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Pr. Andre Luiz
Normalmente quando pensamos em adultério,
automaticamente pensamos em um homem sendo infiel a sua
esposa, ou vice versa. No entanto, este mandamento é muito
mais amplo e profundo do que apenas isso. Ele engloba não
somente o campo da experiência sexual humana, e seu
relacionamento conjugal, que sem dúvida é um assunto muito
preocupante, mesmo porque vivemos em uma época em que a
sexualidade, e suas expressões, são cada vez mais explicitas
em nossa sociedade. No entanto este assunto pode ser mais
abrangente quando tratado do ponto de vista do adultério
espiritual contra Deus inclusive.
É interessante notar que a Lei permitia a poligamia, e
aqui não vamos tecer maiores comentários mas, talvez, a
tolerância visasse a proteção de mulheres solteiras, mas não
vemos a mesma tolerância para com a poliandria, que é a
situação em que uma mulher tem vários maridos
simultaneamente. Relações sexuais com uma mulher casada
era considerado um pecado hediondo tanto contra Deus como
contra o esposo traído, e isso já bem antes da lei, à época dos
patriarcas (Gn 39.9). Talvez este mandamento esteja
relacionado ao “furto” e à “cobiça” proibidos nos dois
mandamentos seguintes, já que a esposa pertencia a outrem.
“A fim de preservar a santidade do lar (Êx, 20:14; Dt. 5:18).
Também está envolvida a questão da herança da família e a
preservação da pureza tribal. Finalmente, o próprio ato era
considerado um crime sério, um ato de contaminação (Lev. 18:20).
Por esse motivo, era imposta a pena de morte, envolvendo a
execução de ambos os culpados (Êx, 20:14; Lv. 20:1 ss). Injunções
similares podem ser achadas no código babilônico de Hamurabi (129),
e, opcionalmente, na primitiva lei romana (Dion. Hal. Antiguidades
Romanas). A pena de morte mostra que as sociedades antigas
encaravam o adultério não meramente como um ato privado errado,
mas que ameaçava o arcabouço do lar e da sociedade. O fato de que
o homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio (Gn. 2:24;
Ef. 5:31,32) sugere uma comunicação mística de energias vitais
físicas e espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas
pessoas. No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a
união mística de seres é perturbada, talvez assemelhando-se ao
homicídio, embora certamente com menores consequências
morais”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora
Hagnos. pag. 66.
O sétimo mandamento tem como
objetivo proteger a família,
estabelecendo uma sociedade moral e
espiritualmente sadia.
A poligamia, como uma relação legalizada entre o
homem e várias esposas e concubinas a ele subordinadas, era
tolerada na época do Antigo Testamento, mas para a Igreja do
Novo Testamento está terminantemente proibida (por exemplo,
1 Tm 3.2,12). O texto de Mateus 19.4-8 registra as declarações
de Jesus em favor da monogamia e contra o divórcio. Ele
alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem.
Podemos supor, pois, que, apesar da tolerância do Antigo
Testamento em relação ao concubinato e à poligamia, a
monogamia é o ideal espiritual. Então, como entender a
tolerância no Antigo Testamento? A Bíblia se cala quanto a
isso. Muitos estudiosos são do parecer que Deus permitiu a
poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que
provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um
homem que tinha várias esposas providenciava e protegia
todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal,
viver em um lar polígamo era melhor do que as outras
alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de
proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento
muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de
Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos [...] povoai a terra e
multiplicai-vos nela” (Gn 9.7). O Dicionário Bíblico Wycliffe, de
Charles F. Pfeiffer (CPAD) diz que “Ela não envolvia o pecado
do adultério. Apesar das rigorosas proibições bíblicas, o
adultério foi amplamente difundido em diferentes épocas e
tornou-se particularmente ofensivo como parte do culto
cananeu de adoração aos Baalins, que incluía a prostituição
"sagrada". Indicações de uma lassidão moral são encontradas
em referências como Jó 24.15; 31.9; Provérbios 2.16-19; 7.5-22;
Jeremias 23.10-14. O caso de Davi foi especialmente notório e
deu aos inimigos de Deus ocasião para blasfemar (2 Sm 11.2-5;
12.14). Essa lassidão moral generalizada prevaleceu durante o
NT e pode ser claramente observada em Marcos 8.38; Lucas
18.11; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de
50 referências feitas no NT ao conceito de fornicação (porneia,
porneuo, porne, pomos)”. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 35-36
Porquanto fizeram loucura em Israel, e
cometeram adultério com as mulheres dos
seus vizinhos, e anunciaram falsamente, em
meu nome uma palavra, que não lhes
mandei, e eu o sei e sou testemunha disso,
diz o Senhor
Jeremias 29:23
Adultério (do Latim adulterǐum) é a prática da
infidelidade conjugal. Com o tempo, o termo estendeu-se ao
sentido de fraudar ou falsificar; "adulterar". O
dicionarioinformal.com.br define assim o termo:
“Relacionamento amoroso com pessoa do sexo oposto com
intenção ou não de relacionamento sexual, onde qualquer uma
das partes já possua um relacionamento compromissado
Segundo a palavra de Deus, Biblicamente falando, mesmo que
você não tenha contato físico com o sexo oposto fora do
casamento, mas só tenha pensado neste relacionamento já
adulterou”. O adultério refere-se ao pecado sexual de pessoas
casadas com alguém que não seja seu cônjuge, e a palavra é
usada no Antigo Testamento, literal e figurativamente. A
palavra hebraica traduzida por "adultério" significa literalmente
"quebrando o casamento." Curiosamente, Deus descreve a
deserção do Seu povo a outros deuses como adultério. O povo
judeu foi considerado como o cônjuge de Jeová, então quando
eles se voltaram aos deuses de outras nações, foram
comparados com uma esposa adúltera. O Antigo Testamento
muitas vezes se refere à idolatria de Israel como uma mulher
devassa que "prostituiu-se" com outros deuses (Êxodo 34:15-
16, Levítico 17:7, Ezequiel 6:9). Além disso, todo o livro de
Oseias compara a relação entre Deus e Israel com o
casamento do profeta Oseias e sua esposa adúltera, Gomer. As
ações de Gomer contra Oseias eram um retrato do pecado e da
infidelidade de Israel, que, vez após vez, abandonou o seu
verdadeiro marido (Jeová) para cometer adultério espiritual
com outros deuses. (Leia mais:
http://www.gotquestions.org/Portugues/fornicacao-adulterio.html#ixzz3S39UmhiZ).
A Bíblia inegavelmente condena o adultério e
imoralidade sexual, mas é o sexo antes do casamento
considerado sexualmente imoral? De acordo com 1 Coríntios
7.2, "sim" é a resposta clara: "mas, por causa da prostituição,
tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu
próprio marido." Neste versículo, Paulo declara que o
casamento é a "cura" para a imoralidade sexual. 1 Coríntios
7.2 está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não
conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo
imoral fora do casamento, elas devem se casar. Só então
poderão satisfazer as suas paixões de uma forma moral;
estamos tratando aqui de palavras escritas por um judeu
conhecedor da Lei, logo, entendemos que Paulo se baseou no
Antigo Testamento para emitir este parecer. Infelizmente, este
trata-se de um pecado recorrente no meio cristão, e eu quero
observar o que diz Êxodo 22.16-17: "Se um homem seduzir
uma virgem que ainda não tenha compromisso de casamento
e deitar-se com ela, terá que pagar o preço do seu dote, e ela
será sua mulher. Mas se o pai recusar-se a entregá-la, ainda
assim o homem terá que pagar o equivalente ao dote das
virgens" (NVI); aqui trata-se da hipótese de um homem e uma
jovem virgem não comprometida fazerem sexo antes do
casamento. O texto não diz que isso seria pecado, e nem que
o casal seria condenado a apedrejamento ou a qualquer outra
punição severa. É dito apenas que o casal seria obrigado a se
casar, a não ser que o pai da moça não aprovasse o
casamento. Assim, pode-se concluir que, se uma mulher e um
homem caírem na tentação e fizerem sexo antes do
casamento, eles devem se casar logo após essa primeira
relação sexual que eles tiveram. Consequentemente, pode-se
concluir também que o sexo sem compromisso é pecado.
A infidelidade conjugal quebra a aliança assumida pelo casal diante de Deus e
dos homens.
Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os
que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que
arde com enxofre. Esta é a segunda morte".
Apocalipse 21:8
Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou
arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se
exibiam. As meretrizes ficavam por lá porque, além de ligar o lugar ao sexo, a
mulher romana que não tivesse pai, nem marido, nem filho do sexo masculino
devia obediência a um homem, a qual podiam também serem escravas. Sendo
assim, as mulheres deveriam ficar sempre dentro dos limites da casa/prédio
do seu "dono" ou protetor - por isso, não podiam passar do arco (fornice).
“Ato ou efeito de fornicar. Ter relações sexuais por puro prazer, para satisfazer
os desejos da carne. Coito carnal”. A relação sexual entre um homem e uma
mulher solteira (zemt) era proibida e os pais eram especialmente proibidos de
permitir que suas filhas se tomassem prostitutas (Lv 19.29), “para que a terra
não se prostitua, nem se encha de maldade” (a vida sexual dos indivíduos era
considerada como capaz de afetar profundamente a prosperidade da
comunidade toda, ao invés de ser um assunto meramente privado). Nenhuma
penalidade padrão foi estabelecida para a fornicação. Ao que parece, um
israelita, não um sacerdote, podia se casar com uma meretriz arrependida e
corrigida - Veja o caso da meretriz Raabe que fez parte da família de onde viria
Jesus (visto que isto foi expressamente proibido apenas aos sacerdotes, 21.7).
A fornicação era um crime capital para a filha de um sacerdote; ela devia ser
queimada no madeiro (21.9) como alguém que havia “profanado seu pai”.
Devemos observar que DEUS elogiou Finéias, o neto de Arão, por matar um
israelita que tomou uma prostituta midianita em sua tenda (Nm 25.7-15) em
conexão com o episódio de Baal-Peor. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1226-1227.
E se algum homem no campo achar uma
moça desposada, e o homem a forçar, e
se deitar com ela, então morrerá só o
homem que se deitou com ela;
Deuteronômio 22:25
“Estupro e sedução. Se um homem violasse forçosamente
uma mulher solteira fora de casa (longe da proteção da casa), ele
devia ser morto, sem qualquer pena sendo atribuída à mulher (Dt
22.25-27). O estupro de uma mulher que era casada ou noiva era
considerado como adultério e, portanto, sujeito à pena de morte. Se
um homem seduzisse uma virgem com o consentimento dela, não
sendo ela noiva, então ele devia pagar ao pai dela uma alta
indenização de cinquenta moedas de prata, e levá-la para sua casa
como sua esposa legal, a menos que o pai se recusasse
completamente permitir que ele se casasse com ela (Êx 22.16,17; Dt
22.28,29). Neste caso a esposa não estava sujeita ao divórcio até o
fim de sua vida (22.29).” MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura
Cristã. Vol. 1. pag. 1227. Russell Norman Champlin, em sua Enciclopédia de
Bíblia Teologia e Filosofia (Hagnos), escreve: “A sedução é uma
espécie de violação, embora reconhecida como menos séria que "a
violação forçada, ou estupro. Contudo, a sedução também envolve
violência, embora do tipo mental e psicológico. Algumas vezes,
envolve o poder do dinheiro, ou alguma vantagem qualquer, capaz
de convencer a mulher a ceder. Porém, também se reconhece que
uma mulher pode querer ser seduzida, embora nunca o declare.
Outrossim, as mulheres convidam à sedução mediante a maneira
como se vestem e agem. Ademais, algumas vezes a mulher é que
seduz o homem. Por causa dessa variedade de fatores, a sedução é
considerada menos séria que a violação. Porém, a sedução contra
uma mulher casada era considerada adultério, pelo que ambos os
envolvidos estavam sujeitos à pena de morte. A violação era punida
com a morte do homem culpado (Deu. 22:25-27). Se um homem
seduzisse uma virgem (que não estivesse noiva) que consentisse
com o ato, então ele poderia corrigir o erro casando-se com ela
legalmente, além de pagar uma multa a seu pai. Se o pai não
permitisse o casamento, a jovem não se casava, e o culpado tinha
de pagar uma importância adicional. Se um sedutor se casasse com
a jovem a quem seduzira, nunca poderia divorciar-se dela (Deu.
22:29).” CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora
Hagnos. pag. 968-969.
Incesto é quando dois parentes possuem uma relação
sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de
restrição sexual dentro de determinada sociedade. É
condenado em quase todas as culturas humanas. O incesto é
punido como crime em algumas jurisdições, e é considerado
um pecado pelas maiores religiões do mundo. Na maior parte
dos países ocidentais o incesto é legalmente proibido, ainda
que haja consentimento de ambas as partes. Na Bíblia há três
referências explícitas ao incesto, duas no livro de Gênesis e
uma no segundo livro do profeta Samuel. A primeira diz
respeito a Ló e suas filhas, onde elas embebedam o pai e com
ele se deitam para ficarem grávidas e terem filhos com ele
(Gênesis 19.30-38). A segunda diz respeito a Abraão, que
revela ao rei Abimeleque que Sara de fato era sua irmã (na
verdade meia irmã), não somente sua esposa (Gênesis 20.10-
16). Já a terceira diz respeito ao relacionamento de Amnon e
Tamar, meio-irmãos por parte de pai, pois ambos eram filhos
do rei David (2 Samuel 13). Foi Moisés, no Livro de Levítico
18:6-18 e 20:11-12, que proibiu as relações incestuosas.
Existem ainda outros exemplos de incesto na história de
Israel: Jacó tem duas esposas, irmãs entre elas (Gênesis
29,30); Rubens tem relações com a concubina do pai (Gênesis
35,22); Judá tem dois filhos da nora, Tamar (Gênesis 38).
Ainda Russell Norman Champlin em obra já citada: “Todas as
variedades de incesto requeriam a pena de morte (Lev. 20:11).
Relações sexuais com a própria sogra ou com a mãe de uma
concubina eram punidas com a execução na fogueira. Irmão e
irmã, sobrinho e tia, cunhado e cunhada são outros casos
especificamente mencionados. Ver as referências abaixo,
onde são mencionados os vários casos: Lev. 20:11,12,17;
19:21 e Deut.27:33. Entretanto, um homem podia casar-se com
a viúva de um seu irmão e até mesmo estava nessa obrigação,
se seu irmão e aquela mulher não tivessem tido
filhos”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1.
Editora Hagnos. pag. 969.
Deus abomina o estupro, o incesto e
a bestialidade.
Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher
se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é.
Levítico 18:23
É o mesmo que zoofilia, relações sexuais desnaturais de um
homem ou uma mulher com um animal. Interessante a colocação deste
assunto aqui, a despeito da repulsa que esse ato provoca na maioria das
pessoas, sempre foi uma prática popular. A Lei mosaica condenava
enfaticamente esta prática pervertida, sentenciando o culpado e o animal
à morte. “Quando um homem dá a sua emissão seminal a um animal,
sem falta deve ser morto, e deveis matar o animal. E quando uma mulher
se aproxima de algum animal para ter contato com ele, tens de matar a
mulher e o animal.” (Lv 20.15, 16; 18.23; Êx 22.19; Dt 27.21). A prática
depravada da bestialidade está incluída na palavra grega por·neí·a,
traduzida “fornicação”. Quem se entrega a tal prática imunda é
moralmente impuro, e se um membro da congregação cristã se
entregasse a tal prática, estaria sujeito a ser desassociado (Ef 5.3; Cl 3.5,
6). Os desejos anormais de sodomia e bestialidade (pecados que não
devem ser mencionados sem horror) deviam ser punidos com a morte,
assim como o são hoje, segundo a lei da nossa nação, v. 13,15,16. Até
mesmo o animal que fosse maltratado com este pecado devia ser morto
com o pecador, ao qual consequentemente cabia a maior vergonha. E a
infâmia era assim representada no grau mais execrável e abominável,
devendo ser eliminadas todas as oportunidades para que ela fosse
lembrada ou mencionada.
O sétimo mandamento deveria ter sido explicado à luz do
décimo: “Não cobice a mulher do seu próximo” (Ex 20.17; Dt 5.18).
Caso tivessem feito isso, teria ficado plenamente claro que é “do
coração que vêm as más deliberações, os homicídios, os adultérios,
as imoralidades...” (Mt 15.19). Os inimigos de Cristo condenavam os
atos exteriores. Pelo menos era isso que enfatizavam. Quando
convinha aos seus propósitos, eles podiam ser muitíssimo severos
para com aqueles que cometiam um adultério literal ou concreto (Jo
8.1-11). Entretanto, Jesus considera que os maus desejos do coração
já constituem adultério, assim como considera que o ódio do coração
já é homicídio. Só é necessário acrescentar que o que é dito ao
homem casado, também se aplica à mulher casada. A infidelidade no
vínculo matrimonial é sempre errada. Naturalmente, isso significa que
qualquer tendência que suscite tal infidelidade — por exemplo, a
intenção de uma pessoa solteira de romper um matrimônio — é
igualmente um pecado contra o sétimo mandamento. Depois de um
exame mais detido notamos que nada há de inocente com referência
ao homem descrito no v.28. Ele não é alguém que, sem quaisquer más
intenções, vê alguém do sexo oposto. Não. Ele está olhando,
observando, examinando uma mulher com o fim de cobiçá-la, para em
seguida possuí-la e dominá-la completamente, de usá-la para o seu
próprio prazer. A expressão verbal “qualquer que olha”, tomada
isoladamente, é inteiramente neutra. A forma verbal usada original é
muito geral em seu uso. Porém, o que temos aqui no v.28 é um olhar
para cobiçar. Não há nada de inocente nisso. É egoísmo. Ver Mt 7.12.
Jesus indica que o pecado descrito em Êx 20.14 tem raízes
mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza
o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e
que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada
mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade. É
exatamente o pensamento expresso pelo comentarista da revista, o
Pr Esequias Soares: “O adultério começa na mente contaminada
pela cobiça e termina no corpo pela prática física (Mt 15.34; Tg 1.15).
O ensino de Jesus é mais profundo e vai à raiz do problema. Ele
disse que nem é preciso o homem se deitar com uma mulher para
cometer adultério; basta olhar e cobiçar uma mulher que não seja
sua esposa, e já cometeu adultério com ela (Mt 5.28). É o adultério
da mente que é consumado no corpo; não se restringe somente à
prática do ato, mas também ao pensamento. E a sanção contra o
referido pecado é de caráter espiritual e se distingue do sistema
mosaico”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em
Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 107.
O Senhor Jesus reiterou o princípio do sétimo mandamento.
Concupiscência significa um forte desejo, um forte anseio
de fazer algo que desagrada a Deus ou de ter coisas de uma forma
que desagrada a Deus. Algumas traduções bíblicas a traduzem
como “desejo” ou como “cobiça”. Em um sentido amplo, qualquer
desejo, ou cobiça, ou anseio por fazer ou ter coisas que são pecado
e desagradam a Deus, se enquadram no significado dessa palavra.
Não se aplica apenas a área sexual como alguns pensam, mas a
todas as áreas onde o desejo humano de alguma forma desagrada a
Deus, ofendendo-o através da prática continuada do pecado. O texto
de Paulo aos Romanos exemplifica bem essa questão: “Mas o
pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim
toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o
pecado.” (Rm 7. 8). O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) nos
informa o seguinte: “Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do
mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o
envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer
pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está
de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é:
“Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de
vitória ou ser um ‘bom’ robô?” O robô está livre de tentação, mas ele
também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do
conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando
vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado
pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia (“desejo”,
RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. O apetite
nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo
Paulo diz: ‘Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para
que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira
a ficar reprovado’ (1 Co 9.27)”. Este talvez seja o sentido que Tiago
emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo
Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso
aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto,
isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: “Este
versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago
certamente teria concordado com a declaração de que ‘a imaginação
do coração do homem é má desde a sua meninice’ (Gn 8.21).
Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira
tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se
concretizaram em ações lascivas”.13 A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon.
Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag.159-160.
O sétimo mandamento e a proibição do adultério
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O sétimo mandamento e a proibição do adultério

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  • 10.
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  • 12. Normalmente quando pensamos em adultério, automaticamente pensamos em um homem sendo infiel a sua esposa, ou vice versa. No entanto, este mandamento é muito mais amplo e profundo do que apenas isso. Ele engloba não somente o campo da experiência sexual humana, e seu relacionamento conjugal, que sem dúvida é um assunto muito preocupante, mesmo porque vivemos em uma época em que a sexualidade, e suas expressões, são cada vez mais explicitas em nossa sociedade. No entanto este assunto pode ser mais abrangente quando tratado do ponto de vista do adultério espiritual contra Deus inclusive.
  • 13.
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  • 15.
  • 16. É interessante notar que a Lei permitia a poligamia, e aqui não vamos tecer maiores comentários mas, talvez, a tolerância visasse a proteção de mulheres solteiras, mas não vemos a mesma tolerância para com a poliandria, que é a situação em que uma mulher tem vários maridos simultaneamente. Relações sexuais com uma mulher casada era considerado um pecado hediondo tanto contra Deus como contra o esposo traído, e isso já bem antes da lei, à época dos patriarcas (Gn 39.9). Talvez este mandamento esteja relacionado ao “furto” e à “cobiça” proibidos nos dois mandamentos seguintes, já que a esposa pertencia a outrem.
  • 17.
  • 18. “A fim de preservar a santidade do lar (Êx, 20:14; Dt. 5:18). Também está envolvida a questão da herança da família e a preservação da pureza tribal. Finalmente, o próprio ato era considerado um crime sério, um ato de contaminação (Lev. 18:20). Por esse motivo, era imposta a pena de morte, envolvendo a execução de ambos os culpados (Êx, 20:14; Lv. 20:1 ss). Injunções similares podem ser achadas no código babilônico de Hamurabi (129), e, opcionalmente, na primitiva lei romana (Dion. Hal. Antiguidades Romanas). A pena de morte mostra que as sociedades antigas encaravam o adultério não meramente como um ato privado errado, mas que ameaçava o arcabouço do lar e da sociedade. O fato de que o homem e a mulher tornam-se uma carne no matrimônio (Gn. 2:24; Ef. 5:31,32) sugere uma comunicação mística de energias vitais físicas e espirituais, e isso deve acontecer somente entre duas pessoas. No adultério, o indivíduo é furtado de sua identidade, e a união mística de seres é perturbada, talvez assemelhando-se ao homicídio, embora certamente com menores consequências morais”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 66.
  • 19. O sétimo mandamento tem como objetivo proteger a família, estabelecendo uma sociedade moral e espiritualmente sadia.
  • 20. A poligamia, como uma relação legalizada entre o homem e várias esposas e concubinas a ele subordinadas, era tolerada na época do Antigo Testamento, mas para a Igreja do Novo Testamento está terminantemente proibida (por exemplo, 1 Tm 3.2,12). O texto de Mateus 19.4-8 registra as declarações de Jesus em favor da monogamia e contra o divórcio. Ele alicerçou o Seu ensino na narrativa da criação do homem. Podemos supor, pois, que, apesar da tolerância do Antigo Testamento em relação ao concubinato e à poligamia, a monogamia é o ideal espiritual. Então, como entender a tolerância no Antigo Testamento? A Bíblia se cala quanto a isso. Muitos estudiosos são do parecer que Deus permitiu a poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um homem que tinha várias esposas providenciava e protegia todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal, viver em um lar polígamo era melhor do que as outras alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de
  • 21. proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos [...] povoai a terra e multiplicai-vos nela” (Gn 9.7). O Dicionário Bíblico Wycliffe, de Charles F. Pfeiffer (CPAD) diz que “Ela não envolvia o pecado do adultério. Apesar das rigorosas proibições bíblicas, o adultério foi amplamente difundido em diferentes épocas e tornou-se particularmente ofensivo como parte do culto cananeu de adoração aos Baalins, que incluía a prostituição "sagrada". Indicações de uma lassidão moral são encontradas em referências como Jó 24.15; 31.9; Provérbios 2.16-19; 7.5-22; Jeremias 23.10-14. O caso de Davi foi especialmente notório e deu aos inimigos de Deus ocasião para blasfemar (2 Sm 11.2-5; 12.14). Essa lassidão moral generalizada prevaleceu durante o NT e pode ser claramente observada em Marcos 8.38; Lucas 18.11; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19; Hebreus 13.4 e em mais de 50 referências feitas no NT ao conceito de fornicação (porneia, porneuo, porne, pomos)”. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 35-36
  • 22.
  • 23.
  • 24. Porquanto fizeram loucura em Israel, e cometeram adultério com as mulheres dos seus vizinhos, e anunciaram falsamente, em meu nome uma palavra, que não lhes mandei, e eu o sei e sou testemunha disso, diz o Senhor Jeremias 29:23
  • 25. Adultério (do Latim adulterǐum) é a prática da infidelidade conjugal. Com o tempo, o termo estendeu-se ao sentido de fraudar ou falsificar; "adulterar". O dicionarioinformal.com.br define assim o termo: “Relacionamento amoroso com pessoa do sexo oposto com intenção ou não de relacionamento sexual, onde qualquer uma das partes já possua um relacionamento compromissado Segundo a palavra de Deus, Biblicamente falando, mesmo que você não tenha contato físico com o sexo oposto fora do casamento, mas só tenha pensado neste relacionamento já adulterou”. O adultério refere-se ao pecado sexual de pessoas casadas com alguém que não seja seu cônjuge, e a palavra é usada no Antigo Testamento, literal e figurativamente. A palavra hebraica traduzida por "adultério" significa literalmente "quebrando o casamento." Curiosamente, Deus descreve a deserção do Seu povo a outros deuses como adultério. O povo judeu foi considerado como o cônjuge de Jeová, então quando eles se voltaram aos deuses de outras nações, foram
  • 26. comparados com uma esposa adúltera. O Antigo Testamento muitas vezes se refere à idolatria de Israel como uma mulher devassa que "prostituiu-se" com outros deuses (Êxodo 34:15- 16, Levítico 17:7, Ezequiel 6:9). Além disso, todo o livro de Oseias compara a relação entre Deus e Israel com o casamento do profeta Oseias e sua esposa adúltera, Gomer. As ações de Gomer contra Oseias eram um retrato do pecado e da infidelidade de Israel, que, vez após vez, abandonou o seu verdadeiro marido (Jeová) para cometer adultério espiritual com outros deuses. (Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/fornicacao-adulterio.html#ixzz3S39UmhiZ).
  • 27.
  • 28. A Bíblia inegavelmente condena o adultério e imoralidade sexual, mas é o sexo antes do casamento considerado sexualmente imoral? De acordo com 1 Coríntios 7.2, "sim" é a resposta clara: "mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido." Neste versículo, Paulo declara que o casamento é a "cura" para a imoralidade sexual. 1 Coríntios 7.2 está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo imoral fora do casamento, elas devem se casar. Só então poderão satisfazer as suas paixões de uma forma moral; estamos tratando aqui de palavras escritas por um judeu conhecedor da Lei, logo, entendemos que Paulo se baseou no Antigo Testamento para emitir este parecer. Infelizmente, este trata-se de um pecado recorrente no meio cristão, e eu quero observar o que diz Êxodo 22.16-17: "Se um homem seduzir uma virgem que ainda não tenha compromisso de casamento e deitar-se com ela, terá que pagar o preço do seu dote, e ela
  • 29. será sua mulher. Mas se o pai recusar-se a entregá-la, ainda assim o homem terá que pagar o equivalente ao dote das virgens" (NVI); aqui trata-se da hipótese de um homem e uma jovem virgem não comprometida fazerem sexo antes do casamento. O texto não diz que isso seria pecado, e nem que o casal seria condenado a apedrejamento ou a qualquer outra punição severa. É dito apenas que o casal seria obrigado a se casar, a não ser que o pai da moça não aprovasse o casamento. Assim, pode-se concluir que, se uma mulher e um homem caírem na tentação e fizerem sexo antes do casamento, eles devem se casar logo após essa primeira relação sexual que eles tiveram. Consequentemente, pode-se concluir também que o sexo sem compromisso é pecado.
  • 30. A infidelidade conjugal quebra a aliança assumida pelo casal diante de Deus e dos homens. Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte". Apocalipse 21:8
  • 31. Fornicação (palavra que vem de fornicis, ou fornix: abóbada, ou arco). Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. As meretrizes ficavam por lá porque, além de ligar o lugar ao sexo, a mulher romana que não tivesse pai, nem marido, nem filho do sexo masculino devia obediência a um homem, a qual podiam também serem escravas. Sendo assim, as mulheres deveriam ficar sempre dentro dos limites da casa/prédio do seu "dono" ou protetor - por isso, não podiam passar do arco (fornice). “Ato ou efeito de fornicar. Ter relações sexuais por puro prazer, para satisfazer os desejos da carne. Coito carnal”. A relação sexual entre um homem e uma mulher solteira (zemt) era proibida e os pais eram especialmente proibidos de permitir que suas filhas se tomassem prostitutas (Lv 19.29), “para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade” (a vida sexual dos indivíduos era considerada como capaz de afetar profundamente a prosperidade da comunidade toda, ao invés de ser um assunto meramente privado). Nenhuma penalidade padrão foi estabelecida para a fornicação. Ao que parece, um israelita, não um sacerdote, podia se casar com uma meretriz arrependida e corrigida - Veja o caso da meretriz Raabe que fez parte da família de onde viria Jesus (visto que isto foi expressamente proibido apenas aos sacerdotes, 21.7). A fornicação era um crime capital para a filha de um sacerdote; ela devia ser queimada no madeiro (21.9) como alguém que havia “profanado seu pai”. Devemos observar que DEUS elogiou Finéias, o neto de Arão, por matar um israelita que tomou uma prostituta midianita em sua tenda (Nm 25.7-15) em conexão com o episódio de Baal-Peor. MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1226-1227.
  • 32.
  • 33. E se algum homem no campo achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então morrerá só o homem que se deitou com ela; Deuteronômio 22:25
  • 34. “Estupro e sedução. Se um homem violasse forçosamente uma mulher solteira fora de casa (longe da proteção da casa), ele devia ser morto, sem qualquer pena sendo atribuída à mulher (Dt 22.25-27). O estupro de uma mulher que era casada ou noiva era considerado como adultério e, portanto, sujeito à pena de morte. Se um homem seduzisse uma virgem com o consentimento dela, não sendo ela noiva, então ele devia pagar ao pai dela uma alta indenização de cinquenta moedas de prata, e levá-la para sua casa como sua esposa legal, a menos que o pai se recusasse completamente permitir que ele se casasse com ela (Êx 22.16,17; Dt 22.28,29). Neste caso a esposa não estava sujeita ao divórcio até o fim de sua vida (22.29).” MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 1227. Russell Norman Champlin, em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia (Hagnos), escreve: “A sedução é uma espécie de violação, embora reconhecida como menos séria que "a violação forçada, ou estupro. Contudo, a sedução também envolve violência, embora do tipo mental e psicológico. Algumas vezes, envolve o poder do dinheiro, ou alguma vantagem qualquer, capaz de convencer a mulher a ceder. Porém, também se reconhece que uma mulher pode querer ser seduzida, embora nunca o declare.
  • 35. Outrossim, as mulheres convidam à sedução mediante a maneira como se vestem e agem. Ademais, algumas vezes a mulher é que seduz o homem. Por causa dessa variedade de fatores, a sedução é considerada menos séria que a violação. Porém, a sedução contra uma mulher casada era considerada adultério, pelo que ambos os envolvidos estavam sujeitos à pena de morte. A violação era punida com a morte do homem culpado (Deu. 22:25-27). Se um homem seduzisse uma virgem (que não estivesse noiva) que consentisse com o ato, então ele poderia corrigir o erro casando-se com ela legalmente, além de pagar uma multa a seu pai. Se o pai não permitisse o casamento, a jovem não se casava, e o culpado tinha de pagar uma importância adicional. Se um sedutor se casasse com a jovem a quem seduzira, nunca poderia divorciar-se dela (Deu. 22:29).” CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 968-969.
  • 36.
  • 37. Incesto é quando dois parentes possuem uma relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade. É condenado em quase todas as culturas humanas. O incesto é punido como crime em algumas jurisdições, e é considerado um pecado pelas maiores religiões do mundo. Na maior parte dos países ocidentais o incesto é legalmente proibido, ainda que haja consentimento de ambas as partes. Na Bíblia há três referências explícitas ao incesto, duas no livro de Gênesis e uma no segundo livro do profeta Samuel. A primeira diz respeito a Ló e suas filhas, onde elas embebedam o pai e com ele se deitam para ficarem grávidas e terem filhos com ele (Gênesis 19.30-38). A segunda diz respeito a Abraão, que revela ao rei Abimeleque que Sara de fato era sua irmã (na verdade meia irmã), não somente sua esposa (Gênesis 20.10- 16). Já a terceira diz respeito ao relacionamento de Amnon e Tamar, meio-irmãos por parte de pai, pois ambos eram filhos do rei David (2 Samuel 13). Foi Moisés, no Livro de Levítico
  • 38. 18:6-18 e 20:11-12, que proibiu as relações incestuosas. Existem ainda outros exemplos de incesto na história de Israel: Jacó tem duas esposas, irmãs entre elas (Gênesis 29,30); Rubens tem relações com a concubina do pai (Gênesis 35,22); Judá tem dois filhos da nora, Tamar (Gênesis 38). Ainda Russell Norman Champlin em obra já citada: “Todas as variedades de incesto requeriam a pena de morte (Lev. 20:11). Relações sexuais com a própria sogra ou com a mãe de uma concubina eram punidas com a execução na fogueira. Irmão e irmã, sobrinho e tia, cunhado e cunhada são outros casos especificamente mencionados. Ver as referências abaixo, onde são mencionados os vários casos: Lev. 20:11,12,17; 19:21 e Deut.27:33. Entretanto, um homem podia casar-se com a viúva de um seu irmão e até mesmo estava nessa obrigação, se seu irmão e aquela mulher não tivessem tido filhos”. CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 1. Editora Hagnos. pag. 969.
  • 39. Deus abomina o estupro, o incesto e a bestialidade. Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é. Levítico 18:23
  • 40. É o mesmo que zoofilia, relações sexuais desnaturais de um homem ou uma mulher com um animal. Interessante a colocação deste assunto aqui, a despeito da repulsa que esse ato provoca na maioria das pessoas, sempre foi uma prática popular. A Lei mosaica condenava enfaticamente esta prática pervertida, sentenciando o culpado e o animal à morte. “Quando um homem dá a sua emissão seminal a um animal, sem falta deve ser morto, e deveis matar o animal. E quando uma mulher se aproxima de algum animal para ter contato com ele, tens de matar a mulher e o animal.” (Lv 20.15, 16; 18.23; Êx 22.19; Dt 27.21). A prática depravada da bestialidade está incluída na palavra grega por·neí·a, traduzida “fornicação”. Quem se entrega a tal prática imunda é moralmente impuro, e se um membro da congregação cristã se entregasse a tal prática, estaria sujeito a ser desassociado (Ef 5.3; Cl 3.5, 6). Os desejos anormais de sodomia e bestialidade (pecados que não devem ser mencionados sem horror) deviam ser punidos com a morte, assim como o são hoje, segundo a lei da nossa nação, v. 13,15,16. Até mesmo o animal que fosse maltratado com este pecado devia ser morto com o pecador, ao qual consequentemente cabia a maior vergonha. E a infâmia era assim representada no grau mais execrável e abominável, devendo ser eliminadas todas as oportunidades para que ela fosse lembrada ou mencionada.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. O sétimo mandamento deveria ter sido explicado à luz do décimo: “Não cobice a mulher do seu próximo” (Ex 20.17; Dt 5.18). Caso tivessem feito isso, teria ficado plenamente claro que é “do coração que vêm as más deliberações, os homicídios, os adultérios, as imoralidades...” (Mt 15.19). Os inimigos de Cristo condenavam os atos exteriores. Pelo menos era isso que enfatizavam. Quando convinha aos seus propósitos, eles podiam ser muitíssimo severos para com aqueles que cometiam um adultério literal ou concreto (Jo 8.1-11). Entretanto, Jesus considera que os maus desejos do coração já constituem adultério, assim como considera que o ódio do coração já é homicídio. Só é necessário acrescentar que o que é dito ao homem casado, também se aplica à mulher casada. A infidelidade no vínculo matrimonial é sempre errada. Naturalmente, isso significa que qualquer tendência que suscite tal infidelidade — por exemplo, a intenção de uma pessoa solteira de romper um matrimônio — é igualmente um pecado contra o sétimo mandamento. Depois de um exame mais detido notamos que nada há de inocente com referência ao homem descrito no v.28. Ele não é alguém que, sem quaisquer más intenções, vê alguém do sexo oposto. Não. Ele está olhando, observando, examinando uma mulher com o fim de cobiçá-la, para em
  • 45. seguida possuí-la e dominá-la completamente, de usá-la para o seu próprio prazer. A expressão verbal “qualquer que olha”, tomada isoladamente, é inteiramente neutra. A forma verbal usada original é muito geral em seu uso. Porém, o que temos aqui no v.28 é um olhar para cobiçar. Não há nada de inocente nisso. É egoísmo. Ver Mt 7.12.
  • 46.
  • 47. Jesus indica que o pecado descrito em Êx 20.14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade. É exatamente o pensamento expresso pelo comentarista da revista, o Pr Esequias Soares: “O adultério começa na mente contaminada pela cobiça e termina no corpo pela prática física (Mt 15.34; Tg 1.15). O ensino de Jesus é mais profundo e vai à raiz do problema. Ele disse que nem é preciso o homem se deitar com uma mulher para cometer adultério; basta olhar e cobiçar uma mulher que não seja sua esposa, e já cometeu adultério com ela (Mt 5.28). É o adultério da mente que é consumado no corpo; não se restringe somente à prática do ato, mas também ao pensamento. E a sanção contra o referido pecado é de caráter espiritual e se distingue do sistema mosaico”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 107.
  • 48. O Senhor Jesus reiterou o princípio do sétimo mandamento.
  • 49. Concupiscência significa um forte desejo, um forte anseio de fazer algo que desagrada a Deus ou de ter coisas de uma forma que desagrada a Deus. Algumas traduções bíblicas a traduzem como “desejo” ou como “cobiça”. Em um sentido amplo, qualquer desejo, ou cobiça, ou anseio por fazer ou ter coisas que são pecado e desagradam a Deus, se enquadram no significado dessa palavra. Não se aplica apenas a área sexual como alguns pensam, mas a todas as áreas onde o desejo humano de alguma forma desagrada a Deus, ofendendo-o através da prática continuada do pecado. O texto de Paulo aos Romanos exemplifica bem essa questão: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.” (Rm 7. 8). O Comentário Bíblico Beacon (CPAD) nos informa o seguinte: “Tiago conhecia os poderes sobrenaturais do mal que agiam no mundo (cf. 3.6), mas aqui ele procura ressaltar o envolvimento e a responsabilidade pessoal do homem ao cometer pecados. O engodo do mal está em nossa própria natureza. Ele está de alguma forma entrelaçado com a nossa liberdade. A questão é: “Será que eu preferiria ser livre, tentado e ter a possibilidade de vitória ou ser um ‘bom’ robô?” O robô está livre de tentação, mas ele
  • 50. também não conhece a dignidade da liberdade ou o desafio do conflito e não conhece nada acerca da imensa alegria quando vencemos uma batalha. Tiago diz que cada um é atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Essa palavra epithumia (“desejo”, RSV) pode ter um significado neutro, nem bom nem mal. O apetite nunca se controla, mas está sujeito ao controle. Por isso o apóstolo Paulo diz: ‘Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado’ (1 Co 9.27)”. Este talvez seja o sentido que Tiago emprega aqui. No entanto, na maioria dos casos no Novo Testamento, epithumia tem implicações maléficas. Se for o caso aqui, quando um homem é seduzido para longe do caminho reto, isso ocorre por causa de um desejo errado. Tasker escreve: “Este versículo, na verdade, confirma a doutrina do pecado original. Tiago certamente teria concordado com a declaração de que ‘a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice’ (Gn 8.21). Desejos concupiscentes, como nosso Senhor ensinou de maneira tão clara (Mt 5.28), são pecaminosos mesmo quando ainda não se concretizaram em ações lascivas”.13 A. F. Harper. Comentário Bíblico Beacon. Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag.159-160.