2. Motivações
As motivações que levaram á escolha deste tema:
Tema actual
A importância que tem para a nossa sociedade
Problema em constante crescimento
4. Objectivos
Perceber a importância que as pessoas dão à sua
aparência.
Evolução do consumo ao longo dos tempos .
Compreender as razões que levam ao consumismo.
Dar a conhecer as medidas de controlo.
Influência do consumo nos mais pequenos.
6. VALORES:
Os valores correspondem a princípios orientadores de vida e
constituem-se como mediadores para a acção, sendo esperado que
cada indivíduo aja de acordo com eles. Porém, ao longo do nosso
percurso individual somos sujeitos a uma permanente reconstrução
pessoal e, consequentemente, vamos redefinindo esses mesmos
valores.
7. O consumo como base da
manutenção da imagem social
Consumismo é o acto de consumir produtos ou serviços,
muitas vezes, sem consciência.
8. A imagem social dos indivíduos
Aparência é o aspecto ou aquilo que se mostra
superficialmente ou à primeira vista.
9. História do consumo
O forte incremento da sociedade de consumo, desenvolveu-se em
simultâneo com a necessidade de consolidação de uma cultura de
massas e até certo ponto parece igualmente certo, que os
consumidores conseguiram uma autonomia em termos
comportamentais, face à aquisição de bens e serviços; que podem
obter sem qualquer limite, sem serem impostos pelo dinheiro e pelo
crédito .
10. História do consumo (cont.)
Gozam, portanto, da possibilidade de escolher inúmeros bens que
ante eles desfilam e parece que se convertem em "reis" da economia,
sendo manipulados ou não, mas tendo sempre nas suas mãos, a
decisão. Foi nos Estados Unidos e depois de uma forma mais recente
na Alemanha, que o dever de consumir se tornou um dever patriótico.
11. Consequências do consumismo
Desperdício no uso de recursos naturais e energéticos.
Agrava os problemas de geração e processamento de lixo.
Do ponto de vista económico, aprofunda os processos de
alienação e exploração do trabalho.
Cria irracionalidades como a indústria bélica, a proliferação
de supérfluos e a obsolescência planejada.
Leva as pessoas ao crédito para poderem usufruir de bens
que não podem pagar.
12. Como se controla o consumismo
Através:
Da educação na escola e em casa
Da cidadania
Da comunicação social
Dos órgãos políticos
13. Como se controla o consumismo
(cont.)
Optar por produtos biológicos.
Evitar comprar compulsivamente, como forma de encobrir uma
espécie de frustração, ou de resolver problemas emocionais.
14. Consumerismo
É o conceito que vem tentar controlar o consumismo.
Com o consumerismo pretende-se assim, promover no consumidor a
necessidade efectiva de proceder a um determinado consumo para
satisfação de necessidades reais e não a perspectiva de comprar por
comprar.
As instituições de defesa do consumidor, apoiam situações
administrativo-juridicas, alertando de igual forma os consumidores para
uma componente ecológica de alerta contra o sobreendividimento.
15. Consumerismo ecológico
Trata-se do acto de consumir com base em atitude informada,
consciente, criteriosa, e crítica. É o consumo ético. O consumidor
tem conhecimento dos canais de produção, transformação,
distribuição e consumo. Tudo isto é mediado com uma posição
moral do ponto de vista social, económico e assente na
solidariedade e no respeito.
16. 15 de Março – Dia Mundial dos
Direitos dos Consumidores
Qualidade dos bens e serviços.
Protecção da saúde e da segurança física.
Formação e educação para o consumo.
Informação para o consumo.
Protecção dos interesses económicos.
Prevenção e reparação dos danos patrimoniais ou não
patrimoniais que resultem da ofensa de interesses ou direitos
individuais, homogéneos, colectivos ou difusos
Protecção jurídica e uma justiça acessível e pronta
Participação, por via representativa, na definição legal ou
administrativa dos seus direitos e interesses.
17. Deveres dos consumidores
Possuir consciência crítica
Dever de participação e acção
Ter preocupação social
Possuir consciência do meio ambiente
19. Considerações finais
Com este trabalho concluímos que o consumismo é uma crescente
problemática que afecta toda a nossa sociedade e consequentemente
a geração futura. Pois se nada fizermos para travar o consumo
desenfreado muitos serão os problemas que iremos enfrentar.
Colocando, deste modo, em risco o desenvolvimento sustentável,
dependendo, assim, de todos nós, cada um em particular tentar
resolver ou minimizar esta situação.
Nós vivemos num mundo onde as relações gravitam em torno das aparências. Para sermos aceites pela sociedade, devemos agir da mesma forma que os outros.
Ser diferente e ter um comportamento oposto, pode levar os indivíduos ao isolamento. A vontade de ser aceite pelos grupos leva as pessoas a fazer coisas que não gostas (beber, fumar entre outros), como também a mentir.
O que podemos perceber é que hoje em dia tudo gira em volta da
aparência, não importa se é verdade ou mentira desde que tudo seja
conforme o seu grupo (amigos, sociedade...) quer.
Estamos expostos a vivenciar essa experiência todos os dias.
Quantas vezes não se fez de descolado para não cair no
ridículo?
E isso não é restrito à idade, todas as faixas etárias passam pela
aparência e julgamento.
Estamos sempre a tentar ser uma pessoa que as outras querem
que sejamos, mas com isso perdemos a direcção e no fim da conta
não fazemos ideia de quem somos!
A vida das pessoas em sociedade funda-se num conjunto de princípios. Neles se incluem os valores, as atitudes e comportamentos.
Há várias discussões a
respeito do tema, entre elas o tipo de papel que a propaganda e
publicidade exercem nas pessoas, induzindo-as ao consumo, mesmo
que não necessitem de um produto comprado, sendo assim, fruto do
capitalismo.
A nossa vida é influenciada em grande medida pelos jornais.
A publicidade é feita unicamente no interesse dos produtores e nunca
dos consumidores.
Consumir é, além de natural, uma necessidade. O homem não é
diferente dos outros animais que lutam pela sua sobrevivência e
soberania, apenas tem formas mais sofisticadas de sobreviver.
Os hipermercados são os novos santuários do consumo, que oferecem e
permitem que em pouco mais de meia hora, se observe e compre todos
os tipos de produtos produzidos a nível mundial Manipulado, ou não, o
consumidor goza de um poder que é real, como qualquer outro produto, a
cultura de massas consegue fabricar a economias de escala, utilizando
processos industriais que se vendem no mercado, sob a forma de ideias ,
sonhos e ilusões com vista a uma rentabilidade, pondo em evidência, a
dinâmica e a criatividade, mas criando produtos estandardizados, capazes
de serem assimilados pelo homem da classe média, de gostos típicos.
O efeito de uma sincronização e de um ecletismo e de uma
homogeneização assegurasse uma resposta a estímulos semelhantes,
respostas estas tipicamente pavlonianas.
O consumismo deve-se tentar travar através da educação na escola
e em casa, demonstrando aos mais novos quais as consequências e
quais os riscos de um consumo desenfreado, de uma maneira
geral deve-se reduzir o consumo através da cidadania, sendo esta a
melhor maneira de ensinar, tentando assim demonstrar ás pessoas
que elas valem, pelo que são e não pelo que têm.
A sociedade através dos medias e dos órgãos políticos, pode ajudar
na consciencialização e na capacitação da população, afim de que
todos adquiram uma atitude mais critica de consumo, mais
responsável e mais solidária.
Cada geração deve ter consciência que faz parte de
uma continuidade histórica com um papel a desempenhar, cujos efeitos não se esgotam no imediato. Porque o futuro é responsabilidade do presente, devemos todos reflectir sobre o papel do consumo na actual sociedade, apoiando a sensibilização dos jovens para o exercício dos seus direitos e a consciencialização dos seus deveres.
Daí a importância de questionar o modo como vivemos e como nos comportamos, procurando construir um mundo mais humano e mais solidário.