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Prof. Fernanda Braga
TRÊS QUESTÕES BÁSICAS:
 I - Qual é a questão de que o texto está
     tratando? Além de saber o assunto
  principal do texto, o aluno deve saber
  distinguir as questões secundárias da
                  principal.
Ex.: “Qual o título mais apropriado para o
                    texto?”
       “Afirmativa que resume o texto”
“A condescendência com que os brasileiros têm convivido com
a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso
caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é,
contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que
assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo?
Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a
amplitude e a profundidade da corrupção, em várias
intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito
difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública
que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”,
utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à
instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a
alegação de que os salários públicos são baixos. Assim,
estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários
de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não
‘funcionam’.”
“Ao se desesperar num congestionamento em São
Paulo, daqueles em que o automóvel não se move
nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber
que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está
uma        monumental         ignorância       histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto
grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que
não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o
número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o
congestionamento – o que leva técnicos a preverem
como inevitável a implantação de perigos.”
Leia o texto para responder as questões seguintes:
Cigarro e bebida
Titularia este artigo com a famosa frase “É proibido proibir”.
Ninguém esquece Caetano Veloso vociferando contra essa
rotina no período da ditadura militar no Brasil. Pois o Planeta a
repete contra os fumantes. Como tudo, pode ser boa a luta, mas
peca pelo exagero. Pois proibir atos individuais tornou-se uma
mania mundial e, especialmente, no Brasil. Quanto às ações
contra os fumantes, o erro está em querer proibir o cidadão de
fumar. O correto é proibi-lo de fazer mal aos outros. Mas a
questão principal seria a diferença de tratamento entre fumante e
beberrão. E ambos trazem problemas, mas os da bebida
parecem ser mais amplos e com menores chances de defesa às
vítimas. No entanto a bebida recebe tratamento de muito
glamour. Sempre vem o estímulo gigante e, depois, uma frase
tímida, quase inaudível, a recomendar que “Encha a cara, mas
não dirija”. Como se o mal estivesse só em dirigir.
Quem fuma prejudica com o cheiro da fumaça; quem bebe, com
o da bebida. Quem fuma pode prejudicar o outro com o ardor
nos olhos; quem bebe, com as cusparadas indesejadas. O
fumante suja a cidade com suas pontas de cigarro, facilmente
evitadas, se usassem cinzeiros portáteis ou jogassem no lugar
devido; quem bebe fala alto, vomita em qualquer lugar. Uma
reação orgânica sem controle. O fumante fica consciente, já o
embriagado perde quase sempre a consciência. Somente fumar
mataria individualmente, caso fosse evitado o repasse aos
fumantes passivos. Ninguém pode evitar o suicídio desejado de
ninguém. Mas quem não quer receber a fumaça afastasse;
ao menos tem essa chance. Já do bêbado, é difícil se defender.
Ele vem pra cima de qualquer um, ofende, provoca, agride. Em
casa, geralmente aterroriza. E ambos matam milhões ao ano. O
cigarro, pelas doenças que provoca. Os bêbados, pelos
acidentes que causam.
São centenas de casos de assassinatos coletivos em função de
acidentes provocados pela bebedeira. Todos docilmente
tratados como crime culposo, sem nenhum assassino na
cadeia. Ninguém pode se defender de uma carreta dirigida por
um bêbado. Ele é muito mais pernicioso à sociedade. Mais pela
violência de que se utiliza, muito em função da bebida. É só
levantar as estatísticas de assassinatos que envolvem
embriaguez. Bebida causa um mal muito mais amplo, imediato,
e com nenhuma chance de defesa. E não sofre crítica
veemente nem ações contrárias por parte das autoridades. Ao
contrário, sempre está em qualquer horário nas novelas, nos
filmes, nos comerciais. Enquanto só cresce o cerco ao cigarro.
[...] Às autoridades caberia sempre a orientação informativa,
com vista a educar. Nada mais. E é preciso dar tratamento à
bebida semelhante ao dado ao cigarro. Tal como as imagens
fortes nos maços, as de carros aos farelos e de pessoas
empastadas e decapitadas poderiam estar nos rótulos das
garrafas.
Tal como as imagens fortes nos maços, as de carros aos
farelos e de pessoas
empastadas e decapitadas poderiam estar nos rótulos das
garrafas.
COSTA, Pedro Cardoso. Cigarro e bebida.
Disponível wm:<http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/index.php?
option=com_content&v
iew=article&id=8782:cigarro-e-bebida-&catid=41:artigos-e-
opinioes&Itemid=58>.
Acesso em: 10 maio de 2011. (Adaptado)
QUESTÃO 01
E CORRETO afirmar que o objetivo central
desse texto e
A) apontar as consequências do consumo de
álcool e de cigarro.
B) combater o aumento do uso de cigarros e de
bebidas alcoólicas.
C) criticar as campanhas antitabagismo feitas
pelo Governo Federal.
D) reivindicar o combate do alcoolismo tal qual
se faz com o cigarro.
QUESTÃO 02
Assinale a alternativa em que se apresenta o
argumento do autor para defender sua tese no texto.
A) A bebida e mais prejudicial que o cigarro, por
permitir menos chances de defesa as vitimas.
B) A bebida e tão prejudicial quanto o cigarro, já que
ambos matam, mais comumente, apenas quem
os utiliza.
C) A campanha contra bebida deve ser mais intensa
que a feita contra o cigarro, embora este seja
mais prejudicial.
D) A campanha contra cigarro deve ser amenizada,
para se poder destacar, também, os males
da bebida.
OUTRAS QUESTÕES:
Considere o seguinte trecho:
Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz
Runco, da Seleção, é quem deverá ser o
responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem
operou o volante Edu e o atacante Ricardo
Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas
semelhantes no ano passado.
O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se:
a) ao médico do Milan.
b) a Cafu.
c) ao doutor José Luiz Runco.
d) ao volante Edu.
e) ao atacante Ricardo Oliveira.
Caindo na gandaia
O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike
Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas
noites, foi ao Café Photo e ao Bahamas, casas
frequentadas por garotas de programa. Na madrugada
da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel
onde estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a
cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story.
Irritado com o assédio, Tyson agrediu um cinegrafista
e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por
lesões corporais, danos materiais e exercício arbitrário
das próprias razões.
(Época, nº 391, nov. 2005.)
Segundo o texto, é correto afirmar:
a) Mike Tyson estava irritado com o assédio das
garotas de programa.
b) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas.
c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar
exercício arbitrário de suas razões.
d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates
e uma delegacia.
e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se
esbaldou na noite paulistana.
Considerando a charge acima responda: o que
motivou o apito do juiz?
a) O jogador usou o pronome demonstrativo
   “esse” quando deveria usar “este”.
b) O uso do pronome pessoal oblíquo “o”
   inadequadamente em vez de lhe ou a ele.
c) O uso do pronome pessoal oblíquo “o”
   inadequadamente em vez de “a”.
d) Uso inadequado do pronome oblíquo “o”
   como sujeito da oração.
A importância dos recursos gramaticais na
formação da coesão textual – elementos mais
importantes:
-Pronomes
-Conjunções
-Concordância (nominal e verbal)
-Advérbios
-Pontuação
-Vocabulário
Texto sem elementos de coesão

  “...É só isso, não tem mais jeito,
acabou, boa sorte não tem o que dizer,
são só palavras, saiba que o que eu
sinto não mudará...”
     (composição: Vanessa Da Mata feat.
Ben Harper)
Se é só isso, então não tem mais
jeito, por isso acabou, desejo-lhe
boa sorte e não se preocupe não
tem nada o que dizer, isso são só
palavras, mas saiba que e o que eu
sinto por você não mudará...”
Pérolas do Vestibular

“A fé é uma graça através da qual podemos ver o
que não vemos.”
“O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas
fábricas desconhecidas.”
“O Ateísmo é uma religião anônima.”
“O problema fundamental do terceiro mundo é a
superabundância de necessidades.”
"A diferença entre o Romantismo e o Realismo é
que os românticos escrevem romances e os
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Comparação entre os males do cigarro e do álcool

  • 2. TRÊS QUESTÕES BÁSICAS: I - Qual é a questão de que o texto está tratando? Além de saber o assunto principal do texto, o aluno deve saber distinguir as questões secundárias da principal. Ex.: “Qual o título mais apropriado para o texto?” “Afirmativa que resume o texto”
  • 3.
  • 4.
  • 5. “A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos. Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades. Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não ‘funcionam’.”
  • 6. “Ao se desesperar num congestionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica. São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos.”
  • 7. Leia o texto para responder as questões seguintes: Cigarro e bebida Titularia este artigo com a famosa frase “É proibido proibir”. Ninguém esquece Caetano Veloso vociferando contra essa rotina no período da ditadura militar no Brasil. Pois o Planeta a repete contra os fumantes. Como tudo, pode ser boa a luta, mas peca pelo exagero. Pois proibir atos individuais tornou-se uma mania mundial e, especialmente, no Brasil. Quanto às ações contra os fumantes, o erro está em querer proibir o cidadão de fumar. O correto é proibi-lo de fazer mal aos outros. Mas a questão principal seria a diferença de tratamento entre fumante e beberrão. E ambos trazem problemas, mas os da bebida parecem ser mais amplos e com menores chances de defesa às vítimas. No entanto a bebida recebe tratamento de muito glamour. Sempre vem o estímulo gigante e, depois, uma frase tímida, quase inaudível, a recomendar que “Encha a cara, mas não dirija”. Como se o mal estivesse só em dirigir.
  • 8. Quem fuma prejudica com o cheiro da fumaça; quem bebe, com o da bebida. Quem fuma pode prejudicar o outro com o ardor nos olhos; quem bebe, com as cusparadas indesejadas. O fumante suja a cidade com suas pontas de cigarro, facilmente evitadas, se usassem cinzeiros portáteis ou jogassem no lugar devido; quem bebe fala alto, vomita em qualquer lugar. Uma reação orgânica sem controle. O fumante fica consciente, já o embriagado perde quase sempre a consciência. Somente fumar mataria individualmente, caso fosse evitado o repasse aos fumantes passivos. Ninguém pode evitar o suicídio desejado de ninguém. Mas quem não quer receber a fumaça afastasse; ao menos tem essa chance. Já do bêbado, é difícil se defender. Ele vem pra cima de qualquer um, ofende, provoca, agride. Em casa, geralmente aterroriza. E ambos matam milhões ao ano. O cigarro, pelas doenças que provoca. Os bêbados, pelos acidentes que causam.
  • 9. São centenas de casos de assassinatos coletivos em função de acidentes provocados pela bebedeira. Todos docilmente tratados como crime culposo, sem nenhum assassino na cadeia. Ninguém pode se defender de uma carreta dirigida por um bêbado. Ele é muito mais pernicioso à sociedade. Mais pela violência de que se utiliza, muito em função da bebida. É só levantar as estatísticas de assassinatos que envolvem embriaguez. Bebida causa um mal muito mais amplo, imediato, e com nenhuma chance de defesa. E não sofre crítica veemente nem ações contrárias por parte das autoridades. Ao contrário, sempre está em qualquer horário nas novelas, nos filmes, nos comerciais. Enquanto só cresce o cerco ao cigarro. [...] Às autoridades caberia sempre a orientação informativa, com vista a educar. Nada mais. E é preciso dar tratamento à bebida semelhante ao dado ao cigarro. Tal como as imagens fortes nos maços, as de carros aos farelos e de pessoas empastadas e decapitadas poderiam estar nos rótulos das garrafas.
  • 10. Tal como as imagens fortes nos maços, as de carros aos farelos e de pessoas empastadas e decapitadas poderiam estar nos rótulos das garrafas. COSTA, Pedro Cardoso. Cigarro e bebida. Disponível wm:<http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/index.php? option=com_content&v iew=article&id=8782:cigarro-e-bebida-&catid=41:artigos-e- opinioes&Itemid=58>. Acesso em: 10 maio de 2011. (Adaptado)
  • 11. QUESTÃO 01 E CORRETO afirmar que o objetivo central desse texto e A) apontar as consequências do consumo de álcool e de cigarro. B) combater o aumento do uso de cigarros e de bebidas alcoólicas. C) criticar as campanhas antitabagismo feitas pelo Governo Federal. D) reivindicar o combate do alcoolismo tal qual se faz com o cigarro.
  • 12. QUESTÃO 02 Assinale a alternativa em que se apresenta o argumento do autor para defender sua tese no texto. A) A bebida e mais prejudicial que o cigarro, por permitir menos chances de defesa as vitimas. B) A bebida e tão prejudicial quanto o cigarro, já que ambos matam, mais comumente, apenas quem os utiliza. C) A campanha contra bebida deve ser mais intensa que a feita contra o cigarro, embora este seja mais prejudicial. D) A campanha contra cigarro deve ser amenizada, para se poder destacar, também, os males da bebida.
  • 13. OUTRAS QUESTÕES: Considere o seguinte trecho: Em vez do médico do Milan, o doutor José Luiz Runco, da Seleção, é quem deverá ser o responsável pela cirurgia de Cafu. Foi ele quem operou o volante Edu e o atacante Ricardo Oliveira, dois jogadores que tiveram problemas semelhantes no ano passado. O termo “ele”, em destaque no texto, refere-se: a) ao médico do Milan. b) a Cafu. c) ao doutor José Luiz Runco. d) ao volante Edu. e) ao atacante Ricardo Oliveira.
  • 14. Caindo na gandaia O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike Tyson se esbaldou na noite paulistana. Em duas noites, foi ao Café Photo e ao Bahamas, casas frequentadas por garotas de programa. Na madrugada da quinta-feira, foi barrado com seis delas no hotel onde estava hospedado, deu gorjeta de US$ 100 a cada uma e foi terminar a noite na boate Love Story. Irritado com o assédio, Tyson agrediu um cinegrafista e foi levado para a delegacia. Ele vai responder por lesões corporais, danos materiais e exercício arbitrário das próprias razões. (Época, nº 391, nov. 2005.)
  • 15. Segundo o texto, é correto afirmar: a) Mike Tyson estava irritado com o assédio das garotas de programa. b) Mike Tyson foi preso em companhia das garotas. c) Tyson foi liberado da delegacia por demonstrar exercício arbitrário de suas razões. d) Mike Tyson, em duas noites, esteve em três boates e uma delegacia. e) Mike Tyson distribuiu US$ 100 em gorjetas e se esbaldou na noite paulistana.
  • 16. Considerando a charge acima responda: o que motivou o apito do juiz?
  • 17. a) O jogador usou o pronome demonstrativo “esse” quando deveria usar “este”. b) O uso do pronome pessoal oblíquo “o” inadequadamente em vez de lhe ou a ele. c) O uso do pronome pessoal oblíquo “o” inadequadamente em vez de “a”. d) Uso inadequado do pronome oblíquo “o” como sujeito da oração.
  • 18. A importância dos recursos gramaticais na formação da coesão textual – elementos mais importantes: -Pronomes -Conjunções -Concordância (nominal e verbal) -Advérbios -Pontuação -Vocabulário
  • 19. Texto sem elementos de coesão “...É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte não tem o que dizer, são só palavras, saiba que o que eu sinto não mudará...” (composição: Vanessa Da Mata feat. Ben Harper)
  • 20. Se é só isso, então não tem mais jeito, por isso acabou, desejo-lhe boa sorte e não se preocupe não tem nada o que dizer, isso são só palavras, mas saiba que e o que eu sinto por você não mudará...”
  • 21. Pérolas do Vestibular “A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos.” “O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas.” “O Ateísmo é uma religião anônima.” “O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de necessidades.” "A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país." "O Chile é um país muito alto e magro." "Em Esparta as crianças que nasciam mortas