen Vogt(vocal); David Vogt (baixo); Stefan Gemballa (bateria) e Benjamin
Buss (guitarra e teclado)
Discografia
Joy Parade (1998)
Jade (2000)
Serpentine (2002)
Razorbliss (2004)
Thy Kingdom Gone (2008)
“O álbum Serpentine é o quarto álbum de estúdio da banda alemã Flowing Tears e o último
com a vocalista Stefanie Duchêne, pois sua gravidez em 2004 fez com que ela deixasse a banda”
(Wikipédia)
Faixas
01. Intro 1:14
02. Starfish Ride (For A Million Dollar Handshake) 4:20
03. Serpentine 3:51
04. Children Of The Sun 4:01
05. The Marching Sane 3:16
06. Breach 5:24
07. Portsall (Departure Song) 3:12
08. Justine 3:40
09. The Carnage People 3:01
10. Merlin 3:23
11. Cupid Of The Carrion Kind 3:33
12. For Tonight 3:51
p. 16
19. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=BJSFYKopiJs
Justine (tradução)
Você corre com rapidez e profundidade
Você ultrapassa o desastre
Você corre... um sorriso em sua mala
Você corre... um ninguém no seu interior
Você sabe que nunca voará
Tão perto, você tentou sentir o fogo
Mas sempre tente
Um dia as suas asas aprenderão como voar
Corra agitada e presa
Corra trêmula e cansada
Grite - para fora
Justine - sozinha de encontro à maré
Você sabe que nunca voará
Seu nome não será desafiado
Mas sempre tente
Um dia seus pés vão queimar o céu
E enquanto as milhas passam
Memórias se deterioram
Os anos estão morrendo
Cada ano por um cartão de aniversário
Poucas palavras de um coração
Uma lembrança da correria
Pare.
Tome um fôlego suficiente
Feche-se das milhas percorridas
Sente-se!
A corrida acabou
Justine- Eu sei onde você se esconde!
Você sabe que você nunca voará
Seu nome não permite fluxo de fogo
Mas sempre tente
Um dia seus pés vão te tiraram do esconderijo
p. 18
música justine- banda
flowing tears- cd
serpentine
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SADE, Marques de. Justine ou Os Infortúnios da Virtude.
ApresentaçãoetraduçãodeEdimondJorge.EditoraEntrelivros
Cultural, s/d. Link da obra:http://afoiceeomartelo.com.br/
posfsa/autores/sade,%20marqu%C3%AAs/justine.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flowing_Tears