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Sufficiency4Sustainability Network
Rio Sustentável e Inteligente:
Silicon Beach?
Apresentação por Peter T. Knight no Encontro da Associação Brasileira dos
Escritórios de Arquitetura – ASBEA-RJ
Rio de Janeiro, 21 de junho de 2018
SUMÁRIO
• Uma Cidade Sustentável é mais alcançável quando usa as Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) para tornar-se uma Cidade Inteligente
• Definição de Cidade Inteligente promotora de empreendedorismo e
desenvolvimento
• Algumas lições da implementação de cidades inteligentes em vários
países.
• O que o Rio tem?
• O que falta ao Rio?
• O que fazer para tornar o Rio uma cidade inteligente com um
ecossistema de inovação e empreendedorismo
• de padrão internacional
• que atrai investimentos e talentos
• e que se torna um polo de desenvolvimento nacional e internacional
Nacões Unidas: Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável
• As tecnologias digitais podem contribuir e muito a fazer o Rio uma cidade sustentável em quatro
dimensões
• Económica
• Social
• Política
• Ecológica
• A inovação aproveitando as TICs ajuda chegar à sustentabilidade, eliminando déficits no acesso
às necessidades básicas e ficando dentro do espaço seguro e justo para a humanidade - que está
dentro dos limites planetários ecológicos.
• Nesta apresentação vamos enfocar o uso das TICs para alcançar a sustentabilidade.
O que é uma cidade inteligente?
• Uma cidade inteligente e sustentável é uma cidade inovadora
• que usa tecnologias de informação e comunicação (TICs) e outros meios para
• melhorar a qualidade de vida, assegurando o atendimento às necessidades do futuro e das futuras
gerações em relação aos aspectos econômicos, sociais e ambientais
(Definição de ITU-T Focus Group on Smart Sustainable Cities http://www.itu.int/en/ITU-
T/focusgroups/ssc/Pages/default.aspx)
• Existem muitas outras definições
• Algumas características nesta foto
• Podemos salientar objetivos para o Rio
• Melhorar o planejamento estratégico
• Incentivar indústrias high-tec
• Promover competitividade
• Atrair investimentos e talent
Algumas lições de outras cidades inteligentes (1)
• Estruturar a abordagem das soluções a partir da definição de visões
estratégicas coerentes e compartilhadas até a definição das necessidades
da cidade, para a definição do roteiro das iniciativas
• Envolver os stakeholders em desenho e implementação, centrado no
cidadão
• Romper ”silos” nas secretarias e nas agências dos governos municipais,
estadual e federal no planejamento e operação
• Combinar enfoques bottom up e top down
• Utilizar PPPs no financiamento e na operação
• Desenvolver aceleradores de negócios no campo das iniciativas da cidade
inteligente, reunindo investidores privados e públicos e empresários.
Fonte: European Commission (2016). Analysing the potential for wide scale roll out of integrated
Smart Cities and Communities solutions: Final Report.
https://ec.europa.eu/energy/sites/ener/files/documents/d2_final_report_v3.0_no_annex_iv.pdf
Algumas lições de outras cidades inteligentes (2)
Fontes: i-SCOOP (2016). Smart city best practices as learned from existing smart cities. https://www.i-scoop.eu/smart-cities-
smart-city/smart-city-best-practices. Baseado em Machina Research Strategy Report, Jeremy Green, Principal Analyst (2016).
The Smart City Playbook: smart, safe, sustainable. https://resources.ext.nokia.com/asset/200700.
O que o Rio tem? (1)
Boa conectividade: 44 instituições
de ensino, pesquisa, governo e
cultura ligadas por 236 km de fibra
óptica (Redecomep Rio), uma
parceria liderada pela Rede
Nacional de Ensino e Pesquisa
(RNP) O IPLAN RIO tem 4 pares de
fibra óptica na Redecomep Rio
Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)
• Inaugurado em maio de 2014
• A estrutura do CIIC conta com representantes de órgãos municipais,
estaduais e federais. Estão presentes: Polícia Militar, Polícia Civil,
Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu), Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Defesa Civil
Estadual, Centro de Operações Rio (COR) e Agência Reguladora de
Transportes (Agetransp) e mais.
O que o Rio tem (2)
• É bonito por natureza, com muitas oportunidades de lazer e cultura
O que o Rio Tem (3)
• Vários incubadores de empresas
• Sofisticados bancos de investimentos
• IPLANRIO
• Bolsa do Rio de Janeiro
• Sede do BNDES
• Sede da Petrobras
• Escritório central da Eletrobras
• Sede da Rede Globo com o Projac
• Sede da Embratel, Oi e TIM
• Sede da RNP
Qual a vocação do Rio de Janeiro?
• Não uma cidade industrial convencional, porém há instalações
industriais importantes perto no Estado do Rio de Janeiro.
• Sim, indústrias de ”matéria cinzenta” de alta tecnologia podem criar
uma vantagem comparativa.
• TICs, biotecnologia e nanotecnologia serão críticas para criar a Silicon
Beach.
• Oferta de serviços sofisticados, incluindo venture capital,
aproveitando as instituições de ensino e pesquisa tanto quanto as
incubadoras.
• Turismo é natural.
• O Rio já é um centro cultural importante.
O que falta no Rio?
• Planejamento estratégico com prioridades claras enfocado na
criação de Silicon Beach – não falta a matéria prima !
• Criação de uma visão dinâmica e compartilhada para onde vai a
cidade através de uma campanha de comunicação estratégica
• Governos municipais, metropolitano e estadual que prestam serviços
eficientes e escutam suas cidadãos
• Inclusão social e digital de todos
• eGoverno, eEducação, eSaude, eSegurança Pública – aproveitando a
infraestrutura de conectividade, reduzindo os custos e melhorando a
qualidade
• Redução da divisão entre morro e asfalto
• Proteção do meio ambiente
Exemplo: empreendorismo na favela sem apoio:
Net Rocinha
• Net Rocinha é uma empresa na favela mais conhecida do Rio.
• Os donos são dois moradores da favela
• Tem 2000 clientes pagantes
• Compete com sucesso contra a “Gatonet” e teles grandes como a Oi
• Oferecem banda larga de até 100 Mbps com rede de fibra óptica
• Investimentos conjuntos em cabos de fibra óptica com duas outras operadoras privadas devem
reduzir bastante o custo de conexões com o PPT do Rio.
• Não receberam o apoio que deveriam ter recebido do sistema S e do setor financeiro
Rumo à Silicon Beach(1)
• Primeiro temos que criar o que falta.
• Como criar um ecossistema de inovação e empreendedorismo no Rio de
Janeiro?
• Cabe ao setor privado tomar a iniciativa e comandar o processo.
• A FIRJAN, ACRJ, Sistema S (especialmente a SEBRAE-RJ) e a Rede de Tecnologia e Inovação do
Rio de Janeiro (Redetec) devem ser dinamizados para executar esta tarefa.
Fonte: Redetec
Rumo à Silicon Beach (2)
• No papel, estas quatro instituições – FIRJAN, ACRJ, Sistema S e Redetec têm
todas as características necessárias para mobilizar e orientar o setor privado na
sua interação com os governos.
• Na realidade, vai se precisar de uma renovação de quadros, com a entrada de
atores mais jovens e antenados para as necessidades dos cidadãos.
• Tais quadros devem ter familiaridade íntima com as mídias sociais e outros
meios de comunicação eletrônicos e impressos.
• Será importante a capacidade de envolver os stakeholders, inclusive o público
em geral, animando-os a participar no desenho e implementação da estratégia,
combinando enfoques bottom up e top down. Exemplo de Palo Alto, open data.
• Pela parte dos governos, terão que romper ”silos”, criando grupos de trabalho
integrados entre secretarias e agências – um modelo pode ser a CIIC.
• Utilizar PPPs no financiamento e operação e desenvolver aceleradores de
negócios, começando pela agilização e fortalecimento dos incubadores de
empresas high-tech existentes.
• Acima de tudo, será crítica a definição de visões estratégicas, atraentes,
coerentes e compartilhadas para criar a Silicon Beach e tornar o Rio de Janeiro
um polo de desenvolvimento nacional e internacional
Obrigado!
Peter T. Knight, PhD
Sufficiency4Sustainability Network
Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial
peter@sufficiency4sustainability.org
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