PROFIGESTÃO - Profissionais em Gestão de Empresas e Pessoas•310 visualizações
As Emoções e a Inteligência Emocional
1. Como Gerenciar Emoções no Ambiente Empresarial
1. No ambiente empresarial é
comum ouvirmos expressões
como “você precisa se
acalmar”, “gerencie suas
emoções” ou “esse seu
comportamento não está
adequado aos nossos padrões”
2. Gerenciar emoções não é um tema
novo e, apesar disso, poucos sabem o
que significa e para o que serve. Tantos
conflitos foram causados por uma
explosão e quantas oportunidades
profissionais foram perdidas por conta
de como nos sentimos e reagimos em
relação a algo ou alguém
3. O problema não está nas emoções, mas nas reações que elas
provocam. Somos seres emocionais, precisamos de todas as emoções,
cada uma com a sua importância e função específica em nossa
existência. A questão é gerenciar as ações decorrentes de cada uma
4. A falta de gestão emocional pode ter consequências graves em
todos os âmbitos de nossa vida profissional e, certamente, isso
pode causar demissões, conflitos, inimizades, ansiedades, estresse,
baixa produtividade, desorganização, falta de foco, falta de
criatividade, dificuldades de tomar decisões e solucionar problemas
5. Surge então a
necessidade de
conhecermos bem
nossas emoções,
sua importância,
suas funções e
entendermos
como usar essas
emoções de forma
inteligente no
ambiente
corporativo
2. Inteligência Emocional
Quando se fala em Comportamento Organizacional tratar da
Inteligência Emocional é fundamental, pois, hoje em dia, já
não se avalia isoladamente a aptidão para um cargo
baseando-se apenas nas habilidades técnicas
É um conceito relacionado à chamada Inteligência Social.
Está presente na Psicologia e abrange características que
podem ser desenvolvidas como afabilidade, gentileza no
trato humano, compreensão, empatia, domínio das
emoções e foco continuo na motivação do próprio indivíduo
A Inteligência
Emocional
abrange
qualidades de
relacionamento
humano,
podendo ser
categorizada
em cinco 5
habilidades:
1) Autoconhecimento
Emocional: reconhecer e
entender as próprias
emoções
3) Controle Emocional: adequar
sentimentos e emoções a cada
situação vivida
2) Automotivação: dirigir
as emoções para atingir
um objetivo ou
realização pessoal
4) Empatia: reconhecer as
emoções em outras pessoas
5) Habilidade em
Relacionamentos Interpessoais
3. No campo de estudo do
Comportamento Organizacional, os
gerentes e demais empregados com
Inteligência Emocional
desenvolvida possuem desempenho
superior nos seguintes aspectos:
Negociação e
Administração de
Conflitos:
Característica do
mediador, prevenindo
e resolvendo conflitos
Organização e
Liderança de Equipes
de Trabalho: Envolve
iniciativa e
coordenação dos
esforços do grupo, bem
como a habilidade de
obter do grupo o
reconhecimento da
liderança e uma
cooperação espontânea
Empatia na
Interlocução Com
Outras Pessoas: – É a
capacidade de reagir
adequadamente
quando se
compreendem os
desejos e sentimentos
dos indivíduos,
canalizando-os ao
interesse comum
Sensibilidade Social: É
a capacidade de
detectar e mostrar-se
receptivo a alterações
em projetos que
possam ferir a ética, ou
provocar danos
emocionais ou
prejuízos de qualquer
natureza às pessoas
envolvidas
4. As Emoções e o Ambiente de Trabalho
As emoções são parte de quem somos e elas vão conosco a
todos os lugares, para qualquer situação em qualquer
tempo, ou seja, não é possível deixar as emoções em casa
para irmos ao trabalho
Então, uma pessoa que disponha de forte Inteligência Emocional pode
determinar suas próprias emoções, o efeito que essas emoções exercerão sobre
outras pessoas e, a partir de então, regular as emoções a fim de conquistar seus
objetivos
Portanto, precisamos
conviver nesse
ambiente da forma
mais saudável possível
e, dessa forma,
saberemos reconhecer
e gerenciar nossas
emoções no âmbito
profissional, o que é
primordial para:
Encarar melhor nossos
desafios; Ter uma
comunicação eficiente,
eficaz e influenciadora;
Suportar e lidar melhor
com estresse, pressão e
situações difíceis
Aumentar nosso foco,
analisar e solucionar
problemas com rapidez e
eficácia; Empreender,
mudar de carreira e
superar a demissão;
Aumentar a nossa
flexibilidade
5. Como Encarar os Desafios, o Estresse e as Pressões no Trabalho
Desafios representam dificuldades, necessidade de
mudar ou encarar o desconhecido e, ao se deparar com
coisas desse tipo, nosso cérebro reage com estresse
causado pela insegurança ou medo
Estar equilibrado é
saber avaliar cada
desafio e entender o
quanto ele será
importante ou não, o
quanto estamos
capacitados para
realizá-lo, se existe
insegurança, o que nos
deixa inseguros, o que
precisamos aprender
É preciso conhecimento
de si mesmo para
entender quanto àquela
zona de conforto e
evitar desafios que
podem nos prejudicar,
seja nos deixando
estagnados ou nos
façam retroceder em
nossas carreiras
Dessa forma, ter o
domínio sobre as
emoções nos ajuda a
aceitar e lidar da
melhor forma
possível,
aproveitando a
oportunidade de
aprendizado e
crescimento
6. Como Lidar Com o Estresse, a Pressão e Situações Difíceis?
Muitas pessoas sonham em trabalhar naquilo que
gostam, embora nem sempre isso é possível. Mesmo
quando se consegue esse objetivo, não existe o
trabalho perfeito que nunca vai causar aborrecimento,
estresse ou situações difíceis
Constantemente
somos expostos à
pressão e a situações
difíceis e, isso ainda é
mais complicado,
quando não temos a
oportunidade de ter o
“emprego dos
sonhos”. Mas o que
podemos fazer?
Se não lidarmos bem
com as emoções que
surgem podemos ter
reações inadequadas
como travar, se
irritar, reagir mal,
ficar doente, desistir,
nos sentir
desmotivados e
prejudicar nosso
desempenho
Se agirmos por impulsos
emocionais podemos dificultar
as coisas. Sentir as emoções
não tem nada de errado, pois
elas fazem parte de nossa
natureza. Mas, o que
precisamos, é regular nossas
reações conforme as situações.
Temos a tendência de dar
importância às coisas do que
realmente elas têm
7. As Emoções e Suas
Funções
As emoções têm sua importância e não devem ser
ignoradas, mas reconhecidas para melhor utilizá-las.
Elas podem ser divididas entre Primárias e Secundárias
As Emoções Primárias são as mais primitivas e têm
maior influência nas ações dos seres humanos. A
diferença de intensidade e/ou contexto geram as
Secundárias. As emoções básicas são quatro (4):
1) Raiva: É a responsável por
eliminar o que interpretamos como
incorreto ou ruim, tendo a
característica de fazer com que nos
posicionemos diante das
circunstâncias. Ela nos faz impor
nossos limites em relação aos
outros, defendendo uma opinião ou
posicionamento
A Raiva funciona
como uma
limpeza
emocional, pois
com raiva somos
capazes de dizer
o que pensamos
e colocamos
para fora o que
nos faz mal
Ela é considerada uma
emoção negativa
quando em excesso ou
em desequilíbrio, pois
pode nos fazer agir de
forma violenta e
vingativa sem
necessidade
8. 2) Medo: Conhecido como
“reação de contração” ele tem a
função de proteção e
preservação individual. É um
sinal de alerta e de atenção,
que algo não está como deveria
e que então é momento de
parar para analisar
É a emoção do perigo
antecipado, construída
com base em nossas
experiências
armazenadas no
cérebro que cruza
informações criando
probabilidades, como o
fato de pararmos para
olhar para os 2 lados
antes de
atravessarmos a rua,
nos antecipamos ao
perigo de sermos
atropelados, sentimos
medo de atravessar
correndo e então
paramos para observar
com mais cautela
antes de seguir
3) Alegria: É uma
“emoção de
expansão” e, assim
como a raiva, é a
responsável por nossa
vontade de seguir,
expandir, criar e
fortalecer nossa
interação com os
outros. Ela fortalece
nossos objetivos e
desejo de alcançá-los
Quando sentimos alegria ao
realizar algo, mesmo que
ocorram problemas, ela nos
impulsiona a superar aquele
obstáculo e seguir. Se não
soubermos manejá-la bem, ela
nos conduzirá para a tristeza, a
euforia ou a frustração, pois
corremos o risco de enxergarmos
as coisas com excesso de
otimismo
9. 4) Tristeza: Assim como o medo, é uma emoção de
contração. A tristeza também nos para por um instante
para reavaliar como o medo, mas agora um fato já
ocorrido e não mais uma probabilidade. É preciso não
tentar ignorar ou suprimir a tristeza, ela é importante
ferramenta de processamento e aprendizado
Nos momentos de
Tristeza somos
levados a repensar
nossas atitudes, os
acontecimentos,
nossas escolhas e
essa reflexão se
bem aproveitada
promove evolução
e melhoria de nós
mesmos
A Tristeza também
nos ajuda a identificar
as coisas, pessoas ou
situações que
devemos desapegar,
ela nos mostra que
aquilo não está sob
nosso controle e que
não podemos mais
manter, então ocorre
o processo de luto,
seja em relação a
algo ou a alguém
Portanto, é importante que você
tenha esse conhecimento tanto para
você, como para lidar com as
pessoas no seu ambiente de
trabalho. Infelizmente, esse tema
não é muito difundido entre as
pessoas e por isso tantas situações,
condições ou sensações negativas,
que poderiam ser resolvidas
facilmente, ainda causam tanta
dificuldade