1. CIRCUITOS DE DEFLEXÃO VERTICAL/HORIZONTAL E
MICROPROCESSADORES
Escola Profissional do Sindicato do Escritório e Comércio da Região Autónoma dos Açores
FORMADOR
Pedro Marques
FORMANDOS
Pedro Teixeira
Henrique Valério
2. CIRCUITOS DE DEFLEXÃO
Na televisão analógica existe dois tipos de circuitos de deflexão, o vertical e o horizontal.
3. DEFLEXÃO VERTICAL
Os elementos responsáveis pela deflexão vertical são:
O oscilador vertical que produz um sinal "dente-de-serra" de 50 ou 60 Hz (depende do
sistema).
4. DEFLEXÃO VERTICAL
Os elementos responsáveis pela deflexão vertical são:
A Saída Vertical que amplifica o sinal produzir um campo magnético na BDV.
5. DEFLEXÃO VERTICAL
Os elementos responsáveis pela deflexão vertical são:
O condensador de acoplamento que deixa passar o sinal e bloqueia a tensão contínua
(+B).
6. DEFLEXÃO VERTICAL
Os elementos responsáveis pela deflexão vertical são:
A resistência de controlo BDV (R2) que é uma resistência de baixo valor (menos de 10
ohms) usada para controlar a altura da imagem. Quanto maior o tamanho do ecrã menor
será o valor desta resistência.
7. DEFLEXÃO VERTICAL
Os elementos responsáveis pela deflexão vertical são:
Potenciómetro de altura, também chamado de "v. size" ou "v.height" está ligado à
resistência em série com a BDV para controlar a altura do quadro. As televisões mais
modernas não usam este potenciómetro, a função é controlado pelo remoto.
8. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Oscilador vertical fora de frequência e/ou falta de
sinal de sincronismo vertical.
9. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Falta de amplitude ou "altura" vertical. Mau
funcionamento dos circuitos de varredura Vertical
ou desajuste.
10. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Falta total de varrimento Vertical. Pode ser ou
não funcionamento do oscilador ou do circuito
amplificador Vertical.
11. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Mesmo sintoma anterior, porém, a causa deve-se
ás deflectoras do vertical ou ao circuito de ligação
entre as deflectoras e o circuito das bobinas
verticais do yoke.
12. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Anomalia na parte superior. Mau funcionamento
do circuito vertical ou da yoke.
13. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO VERTICAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Falta de linearidade vertical. Mau funcionamento
dos circuitos verticais ou do yoke.
14. DEFLEXÃO HORIZONTAL
O circuito de deflexão horizontal é composto por vários elementos, sendo eles:
CI que é o oscilador geral e tem um sinal de 15625 Hz. (PAL - Portugal)
É também composto, também, pelo Pré. Este recebe o sinal do CI, amplifica-o e o envia
para a saída horizontal.
15. DEFLEXÃO HORIZONTAL
O circuito de deflexão horizontal é composto por vários elementos, sendo eles:
Por sua vez a Saída horizontal que é um transístor de potência que se encontra perto do
transformador de linhas, recebe o sinal do pré na sua base e oscila à frequência do
horizontal injetando o sinal no Fly-back, amplificando-o.
16. DEFLEXÃO HORIZONTAL
O circuito de deflexão horizontal é composto por vários elementos, sendo eles:
O transformador de linhas, também conhecido como Fly-back recebe o sinal da saída
horizontal e produz aproximadamente 25.000 V (MAT) que será aplicada no cinescópio. O
fly-back também produz outras tensões como a focagem (+/-7.000 V) que ajusta nitidez
da imagem e o screen (400 V) que ajusta o brilho.
17. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Ausência de varrimento ou varredura horizontal,
geralmente a causa são a não conexão das
bobinas horizontais do yoke (deflectoras) ou
problemas nos componentes associados.
18. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Falta de linearidade horizontal. Mau
funcionamento dos circuitos horizontais ou do
yoke.
19. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Efeito "bandeira", ondulação e/ou franjas mais
escuras (pode estar acompanhado de zumbido
nos autofalantes). Indício de filtros ou regulador
de voltagem +B defeituoso.
20. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Falta de sincronismo horizontal e/ou problemas
no oscilador horizontal.
21. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Produzido por mau funcionamento ou desajuste
do circuito de correção Este-Oeste (PIN
CUSHION).
22. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Efeito "Barril" ou "almofada". Produzido por mau
funcionamento ou desajuste do circuito de
correção Este-Oeste (PIN CUSHION).
23. POSSÍVEIS AVARIAS NO CIRCUITO HORIZONTAL
(Imagens originais usadas para exemplo das avarias)
Imagem em forma de trapézio. Produzida
geralmente por espiras em curto em uma das
bobinas deflectoras (yoke).
25. MICROPROCESSADORES
Proteção X RAY CI FAZ TUDO
Quando o MAT ou brilho ficam elevados, uma das fontes do flyback ativa o pino de proteção X-RAY do
CI FAZ TUDO, o horizontal desliga-se.
Para se analisar avarias neste circuito, desliga-se o díodo zener do
pino do faz tudo e verifica-se se existe anomalia neste circuito.
26. MICROPROCESSADORES
Proteção de Aumento de MAT ou Brilho no Micro
No Micro existe um pino de proteção (PROT), quando ativado o micro desliga a alimentação do
televisão. Quando o MAT é muito elevado, sai tensão de um dos pinos do transformador de linhas
(flyback) ativando a proteção e desligando a fonte de alimentação da TV.
27. MICROPROCESSADORES
Proteção de Aumento de MAT ou Brilho no Micro
Para se analisar avarias neste circuito, desliga-se o circuito de verificação do +B no Micro. Se a televisão
funcionar o problema estará no circuito de proteção que atua indevidamente.
Se existir Brilho excessivo, verifique o +B, tensão da grelha 2 (grade), tensão de coletor de uma das
saídas RGB com valor baixo. O excesso de MAT pode ter como causa o condensador de largura ou o
condensador de booster.