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V. Ribeiro (2002)
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
MÉTODO DAS MATRIZES
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Como na maior parte das situações reais é difícil quantificar a probabilidade e a severidade, utilizam-se
vários métodos práticos, nomeadamente aquele a seguir exposto, conhecido como método das matrizes.
Para a Frequência ou nível de probabilidade de ocorrência dos eventos utiliza-se a seguinte classificação:
– frequente;
– provável;
– ocasional;
– remota;
– improvável.
Para a Severidade ou nível previsível de consequências, utiliza-se a seguinte classificação:
– catastrófico: morte, lesão com incapacidade permanente, perda do sistema ou danos ambientais
muito graves;
– crítico: danos graves, lesões com incapacidade temporária ou permanente mas de pequena
percentagem ou perda parcial do sistema ou danos ambientais graves;
– marginal: lesões menores com ou sem incapacidade temporária mas pouco graves, danos no
sistema ou ambiente pouco graves;
– negligenciável: lesões pequenas sem qualquer tipo de incapacidade, danos rio sistema ou
ambiente insignificantes ou desprezáveis.
Com base nas classificações anteriores, constrói-se uma Matriz de análise, como a representada no
quadro abaixo.
Matriz = f ( F x S ) SEVERIDADE
FREQUÊNCIA
(Nível de Probabilidade)
Catastrófico Crítico Marginal Negligenciável
Frequente 1 3 7 13
Provável 2 5 9 16
Ocasional 4 6 11 18
Remota 8 10 14 19
improvável 12 15 17 20
Quadro 1Matriz de análise
RISCO (Matriz) = Frequência x Severidade
V. Ribeiro (2002)
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
MÉTODO DAS MATRIZES
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Esta matriz permite estimar um nível de risco, procedendo da seguinte forma:
• Cruzam-se os dois níveis (frequência, severidade) consideradas reportadas ao evento cujo risco se
pretende estimar, lendo-se na matriz o valor correspondente.
O risco varia entre 1 (mau, risco máximo) e 20 (bom, risco tolerável).
Exemplo
Supondo que se pretende avaliar o risco de "poeira nos olhos" na operação de lixagem, de trabalhador com
óculos de protecção, poder-se-ia considerar:
Frequência: ocasional (operação esporádica)
Severidade: marginal
Cruzando estes níveis na matriz obtemos: 11
Conclusão: constitui um risco médio de acordo com o método.
MELHORAMENTO DO MÉTODO
No sentido de melhorar o método, podem acrescentar-se mais dois vectores relevantes em termos de
SHST, nomeadamente:
– Procedimentos e condições de segurança;
– Número de pessoas afectadas.
Deste modo, a matriz corresponderá a :
Para os Procedimentos e condições de segurança, utiliza-se a seguinte classificação:
– não existem ou não são conhecidas;
– sérias deficiências;
– algumas deficiências nos procedimentos e falta de implantação de outros;
– suficientes mas melhoráveis;
– suficientes e bem implantados.
RISCO (Matriz) = Frequência (F) x Severidade (S) x
x Procedimentos e Condições de Segurança (PCG) x Número de pessoas Afectadas (NPA)
(F x S x PCG x NPA)
V. Ribeiro (2002)
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
MÉTODO DAS MATRIZES
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Para o Número de pessoas expostas, utiliza-se a seguinte classificação:
– 51 e mais pessoas
– 31 a 50 pessoas
– 11 a 30 pessoas
– 4 a 10 pessoas
– 1 a 3 pessoas
Indexada a cada categoria em análise está uma classificação de 1 a 5.
Com base nas classificações anteriores, e acrescentando essa indexação, constrói-se uma Matriz de
análise, como a representada no quadro seguinte.
FREQUÊNCIA
F
SEVERIDADE
S
PROC. E CONDIÇÕES
DE SEGURANÇA
PCS
N.º PESSOAS
AFECTADAS
NPA
Frequente 1 Catastrófico 1 Não existem 1 Mais de 51 1
Ocasional 2 Crítico 2
Sérias
deficiências
2 31 a 50 2
Remota 3 Marginal 3
Algumas
deficiências
3 11 a 30 3
Raro 4 Negligenciável 4 Melhoráveis 4 4 a 10 4
Improvável 5 Negligenciável 5 Muito boas 5 1 a 3 5
Quadro 2Matriz de análise melhorada
Procedimento
Esta nova matriz permite estimar um nível de risco, procedendo da seguinte forma:
– Cada risco em análise será classificado em cada uma das categorias;
– Faz-se o produto da classificação de F x S x PCG x NPA;
– O resultado dá uma estimativa do risco;
A escala varia de:
1 Muito Mau
a
625 Muito Bom.
V. Ribeiro (2002)
AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS
MÉTODO DAS MATRIZES
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Exemplo
Considere-se o resultado da estimativa do mesmo risco exemplificado anteriormente:
– Frequência: ocasional (operação esporádica) - 2
– Severidade: marginal - 3
– Procedimentos e condições de segurança: algumas deficiências - 3
– Número de pessoas afectadas: 4 a 10 - 4
Estimativa do risco = F x S x PCG x NPA = 72
Todos os riscos, cuja pontuação, na categoria de Procedimentos e Condições de Segurança,
seja menor do que 5 merecem uma análise.
Como seria expectável, à medida que as condições de segurança melhorem, o nível de
probabilidade também melhoram (decrescendo).

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  • 1. V. Ribeiro (2002) AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS MÉTODO DAS MATRIZES pág 1 / 4 1 Como na maior parte das situações reais é difícil quantificar a probabilidade e a severidade, utilizam-se vários métodos práticos, nomeadamente aquele a seguir exposto, conhecido como método das matrizes. Para a Frequência ou nível de probabilidade de ocorrência dos eventos utiliza-se a seguinte classificação: – frequente; – provável; – ocasional; – remota; – improvável. Para a Severidade ou nível previsível de consequências, utiliza-se a seguinte classificação: – catastrófico: morte, lesão com incapacidade permanente, perda do sistema ou danos ambientais muito graves; – crítico: danos graves, lesões com incapacidade temporária ou permanente mas de pequena percentagem ou perda parcial do sistema ou danos ambientais graves; – marginal: lesões menores com ou sem incapacidade temporária mas pouco graves, danos no sistema ou ambiente pouco graves; – negligenciável: lesões pequenas sem qualquer tipo de incapacidade, danos rio sistema ou ambiente insignificantes ou desprezáveis. Com base nas classificações anteriores, constrói-se uma Matriz de análise, como a representada no quadro abaixo. Matriz = f ( F x S ) SEVERIDADE FREQUÊNCIA (Nível de Probabilidade) Catastrófico Crítico Marginal Negligenciável Frequente 1 3 7 13 Provável 2 5 9 16 Ocasional 4 6 11 18 Remota 8 10 14 19 improvável 12 15 17 20 Quadro 1Matriz de análise RISCO (Matriz) = Frequência x Severidade
  • 2. V. Ribeiro (2002) AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS MÉTODO DAS MATRIZES pág 2 / 4 2 Esta matriz permite estimar um nível de risco, procedendo da seguinte forma: • Cruzam-se os dois níveis (frequência, severidade) consideradas reportadas ao evento cujo risco se pretende estimar, lendo-se na matriz o valor correspondente. O risco varia entre 1 (mau, risco máximo) e 20 (bom, risco tolerável). Exemplo Supondo que se pretende avaliar o risco de "poeira nos olhos" na operação de lixagem, de trabalhador com óculos de protecção, poder-se-ia considerar: Frequência: ocasional (operação esporádica) Severidade: marginal Cruzando estes níveis na matriz obtemos: 11 Conclusão: constitui um risco médio de acordo com o método. MELHORAMENTO DO MÉTODO No sentido de melhorar o método, podem acrescentar-se mais dois vectores relevantes em termos de SHST, nomeadamente: – Procedimentos e condições de segurança; – Número de pessoas afectadas. Deste modo, a matriz corresponderá a : Para os Procedimentos e condições de segurança, utiliza-se a seguinte classificação: – não existem ou não são conhecidas; – sérias deficiências; – algumas deficiências nos procedimentos e falta de implantação de outros; – suficientes mas melhoráveis; – suficientes e bem implantados. RISCO (Matriz) = Frequência (F) x Severidade (S) x x Procedimentos e Condições de Segurança (PCG) x Número de pessoas Afectadas (NPA) (F x S x PCG x NPA)
  • 3. V. Ribeiro (2002) AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS MÉTODO DAS MATRIZES pág 3 / 4 3 Para o Número de pessoas expostas, utiliza-se a seguinte classificação: – 51 e mais pessoas – 31 a 50 pessoas – 11 a 30 pessoas – 4 a 10 pessoas – 1 a 3 pessoas Indexada a cada categoria em análise está uma classificação de 1 a 5. Com base nas classificações anteriores, e acrescentando essa indexação, constrói-se uma Matriz de análise, como a representada no quadro seguinte. FREQUÊNCIA F SEVERIDADE S PROC. E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PCS N.º PESSOAS AFECTADAS NPA Frequente 1 Catastrófico 1 Não existem 1 Mais de 51 1 Ocasional 2 Crítico 2 Sérias deficiências 2 31 a 50 2 Remota 3 Marginal 3 Algumas deficiências 3 11 a 30 3 Raro 4 Negligenciável 4 Melhoráveis 4 4 a 10 4 Improvável 5 Negligenciável 5 Muito boas 5 1 a 3 5 Quadro 2Matriz de análise melhorada Procedimento Esta nova matriz permite estimar um nível de risco, procedendo da seguinte forma: – Cada risco em análise será classificado em cada uma das categorias; – Faz-se o produto da classificação de F x S x PCG x NPA; – O resultado dá uma estimativa do risco; A escala varia de: 1 Muito Mau a 625 Muito Bom.
  • 4. V. Ribeiro (2002) AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS MÉTODO DAS MATRIZES pág 4 / 4 4 Exemplo Considere-se o resultado da estimativa do mesmo risco exemplificado anteriormente: – Frequência: ocasional (operação esporádica) - 2 – Severidade: marginal - 3 – Procedimentos e condições de segurança: algumas deficiências - 3 – Número de pessoas afectadas: 4 a 10 - 4 Estimativa do risco = F x S x PCG x NPA = 72 Todos os riscos, cuja pontuação, na categoria de Procedimentos e Condições de Segurança, seja menor do que 5 merecem uma análise. Como seria expectável, à medida que as condições de segurança melhorem, o nível de probabilidade também melhoram (decrescendo).